Segundo uma pesquisa da Universidade da Califórnia
(EUA), 1 em cada 85 pessoas no mundo vai ter a doença de Alzheimer no ano de
2050. Uma outra pesquisa foi publicada recentemente pela mesma instituição em
parceria com a Universidade de Pittsburgh (EUA) para descobrir o que todos
podem fazer para diminuir esta chance.
O estudo acompanhou 876 pessoas com uma média de
idade de 78 anos em quatro regiões dos Estados Unidos. Os participantes fizeram
testes de memória, falaram sobre suas rotinas de atividades físicas e também
fizeram ressonância magnética do cérebro para medir o volume de estruturas
envolvidas na memória e na doença de Alzheimer, como o hipocampo.
Mais atividade física, cérebro maior
Os pesquisadores observaram que quem praticava
atividades aeróbicas como dança, academia ou até jardinagem tinha o cérebro
maior e menos problemas de memória. Esses indivíduos tinham 50% menos chance de
ter Alzheimer.
Aumentar as atividades físicas também ajudou quem já
sofria com problemas cognitivos leves associados com a doença. Seus cérebros
também tiveram aumento de volume.
“Este é o primeiro estudo a correlacionar a redução
do risco de Alzheimer com melhor volume cerebral em uma amostragem tão grande”,
diz o pesquisador principal, Cyrus Raji, da Universidade da Califórnia.
O editor da revista Journal of Alzheimer
Disease complementou: “Nossa melhor promessa na pesquisa sobre Alzheimer é
a intervenção na qualidade de vida, incluindo exercícios físicos”.
Lembre-se dessa pesquisa quando bater aquela
preguiça de levantar do sofá para praticar uma atividade física. Seu cérebro
vai agradecer. [ScienceDaily]
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