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domingo, 16 de junho de 2019

Cortar calorias retarda mesmo o envelhecimento?


Pesquisadora explica o que os estudos têm a dizer sobre os efeitos da restrição calórica na prevenção de doenças e na longevidade

Com o aumento na expectativa de vida da população, também estão em alta as pesquisas focadas no envelhecimento e em como evitar as doenças relacionadas ao avançar da idade. Apesar de sabermos que não existe uma fonte da juventude, a ciência vem mostrando que, sim, podemos frear em parte o processo do envelhecer e atrasar o aparecimento de problemas de saúde ligados a isso, caso do câncer e das doenças neurodegenerativas.

Embora já existam alguns medicamentos com efeitos comprovados na desaceleração dos efeitos negativos da idade — um dos remédios estudados nesse sentido é a metformina, receitada a pessoas com diabetes —, temos evidências de que algumas intervenções na alimentação também proporcionam esse impacto. É o caso da chamada restrição calórica.

De forma simplificada, restrição calórica significa reduzir o número de calorias consumidas, mas sem causar nenhum nível de desnutrição ou subnutrição. As pesquisas constatam que a diminuição no consumo energético, desde que se mantenha o nível de ingestão de nutrientes, beneficia a saúde e afasta doenças.

Se você se interessou por essa ideia, porém, não vá se aventurar com dietas restritivas pensando que elas são a mesma coisa testada pelos cientistas. A restrição calórica alvo de estudos é muito bem controlada e parte do pressuposto de que irá prover todos os nutrientes de que o organismo precisa. O que podemos encorajar, nesse contexto, é trocar o hambúrguer por uma salada completa, por exemplo. São menos calorias e mais substâncias bem-vindas.

Em um experimento com camundongos publicado recentemente por um grupo de universidades americanas e europeias, foi demonstrado que a redução de 20 a 50% na ingestão de calorias não só aumenta o tempo de vida como também previne ou atrasa o aparecimento de doenças associadas à idade. A incidência de câncer nos animais, por exemplo, foi significativamente menor apenas com essa intervenção na dieta. Também foi observada uma queda na incidência de diabetes tipo 2 e de problemas cardíacos e neurológicos.

Em seres humanos, diferentes pesquisas têm chegado à mesma conclusão. Restrição calórica, sempre com o consumo adequado de vitaminas e minerais, oferece benefícios semelhantes: melhora em fatores de risco para tumores e doenças cardiovasculares. O efeito, aliás, não se limita a pessoas acima do peso. Mesmo quando pessoas com o peso ideal se submetem ao corte de calorias, as vantagens são observadas.

Outra forma de se obter os benefícios da restrição calórica — e que passa pelo olhar da ciência — é o jejum intermitente. Estudos com humanos vêm mostrando que, em um contexto regrado e controlado, ele reduz o peso e o nível de gordura corporal, além de diminuir a concentração de insulina no sangue, fenômenos relacionados à proteção frente ao envelhecimento.

Sabemos hoje que a dieta desbalanceada, o excesso de gordura corporal, o sedentarismo e o aumento de certos hormônios são fatores-chave no desenvolvimento das principais doenças crônicas que acometem a humanidade. O lado bom dos estudos de intervenção no estilo de vida, como restrição calórica, é que suas descobertas mostram que hábitos saudáveis têm um papel fundamental na prevenção desses males mais comuns com o avanço dos anos.

Para que estratégias como essas funcionem e não comprometam o equilíbrio nutricional, é importante procurar um profissional de saúde capacitado. E lembrar que não é preciso mudar drasticamente a alimentação. Escolhas saudáveis simples já são capazes de trazer enormes benefícios ao organismo.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/cortar-calorias-retarda-mesmo-o-envelhecimento/ - Por Tailise Souza, PhD em biologia molecular - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

6 maneiras simples de cortar calorias no seu dia

Pequenas mudanças na forma com que você come e cozinha vão diminuir sua ingestão calórica e tornar suas refeições mais saudáveis

1. Não coma em frente à TV
Jantar enquanto assiste à televisão desvia sua atenção das porções ingeridas – o que faz um saco de salgadinho desaparecer num piscar de olhos. Além disso, o hábito também distrai seu cérebro e, sem registrar que você comeu o suficiente, a sensação de fome vai aparecer logo. Mais: quando mais animado o programa, pior será o resultado na sua cintura. Um estudo publicado no JAMA Internal Medicine descobriu que pessoas que assistiam filmes de ação comeram mais calorias do que aquelas que acompanhavam um quadro de entrevistas tranquilo.

2. Cozinhe mais em casa
Além de proporcionar uma refeição mais saudável, preparar sua própria comida em vez de sair para jantar também ajuda a emagrecer. Um estudo de 2015 publicado no periódico Public Health Nutrition mostrou que pessoas que cozinhavam seis ou sete noites na semana consumiram cerca de 150 menos calorias por dia do que aqueles que colocavam o hábito em prática apenas um dia ou menos.

3. Mantenha a cozinha organizada
Nm estudo publicado no Environment and Behavior do ano passado, pesquisadores da Universidade Cornell, nos EUA, avaliaram dois grupos de mulheres colocadas num mesmo ambiente pro 10 minutos, mas em situações diferentes: num momento, ele estava limpo e organizado; em outro, completamente bagunçado. As participantes do segundo grupo comeram duas vezes mais cookies e ingeriram, em média, 53 calorias a mais.

4. Peça comida antes de a fome bater
Se seu restaurante favorito oferece o serviço de entrega online, tire vantagem disso e agende suas refeições. Um estudo publicado no Journal of Marketing Research apontou que quem fazia pedidos pelo menos uma hora antes de comer tendia a escolher itens com menos calorias se comparado àqueles que ligavam já na hora do almoço. De acordo com os autores, esperar até você sentir fome para decidir o menu aumenta as chances de ser indulgente além da conta.

5. Vá de proteína o dia todo
Ingerir refeições e lanches ricos em proteínas – macronutriente encontrado em castanhas, sementes, carne, soja e laticínios – pode controlar a sensação de fome no meio da tarde. Mais: uma revisão de estudos publicada no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics chegou à conclusão de que pratos ricos em proteína têm um efeito maior na sensação de saciedade se comparado aos com baixa dose do nutriente.

6. Beba chá e café puros
Um estudo recente publicado no periódico Public Health encontrou o seguinte: aqueles que bebem café puro consomem certa de 69 menos calorias no dia se comparados aos que adicionam creme, açúcar e outros extras em sua xícara. Para quem gosta de chá: dizer não aos acompanhamentos (como leite e outros) poupa a ingestão de 43 calorias ao dia.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/6-maneiras-simples-de-cortar-calorias-no-seu-dia/ - Por Redação Boa Forma - Tomwang112/Thinkstock/Getty Images

terça-feira, 28 de junho de 2016

6 formas simples de cortar calorias da sua vida todos os dias

Se toda vez que você pensa em contar e, principalmente, cortar calorias no dia a dia sofre imaginando as privações que deverá fazer e na quantidade de horas que vai precisar passar na academia, saiba que talvez precise rever os seus conceitos e perceber que existem formas bastante simples de eliminar calorias da sua vida, sem grandes preocupações. Confira abaixo algumas dicas sugeridas pelo site da revista “Health”:

1. Evite comer na frente da televisão. Além de não prestar atenção aos alimentos e na mastigação, hábito importante para a perda de peso, você ainda acaba deixando de eliminar cerca de 300 calorias diariamente.

2. Saia do sofá e, mesmo se estiver com preguiça de ir para a academia, faça uma breve caminhada que, por dia, pode ajudar a eliminar mais de 200 calorias.

3. Troque os utensílios do armário e coma sempre em pratos menores. A prática simples engana a fome e faz com que você coma até 20% do que está acostumada.

4. Não despreze a importância do sono para o processo de emagrecimento. Além de aliviar o estresse e a ansiedade, uma boa noite de sono ainda reduz a fome e a vontade de comer alimentos menos saudáveis.

5. Aposte no tradicional cafezinho, sem açúcar, claro, que, com moderação, pode ajudar a queimar até 700 calorias todos os dias.

6. Cuidado com os acompanhamentos das saladas. Aprenda a selecionar e sempre faça uma escolha entre, por exemplo, queijo e nozes, mas nunca ambos na mesma refeição.


sábado, 19 de março de 2016

Estas medidas simples podem cortar pela metade sua chance de ter Alzheimer

Segundo uma pesquisa da Universidade da Califórnia (EUA), 1 em cada 85 pessoas no mundo vai ter a doença de Alzheimer no ano de 2050. Uma outra pesquisa foi publicada recentemente pela mesma instituição em parceria com a Universidade de Pittsburgh (EUA) para descobrir o que todos podem fazer para diminuir esta chance.

O estudo acompanhou 876 pessoas com uma média de idade de 78 anos em quatro regiões dos Estados Unidos. Os participantes fizeram testes de memória, falaram sobre suas rotinas de atividades físicas e também fizeram ressonância magnética do cérebro para medir o volume de estruturas envolvidas na memória e na doença de Alzheimer, como o hipocampo.

Mais atividade física, cérebro maior
Os pesquisadores observaram que quem praticava atividades aeróbicas como dança, academia ou até jardinagem tinha o cérebro maior e menos problemas de memória. Esses indivíduos tinham 50% menos chance de ter Alzheimer.

Aumentar as atividades físicas também ajudou quem já sofria com problemas cognitivos leves associados com a doença. Seus cérebros também tiveram aumento de volume.

“Este é o primeiro estudo a correlacionar a redução do risco de Alzheimer com melhor volume cerebral em uma amostragem tão grande”, diz o pesquisador principal, Cyrus Raji, da Universidade da Califórnia.

O editor da revista Journal of Alzheimer Disease complementou: “Nossa melhor promessa na pesquisa sobre Alzheimer é a intervenção na qualidade de vida, incluindo exercícios físicos”.

Lembre-se dessa pesquisa quando bater aquela preguiça de levantar do sofá para praticar uma atividade física. Seu cérebro vai agradecer. [ScienceDaily]