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domingo, 27 de maio de 2018

O segredo do emagrecimento

Para perder peso e, acima de tudo, manter a boa forma física, é necessário ter na ponta da língua a resposta para uma pergunta fundamental

Outro dia viajei de avião para Ipatinga, no Vale do Aço em Minas Gerais, por causa de uma aula que daria por lá. Para não perder tempo, aproveitei o voo para montar no computador a apresentação de outra palestra que faria na semana seguinte em Londrina (Paraná). O título dela: “Novas abordagens nutricionais para o emagrecimento”.

Eis que minha vizinha de assento olhou para tela e, de repente, perguntou: “O que você faz?”. Respondi: “Sou professor de nutrição da USP”. Ela devolveu imediatamente: “Poxa, preciso perder uns 7 quilos. O que eu faço?”.

Tenho um costume que aprendi com a minha vó, a Dona Irene, de acreditar que toda conversa é interessante. Fechei meu computador e o guardei na mochila. “Qual seu nome?”, perguntei. Aí descobri que ela se chamava Flávia (nome fictício).

“Então Flavia, comer é um ato influenciado por muitas coisas e principalmente pelo comportamento. A comida nos entrega uma recompensa imediata no instante em que a colocamos na boca. Esse prazer às vezes é usado para compensar um dia cansativo de trabalho, um diálogo difícil que tivemos naquele dia e outras tantas coisas”, introduzi.

Ela me olhou meio desconfiada. Fui adiante: “Para você controlar a ingestão de alimentos, é necessário encontrar uma recompensa mais forte que a da comida. Qual seria essa recompensa que o emagrecimento te daria?”.

Minha expectativa de um longo diálogo se encerrou ali. A Flavia ficou reflexiva e calada. Percebi que, de certa forma, havia sensibilizado minha novíssima amiga a pensar no que realmente a motivaria a comer melhor.

Quando pensamos em emagrecimento, via de regra temos objetivos frágeis diante do prazer de comer. Não dá pra negar: a comida entrega imediatamente uma sensação gostosa. São milhares de aromas, sabores e texturas que explodem na boca. É difícil ganhar disso para “ficar bem no verão” ou “porque alguém me mandou”.

Tem mais: cada prato é diferente para cada pessoa. A alimentação está relacionada com nossa história de vida. A lasanha da Dona Irene é, para mim, a melhor lasanha do mundo. Pouco importa a opinião do Guia Michelin, que não conferiu qualquer estrela para a minha vó. A lasanha da Dona Irene tinha amor, dedicação, afeto, carinho, textura, sabor, aroma… Estava tudo junto e misturado – e os quatro primeiros itens eram dela e não existem mais.

E a Flavia? Bem, ela estava viajando para passar o Dia das Mães com a mãe dela. Imagine o afeto que é compartilhado na forma de alimentos durante a visita de uma filha que mora longe. O significado dessas refeições é muito maior que as calorias, as gorduras, os carboidratos e as proteínas que as compõem.

Aprender a fazer escolhas saudáveis é, antes de tudo, compreender o significado que a história de cada alimento possui pra cada um de nós. E, a partir daí, colocar na boca o que realmente vale a pena. Acho que a Flavia comeu naquele final de semana de uma forma diferente dos outros Dias das Mães.

Pouco antes do desembarque, ela me confidenciou: “Não vou esquecer a sua pergunta”. A conversa não foi longa, mas, como dizia a Dona Irene, toda conversa vale a pena. Pense nisso e descubra por que você quer mesmo emagrecer. Esse é o verdadeiro segredo – e ele é só seu.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/o-fim-das-dietas/o-segredo-do-emagrecimento/ - Por Antonio Herbert Lancha Jr. - Foto: Eduardo Svezia/SAÚDE é Vital

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

6 mitos sobre emagrecimento que estão espalhados por aí

Quem decide perder peso comumente se depara com boatos apelativos. Mas a maioria não procede – e pode até engordar

Na tentativa de emagrecer, uma porção de gente muda certos hábitos por conta própria. Acontece que nem tudo que se ouve por aí faz sentido – às vezes, até te levam a ganhar peso. Elencamos ditos populares que merecem um olhar mais atento. Confira:

1- É preciso comer de três em três horas
Os argumentos favoráveis ao fracionamento da alimentação são fortes. Primeiro, a digestão naturalmente queima calorias. Logo, não deixar a barriga vazia ajudaria a manter esse processo a todo vapor. Além disso, não chegaríamos famintos às refeições principais, o que resultaria em pratos mais modestos.
Mas, na vida real, nem sempre a história segue assim. Em 2015, cientistas americanos conduziram uma revisão de 15 estudos que analisavam justamente o impacto de comer de forma fracionada no emagrecimento. E apenas um trabalho encontrou relação entre uma coisa e outra.
O fato é que o gasto calórico gerado com a digestão é pequeno. Mais: realizar vários lanches intermediários pode fazer com que as pessoas se alimentem mesmo sem fome. No fim das contas, tem quem coma mais do que antes da dieta.
Sem contar que alguns indivíduos acham muito trabalhoso carregar snacks pra lá e pra cá. Daí, acabam largando mão do plano alimentar no meio do processo.
Não é que comer de três em três horas é um absurdo. Só não deixe isso virar uma camisa de força engordativa e considere como os lanchinhos impactariam sua rotina. O essencial mesmo é entender o sinal da fome.

2- Para emagrecer, tem que cortar o carboidrato
Calma lá! Ninguém precisa abolir esse nutriente para conseguir perder peso. Na verdade, ele tem importância nesse caminho rumo ao emagrecimento.
Afinal, um subproduto proveniente de sua digestão é fundamental para a quebra de gorduras. Ou seja, se não tiver carboidrato na jogada, o corpo acaba recorrendo a substratos energéticos formados a partir da degradação da massa muscular. Resultado: o ponteiro da balança até cai, mas você está enxugando músculo e não a barriga.
E, aqui, cabe um anexo. Perder massa magra é especialmente desvantajoso para quem deseja emagrecer porque ela promove a queima de calorias, mesmo durante o descanso. Com uma musculatura fraca, esse processo desacelera.

3- É sempre melhor investir em alimentos diet e light
Pra começo de conversa, vale lembrar que, nos alimentos diet, um nutriente – geralmente o açúcar – é retirado totalmente da fórmula. Já o light tem uma diminuição de 25% de um de seus componentes.
Parece ótimo. Mas, na prática, muitos desses itens acabam carregando em outras substâncias, como gorduras.
Um chocolate diet, por exemplo, pode até não conter açúcar na receita, porém continua sendo gorduroso. Muitas vezes ele é mais calórico que o convencional.
Uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina já chegou a indicar que boa parte de produtos diet e light abusam do sódio, mineral cujo excesso faz a pressão subir. Para não trocar seis por meia dúzia, olhe o rótulo e compare os alimentos.

4- Arroz com feijão engorda
Você já sabe que não precisa eliminar o carboidrato. Mas será que colocar arroz e feijão no prato todo dia já não beira o exagero? Pode acreditar que não.
Ainda que algumas pessoas preguem que é uma mistura pesada, ela está atrelada a diversos benefícios. Dentro de uma rotina alimentar variada e balanceada, pode aparecer no prato do almoço e também do jantar.
Em termos de ingestão proteica, o arroz e o feijão se completam. Veja: os aminoácidos fornecidos por um alimento se combinam com os do outro e, então, formam uma proteína completa.
Além disso, o feijão fornece um monte de fibras. Por causa dessa característica, o carboidrato do arroz não faz a glicose disparar na circulação. Com isso, a sensação de barriga cheia dura mais tempo.
Se ainda está com o pé atrás, saiba que uma pesquisa realizada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro mostra que quem incluiu a combinação mais famosa da nossa culinária na rotina conseguiu perder peso pra valer.

5- Corte frutas: elas carregam muito açúcar
Sim, a frutose – o açúcar da fruta – é a mesma molécula que adoça diversos produtos industrializados e constantemente é associada a um maior risco de obesidade. Mas isso não justifica tirar as frutas do dia a dia.
Para atingir a quantidade de açúcar usado em um refrigerante, por exemplo, seria necessário se entupir de banana, manga, maçã e companhia. Como se não bastasse concentrar menos frutose, as frutas esbanjam fibras.
De novo: estamos falando de substâncias que não deixam a glicose disparar no sangue. Se der para comer casca e bagaço, partes reconhecidamente ricas em fibras, melhor ainda. Com elas na parada, os potenciais efeitos negativos da frutose são silenciados.
Esses vegetais têm muitos outros pontos fortes, já que são redutos de vitaminas e minerais. Para completar, apresentam substâncias com poder antioxidante, que ajudam a evitar inflamações decorrentes do excesso de açúcar e gordura corporal.

6- Para dar certo, a dieta tem que ser restritiva
Não vamos mentir: cardápios radicais nos fazem perder peso mesmo. E rápido. Mas estudos indicam que os quilos a menos são basicamente água e massa muscular. Ou seja, a gordura continua intocada.
Para piorar, depois de um tempo a balança fica estagnada. O peso não desce mais. Isso acontece porque o corpo possui mecanismos para se virar em um contexto de pouca comida – isso está em nossos genes, desde os tempos das cavernas.
Ao entrar no modo de economia, o organismo poupa tudo o que consegue para retornar ao peso original. Some essa dificuldade toda a chatice de um menu enxuto demais. Não há como continuar dedicado a um plano alimentar assim.
E nem há motivo para isso. Por mais estranho que pareça, aqueles momentos de indulgência – representados pelo chocolatinho depois do almoço ou a cerveja no final de semana – podem dar um gás no emagrecimento.
Ora, permitir-se a esses momentos de prazer facilita a adesão a um estilo de vida equilibrado. Sim, porque para garantir o peso desejado, é preciso pensar em questões que vão além da comida, como exercício, sono, estresse…


Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/6-mitos-sobre-emagrecimento/ - Por Thaís Manarini -  Foto: Olga Kovalenko/Shutterstock     

terça-feira, 18 de abril de 2017

Dicas de emagrecimento que são péssimas, segundo especialistas

Quem vive constantemente uma luta contra a balança provavelmente já ouviu inúmeros conselhos que, supostamente, seriam o “segredo” do emagrecimento. Diante de tantas informações (muitas vezes até opostas), como saber o que realmente funciona ou não? O primeiro passo é descobrir quais as dicas para perder peso que os especialistas consideram as piores.

Dicas de emagrecimento que NÃO funcionam

Cortar completamente alimentos fontes de glúten para perder peso é um hábito que está na moda, mas que não deve ser encarado como boa solução para perder peso. Os resultados podem ser decepcionantes, já que nem tudo que é livre de glúten é necessariamente saudável pobre em calorias.

Pular refeições pode dar a falsa ideia de que você está consumindo menos alimentos e, portanto, contribuindo para a perda de peso. No entanto, o hábito compromete o trabalho do metabolismo e, quando um alimento é ingerido, o organismo pode passar por picos de insulina, que provoca acúmulo de gordura.

Apostar em dietas líquidas, à base de sucos e sopas, por exemplo, é outro erro comum que não só atrapalha o emagrecimento como também compromete a saúde. O corpo fica carente de muitos nutrientes e influencia negativamente na construção de músculos.

Separar um dia da semana para comer só besteiras, o tal “dia de lixão”, não é recomendável para a manutenção de bons hábitos alimentares e perda de peso. É possível sim abrir exceções no cardápio com guloseimas, mas o melhor é que não seja o dia inteiro, e sim refeições esporádicas.

Outro erro comum é investir em versões light, diet e zero de alimentos, em vez de priorizar o que é natural. Mesmo reduzidos de açúcar, muitos produtos do gênero ainda assim são industrializados e cheios de conservantes, passando por processos químicos que são nocivos ao organismo.

Treinar excessivamente e acreditar que conseguirá secar em uma semana de exercícios intensos é um erro que, além de não produzir efeitos, ainda provoca lesões, fadiga muscular, aumento da pressão arterial, insônia e até mesmo baixa no sistema imunológico.

Para perder peso é preciso fechar a boca e passar fome. Quem nunca ouviu o conselho supostamente ideal para o emagrecimento? Mas a verdade é que quando privamos o corpo de alimentos, o metabolismo fica mais lento, pois entende que precisa armazenar calorias por estar sentindo falta de energia, o que, a longo prazo, só atrapalhará a perda de peso.

Eliminar os carboidratos da dieta pode promover uma perda rápida de peso, mas o hábito não se sustenta por muito tempo e ainda pode prejudicar a saúde. Sem carboidratos ocorre uma diminuição de energia que atrapalha o desempenho das atividades físicas necessárias para emagrecer.

Outro erro comum é acreditar que, se um alimento é saudável, não precisa de restrição. Além da qualidade, a quantidade de determinada comida deve ser monitorada para a perda de peso. Porções equilibradas de boas comidas é o que faz emagrecer de verdade.


sexta-feira, 29 de julho de 2016

15 alimentos que naturalmente intensificam o emagrecimento

Se quando você pensa em dieta logo sofre imaginando restrições e corte de diversos itens do cardápio, precisa então rever seus conceitos e entender que não é preciso passar fome para perder peso e saber que, para intensificar o emagrecimento, é possível até somar e incluir no prato alguns alimentos que ajudam a eliminar os quilinhos extras. Confira algumas sugestões:

Alimentos que ajudam a emagrecer

1. Rica em ferro, mineral essencial para o funcionamento do metabolismo, a carne magra, como frango, por exemplo, é uma opção simples para turbinar o emagrecimento.

2. Boa fonte de aminoácidos, que mantêm o seu metabolismo em dia, a clara de ovo ainda é boa fonte de proteína e vitamina D.

3. Além de promover limpeza e bom funcionamento do organismo, a água, especialmente gelada, faz com que seu metabolismo trabalhe de forma mais rápida. A bebida ainda evita a desidratação que pode ser confundida pelo corpo como fome.

4. Alimento termogênico, a pimenta aquece o corpo e faz com que você derreta calorias por causa do composto que dá a sensação de ardido ao alimento.

5. Beber três xícaras de chá verde por dia ajuda a emagrecer porque, termogênica, a bebida turbina o metabolismo, facilitando a queima de calorias.

6. Aveia é rica em fibras, ajuda na queima de gordura e na manutenção da sensação de saciedade, ou seja, todos os requisitos para ser aliada da dieta.

7. Alimentos integrais aceleram o metabolismo e são aliados do emagrecimento, já que exigem trabalho extra do organismo para serem processados.

8. Fonte de gorduras boas, o abacate ajuda a baixar o colesterol, estimula a formação de colágeno, contribui para a absorção de cálcio e fósforo e, com moderação, também pode auxiliar no emagrecimento.

8. Rica em vitaminas e minerais, a maçã é uma das frutas mais benéficas para a saúde, pois ajuda a desintoxicar o fígado, reduz o colesterol e a glicose e ainda tem ação diurética.

9. Com ação diurética e laxante, o brócolis é rico em nutrientes e ainda garante a sensação de saciedade.

10. Nozes são boas fontes de proteínas e fibras, reduz o colesterol e ajuda a emagrecer.

11. Além de reduzir o colesterol, o alho elimina o excesso de gordura e acelera o metabolismo.

12. As proteínas magras do salmão garantem saciedade, fazendo com que o organismo sinta menos fome. Além disso, o peixe é rico em ômega 3 e traz diversos benefícios para a saúde.

13. Boa fonte de cálcio e proteínas de alto valor biológico, o iogurte contém menos lactose do que o leite e pode ajudar na dieta por contribuir para a sensação de saciedade, principalmente acompanhado de cereais integrais.

14. As fibras presentes na chia são solúveis e, em contato com a água, viram um gel que "incha" o estômago e retarda a fome. As sementes podem ser incluídas em saladas ou iogurtes, por exemplo.

15. Até mesmo o chocolate pode entrar na dieta e ajudar a emagrecer. A versão amarga do doce é rica em gordura monoinsaturada, que ajuda a queimar a gordura. Para não comprometer a perda de peso, evite exageros e fique apenas com um quadradinho por dia.


quarta-feira, 4 de março de 2015

Como perder peso: um guia completo com 16 dicas confiáveis

Conheça medidas orientadas pro profissionais e que, de fato, ajudam num processo de emagrecimento saudável

Quando o assunto é nutrição e, mais especificamente, perder peso, toda novidade é bem-vinda! Mas o problema é que nem tudo o que se ouve/lê por aí tem comprovação.

Você já deve ter ouvido falar, por exemplo, sobre diferentes tipos de dietas que prometem uma perda de peso significativa em poucos dias; sobre vários alimentos que ajudam no processo de emagrecimento etc. Mas, afinal, o que levar em conta?

Longe das “dietas da moda” e de “conselhos” que passam de boca a boca entre pessoas leigas no assunto, existem, sim, algumas orientações (comprovadas cientificamente e reconhecidas pelos profissionais da área) que podem ajudar uma pessoa a perder peso. É o que você confere na lista abaixo.

1. Beber água
Um estudo apontou que beber água pode aumentar o metabolismo em 24% a 30%, ajudando a pessoa a queimar calorias.
A nutricionista funcional Helouse Odebrecht explica que a água participa de muitas vias metabólicas associadas ao processo de emagrecimento. “Dentre elas, podemos citar a promoção de oxigênio para geração de energia e lipólise (queima de gordura)”, diz.
“Muitas vezes o corpo está pedindo água e o indivíduo confunde essa sensação com fome ou desejo de comer. Nesta situação, a falta de uma programação de hidratação ao longo do dia pode interferir no processo de emagrecimento”, acrescenta.
Helouse explica ainda que a água também tem como função auxiliar a eliminação de toxinas através da urina. “Um corpo desidratado tende a concentrar essa urina e não eliminar toxinas, sendo assim um fator que pode estimular o organismo a acumular mais gordura corporal”, diz.
Alguns cálculos padronizados podem auxiliar o indivíduo a saber sua quantidade de água diária necessária. “Um deles é o cálculo de 35ml de água por Kg de peso ao dia, sendo ajustável para quem está muito acima do peso”, explica a nutricionista.
Helouse reforça que ingerir água ao longo do dia é muito importante. Mas horários específicos ou estratégias não são elucidadas cientificamente ainda. “Ou seja, beber água meia hora antes das refeições, por exemplo, pode ser uma prática boa de hidratação, mas não há nenhum motivo específico para isso. Entendemos que a água pode estimular processos absortivos e melhorar a capacidade de digestão dos alimentos. Então, neste caso essa prática pode ser muito benéfica para auxiliar na digestibilidade dos alimentos”, destaca.

2. Comer ovo pela manhã
Um estudo mostrou que o consumo de ovo no café da manhã provoca maior saciedade, reduzindo significativamente a ingestão de outros alimentos ao longo do dia – o que, consequentemente, ajuda na perda de peso.
Helouse destaca que o ovo é um alimento muito completo, rico em vitaminas, minerais, excelente fonte de aminoácidos (proteína) e gorduras boas. “Já é considerado como um superalimento e estudos associam o consumo de ovos (com gemas) com a melhora do colesterol bom, o HDL, no tratamento de obesidade ou processo de emagrecimento, por ser uma excelente fonte de proteínas e assegurar saciedade”, diz.
A gema, anteriormente na história da Nutrição, era considerada uma vilã das dietas saudáveis. “Hoje, após uma série de investigações científicas, é considerada muito importante por ser uma excelente fonte de vitamina E, antioxidante, também muito importante na alimentação geral e no processo de emagrecimento”, diz a nutricionista.
De acordo com Helouse, no café da manhã, os ovos acrescentam proteína no início do dia. “Ou ainda, substituem outras fontes de proteína que, às vezes, não são tão boas, como os embutidos (presunto, peito de peru) – ricos em conservantes, corantes e outros aditivos químicos, também associados ao sobrepeso e obesidade”, diz.
Porém, alerta a nutricionista, o preparo do ovo tem que ser saudável. “Eles devem ser feitos cozidos, mexidos sem gorduras, grelhados, pochê, sem utilizar frituras. Incrementar com temperos naturais como orégano, salsa, cebolinha, pimenta, açafrão também é super bem-vindo”, explica.

3. Beber café
Diversos estudos apontam que o consumo de café contribui para a perda de peso. “Isto ocorre porque a cafeína presente na bebida faz com que ela tenha uma ação termogênica, aumentando o gasto calórico. Além disso, a substância também contribui para a queima de gordura”, explica Helouse.
O uso recomendado do café, de acordo com a nutricionista, é de 3 a 4 xícaras de 50ml por dia. “É importante ressaltar que esta ação pode ser prejudicada se o café for consumido com açúcar”, alerta.

4. Tomar chá verde
Atualmente, vários estudos têm avaliado o fato de o chá verde poder ajudar a pessoa a perder peso.
Helouse destaca que o chá é uma bebida amplamente utilizada, perdendo apenas para a água como a bebida mais consumida no mundo. “O chá verde, o mais estudado dos chás, é rico em polifenóis, principalmente catequinas. Entre uma variedade de efeitos benéficos à saúde atribuídos ao consumo do chá verde, grande atenção tem sido focalizada no seu efeito na redução da gordura corporal”, diz.
Ainda de acordo com a nutricionista, o Galato de epigalocatequina é o principal composto bioativo presente no chá verde e seus efeitos antiobesidade estão sendo investigados. “Tais efeitos estão associados a diversos mecanismos bioquímicos e fisiológicos. Dentre eles, podem-se destacar a estimulação do metabolismo lipídico pela combinação da ingestão de catequinas e a prática de exercícios físicos regulares”, diz.
“Apesar do efeito promissor do chá verde e seus compostos bioativos no tratamento da obesidade, os estudos ainda precisam avançar mais”, ressalta Helouse.

5. Consumir óleo de coco
Helouse explica que o óleo de coco é uma gordura saturada de cadeia curta, que é aproveitada pelas células do intestino e não percorre o mesmo caminho que as gorduras saturadas de origem animal. “Não sendo, assim, considerada nociva à saúde”, diz.
Os estudos sobre o seu consumo e emagrecimento não são conclusivos, de acordo com a nutricionista. “Porém, entendendo que é uma gordura, consumida nas quantidades ideais, pode também trabalhar a saciedade e diminuir a compulsão”, diz.
Seu benefício antifúngico, acrescenta Helouse, é bem apresentado nos estudos, sendo um aliado muito interessante do tratamento de cândida.
A nutricionista destaca que o óleo de coco pode ser usado nas preparações como bolos, tortas, pães, em cima de frutas ou até em cápsula. “A recomendação dos estudos é de cerca de 2 colheres de sopa ao dia para benefícios”, diz.

6. Reduzir o consumo de carboidratos refinados
Estes tipos de carboidratos são considerados como produtos de alto índice glicêmico. “Ou seja, têm a capacidade de aumentar rapidamente a glicose (açúcar) no sangue e, assim, aumentam a produção de insulina – que é um hormônio anabólico, que nesta situação tende a armazenar gordura”, explica Helouse.
“Não esquecendo que esses alimentos em geral são associados a outros e se transformam em alimentos altamente calóricos e não nutritivos, uma vez que foram refinados e perderam, neste processo, muitos nutrientes”, acrescenta a nutricionista.
Um estudo apontou que a rápida absorção de glicose após o consumo de refeições com alto índice glicêmico (como é o caso dos carboidratos refinados) induz, algumas horas depois, a fome, o desejo de comer e, consequentemente, o aumento da ingestão de alimentos.

7. Ingerir fibras
Helouse explica que as fibras ajudam a emagrecer, em primeiro lugar, porque promovem sensação de saciedade pelo seu poder de expandir dentro do organismo, sempre quando em contato com a água ou líquidos.
“Além desta função, as fibras atuam como um estímulo ao bom funcionamento intestinal, fazendo com que as toxinas, subprodutos da dieta e do metabolismo sejam eliminados através das fezes. Um intestino parado, permite a absorção dessas toxinas e hormônios que estão associados ao aumento de peso por alteração do metabolismo e também associados ao aumento do risco de doenças como câncer de intestino e câncer de mama, entre outros”, explica a nutricionista.
Assim, orienta Helouse, ingerir fibras é importante não só no processo de emagrecimento, como no tratamento de diversas doenças como diabetes, colesterol e triglicerídeos aumentados e hipertensão.

8. Comer frutas e legumes
Este grupo de alimentos, explica Helouse, oferece nutrientes muito importantes – que são as vitaminas, minerais e fibras. “Muitos desses nutrientes atuam diretamente na formação de enzimas e hormônios ligados ao processo de emagrecimento ou manutenção de peso”, diz.
Por serem ricos em fibra e boa quantidade de água, esses alimentos também auxiliam no processo de compulsão e saciedade. “São ainda alimentos de baixa caloria e nutritivos”, acrescenta a nutricionista.

9. Comer em pratos menores
Um estudo apontou que, usando pratos e talheres menores, a pessoa tende a comer menos.

10. Mastigar devagar
Alguns estudos mostram que mastigar mais devagar pode ajudar a pessoa a comer menos e aumentar a produção de hormônios ligados à perda de peso.
Helouse destaca que esta medida é importante, não só para quem deseja emagrecer, mas para todos. “A mastigação é importantíssima para que você preserve uma boa digestão e absorção completa dos nutrientes, uma vez que na boca já iniciamos a digestão de alguns nutrientes. Envolver o alimento com saliva também auxilia na esterilização deste alimento”, diz.
“No processo de emagrecimento, a mastigação trabalha com o eixo de saciedade, que reflete em informações para o cérebro, diminuindo assim a compulsão e consumo extra de alimentos”, destaca.

11. Não tomar bebidas adoçadas com açúcar
Um estudo aponta que bebidas estão contribuindo significativamente para o aumento do consumo de calorias de uma dieta.
A atenção, neste caso, é para refrigerantes, sucos de frutas industrializados ou até mesmo suco de fruta natural (mas adoçado com açúcar).

12. Utilizar Whey Protein
Um estudo mostrou que a substituição de parte das calorias por Whey Protein (proteína de soro de leite) pode auxiliar na perda de peso e aumentar a massa muscular magra.
Vale ressaltar, porém, que o consumo de Whey deve ser sempre orientado por um nutricionista ou médico para que possa oferecer, de fato, bons resultados.

13. Dormir bem
Muita gente não acredita, mas dormir bem é tão importante quanto praticar atividades físicas e se alimentar de forma equilibrada.
Estudos mostram que a falta de um sono adequado é um dos maiores fatores de risco para a obesidade.

14. Fazer musculação
Para evitar a perda de massa muscular durante um processo de emagrecimento, é muito importante fazer musculação. Além disso, estudos mostram que o levantamento de peso ajuda a manter o metabolismo ativo, auxiliando significativamente no emagrecimento.

15. Fazer exercícios aeróbicos
Os exercícios aeróbicos são uma excelente maneira de queimar calorias e melhoram a saúde física e mental da pessoa. São particularmente eficazes na perda da gordura visceral, segundo apontou um estudo.

16. Não fazer dieta, comer de forma saudável
Um dos problemas de aderir às “dietas” é que elas quase nunca funcionam a longo prazo. Muitas pessoas que recorrem a grandes restrições alimentares para emagrecer acabam engordando novamente (e, às vezes, ganhando até mais peso do que tinham anteriormente).
Para alcançar resultados seguros e eficazes, o ideal é “aprender a comer corretamente”. Por isso, a ajuda de um nutricionista se faz fundamental num processo de emagrecimento saudável.

A fórmula infalível para perder peso
Helouse destaca que alimentação saudável e atividade física são coadjuvantes no processo de emagrecimento, uma completa a outra. “A atividade física promove um gasto calórico ou aumento do metabolismo pelo aumento de massa magra e, assim, estimula o emagrecimento. Uma alimentação saudável e adequada para cada idade, peso e objetivo, é extremamente necessária para que esse processo ocorra de forma saudável e segura”, diz.

Por que não aderir às “dietas da moda”
Um dos riscos de aderir às “dietas da moda” – que prometem, geralmente, um emagrecimento mais rápido – é o fato de elas não serem nada individualizadas. “Desrespeitam completamente toda a bioquímica e fisiologia do indivíduo, desconsiderando exames de sangue, doenças, históricos familiares”, diz Helouse.
Essas dietas, de acordo com a nutricionista, propõem um emagrecimento através da desnutrição do corpo, ou seja, carência de algum nutriente, sem equilíbrio nenhum, podendo ser muito prejudiciais à saúde. “O grande problema é que a pessoa, quando chega ao final, não sabe como continuar e acaba, na grande maioria das vezes, voltando ao peso inicial ou até maior que o inicial, devido ao desequilíbrio nutricional e possível consumo de massa muscular ocorrido no período da dieta radical”, diz.
Ainda de acordo com a nutricionista, há riscos menores como queda da imunidade, queda de cabelo, falta de disposição, fraqueza, má saúde da pele e unhas. “Bem como riscos mais importantes como deficiências enzimáticas, hormonais, alteração no sistema nervoso central, tudo isso associado ao desequilíbrio nutricional”, destaca.
A psicóloga Luciana Kotaka, especialista em Obesidade e Transtornos Alimentares, coautora dos livros “Comportamento Magro com Saúde e Prazer” e “Estômago Magro versus Pensamento Gordo”, ressalta que “fazer dietas” é contraproducente. “As pessoas perdem peso de início, porém recuperam depois levando ao famoso reganho de peso. Os riscos são diversos, porém, os mais sérios são os transtornos alimentares que vem crescendo de forma assustadora entre adolescentes e adultos. Doenças como anorexia, bulimia, compulsão, ortorexia, pregorexia são alguns exemplos comuns hoje em dia”, diz.
A psicóloga acrescenta que o “efeito sanfona” também afeta o emocional, “devida à sensação de impotência, desânimo, depressão e baixa autoestima que essas pessoas desenvolvem e/ou acaba se acentuando”.
A nutricionista Helouse ressalta que um plano alimentar adequado associado à prática regular de atividade física constitui a principal ferramenta para a prevenção da obesidade e de suas comorbidades (associação de pelo menos duas patologias num mesmo paciente).

Como perder peso: o lado psicológico
Nem todo mundo sabe, mas controlar a ansiedade num processo de emagrecimento é muito importante.
A psicóloga Luciana explica que é normal ter um grau de ansiedade, “porém, quando ela se torna patológica, pode influenciar no padrão alimentar de muitas pessoas, levando ao aumento do consumo alimentar como forma de abrandar a sensação ruim que se está sentindo”.
Deste modo, acrescenta Luciana, se uma pessoa se encontra muito ansiosa, não conseguirá controlar seu desejo de comer, sendo que os alimentos mais gordurosos e pesados são o alvo principal (como carboidratos e gorduras).
A psicóloga dá algumas dicas de como agir nestes casos de muita ansiedade:
É importante que a pessoa busque ajuda de um psicólogo e, em muitos casos, até de um psiquiatra especialista em obesidade e transtornos alimentares, para que seja devidamente tratada.
Atividade física, yoga, acupuntura ajudam muito a diminuir a ansiedade. Cada pessoa responderá de uma forma, por isso, é importante se permitir experimentar.

Querer perder peso: até que ponto é saudável?
Infelizmente, algumas pessoas acabam se tornando “obcecadas” com a ideia de perder peso – o que, é claro, também não é saudável.
Luciana destaca que o limite entre a saúde e a obsessão é muito tênue. “Parte significativa das pessoas que buscam tratamento apresenta uma distorção de imagem corporal muito séria. “Como não conseguem visualizar o corpo como se apresenta realmente, partem em uma busca frenética pelo ‘corpo perfeito’, sem medir as consequências a médio e a longo prazo”, diz.
O ideal, acrescenta a psicóloga, é que a pessoa que deseja emagrecer busque um profissional nutricionista que prescreva uma dieta adequada; que trabalhe em terapia seu ideal de beleza, no que é possível ou não alcançar, as crenças que construiu a respeito de corpo ideal, para não cair no risco de passar da saúde para a doença.
Cada pessoa reage de uma forma frente às mudanças alimentares, destaca Luciana. “O ideal é sempre focar na mudança gradativa, respeitando seu tempo, seu metabolismo, fazendo seu melhor sem sofrimento. Se mudar os hábitos, fazer uma atividade física, consequentemente vai perdendo peso”, diz.
Luciana ressalta que é saudável querer um corpo com “um contorno melhor”, buscando ter saúde acima de tudo. “Porém, quando começa a se viver em torno do peso, começa a se tornar uma obsessão, como no caso da ortorexia – onde só se consome comidas orgânicas, grãos, verduras e legumes; todos produtos precisam passar pelo crivo do consumidor; fazendo com que essas pessoas se afastem de família, amigos e eventos sociais por não conseguirem se alimentar fora desse contexto”, diz.
“Toda pessoa que se pesa diariamente, pensa em comida o tempo todo, só lê artigos sobre dietas, começa a adoecer, pois não consegue mais focar em outras coisas… Como se para estar feliz precisasse estar magra”, comenta Luciana.
A psicóloga acrescenta que muitas pessoas ainda deixam de sair com amigos, ir para a praia, mesmo tendo corpos bonitos, porque não “aceitam” uma barriguinha e se privam desses prazeres. “O limite entre o saudável ou não está na forma como a pessoa conduz sua vida, estando ou não acima do peso”, finaliza.
Agora você já tem boas informações caso queira perder peso. Mas lembre-se que o caminho mais adequado é procurar um nutricionista para seguir uma alimentação personalizada. Não se esqueça também de que controlar a ansiedade é muito importante neste processo.
Tenha expectativas reais quanto à perda de peso e paciência, afinal, resultados seguros são conquistados aos poucos.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/como-perder-peso/ - Tais Romanelli - Foto: Thinkstock

terça-feira, 13 de maio de 2014

Conheça nove temperos que são aliados da dieta

Pimenta, canela, gengibre, alho entre outros condimentos tornam pratos mais saborosos e ajudam no emagrecimento

Adicionar determinados temperos nas comidas, além de torná-las mais saborosas ainda pode contribuir para a perda de peso. Isto porque esses condimentos possuem diversas ações que ajudam na queima de calorias mais acelerada, na perda de gordura e que ainda melhoram o organismo de forma geral. No entanto, para obter tal benefício é preciso ter uma dieta balanceada, praticar atividades físicas e consumir estes temperos regularmente.

Saiba como a pimenta, a canela, o gengibre, a cúrcuma, o azeite, o vinagre de maçã, a salsa, o alho e o orégano podem ajudar na dieta e ainda proporcionar benefícios para a sua saúde.  

Pimenta
As pimentas contribuem para o emagrecimento. "Isto se deve a capsaicina, composto que contribui para o aumento da termogênese e consequentemente ajuda a reduzir o peso corporal", explica a nutricionista e fitoterapeuta Maria Angélica Fiut, membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT).
Quanto mais ardida a pimenta, maior será a sua capacidade emagrecedora. Este tempero pode ser adicionado em carnes vermelhas, frango, no arroz com feijão e até na salada. "O importante é ingerir a pimenta constantemente, pois isso irá fazer com que o metabolismo fique mais acelerado", diz a nutricionista e chef Carina Boniatti, da Colherada Gourmet. As pimentas malagueta, jalapeno, dedo de moça, entre outras, são benéficas para a perda de peso. A únicas pimentas que não apresentam esse benefício são a pimenta biquinho e a cambuci, pois não apresentam capsaicina. 

Canela
canela é uma aliada para a perda de peso por ser um alimento termogênico. Isto significa que ela é capaz de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico. "Este tempero também diminui a vontade de comer doce e ajuda no controle de glicemia", observa Boniatti.
Este alimento vai muito bem com frutas. Um prato muito saudável pode ser a banana amassada com chia e polvilhada com canela. Você não resiste a um doce? então a canela pode ser sua aliada. Um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition observou que incluir três gramas de canela no arroz doce promove a redução dos níveis de insulina logo após a refeição e o aumento do GLP-1, hormônio que estimula a secreção de insulina. Esse processo ajuda a controlar as taxas de açúcar no sangue.
 
Gengibre
gengibre possui o gengirol, substância que aumenta o gasto calórico em torno de 10%. "Na comida japonesa o gengibre está facilmente disponível. No dia a dia o gengibre vai bem para temperar carnes vermelhas, frango e peixe. Ele também pode ser ralado em frutas e na forma de chá. O calor não irá fazer com que o gengibre perca seus nutrientes", conta Boniatti. 

Cúrcumacolesterol e lipídios totais, eleva o colesterol HDL e diminui o triglicérides", afirma Fiut.
A curcumina se degrada em grandes temperaturas. Por isso, cozinhe os alimentos no tempo certo. Este tempero vai muito bem com o peixe e a versão em filé só precisa de 20 minutos no forno. Caso vá preparar um arroz com cúrcuma coloque o tempero no final. A cúrcuma também combina com filé de frango. Apena
A cúrcuma possui uma série de benefícios para a saúde. "Ela tem a curcumina, substância que é um poderoso anti-inflamatório. Pessoas com obesidade e com sobrepeso se encontram em um quadro inflamatório devido ao excesso de gordura. Ao ajudar a reduzir a inflamação a cúrcuma faz com que o corpo fique mais adequado para a perda de peso", explica Boniatti.
Este tempero também é um aliado do fígado. "Ele tem ação no metabolismo das gorduras, diminui o s uma colher de café do tempero é o suficiente.

Azeite
Uma pesquisa feita pela Universidade de Viena, Áustria, e Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, concluiu que o azeite de oliva contribui para a perda de peso. O estudo apontou os compostos de aroma deste óleo como os responsáveis pelo emagrecimento, pois eles são capazes de regular a saciedade.
Após uma refeição, o tempo que a sensação de saciedade dura depende de uma série de fatores, porém o nível de açúcar no sangue influencia significativamente. Quanto mais rápido ele cai, ou seja, quanto mais rápido as células absorverem a glicose do sangue, mais cedo a pessoa começa a sentir fome. A pesquisa concluiu que o azeite de oliva possui substâncias de aroma que reduzem a absorção de glicose do sangue para as células do fígado. Porém, o óleo não faz milagres, para perder peso é importante ter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas.
Os especialistas divergem sobre o aquecimento do azeite. Alguns acreditam que ao ser aquecido este óleo irá saturar e assim causar todos os malefícios das gorduras saturadas. Outros defendem que o azeite pode ser aquecido na preparação de pratos. Porém, isto só irá proporcionar sabor para a comida, pois os nutrientes deste óleo se perdem. "É preciso consumi-lo cru, nas saladas por exemplo, para obter todas as suas propriedades", diz Boniatti.
 
Vinagre de maçã
Uma pesquisa da Universidade do Arizona e publicada na revista Diabetes Care observou que após ingerirem duas colheres de sopa de vinagre de maçã diluídos em água antes do almoço e do jantar, os participantes perderam em média dois quilos em um mês.
Isto ocorre porque o alimento ajuda a reduzir picos de insulina e o nível de glicose após refeições ricas em carboidratos. Os picos de insulina são inimigos do emagrecimento porque quando o carboidrato é absorvido rapidamente pelo sistema digestivo, o nível no sangue sobe subitamente. Assim o pâncreas libera muita insulina que, por sua vez, irá baixar drasticamente os níveis de glicose no sangue, levando a uma hipoglicemia reativa e consequente sensação de fome.
Além disso, o ácido acético presente no tempero é um bloqueador natural da absorção de amidos e açúcar. Quando estas enzimas são bloqueadas, os carboidratos passam direto através do trato digestivo, comportando-se como fibras insolúveis, que não podem ser digeridas. Assim são eliminadas muitas calorias, que se fossem absorvidas, certamente iriam dificultar a perda de peso.
O vinagre de maçã pode ser adicionado em saladas e para temperar carnes brancas. "Principalmente aves, pois o gosto ácido do vinagre ressalta o sabor do alimento. Basta uma colher de chá. A propriedades do vinagre não se perdem com o aquecimento", conta Boniatti. 

Salsa
A salsa contribui para a perda de peso por ser diurética. "Ela também ajuda a 'limpar' o organismo de 'toxinas'", observa Fiut. Este alimento pode ser acrescentado na alimentação de diversas formas. "Adicione no final da preparação do arroz, legumes, carnes ou molhos. A salsinha combina com todos os tipos de alimentos, pois o sabor dela é neutro e não se sobressai", explica Boniatti.
A salsa também pode ser utilizada na preparação de chás, separe um maço da planta para um litro de água e faça a infusão. Outra alternativa é adicionar o alimento em sucos, como o suco verde.
 
Alho
O alho proporciona uma série de benefícios para o organismo. "Trata-se de um dos alimentos que mais tem propriedades saudáveis. É antiviral, antioxidante, anti-inflamatório, protege o coração, melhora nossa glicemia e controla a pressão arterial. Como ele tem amplas funções, ajuda a restaurar o equilíbrio do organismo e assim contribui para a melhor queima de gordura", afirma Boniatti.
A melhor maneira de aproveitar os nutrientes do alho é consumindo-o cru. Por isso, ao fazer comidas como arroz, a dica é refogar metade do alho que pretende utilizar para elaborar o alimento e adicionar a outra parte quando o arroz já estiver pronto. Assim, o próprio calor do alimento irá abrandar o forte sabor do alho e suas propriedades serão mantidas.

Orégano
O orégano é um aliado de quem quer emagrecer por duas razões. "Ele estimula a digestão e tem ação diurética, por isso interessante para quem quer perder peso", explica Fiut.
O orégano vai bem com carnes e legumes, tanto nas versões refogadas na panela quanto assadas no forno. Uma opção que pode ajudar a matar a vontade da pizza é adicionar o orégano no tomate e assá-lo. 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Os 21 alimentos mais saudáveis para as mulheres

Eles são capazes de prevenir doenças e o fotoenvelhecimento, além de auxiliar no emagrecimento

Você sabia que existem muitos alimentos que, além de saborosos, têm o poder de prevenir doenças e o fotoenvelhecimento, auxiliar no emagrecimento e garantir ainda mais beleza à mulher?

Parece bom de mais para ser verdade e você deve estar se perguntado se, de fato, tem acesso a todos esses alimentos! A lista, felizmente, é extensa, mas abaixo você confere alguns deles e, se ainda não tem o costume de consumi-los, poderá incluí-los a partir de hoje na sua dieta:

1. Canela: diminui a vontade de doces, sintoma da maioria das mulheres, especialmente na TPM (tensão pré-menstrual). “É ainda ótima aliada na redução da gordura corporal e da celulite, por ser anti-inflamatória”, destaca Jackeline Taglieta, nutricionista pela Universidade de São Paulo (USP), pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional.

2. Óleo de coco: “auxilia na diminuição da gordura visceral, é antifúngico (prevenindo candidíase) e tem bons benefícios na melhora do perfil de colesterol – cuidado importante especialmente na menopausa, fase em que a mulher fica mais suscetível às doenças cardiovasculares”, explica a nutricionista Jackeline.

3. Castanhas: oleaginosas, são ricas em magnésio e vitamina B6. “São ótimas para a melhora dos sintomas emocionais (depressivos e irritabilidade) comuns na fase pré-menstrual. E a castanha do pará, em especial, é grande fonte de selênio, mineral antioxidante, que ajuda a prevenir envelhecimento precoce da pele”, destaca a nutricionista.

4. Nozes: do grupo das oleaginosas, são ricas em magnésio e vitamina B6. Também são ótimas para a melhora dos sintomas emocionais comuns na fase pré-menstrual.

5. Amêndoas: do grupo das oleaginosas, são ricas em magnésio e vitamina B6 e possuem os mesmos benefícios citados acima.

6. Macadâmia: oleaginosa, rica em magnésio e vitamina B, possui os mesmos benefícios das nozes e amêndoas.

7. Cranberry: “frutinha vermelha muito antioxidante e que ajuda a prevenir infecções urinárias”, destaca a nutricionista Jackeline.

8. Aveia: “é fonte de silício, mineral que participa da formação do colágeno, melhorando o aspecto da celulite e mantendo a elasticidade da pele. E contém betaglucanas, fibras que beneficiam a saúde intestinal e controlam o colesterol”, explica a nutricionista.

9. Brócolis: é rico em ferro. “Vale destacar que as mulheres perdem muito ferro durante a menstruação. Possui ainda cálcio, que é importante para os ossos, unhas e contração muscular. Além disso, apresenta boa quantidade de fibras e de magnésio”, explica Jackeline Taglieta.

10. Escarola: assim como brócolis, faz parte dos vegetais verde-escuros, é rica em ferro e cálcio e apresenta quantidade significativa de fibras e de magnésio.

11. Couve: faz parte dos vegetais verde-escuros e oferece todos os benefícios citados acima.

12. Couve-de-bruxelas: também faz parte dos vegetais verde-escuros e oferece todos os benefícios citados acima.

13. Rúcula: faz parte dos vegetais verde-escuros e oferece os mesmos benefícios dos brócolis, escarola, entre outros.

14. Espinafre: faz parte dos vegetais verde-escuros e oferece todos os benefícios citados acima.

15. Agrião: também faz parte dos vegetais verde-escuros e oferece todos os benefícios citados acima.

16. Ovo: “é um alimento rico em vitamina E, que previne o fotoenvelhecimento da pele, biotina e vitamina A, ambas consideradas vitaminas da beleza. É ainda fonte de proteína, fundamental para os músculos, imunidade e saúde de unhas e cabelos. Contém certa quantidade de colesterol, fundamental para síntese dos hormônios sexuais, e também ferro”, explica Jackeline Taglieta.

17. Sardinha: “é fonte de vitamina D e cálcio (importantíssimo para prevenção da osteoporose), coenzima Q10 (também previne envelhecimento precoce da pele) e em ômega 3 (reduz obesidade visceral e é cardioprotetor)”, destaca a nutricionista.

18. Gergelim: “semente, fonte de lignanas, fitoestrógenos que melhoram fogachos (ondas de calor) da menopausa e previnem alguns tipos de câncer de mama, útero e ovário”, explica Jackeline.

19. Linhaça: assim como o gergelim, é de lignanas, fitoestrógenos que melhoram fogachos da menopausa e previnem alguns tipos de câncer de mama, útero e ovário.
20. Chia: assim como gergelim e linhaça, é uma semente, fonte de lignanas, fitoestrógenos que melhoram fogachos (ondas de calor) da menopausa e previnem alguns tipos de câncer de mama, útero e ovário.

21. Água: não pode faltar na alimentação de nenhuma mulher, destaca a nutricionista Jackeline Taglieta. “É fundamental para manter a pele bem hidratada, para fazer a queima de gordura corporal ocorrer de maneira eficiente e para todo o processo de nutrição e de desintoxicação do organismo”, explica.

Agora que você já conhece todos os benefícios desses alimentos, tem ótimos motivos para incluí-los na sua dieta o mais rápido possível! E não se esqueça de que beber água também é fundamental para garantir mais beleza e saúde.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

10 atitudes para ajudar no emagrecimento

Ao mudar alguns hábitos, você adquire um estilo de vida mais saudável

Se você é daquelas pessoas que imaginam que emagrecer é uma simples questão de restrição de calorias está na hora de reavaliar as suas atitudes durante a dieta. Ter um novo pensamento, buscar novas ações e pensar que dieta é um período de mudanças que deve levar a uma alimentação adequada durante toda a vida é uma nova maneira de buscar, além do emagrecimento, uma melhor qualidade de vida.

Siga as dicas abaixo e mude a forma de fazer dieta:

1. Pense a longo prazo
Não importa a quantidade de peso que deseja emagrecer, você deve pensar em uma eliminação de peso gradual. Trabalhe com a perda de meio a um quilo por semana.

2. Tenha atitudes positivas
Pensamento positivo atrai atitudes corretas e estimulantes. Por isso, nada de desânimo ou de pensar que você não consegue ou que o mundo conspira contra o seu objetivo. Tudo na vida exige uma postura firme e determinação. Pensamento positivo atrai atitudes corretas e estimulantes

3. Foco na meta de peso
A sua atenção deve estar focada no objetivo de peso e não nos alimentos que você pode comer ou deve evitar. A boa escolha alimentar será consequência.

4. Fuja do estresse e da ansiedade
Corte o mal pela raiz. Nenhum alimento por mais doce que ele seja será capaz de dar o fim no estresse e na ansiedade. Quando perceber que irá descontar nos alimentos todo o peso da rotina do dia, desvie a sua atenção daquele alimento que faz a luz vermelha da dieta piscar. Assistir a um bom filme, caminhar pelo bairro, ler um livro, ouvir música colocam o pensamento bem longe da alimentação.

5. Assuma a responsabilidade
Se você opta por dietas da moda ou altamente restritas, as chances de conseguir o que deseja e, principalmente, manter o peso, são mínimas. Assuma que a mudança na alimentação deve ser para a vida e não para a próxima festa ou encontro social. Não terceirize a vitória e o seu sucesso. Você somente irá conseguir se responsabilizando pelas suas atitudes.
6. Não se dê desculpas
Como resistir ao bombom ou ao doce que está na gaveta do escritório ou na despensa da cozinha? É quase impossível! Por isso, antes de plantar a sua própria armadilha, pense muito bem o porquê de deixar tão facilmente disponíveis esses alimentos tentadores. Você realmente quer emagrecer? Se sim, comece a oferecer esses alimentos para os seus amigos, livre-se deles. Evidentemente, você poderá comer um bombom, mas esporadicamente e não todos os dias.

7. Se cair, levante
Pessoas magras também exageram na alimentação. Elas não ganham peso porque logo em seguida retomam uma alimentação equilibrada em calorias. Se você exagerar, não faça disso o estopim para jogar o seu objetivo para o alto! No momento seguinte, retome a dieta e não faça uma restrição exagerada por conta disso como, por exemplo, dietas desintoxicantes, à base de sucos ou de sopas.

8. Prepare-se para experimentar
Em vez de pensar no que você não poderá comer, pense no que você poderá! Novos sabores, texturas e muitos novos alimentos que não fazem parte da sua rotina alimentar poderão ser provados. O seu paladar será estimulado, testado e você terá novos alimentos para variar as suas refeições.

9. Se informe
Quanto mais informações você tiver sobre alimentação saudável mais saberá diferenciar o que é correto ou não para o seu emagrecimento e para a sua saúde. Evite promessas de um rápido emagrecimento. Se a promessa é de eliminar mais do que 1 quilo por semana, cuidado! A sua saúde e autoestima estão em jogo.

10. Siga em frente
Mantenha sempre em mente as boas atitudes que não farão você desistir do seu objetivo final. Quanto mais certeza tiver de que está colhendo os resultados esperados, mais estimulado ficará para manter uma boa qualidade de vida e de peso por um longo período.

Fonte: http://www.dietaesaude.com.br/temas/alimentacao/ - por Roberta Stella -
Nutricionista Dieta e Saúde