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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

10 alimentos que não são o que você imaginava

Cuidado! Algumas comidas podem nos enganar quanto à sua composição e não serem bem aquilo que parece; confira quais

Você sabe do que realmente é feito o que você está comendo? Às vezes, os alimentos que compramos em mercados ou comemos em restaurantes nem sempre são o que pensamos.

Eles podem ser misturas de outros produtos, podem ter substâncias nocivos ou até mesmo serem falsos. O site WebMD listou alguns alimentos que não são exatamente o que aparentam. Confira:

1. Azeite
Nem todo azeite é azeite de verdade, com 100% óleo de oliva. Muitas vezes, estes óleos são misturados com outros, como o óleo de amendoim. Vale à pena ficar atento ao rótulo, porque isso prejudicar quem possui alergia.
Lembrando que o azeite de oliva pode ser muito saudável ao organismo. É um aliado ao combate a doença cardíaca, previne o câncer e a diabetes, fortalece os ossos e melhora o funcionamento do cérebro.

Azeite falso
Entretanto, em 2019, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), proibiu a venda de seis marcas de azeite. Isso porque, após a fiscalização, descobriram que os alimentos estavam fraudados e impróprios ao consumo. Em 2018, foram 46 marcas reprovadas por vender o produto adulterado.
A proibição das seis marcas veio da operação realizada pela polícia de Guarulhos (SP), que descobriu fábricas clandestinas que produziam azeites falsificados, misturados com outros tipos de óleos e sem a presença da oliva.
Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) da época, Glauco Bertoldo, o azeite de oliva é o segundo produto mais falsificado do mundo, perdendo apenas para os pescados, de acordo com nota ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

2. Lagosta
Ao pedir uma lagosta num restaurante, por exemplo, você pode acabar recebendo um lagostim, que possui gosto e textura similar. Na verdade, o lagostim é um animal diferente, e custa metade do preço de uma lagosta. O lagostim, diferente da lagosta, não possui antenas e é bem menor, porém, também possui pinças.
A matéria da WebMD afirma que restaurantes americanos acabam vendendo pratos que no cardápio constam como lagosta, mas ao serem submetidos à testes, tais pratos são feitos, na verdade, com carne de lagostim.
Além do preço, há diferenças nutricionais entre os dois alimentos. Em 85 gramas de cada, há mais colesterol no lagostim, cerca de 115mg, do que na lagosta, que possui cerca de 80 mg. A lagosta também apresenta maior quantidade de calorias, 76 cal, enquanto que o lagostim possui 51 cal. Entretanto, ambos possuem quantidades semelhantes de proteínas.

Benefícios dos frutos do mar
Os frutos do mar são muito benéficos à saúde, por serem ricos em proteínas, principalmente a lagosta, camarão e siri. Eles oferecem aminoácidos responsáveis por construir novos tecidos, formar enzimas, anticorpos e hormônios.
A nutricionista Roberta Stella afirma que, em excesso, os frutos do mar podem fazer mal, uma vez que possuem altas taxas de colesterol, que precisam ser controladas. Tal substância está relacionada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

3. Mel
Apesar de ser um adoçante natural muito utilizado, o mel pode possuir resquícios de antibióticos utilizados pelos apicultores em suas abelhas. Isso não causa doença, mas pode agravar problemas de saúde pública relacionados com a resistência à antibióticos.
Inclusive, o mel em sua forma pura, possui propriedades interessantes ao combate de doenças, pois é um potente antioxidante e possui ação antimicrobiana por si só. Ainda conta com nutrientes como potássio, magnésio, sódio, cálcio, fósforo, ferro, manganês, cobalto e outros minerais.

Riscos do consumo
Porém, o alimento também possui outros riscos à saúde. Existe uma toxina que pode estar presente no mel e que é responsável pelo botulismo, uma forma de intoxicação alimentar rara, mas que pode ser fatal.
Por isso, o mel industrializado pode ser mais seguro nesse sentido. Mas isso se ele tiver passado pelo processo de pasteurização, que garante menor risco de intoxicação por bactérias.

4. Enlatados
Tem costume de comprar comidas enlatadas de supermercado, que dizem possuir sabor natural? Fique atento porque não há nada de natural neles. Segundo a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA), vinculada ao Departamento de Saúde, já proibiu alguns aromas sintéticos que mostraram ter efeito negativo em animais de laboratório.
Os efeitos destes tipos de químicos de alimentos industrializados, corantes e conservantes, ainda são desconhecidos ao sistema digestivo. Porém, é comprovado que o consumo excessivo sobrecarrega o fígado e está diretamente ligado com agravamento de quadros de TPM, enxaqueca e gastrite, já que muitos irritam a mucosa do estômago.

5. Temperos
Também segundo a FDA, Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos, existe uma quantidade de resquícios de insetos ou pêlos de roedores que são permitidas em temperos. Seus padrões são de até 1250 pedacinhos de inseto para cada 10 gramas de tempero. A boa notícia é que a maioria dos produtos estão bem abaixo deste padrão.
Outro perigo é a utilização de temperos prontos. Muitos deles possuem excesso em sódio, gordura trans e saturada, e componentes como glutamato monossódico, que é um realçador de sabor e em excesso, pode trazer prejuízo à saúde. Por isso, invista em temperos naturais, que possuem diversos benefícios.

6. Chocolate branco
O chocolate branco, apesar de ser delicioso, não é exatamente chocolate. Segundo a FDA, para ser considerado chocolate, o produto tem que possuir pelo menos 10% de licor de chocolate, que é obtido quando o grão é moído. Mas o chocolate do tipo branco, na verdade, é feito com manteiga de cacau, leite e açúcar, sem licor de chocolate.

Chocolate faz bem à saúde?
Outros chocolates, como o amargo, proporcionam diversos benefícios à saúde, se consumido em quantidades moderadas. Protege o sistema cardiovascular, controla o colesterol, reduz a pressão arterial, tem ação antioxidante e proporciona sensação de bem estar.
Entretanto, o oposto também é verdade. O excesso de chocolate pode trazer malefícios. Pode causar reações alérgicas, contribui ao ganho de peso não-intencional, acne, doença do refluxo gastroesofágico e até diarreia para quem passa do limite.

7. Suco de fruta
Muitas vezes, o suco de fruta também não é 100% suco de fruta. Cheque a lista de ingredientes e, se ela for longa, pode ser uma dica de que o suco em questão não é exatamente o que você espera. Mesmo os que possuem "100% de suco" podem não ser verdadeiros e podem conter outros sucos mais baratos como de maçã e uva verde.
Além disso, a frutose, presente em alguns sucos industrializados, pode ser prejudicial à saúde. Este tipo de açúcar pode causar obesidade, hipertensão e diabetes, por exemplo. Sucos como os de maçã e pêra são ricos em frutose e pobres em vitamina C. Por isso, antes de comprar, analise os rótulos e evite os que possuem frutose de xarope de milho.

8. Baunilha
O aroma de baunilha é muito diferente do extrato de baunilha, então é importante ficar atento. Enquanto o extrato é feito com vagens de baunilha e um álcool simples - o etanol, o aromatizante é quase sempre feito com extratos de petroquímicos ou polpa de madeira.
Outra diferença entre esses produtos é que o extrato de baunilha não possui data de validade, enquanto que o aromatizante sim. Como se trata de um produto sintético, ele possui qualidade inferior que o extrato puro, por isso, a conservação é diferente.

9. Suco de laranja
O suco de laranja que não é concentrado acaba sendo pasteurizado, um processo que tira o oxigênio da bebida. Porém, este mesmo processo também tira muitas substâncias naturais que dão o sabor.
Além disso, o produtor pode armazenar este suco por mais de um ano, por isso, eles contratam empresas para fazer pacotes de sabores e adicioná-los para parecerem frescos. Entretanto, eles não são listados como ingredientes porque muitas vezes são feitos a partir da essência de laranja ou óleo.
Já a laranja in natura, por sua vez, é grande aliada para o organismo. É fonte de vitamina C, potássio, magnésio e betacaroteno, nutrientes que ajudam a prevenir problemas cardiovasculares e também o câncer.
O suco de laranja também possui tais propriedades e não é tão calórico como muitas pessoas pensam. Um copo de suco de 200ml possui 86 kcal para 20 gramas de carboidrato. Então, se está fazendo dieta, não é preciso cortar, mas ele precisa ser contabilizado.

10. Wasabi
Muitos restaurantes servem wasabi, porém, algumas vezes ele pode ser falso. Alguns podem servir uma mistura de rabanete e raiz de wasabi com farinha de mostarda, óleo, vinagre, xarope de milho rico em frutose e corante alimentício.
O wasabi real vem da raiz da planta wasabia. Cresce naturalmente em lugares frescos e úmidos e pode ser muito difícil de encontrar e colher. É preciso ralar a raiz na hora de comer, porque o sabor geralmente só dura cerca de 15 minutos após ralado.

Benefícios do wasabi
A culinária japonesa é muito saudável e traz benefícios à saúde. O wasabi verdadeiro é rico em nutrientes como potássio, cálcio, magnésio, fósforo e vitamina C. É considerado um alimento termogênico, que acelera o metabolismo, por isso ajuda na digestão, explica a nutróloga Paula Cabral.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/listas/35188-10-alimentos-que-nao-sao-o-que-voce-imaginava - Escrito por Lidia Capitani

terça-feira, 4 de junho de 2019

Cardápio Junino: veja quais comidas típicas da época estão liberadas


Milho, pamonha, pipoca, paçoca… Tudo isso faz bem? Fomos perguntar para especialistas

Tem gente que já começa o ano ansiosa por um mês específico: junho. O período, aqui no Brasil, é recheado de festas juninas — celebrações que reúnem tradições como as fogueiras, quadrilhas, correio elegante… E, claro, as comidas típicas!

Não podemos negar que as comfort foods características das comemorações de São João são muito boas. Mas será que a gente pode atacá-las sem culpa? Fizemos uma lista com as principais e fomos perguntar para duas especialistas. Assim, você pode aproveitar o mês que está chegando sem precisar sair da dieta:

Pipoca
O alimento branquinho é rico em fibras que ajudam a regular o intestino e a controlar o colesterol e a glicemia, sabia? Além de conter vitaminas do complexo B e E. “Porém, como todo cereal, a pipoca pode ter um elevado teor calórico se consumida em excesso. As versões de microondas devem ser evitadas, por conta do excesso de gorduras e sal”, afirma a nutricionista Christiane Bergamasco, da Clínica Cristiane Coelho, em São Paulo.
A dica, então, é optar pelo método mais natural possível: estourando o milho em panelas e aparelhos que não levam óleo. No lugar do sal, você pode colocar cúrcuma, pimenta, páprica ou canela — especiarias termogênicas. Os temperos prontos e a manteiga também devem ser dispensados.
Propriedades nutricionais da pipoca
Porção: 1 xícara (sem manteiga ou óleo);
Calorias: 31 calorias;
Carboidratos: 6,2 g;
Fibras: 1,2 g;
Proteínas: 1,1 g;
Gorduras: 0,35 g.

Pinhão
Nada mais do que uma semente da araucária (árvore da região Sul do país), o pinhão se destaca pelas suas propriedades nutricionais. “Cheio de fibras, vitaminas (C, E e K) e minerais (cálcio, magnésio, fósforo e ferro). Também é fonte de gorduras boas e carboidratos”, explica a nutricionista Maria Clara Pinheiro, do Rio de Janeiro.
O magnésio na sua composição pode ajudar na manutenção da saúde emocional, melhorar a fadiga e proteger o coração. E as gorduras boas garantem saciedade por mais tempo!
A melhor forma de preparo do pinhão é na panela de pressão, com água e pouco sal.

Propriedades nutricionais do pinhão
Porção: 100 g (18 a 20 unidades);
Calorias: 171;
Carboidratos: 33,24 g;
Fibras: 5,5 g;
Proteínas: 3,6 g;
Gorduras: 1,46 g.

Amendoim
Diferente do que muita gente pensa, o amendoim não é uma oleaginosa (família das castanhas). Na verdade, é uma leguminosa da família dos grãos, como o feijão. Mas contém ômega 6 — assim como as nuts — e dá energia. Por ser rico em vitamina E, também tem antioxidantes, que auxiliam no combate de radicais livres.
Mas cuidado, viu? O amendoim costuma carregar consigo muitas calorias. Opte pela versão torrada, sem casca e sem sal. E a paçoca? Só se for sem açúcar!
Propriedades nutricionais do amendoim
Porção: 100g;
Calorias: 600;
Carboidratos: 9,5 g
Fibras: 8 g;
Proteínas: 25,6 g;
Gorduras: 49,6 g.

Milho
Se a gente fosse escolher um ingrediente como o mais importante das festas juninas, o milho com certeza seria um forte candidato. Afinal, ele é usado para preparar a pipoca, a pamonha, a canjica, o curau, o cuzcuz nordestino… Uma variedade grande de pratos.
Mas ele sozinho também é um ótimo lanche pré-treino. “Rico em carboidratos, sua principal função é fornecer energia. Quando cozido, mantém a maioria das suas propriedades (fibras e substâncias antioxidantes)”, explica Christiane.
Seja na espiga ou no pratinho, vale a mesma estratégia da pipoca: prefira a versão sem manteiga e com pouco sal. Os enlatados também não estão com nada — são cheios de conservantes e sódio.
Propriedades nutricionais do milho cozido
Porção: 100 g;
Calorias: 98;
Carboidratos: 17,1 g;
Fibras: 4,6 g;
Proteínas: 3,2 g;
Gorduras: 2,4 g.

Batata-doce
Ela é a queridinha de quem treina, e de quem pula fogueira também! A batata-doce assada é considerada um carboidrato complexo. “Provoca a liberação gradual da glicose no sangue, o que garante energia e saciedade por mais tempo, além de não sobrecarregar o pâncreas”, diz Maria Clara.
Para Christiane, de todas as opções juninas, o tubérculo é a melhor escolha. Isso porque ela também tem vitaminas A e C, importantes para a imunidade, além do betacaroteno, conhecido por trazer benefícios à pele, ao coração e olhos.
Quer preparar a delícia? Prefira cozinhá-la. Dessa forma, seu índice glicêmico fica bem mais baixo do que se fosse assada no forno. Depois, vale acrescentar canela, coco, noz-moscada… O que o seu paladar mandar.
Propriedades nutricionais da batata-doce
Porção: 100 g;
Calorias: 90;
Carboidratos: 21 g;
Fibras: 3,3 g;
Proteínas: 2,0 g;
Gorduras: 0,2 g.

Pamonha
Mais um prato derivado do milho, a pamonha contém todas quase todas as mesmas propriedades de uma espiga. A diferença? Ela é geralmente feita com açúcar, leite e manteiga, ingredientes que a deixam bem mais calórica. Por isso, tente maneirar no consumo caso não queira fugir de uma alimentação equilibrada.
Propriedades nutricionais da pamonha
Porção: 100 g;
Calorias: 171.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

5 receitas para aproveitar a festa junina sem deixar a dieta de lado


Opções ótimas para quem não pode ou não quer comer glúten e/ou açúcar, mas nem por isso abre mão de comidas gostosas nas quermesses

Um dos maiores atrativos de qualquer festa junina, não tem como negar, é a parte dos comes e bebes. Pamonha, bolo de milho, pipocas de sabores variados, receitas mil com pinhão, pães especiais, quentão… NHAM, tudo é uma delícia!

Mas isso pode ser bem injusto com algumas pessoas: as que não podem ou não querem comer glúten e/ou açúcar, seja por intolerância, por alguma condição de saúde que exija uma dieta específica (diabetes não controlada, por exemplo) ou por uma dieta de perda de peso.

Como todo mundo merece comer bem nas quermesses, trazemos aqui cinco receitas deliciosas para quem estiver com alguma restrição alimentar. Pode confiar: nenhuma delas fica devendo nadinha para as receitas convencionais.

Pão de linhaça com pinhão
Com a farinha de arroz no lugar da tradicional farinha de trigo, este pão de linhaça com pinhão é uma ótima pedida para quem não pode consumir glúten – e mesmo quem pode vai adorar, porque ele é levinho e muito saboroso!

Arroz doce light
Quem disse que para ser gostoso o arroz doce tem que ser uma fonte inesgotável de calorias? Este arroz doce light é perfeito para adoçar na medida certa a festa junina de quem está controlando o consumo de açúcar.

Curau zero açúcar
Macio e docinho sem exagero, o curau é uma das sobremesas mais queridas das festas juninas. Este curau zero açúcar usa adoçante culinário no lugar do açúcar comum e fica simplesmente perfeito.

Tapioca junina
Facílima de fazer e deliciosa de comer, a tapioca junina tem recheio de pasta de amendoim sem açúcar e banana. Um docinho de quermesse que isenta qualquer pessoa da preocupação com restrições alimentares ou com calorias.

Pamonha de forno zero açúcar
Possivelmente o doce mais tradicional das festas juninas, a pamonha aqui vem em uma versão prática e sem açúcar. Feita no forno, ela não precisa ser enrolada na palha para ser servida: basta cortar em pedaços e ser feliz!

Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/gastronomia/receitas-festa-junina-dieta-sem-gluten-sem-acucar/ - Por Raquel Drehmer - Onodera Estética/Divulgação

domingo, 20 de agosto de 2017

4 alimentos que você não pode ingerir antes de dormir

Você tem problemas para pegar no sono e não sabe por que? Talvez a resposta esteja na sua alimentação, mais exatamente com o que você tem comido ou bebido antes de ir para a cama. Aqui estão alguns alimentos que você deve evitar ao máximo comer tarde da noite se quiser ter uma boa noite de sono:

4. Chocolate preto (ou qualquer coisa com cafeína)
O chocolate possui tanto cafeína quanto teobromina. A cafeína pode causar uma sensação de alerta e nervosismo. Já a teobromina pode aumentar os batimentos cardíacos e causar inquietação. O chocolate pode fazer você ter problemas para adormecer se for consumido até 6 horas antes da hora de dormir.

3. Alimentos com muita proteína
Consumir alimentos com bastante proteína estimula a orexina, também conhecida como hipocretina. no nosso cérebro, um neurotransmissor que regula tanto o apetite quanto o sono. Um estudo descobriu que injetar hipocretina em ratos os deixa mais ativos, enquanto outros mostraram que pessoas que não possuem hipocretina suficiente podem sofrer com narcolepsia.

2. Álcool
O álcool pode diminuir o sono REM, a parte mais importante do sono e o momento em que nós sonhamos. A interrupção dessa fase do sono pode causar sonolência e problemas na concentração. O álcool também é um agente diurético, então você pode precisar levantar durante a noite para ir ao banheiro – se você não estiver hidratado, você pode ter que urinar mais após apenas uma cerveja.

1. Comidas gordurosas ou apimentadas
Este tipo de alimento pode causar a indesejada azia. Isso pode impedir que você durma ou fazer você acordar no meio da noite. Comer bacon na jantar pode não ser uma boa ideia. [Business Insider]


Fonte: http://hypescience.com/alimentos-dormir/ - POR: JÉSSICA MAES

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Comidas da beleza: 10 alimentos que têm ação antienvelhecimento

Cremes e tratamentos estéticos são excelentes aliados no combate a rugas e marcas de expressão, mas nenhum método promove milagres se você ignora a importância de uma boa alimentação para a saúde da pele. Conheça as comidas que possuem ação antienvelhecimento e por que elas devem estar presentes no seu cardápio:

Alimentos que combatem rugas e marcas de expressão 

Feijão: excelente fonte de proteína, possui baixa caloria e é rico em antioxidantes e ácido hialurônico, que combate o envelhecimento precoce da pele.

Beterraba: é fonte de antioxidantes que ajudam a promover a produção de colágeno no corpo, mantendo a pele mais firme e sem rugas.

Mirtilo: conhecida aliada da dieta, a fruta de baixo teor de açúcar é rica em antioxidantes e possui propriedades anti-inflamatórias, que ajudam na beleza da pele.

Água de coco: rica em vitaminas e minerais, além de promover perda de peso, estimular o sistema imunológico e ajudar na digestão, ainda contribui para boa saúde da pele ao combater o envelhecimento precoce.

Goji berry: nova queridinha das pessoas que fazem dieta, é fonte de vitamina C, que ajuda na produção de colágeno, além de fornecer ácido linoleico, uma gordura essencial para combater o envelhecimento da pele.

Couve: ingrediente sempre presente em sucos detox, elimina impurezas do organismo, contribuindo assim para a beleza da pele e de todo o corpo.

Especiarias: além de darem sabor extra aos pratos e serem boas opções para substituir o sal nas preparações, orégano, alecrim, açafrão e pimenta caiena são alguns dos exemplos de temperos que retardam o processo de envelhecimento.

Batata-doce: item essencial no cardápio de quem pratica esportes e faz dieta, o alimento é fonte de vitamina A, que ajuda na renovação da pele no combate a rugas e marcas de expressão.

Ameixa: famosa por combater a constipação por ser boa fonte de fibras, a fruta também é rica em antioxidante que possuem ação antienvelhecimento.

Óleo de linhaça: boa fonte vegetal de ômega-3, o alimento é indicado para pessoas que sofrem com pele seca, normalmente mais prejudicada pelos efeitos do tempo, e também para a redução de acnes e cicatrizes.


quinta-feira, 11 de maio de 2017

Alimentos que causam dor de cabeça

Café, chocolate, queijo... A lista das comidas por trás da enxaqueca é grande. Conheça as campeãs de reclamação

A cena é clássica: o indivíduo começa a se comportar de maneira diferente, a luz e o barulho parecem estar nas alturas e o incômodo é tão forte que a única solução é escapar para um lugar escuro, deitar e esperar a dor passar. Os ataques de enxaqueca, tão tristemente famosos quanto misteriosos, são causados por uma lista longa de fatores, das mudanças bruscas de temperatura ao esforço físico.

“O cérebro de quem sofre com a doença é mais sensível a estímulos e desequilíbrios que normalmente não afetam outras pessoas”, resume Fernando Kowacs, neurologista que coordena o Departamento de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia. Com a sensibilidade aguçada, para essa turma até um simples lanchinho pode dar origem ao suplício. “Estudos mostram que entre 12 e 60% dos enxaquecosos relatam ter episódios após consumir determinado alimento”, comenta Laís Bhering, nutricionista da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Para entender melhor como uma coisa está ligada a outra, pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, revisaram mais de 180 estudos sobre o impacto do menu na dor de cabeça. Eles concluíram que a associação é forte a ponto de justificar uma mudança na abordagem do tratamento. “Atualmente, o foco está nas medicações, mas deveria incluir mais as dietas preventivas e os hábitos alimentares de cada um”, aponta Vincent Martin, médico da instituição americana e um dos autores do trabalho.

A extensa investigação sugere dois caminhos para que as refeições passem de vilãs a coadjuvantes no combate à doença. Primeiro, evitar os ingredientes-gatilho (conheça os principais abaixo), tática que já é utilizada nos consultórios. O passo seguinte é priorizar uma alimentação que espante novas ocorrências.

O problema nessa história é que não dá apenas para dizer que aquela taça de vinho ou o sanduíche do final de semana sejam com certeza os causadores do incômodo. “O fato de um grande número de pessoas ter enxaqueca depois de comer determinado alimento não quer dizer que isso ocorrerá com todo mundo. Os fatores que disparam o problema são muito individuais”, destaca Norma Fleming, neurologista e membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor Crônica. Portanto, melhor é descobrir o que faz mal antes de adotar um cardápio específico.

Mesmo porque até itens saudáveis, como castanhas, frutas cítricas e banana-nanica, podem desencadear crises em sujeitos sensíveis. Ainda não se sabe muito bem por que isso ocorre, mas a teoria mais aceita diz que algumas substâncias desses e de outros quitutes estimulariam além da conta o sistema trigeminal, conjunto de nervos que recobre parte dos vasos sanguíneos da cabeça. “Com a sensibilização excessiva, a própria dilatação promovida pelo sangue circulando incomodaria, daí a dor pulsante”, desvenda José Geraldo Speciali, da USP de Ribeirão Preto.

Como não há suspeitos únicos para todos os casos, restrições agressivas estão fora de cogitação antes de uma confirmação sobre os motivos por trás do distúrbio. O trabalho americano analisou, por exemplo, a retirada do glúten das garfadas e viu que a proibição só evitava cefaleia em portadores de doença celíaca, que não toleram a proteína de jeito nenhum.

Já os regimes que proíbem carboidratos geram polêmica. Embora o cérebro dependa da glicose obtida dessas moléculas para trabalhar direito, há indícios de que sua limitação seja benéfica para os enxaquecosos. “Para compensar a falta, o organismo usa gordura para produzir corpos cetônicos, uma espécie de substituto, que teria efeito preventivo”, aponta Martin. “Mas esse tipo de regime é perigoso. Só deve ser adotado por recomendação médica e demanda monitoramento constante”, avisa.

Se por um lado o cardápio não deve ser alterado bruscamente, por outro há nutrientes que trazem, sim, alívio nesse cenário angustiante. O ômega-3, gordura do bem presente no azeite e nos peixes, é precioso aqui em razão do seu efeito anti-inflamatório — suspeita-se que a enxaqueca seja financiada pela abundância de moléculas inflamatórias em circulação. Na mesma linha de pensamento, perder peso e fazer atividades físicas ajudam porque o excesso de gordura financia a inflamação — e o exercício aumenta a tolerância às fontes do estorvo. Encher o prato de vegetais, ricos em antioxidantes, também tem efeito protetor nesse sentido.

Para encontrar o vilão, só mesmo ficando bem atento ao que não cai bem. “Se o incômodo ocorre três em cada quatro vezes que você ingere aquilo, é bem provável que esse seja um gatilho importante”, explica Martin. E isso não quer dizer que é comeu, doeu. “O mal-estar se manifesta até 48 horas depois da refeição”, complementa Laís. Uma das táticas recomendadas pelos experts é manter um diário da dor, no qual cada episódio é anotado junto com os hábitos alimentares, de sono e ansiedade — que são outros fatores intimamente ligados à cefaleia.

Aliás, é importante vigiar os demais cúmplices dessa encrenca (confira alguns abaixo), que é considerada pela Organização Mundial da Saúde a sexta doença mais incapacitante no planeta. O limite do organismo ultrassensível não é preestabelecido. “O sistema límbico, que controla nossas emoções, está envolvido no surgimento da dor. Logo, se estivermos mais ansiosos ou cansados, há um risco maior de o alimento fazer mal”, esclarece Norma Fleming. Seja como for, o ideal é procurar um especialista para descartar outras doenças e apurar por que enxaquecas mal resolvidas podem virar crônicas. Daí, o buraco é mais embaixo — e merece outra reportagem.

Café
Ele e o cérebro vivem uma relação quase sempre de amor. Tanto é que, na maioria das vezes, é a falta de cafeína que causa panes — aliás, ela até está presente em vários analgésicos justamente por potencializar a ação de alguns princípios ativos. “Quem toma a bebida diariamente pode sentir desconforto depois de mais de 24 horas sem nenhuma dose”, explica Vincent Martin.
Nesse contexto, se experimenta literalmente uma crise de abstinência. “Se for o caso, uma xícara no começo do episódio até alivia um pouco”, ensina José Geraldo Speciali, neurologista da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.
Por outro lado, o exagero faz mal especialmente aos pouco habituados, mas não só a eles. “Beber quantidades maiores do que 400 miligramas por dia aumenta o risco de a ansiedade aparecer mesmo se a pessoa estiver acostumada, o que piora a enxaqueca”, completa o médico. Os especialistas recomendam que o consumo fique em no máximo três xícaras por dia. Vale lembrar que há cafeína também nos refrigerantes, suplementos de academia e em outras bebidas.

Realçadores de sabor
O aditivo alimentar mais associado ao transtorno é o glutamato monossódico. A substância tem vocação natural para atuar na massa encefálica. “O que se acredita é que a presença dele excita o sistema nervoso, ocasionando a dor”, detalha Laís, da UFMG.
No entanto, o ácido glutâmico, a base desse ingrediente, está presente naturalmente em alimentos como carnes, queijos e alguns legumes. Por isso, é difícil dizer se é ele mesmo o culpado. Parece que a encrenca se dá com a versão feita em laboratório e encontrada em congelados, no molho de soja e em outros industrializados. Ah, o estudo da Universidade de Cincinnati mostrou que há uma variante mais perigosa desse item. “Sua absorção aumenta quando ele está diluído em preparos líquidos”, destaca Vincent Martin.

Salaminhos e companhia
Aqui o culpado é outro composto químico: o nitrito, usado para preservar a cor rosada e dar sabor curado e defumado ao bacon, à salsicha e a embutidos em geral. Em excesso, ele favorece a vasodilatação, o que não é ruim — a menos que você esteja entre os 15% dos brasileiros que têm enxaqueca.
Nesse grupo, o relaxamento dos vasos quando o sangue passa causa dor porque as terminações nervosas que recobrem esses caminhos estão hipersensíveis. Aí qualquer onda é percebida como um tsunami. “Mas vale esclarecer que a vasodilatação é precedida por outros fenômenos e não é a causa em si do problema”, diferencia Kowacs. “Agora, a influência do nitrito sobre outras substâncias pode ocasionar uma crise até seis horas depois de ele ser ingerido”, completa.

Álcool
Não é preciso nenhum estudo para perceber que a bebedeira bagunça a cabeça. Por isso, vale aqui uma diferenciação. Há a dor da ressaca, causada pela desidratação e por outros efeitos do abuso de álcool no organismo, e há a enxaqueca disparada por drinques específicos, quando basta uma dose para estragar a happy hour. Nesse quesito, o campeão é o vinho tinto, cheio de moléculas benéficas para as artérias, mas disparadoras de dor para alguns azarados. E, diferentemente do que muita gente pensa, não é a qualidade ou a origem da bebida que fazem estrago.
“Um estudo já comparou as queixas depois de goles de rótulos nacionais e importados e viu que mais gente reclamava após tomar o vinho francês”, conta Kowacs. Também, entram no rol inglório de perturbadoras da paz cerebral a vodca, a cerveja e outras bebidas fermentadas. “Parece haver uma ação das aminas presentes no líquido em alguns neurotransmissores envolvidos no desenvolvimento da crise”, aponta Laís. Nesse caso, não tem muita solução a não ser cortar as taças da rotina até que o problema esteja sob controle. Já para evitar a dor de cabeça comum, a dica é tomar água entre as doses e não brindar de barriga vazia — além de beber com moderação, sempre.

Chocolate
Eis um clássico na lista. É que o cacau contém teobromina, substância com efeito estimulante e vasodilatador também encontrada no vinho tinto — e algumas pessoas são sensíveis a ela. O chocolate branco até tem essa molécula, mas em menores quantidades. E há ainda uma associação curiosa nessa história: o desejo incontrolável pelo doce. “Muitos dizem que o chocolate foi o estopim, mas na verdade a própria fissura já é um sinal do comportamento alterado que precede a crise de enxaqueca em 60% dos casos”, decifra Kowacs.
A fase que antecede o sofrimento é chamada de pródromo e começa até dois dias antes da dor em si. Além da vontade intensa, durante esse tempo é normal sentir alterações de humor, como irritabilidade, euforia e picos de energia, sem contar perrengues como enjoo. O quadro ainda está sendo investigado pela ciência, mas já se sabe que provoca alterações no hipotálamo — importante região do cérebro que comanda a resposta emocional ao metabolismo — e diminui o nível de alguns neurotransmissores.

Queijos
Embora os gordurosos levem a fama, qualquer variedade é capaz de ofender o sistema nervoso dos mais suscetíveis. “Como são derivados lácteos, todos os queijos possuem componentes que servem de gatilho à dor, a exemplo de proteínas grandes demais para serem digeridas e potencialmente alergênicas”, diz Laís. Nos organismos mais sensíveis, essas proteínas são confundidas com agentes agressores e atacadas pelas defesas do corpo, numa reação em cadeia que leva ao desconforto.
Mas a balança pesa mesmo para os tipos mais calóricos, caso do gorgonzola e do parmesão, e os curados e envelhecidos. “Ainda não temos muitos estudos sobre os mecanismos desse processo, mas parece que a própria gordura, presente em maiores quantidades, favoreceria o ataque”, completa a nutricionista. Sem contar que o queijo tem tiramina, componente encontrado em outros itens desta lista negra como o… vinho!

Outros fatores que abalam a cuca
Jejum
A fome e a sede dão dor de cabeça mesmo em quem não sofre com a enxaqueca. E pelo motivo mais óbvio: a falta de combustível para o cérebro.
Sono
As poucas horas de descanso refletem no dia seguinte, mas até o excesso de tempo na cama pode bagunçar o coreto. O ideal é manter a rotina.
Ambiente
Cheiros fortes ou mesmo bem específicos, como certo perfume, claridade, luzes coloridas e muito barulho também entram na lista.
Estresse
É batata: se a tensão está em alta, não há dieta que dê conta de aliviar a dor. Não é à toa que ele é considerado o principal desencadeante das crises.
Doenças
O médico precisa ser consultado sempre para descartar outros males que têm a cefaleia como sintoma, a exemplo de derrames, meningite e até tumores.


Fonte: http://saude.abril.com.br/alimentacao/alimentos-que-provocam-dor-de-cabeca/ - Por Chloé Pinheiro - Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Boas festas para a saúde

Nutricionistas da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo dão dicas preciosas para os banquetes de fim de ano não corromperem seu bem-estar

O final do ano é sinônimo de festas, comemorações e happy hours para celebrar o encerramento de um ciclo. São eventos com os colegas de trabalho, reuniões com os amigos, reencontros com a turma da faculdade e familiares e as grandes ceias e almoços de Natal e Ano Novo.

Nesse período, como é de esperar, muitas pessoas perdem o controle e rompem o ciclo da alimentação saudável. Embora a quebra ocasional da rotina alimentar não seja suficiente para comprometer a saúde, as sucessivas comemorações podem colocar em risco todo o esforço realizado ao longo do ano em manter uma dieta equilibrada.

O exagero com comidas e as bebidas podem causar inclusive problemas de estômago agudos, fazendo com que a festa acabe em um pronto-socorro. Em casos mais graves, o abuso também pode resultar na chamada ressaca alimentar, que tem sintomas como náuseas, vômitos, má digestão, azia, dor de cabeça e diarreia, e pode trazer comprometimentos até para a saúde cardiovascular.

Por isso é preciso manter o bom senso. Embora as festas sejam importantes, vale lembrar que ocorrem em um momento de redução das atividades físicas, com menos caminhadas e férias da academia. Este quadro resulta em uma equação previsível: maior consumo de alimentos e menor gasto energético é igual a ganho de peso.

Devemos ressaltar que festas acontecem todos os anos, mas saúde só temos uma! Assim, todas as pessoas, inclusive as que estão em fase de regime alimentar, devem ter em mente que o “comer à vontade” dos outros anos deve ceder lugar “ao comer consciente”.

A recomendação é ainda mais pertinente para quem está acima do peso, tem problemas cardiovasculares ou convive com outros fatores de risco para o coração, como diabete, colesterol e triglicérides elevados e tabagismo — aliás, o espírito de Natal deveria inspirar o abandono do vício, não?

As mesas das ceias e das festas são sempre bem servidas e com fartura, mas escondem vilões, como excesso de sal, gordura (com destaque para a saturada), e açúcar. Não é preciso abdicar do prazer de comemorar com brindes e boa alimentação, mas convém ter cautela e não exagerar.

Abaixo, sugerimos alguns intercâmbios de alimentos pensando em ganhos à saúde.

PREFIRA
           
Palitos de salsão e erva doce
Espumante e água com gás
Peru ou chester assado
Cuscuz marroquino
Salada mista com lascas de frutas secas
Temperos com vinagre balsâmico ou mostarda
Sorvete de massa

CONTROLE
           
Amendoim japonês e batata frita
Caipirinha e batidas
Pernil de porco assado
Farofa de linguiça e bacon
Maionese de legumes com batata
Temperos prontos e cremosos

No dia seguinte, é comum quem abusa acordar com sinais de inchaço, cansaço, dores de cabeça, desconforto abdominal e gases. Tais efeitos se devem ao acúmulo de toxinas no corpo. A alimentação adequada no período de festas é fundamental para manter o corpo em harmonia evitando o acúmulo de nutrientes nocivos à saúde, em especial gorduras e sódio, e o tão temido ganho de peso.

Há mais algumas recomendações básicas:

    Não fique em jejum, mantendo um cardápio diário saudável e comendo em intervalos regulares de três em três horas.
    Aumente o consumo de verduras e legumes como brócolis, couve-flor, couve, repolho, brotos e folhas de mostarda, que estimulam enzimas no fígado responsáveis pela eliminação de toxinas de maneira mais rápida.
    Consuma verduras amargas, como o agrião e a rúcula, que ativam o funcionamento do fígado e da vesícula biliar e auxiliam na digestão e na eliminação de toxinas.
    Coma frutas, que nutrem o organismo e dão saciedade.
    Enriqueça a alimentação com alimentos termogênicos, que aceleram o metabolismo, como gengibre, canela, chá verde e pimenta vermelha.
    Eleve a hidratação, consumindo pelo menos 10 copos de água por dia nos intervalos das refeições, além de consumir alimentos ricos em potássio, como banana, mamão, ameixa, melão, frutas secas, que ajudam a controlar a retenção de líquido (inchaço).
    Priorize a ingestão de carnes magras, como peixes e frango sem pele, dando preferência às formas de preparo grelhada, assada e cozida.

Passadas as comemorações, o mais importante é voltar de imediato à rotina de alimentação saudável, à prática de exercícios e às demais atitudes que auxiliam na prevenção e no controle dos fatores de risco. É essencial lembrar que são os hábitos que adotamos entre o Ano Novo e o próximo Natal — e não entre o Natal e o Ano Novo — que determinam nosso peso e nossa saúde. Ter dias mais felizes e uma existência saudável depende dessas escolhas.


Fonte: http://saude.abril.com.br/alimentacao/boas-festas-para-a-saude/ - Por Cibele Gonsalves e Marcia Gowdak - Foto: Alex Silva

sábado, 26 de dezembro de 2015

Diabetes: 10 alimentos essenciais para controlar a doença

Abacate, batata yacon, sardinha e outras comidas ajudam a evitar os picos de glicemia

diabetes é uma doença que está estritamente relacionada com os hábitos alimentares das pessoas. "É importante ter uma dieta equilibrada, rica em fibras e ficar sempre atento à quantidade de carboidratos dos alimentos para que não ultrapasse a recomendação diária", orienta a nutricionista Nicole Trevisan, do ADJ Diabetes Brasil. 

É claro que sozinho nenhum alimento faz milagre, mas em uma dieta balanceada alguns podem promover muitos benefícios para os portadores de 
diabetes. Conversamos com especialistas e listamos dez alimentos que são aliados dos diabéticos! 

Em comum todos esses alimentos possuem baixo índice glicêmico, que é a velocidade com que a glicose entra no organismo. Alimentos com índices glicêmicos altos não costumam ser orientados para quem tem diabetes porque elevam a glicose no sangue rapidamente e por sua vez levam a picos de insulina, justamente o hormônio que os diabéticos tem dificuldade em produzir. Sem conseguir absorver a glicose corretamente, ela fica na corrente sanguínea e pode levar a complicações como a oxidação dos vasos. 

Veja os benefícios do abacate, aveia, peixes de águas profundas, iogurte sem gorduras, amêndoas, leguminosas, linhaça, chia, batata yacon e farinhas funcionais.

Abacte
O abacate é um ótimo alimento para os portadores de diabetes. Isto porque ele é rico em gorduras monoinsaturadas e também possui poli-insaturadas, ambas gorduras boas para a saúde. "O abacate, assim como as outras gorduras monoinsaturadas como azeite, nozes, castanhas, auxiliam na resistência à insulina e na prevenção de doenças cardiovasculares, o contrário das gorduras saturadas", explica a nutricionista Nicole Trevisan, do ADJ Diabetes Brasil.
Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition concluiu após revisar diversos estudos que as gorduras monoinsaturadas são benéficas para a dieta de quem tem diabetes tipo 1 e 2.
O estudo constatou que este alimento ajuda a reduzir os níveis do colesterol ruim, LDL, e aumentar o bom, HDL, o que é ótimo para os diabéticos que tem maior tendência a desenvolver problemas cardiovasculares. A pesquisa também observou que quando consumidas em quantidades moderadas, as gorduras monoinsaturadas não favorecem o ganho de peso em pessoas com diabetes. Procure ingerir no máximo quatro colheres de sopa de abacate no dia, pois este alimento é muito calórico.
 
Aveia
A aveia é um alimento importante para quem tem diabetes tipo 2, isto porque ela é rica em fibras solúveis. "Este nutriente ajuda a diminuir a velocidade da absorção da glicose, o que irá evitar os picos de glicose. Além disso, ele também controla a absorção do colesterol", explica o nutrólogo Roberto Navarro.
Uma pesquisa publicada no Journal of The American Board of Family Medicine revisou quinze estudos e concluiu que o consumo de fibras por pessoas com diabetes tipo 2 ajuda a reduzir a velocidade da absorção de glicose e por isso, o consumo deste nutriente é benéfico e deve ser encorajado. Para quem não tem diabetes, as fibras também ajudam a prevenir o surgimento da doença e ainda proporcionam saciedade.
Procure não esquentar a aveia, pois ela pode perder alguns nutrientes. Ingira até cerca de quatro colheres de sopa de aveia ao dia.
  
Peixes de águas profundas e frias
Os peixes de águas frias e profundas, como o salmão, a sardinha, o atum, a cavalinha e outros, são benéficos para a saúde por serem ricos em ômega 3. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Valência, na Espanha, analisou o consumo de carne e peixe em 945 pessoas entre 55 e 80 anos com alto risco cardiovascular e descobriu que o consumo de peixe, que é rico em ômega 3, está associado a menor incidência de diabetes tipo 2 e a diminuição da concentração de glicose, enquanto o consumo de carne vermelha está relacionado à obesidade.
Os estudiosos acreditam que isto ocorre porque o aumento do ácido graxo nas células dos músculos esqueléticos melhora a sensibilidade à insulina. Outro estudo publicado pela Universidade de Harvard notou que o 
ômega 3 previne o diabetes tipo 2. Este lipídeo aumenta os níveis de um hormônio chamado adiponectina que é benéfico em processos que afetam o metabolismo, como a regulação do açúcar no sangue e processos inflamatórios.
Esta gordura também ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. "Diabéticos tem mais chances de desenvolver este tipo de doença porque o excesso de glicose circulando no nosso sangue, levam a uma oxidação excessiva de vários órgãos, principalmente os vasos sanguíneos", observa Navarro. 

Iogurte sem gorduras
Os iogurtes com baixo teor de gorduras são boas alternativas para quem tem diabetes. Isto porque ele terá redução de gorduras saturadas, que em excesso favorecem problemas cardiovasculares, que são especialmente preocupantes para os portadores de diabetes. "Este alimento também é rico em cálcio. Estudos apontam que uma dieta pobre neste nutriente aumenta o acumulo de gorduras. Quando pensamos que boa parte dos diabéticos tipo 2 adquirem a doença devido à obesidade, observamos que há uma correlação indireta entre cálcio e diabetes", conta Navarro.
Além disso, o cálcio também é essencial para a manutenção de ossos e dentes. Os iogurtes ainda são ricos em lactobacilos que contribuem para a melhora da imunidade

Amêndoas
A amêndoa é uma ótima opção para a saúde de quem tem diabetes. Isto porque ela é rica em gorduras boas, monoinsaturadas e poli-insaturadas. Além disso, esta oleaginosa possui boas quantidades de magnésio. "Caso o diabético tenha crises de glicose muito elevada, ela será excretado na urina e junto sairão alguns nutrientes como o magnésio. Por isso, é importante que diabéticos que não se cuidam reponham o magnésio", explica Navarro.

Uma pesquisa publicada na revista científica Diabetes Care e feita com mais de 500 mil pessoas concluiu que o consumo de magnésio ajuda a reduzir o risco de diabetes tipo 2.  A orientação é consumir até cerca de quatro unidades de amêndoas no dia.
 
Leguminosas
As leguminosas, como o feijão, a lentilha, o grão de bico e a ervilha são boas alternativas porque são ricas em fibras, que irão ajudar a diminuir a velocidade com que a glicose é absorvida. Além de serem fontes de proteínas. Procure ingerir até duas porções de leguminosas por dia.  

Farinhas funcionais
As farinhas funcionais como a de amora, berinjela, banana verde e coco, são benéficas para os diabéticos e para prevenir esta doença. Isto porque elas são ricas em fibras solúveis, que irão evitar os picos glicêmicos e consequentemente da produção de insulina. Quanto mais picos glicêmicos e de insulina os diabéticos tiverem, maior será a piora do quadro. "A farinha de banana verde ainda estimula o crescimento de bactérias benéficas na flora intestina", ressalta Navarro.

Linhaça e chia
chia e a linhaça possuem fibras solúveis que estão relacionadas com a prevenção e também são boas para quem tem diabetes. Isto porque como todos os alimentos ricos em fibras, elas vão evitar que ocorram os picos de glicose e da produção de insulina. "Além disso, elas possuem ômega 3, ácido graxo que é benéfico para quem tem diabetes", destaca Navarro. 

Batata yacon
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Franca (UNIFRAN), em São Paulo, afirma que o consumo diário de batata yacon pode ajudar no controle da glicemia em portadores de diabetes tipo 2. Isto porque o alimento é rico em um carboidrato chamado frutooligossacárico que age de forma semelhante as fibras no nosso organismo.
Um carboidrato simples pode ser rapidamente ingerido pelo organismo, aumentando as taxas de glicose e insulina, enquanto no caso do carboidrato da batata yacon ocorre o contrário. O corpo não consegue quebras as moléculas desse carboidrato com tanta facilidade e por isso a absorção é mais lenta.