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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

5 Promessas de ano novo para ser uma pessoa melhor


Está chegando o dia de encerrar o ciclo e dar a si mesmo uma oportunidade de se comportar melhor

 

Quem nunca fez promessas de ano novo que atire a primeira pedra! Um novo ano traz o sentimento de renovação, como se fosse uma oportunidade de fazer as coisas de um jeito melhor. Por isso, nos empenhamos em encerrar o ciclo e nos dar a chance de fazer o que não fizemos. As promessas mais importantes são aquelas que nos tornam pessoas melhores, como esses exemplos que você vai ver a seguir.

 

1. Vou dar o meu melhor para compreender e aceitar as pessoas

Tentar não basta! Começar a cumprir a promessa em janeiro e abandonar em fevereiro também não! Você precisa assumir um compromisso consigo de, todos os dias, dar o seu melhor para compreender e aceitar as pessoas do jeito que elas são, sem tentar mudá-las ou ficar criticando.

Para isso, veja como desenvolver sua empatia

 

2. Vou aprender algo totalmente novo

Aprender nunca é demais. E aprender algo novo é importante para expandir sua mente e lhe permitir enxergar o mundo de uma forma mais clara e verdadeira. A cada aprendizado, sua visão se expande e sua forma de pensar fica mais complexa. Escolha aquela atividade que você sempre quis começar, mas está adiando há mais de um ano.

 

3. Vou desenvolver uma habilidade que já tenho

Também é muito importante para o seu crescimento pessoal desenvolver melhor uma habilidade que você já tem. Isso serve para você se sentir com mais conhecimento, autoconfiança e criatividade. Se você faz alguma coisa “mais ou menos”, prometa (e cumpra) se tornar melhor nessa coisa. Vai ser uma grande satisfação quando conseguir.

 

4. No ano novo, vou ouvir mais e falar menos

Tudo bem, essa promessa é praticamente impossível para as pessoas expansivas, articuladas e “elétricas”, que não param quietas. Mas, são justamente essas pessoas que devem aproveitar esse momento de ano novo para refletir sobre seu comportamento. Quando você muito fala, pouco ouve. E quem pouco ouve, não evolui porque não aprende com os outros.

 

5. Vou parar de fazer uma coisa que me prejudica

Tem alguma coisa que sempre acontece na sua vida, como um vício ou um mau hábito, que você sabe que lhe prejudica, mas não dá um basta? Se sim, essa é uma das promessas que não podem faltar na sua listinha de ano novo. A vida é uma só, então tome coragem e livre-se do que lhe faz mal, traz tristeza, insegurança, angústia e outros sentimentos destrutivos.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/promessas-de-ano-novo/ - por Priscilla Riscarolli


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7


domingo, 29 de dezembro de 2019

Aprenda com os mestres como tirar do papel as resoluções de fim de ano


Estima-se que só 8% delas sejam cumpridas. Como mudar isso? Saiba o que prescrevem escritores, médicos, psicólogos e pensadores

Desde garoto, o escritor Luiz Fernando Veríssimo já gostava de fazer listas com resoluções de fim de ano. Na crônica Resoluções, publicada na edição de 2 de janeiro de 2011 do jornal O Estado de S. Paulo e incluída na antologia Ironias do Tempo (clique aqui para comprar), o criador de personagens famosos como o detetive Ed Mort, o Analista de Bagé e a Velhinha de Taubaté cita algumas delas: “Usar fio dental depois de cada refeição”, “Comer mais verdura” e “Fazer exercício”. Aqui, no item seguinte da mesma lista, acrescenta, irônico, mais uma: “Encontrar maneiras originais de justificar a falta de exercício”.

De uns tempos pra cá, esse gaúcho de 83 anos deixou de fazer resoluções de fim de ano. Em vez disso, aproveita as festas de Natal e Réveillon para ouvir os boleros de Luís Miguel, dançar com os filhos e comer rabanadas, uma de suas iguarias natalinas favoritas. “Resoluções são promessas que fazemos à nossa consciência, em que nem a nossa consciência acredita mais”, faz graça.

Em 2011, o site americano 43 Things fez uma enquete para saber quais são as propostas de fim de ano mais populares que existem. Cerca de 8 mil internautas participaram da pesquisa. As três primeiras colocadas foram “perder peso”, “aprender algo novo” e “guardar dinheiro”. Outras bem votadas foram “arranjar um emprego”, “ler mais” e “parar de fumar”.

“Resoluções muito genéricas, como perder peso, por exemplo, tendem a não dar certo. O ideal é fazer resoluções mais específicas. Que tal se matricular numa academia de ginástica ou começar a correr na praia? Quanto mais específica, melhor. Isso aumenta as chances de sucesso”, afirma o psicólogo Ronald Fischer, do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).


Fazer resolução de fim de ano é fácil. Todo mundo faz. Difícil é cumpri-la. Quase ninguém consegue. Um estudo da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, apurou que apenas 8% dos americanos cumprem as decisões que tomam no fim do ano. Entre os britânicos, o percentual é um pouco melhor: 12%.

A exemplo de Veríssimo, o psiquiatra Luiz Alberto Py também é adepto das listas. “No ano seguinte, lá pelo finalzinho de dezembro, gosto de pegar a lista do ano anterior e checar quantas resoluções consegui cumprir. O que eu fiz e o que eu deixei de fazer? Faltou disciplina, organização? O que posso fazer para melhorar? À medida que cumpro umas, acrescento outras”, diz.

Tudo novo de novo
Mas, afinal, para que servem as determinações de fim de ano? Com a palavra, a escritora Martha Medeiros: “Resoluções são fundamentais o ano inteiro. Estamos sempre fazendo planos e tentando melhorar. Estão aí as segundas-feiras que não me deixam mentir. A segunda-feira é o dia mundial do começo da dieta, do começo da academia, do começo da vida sem cigarro. Mas o 1º de janeiro é o pai de todos os inícios. Por que não abraçar essa fantasia?”, indaga a autora de Divã e Felicidade Crônica.

Para Frei Betto, elas servem para “prometer a si mesmo que, no próximo ano, serei melhor do que no atual”. O escritor dá alguns exemplos: comer menos, fazer exercícios, atuar em uma causa social, ficar menos tempo nas redes sociais… “O problema é que muitos não passam das intenções às ações”, lamenta o autor de Fome de Deus e Minha Avó e Seus Mistérios.

O que fazer para, como diria o frade dominicano, “passar das intenções às ações”? Para começo de conversa, o historiador Leandro Karnal, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sugere traçar apenas três metas. “Melhor do que trinta”, frisa. Só que essas metas têm de ser exequíveis.

O filósofo Luiz Felipe Pondé, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e coautor de Felicidades – Modos de Usar, concorda e acrescenta: “Faça resoluções mais simples e menos audaciosas. Resoluções que levem em conta seu cotidiano real e não uma pessoa que não é você”.

No que diz respeito ao número de resoluções, o neurocientista Sidarta Ribeiro, do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é ainda mais econômico: “Escolha apenas uma, pelo critério de relevância, e foque nela”, recomenda o autor de O Oráculo da Noite: A História e a Ciência do Sonho.

Manual de instruções
Definidas as resoluções – ou resolução, no caso de Sidarta Ribeiro –, que tal partir para a ação? A dica de Ronald Fischer é estabelecer metas alcançáveis e, logo depois, estipular prazos realistas para persegui-las. “Metas inalcançáveis e prazos irrealistas podem gerar frustração. Fuja delas”, sugere.

Para Luiz Alberto Py, nenhuma meta é alcançável se não houver disciplina. “Você gosta de si mesmo? Então, demonstre que sim e procure melhorar”, provoca. Na opinião de Karnal, tão importante quanto a disciplina é a insistência. “Premie-se se atingir o objetivo proposto. E insista. Combine com um amigo ou amiga sobre atingir metas em comum. E insista. Reflita sobre o horizonte a ser alcançado. E insista. Não basta ter uma boa ideia, é preciso ter insistência”, prescreve o autor de O Dilema do Porco-Espinho.

O mais importante, ressalta Martha Medeiros, é não se estressar. A lista de resoluções, explica, é só um empurrão. Não pode virar angústia. O que importa, continua, é estar psicologicamente aberto a evoluir. “Pior é não ter plano nenhum, objetivo nenhum, motivação nenhuma. Isso, sim, é desolador. Faça sua lista. Se você cumprir dois entre dez itens, já é um movimento a ser comemorado”, incentiva.

Os conselhos dos mestres
“Faça uma lista de suas resoluções. Quando chegar dezembro, dê uma olhada nela e confira quantas resoluções você conseguiu cumprir. Daí, pergunte a si mesmo: o que eu me propus a fazer e não fiz? Por que eu não consegui fazer? Faltou disciplina, organização? O que eu posso fazer para melhorar?”
Luiz Alberto Py (psiquiatra)

“Em vez de fazer resoluções genéricas, como perder peso ou aprender mandarim, dê preferência a resoluções mais específicas, como matricular-se numa academia de ginástica ou em um curso de línguas. Além disso, estabeleça metas alcançáveis e estipule prazos realistas”.
Ronald Fischer (psicólogo)

“Escolha apenas uma resolução, pelo critério de relevância, e foque nela”.
Sidarta Ribeiro (neurocientista)

“Faça resoluções mais simples e menos audaciosas. Resoluções que levem em conta seu cotidiano real e não uma pessoa que não é você”.
Luiz Felipe Pondé (filósofo)

“Estabeleça três metas exequíveis (melhor do que trinta) e, todo dia 15, procure revisar suas resoluções. Reforce o motivo de sua meta. Premie-se se atingir o objetivo proposto. Combine com um amigo ou amiga sobre atingir metas em comum. Reflita sobre o horizonte desejado. E insista”.
Leandro Karnal (historiador)

“Não se estresse com resoluções de fim de ano. A lista é só um empurrão. Não pode virar angústia. O que importa é estar psicologicamente aberto a evoluir. Pior é não ter plano nenhum, objetivo nenhum, motivação nenhuma. Isso, sim, é desolador! Faça a sua lista. Se cumprir dois entre dez itens, já é um movimento a ser comemorado”.
Martha Medeiros (escritora)


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Por que não emagreci em 2018 e como finalmente cumprir essa meta em 2019?


Especialista ensina métodos para criar metas de perda de peso saudáveis que você realmente vai conseguir cumprir

Todo final de ano fazemos promessas para nós mesmos – como a de emagrecer. Mas os projetos e compromissos de Ano Novo, na maioria das vezes, não alcançam o carnaval. Por que isso acontece? Como fazer diferente?

Comecemos pelo problema. Nossas resoluções de Ano Novo, tomadas em ambiente de férias, descanso ou pausa da rotina diária, perdem o fôlego quando voltamos para a rotina normal. Digamos que elas disputam espaço com os compromissos diários.

Aquela lista de mudanças no estilo de vida para os próximos 12 meses é projetada em condições ideais – longe, bem longe da realidade. Quem de nós não presenciou um amigo sedentário que queria emagrecer dizendo: “Ano que vem vou caminhar e comer frutas todos os dias”.

Pois o ano começa e, na primeira semana, tudo vai como programado. Ele anda bastante e, no final do exercício, ainda dá um pulo na feira para encher a fruteira. Aí, na terceira semana, pula uma sessão de caminhada. “Ah, estou estressado e cansado. Hoje eu mereço”.

Quando chega fevereiro, a atividade física e as frutas perdem espaço para o chope e o salaminho: “O calor anda insuportável, estou cansado… e o carnaval está logo ali”.

Eis que, depois da folia, ele já abandonou por completo as promessas que fez na virada do ano. E lá se foi o projeto de mudança de hábitos. Até que, dali a dez meses, chega o Ano Novo e tudo se repete.

Esse padrão de comportamento é bem descrito na literatura científica e tem base nos chamados motivadores intrínsecos e extrínsecos. Falamos disso no livro O Fim das Dietas.

Quando os motivadores para um estilo de vida saudável são extrínsecos, ou seja, não possuem uma forte ligação com seus valores, você fica muito tentados às recompensas imediatas. Nesse cenário, é até injusta a competição entre um projeto de longo prazo (perder a gordurinha que saltava do biquíni ou da sunga e não voltar a tê-la) versus o prazer instantâneo de aproveitar o chocolate, o chope e o churrasco.

Cá entre nós, o vencedor dessa disputa está definido desde dezembro, antes do início do próximo ano. Nós já sabemos que, dentro do cérebro, esses prazeres mais imediatos favorecem a produção de neurotransmissores associados ao bem-estar, que estimulam a repetição desses comportamentos. Diante disso, a busca pela recompensa mais distante do “verão sem canga” fica sempre para outro momento.

Ok, já entendemos que precisamos buscar anseios intrínsecos profundos que justifiquem projetos de longo prazo, mudar de atitude e quebrar o círculo vicioso. Mas como?

O primeiro passo é identificar o padrão de desequilíbrio. Se você reconhecer o gatilho que promove o desvio do projeto FFNV (Fique em Forma No Verão) para o comportamento tradicional e imediatista, crie um lembrete que o traga de volta para a racionalidade.

Segundo, comece por mudanças sustentáveis e exequíveis. Nosso amigo fictício do começo da história já tentou caminhar todos os dias. Para quem não tem o hábito, esse desafio é imenso! Programe algo que se encaixe na sua agenda.

Terceiro, pense na tarefa inteira. Se você pretende comer frutas todos os dias, quem vai comprar essa frutas? Quando? Em qual mercado ou feira? O que você precisa para lembrar de levar a fruta consigo? Com uma programação prática, tudo fica mais fácil.

Quarto, lembre do prazer que essa nova experiência trouxe. Por exemplo: “Ao final da caminhada, me senti mais tranquilo”. Ou “depois de comer a fruta, fiquei com menos fome e mais atento às minhas tarefas profissionais”.

E quinto e último, reserve tempo para se alimentar com calma e se conecte ao momento da refeição. Falamos disso também no livro O Fim das Dietas. Em outras palavras, coma comendo.

Esses cuidados simples podem ajudá-lo a tirar o projeto FFNV dos sonhos e trazê-lo para sua realidade.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

7 promessas de ano novo que, com nossas dicas, você vai cumprir!

Quase todo mundo faz uma lista de metas que quer alcançar, mas poucos a cumprem. Ouvimos quatro especialistas para você driblar as dificuldades e chegar lá

Quem nunca aproveitou o réveillon e fez promessas para o ano que vem? E a lista, tenha o tamanho que for, invariavelmente contempla itens como emagrecer, fazer exercícios físicos, ter uma alimentação mais saudável, usar menos o carro e por aí vai. Mas, na maioria das vezes, esses desejos não resistem às primeiras semanas do ano novo.

Agora vai ser diferente. Quatro profissionais mostram como estabelecer um passo a passo tangível para, finalmente, alcançar o estilo de vida almejado. Separamos as orientações deles com base nos principais “desejos saudáveis” de fim de ano.


1. Vou fazer atividade física regularmente
Essa talvez seja a promessa mais frequente em qualquer lista de desejos. Também é a mais facilmente abandonada. O professor Antonio Lancha Jr., expert em nutrição e atividade física pela Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro O Fim das Dietas, explica que isso acontece quando estabelecemos uma meta, mas não nos preocupamos em colocá-la na agenda. Ou porque esquecemos de avaliar tudo o que é necessário para cumpri-la.
“Por exemplo: se decido caminhar três vezes por semana, preciso firmar os dias, com horário de início e fim da atividade, e verificar se tenho camiseta, bermuda, tênis e tudo mais”, diz. Quanto mais minucioso for o seu planejamento, mais comprometido você fica e mais chances de sucesso tem. Do contrário, sua meta corre o risco de se tornar vaga e inalcançável. Seja detalhista.

2. Quero ficar menos estressado
Muitos compromissos, pouco tempo livre, trânsito, preocupação com o dinheiro. Problemas não faltam, certo? Pois até por isso é importante investir em atividades relaxantes, como a meditação. Estudos mostram que essa prática leva a alterações cerebrais e tem efeito positivo sobre a saúde.
Não se sente à vontade com ela ou outras estratégias similares? Sem problema. Valorize o que você gosta de fazer — e dê espaço para isso. Pode ser ir ao cinema, jogar futebol, ver a família… Lembre-se de que, muitas vezes, a falta de tempo é, na verdade, uma falta de priorização para determinado assunto. Dê tempo para você.
Outra dica valiosa é investir em alimentos que aumentam a sensação de bem-estar, reduzindo o esgotamento físico e mental. “A banana, por exemplo, é rica em triptofano, que ajuda na produção de serotonina, um neurotransmissor importante para o sono e o bom humor”, comenta Renata Saffioti, nutricionista e mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP.

3. Vou me alimentar melhor
Renata explica que uma mudança imediata, eficiente e relativamente simples é reduzir o consumo de industrializados. “Quanto menos pacotes levar para casa, melhor”, brinca. “Priorize no prato os alimentos coloridos, que são ricos em fitoquímicos e vão trazer benefícios para a sua saúde”, completa.
Mas, claro, sem radicalismos que dificultem demais seu dia a dia ou criem uma relação negativa com as refeições. Ao organizar as idas ao mercado de acordo com o que pretende consumir ao longo da semana, certamente fica fácil comprar e ingerir alimentos frescos. Planeje seu cardápio com antecedência.
Lancha aponta, mais uma vez, o envolvimento com seus propósitos. Ele dá como exemplo um sujeito que decidiu incluir frutas e verduras no cardápio dos filhos. Como não tinha tempo para as compras, resolveu acordar mais cedo uma vez por semana para ir ao hortifruti. “Ele se comprometeu com essa mudança, cumprindo o que havia estabelecido. Assim, incorporou as compras à rotina semanal, reduzindo o risco de abandonar o novo hábito.”

4. Quero emagrecer… e ficar magro
Essa é outra daquelas promessas que tendem a ser adiadas e adiadas… Para que isso não ocorra, Fernanda Timerman, expert em nutrição comportamental e coordenadora do Grupo Especializado em Nutrição, Transtornos Alimentares e Obesidade (Genta), concorda que as metas precisam ser específicas, mensuráveis e significativas. Caso contrário, seu desejo de eliminar uns quilinhos vai naufragar antes de dar seus primeiros resultados.
O primeiro passo é pensar no que você efetivamente pretende. “Trace um objetivo e o descreva em detalhes para si mesma”, ensina. “Aí estabeleça um prazo possível para realizá-lo”, arremata.
Agora o mais importante: esse alvo deve ter um significado pessoal e especial. Portanto, nada de criar metas imediatistas, como perder tantos quilos em uma semana para entrar no biquíni. Ou de recorrer a dietas milagrosas que só enxugam medidas no curto prazo, mas que, com o tempo, até engordam.

5. Dormirei melhor
Durante o sono, mente e corpo descansam, além de liberaram importantes hormônios que controlam o metabolismo. Como repousar o suficiente? Os experts recomendam incorporar uma rotina para dormir e acordar em horários sempre parecidos.
Outra coisa: nada de trabalhar ou fazer refeições no quarto. Esse é o seu lugar de descanso. Também evite chás escuros, café e uma quantidade grande de alimentos à noite. Lancha acrescenta que devemos, a partir das 20 horas, evitar luz direta, internet, e-mails e outros estímulos visuais.
Se gosta, por que não ouvir músicas tranquilas? Assim, você mostra ao corpo que está desacelerando e se preparando para dormir. “Quem gosta de rezar, pode fazer isso. Não pela fé em si, mas pelo ato de serenar a mente com a oração”, diz Lancha.

6. Serei mais atencioso com meus familiares
A dica de Fernanda Timerman é usada na nutrição comportamental: mantenha a atenção plena no que está fazendo. “Coma pelo menos uma refeição com a família, sem celular ou outros estímulos. A ideia é compartilhar esse momento, mantendo sua atenção e a consciência no presente”, relata.
Esdras Vasconcellos, professor de Psicologia Social e do Trabalho na USP, afirma que, por pressões sociais, nem sempre as pessoas se desligam dos problemas para aproveitar esses instantes. “Na faixa etária entre 30 e 50 anos, é comum a preocupação em trabalhar para manter o status e o padrão de vida”, exemplifica.
Se não consegue se afastar do turbilhão de pendências de uma vez só, vá em doses homeopáticas. Comece com o almoço de domingo, por exemplo, e aumente a frequência aos poucos.

7. Vou dar mais tempo para o meu hobby
Fazer algo que ama é essencial para o bem-estar de qualquer um. Segundo Vasconcellos, essa é uma das metas mais fácil de ser alcançada.
Afinal, tudo o que nos dá prazer é mais fácil de encaixar na rotina. “Mas é importante que esse passatempo não envolva muita competitividade. Só assim vai funcionar como uma válvula de escape”, esclarece. Vale pintar, correr, dançar e até acompanhar seriados de televisão.
Se tiver companhia, então, melhor ainda. “Quando nos comprometemos com outra pessoa, as chances de desistirmos de uma meta são menores”, assegura Renata.


domingo, 29 de dezembro de 2013

Conheça as 8 promessas de ano novo mais comuns

Descubra o que a maioria das pessoas deseja mudar no ano que se aproxima

Virada de ano é sempre um momento especial: cheio de alegrias, festas, comemorações e muitas promessas. Assim que os fogos de artifício aparecem no céu, tudo aquilo que não foi feito durante o ano que se passou vem à tona e os planos para alcançar esses objetivos começam a surgir. As promessas para o ano que se aproxima são comuns, mas algumas são mais comuns do que outras. Por isso, conheça as 8 promessas de ano novo mais recorrentes.

1 – Passar mais tempo com os amigos e com a família
Com a correria do dia-a-dia, a promessa de passar mais tempo com os amigos e com a família parece ser a mais comum. E por mais que pareça difícil, não é impossível. Para isso, evite levar trabalho para casa e permita-se não fazer nada nos finais de semana para relaxar com os amigos e curtir a família. Entre em contato com aquelas pessoas com as quais não fala há tempos e, acima de tudo, permita-se aproveitar o tempo livre.

2 – Praticar mais exercícios
A promessa de começar o ano na academia ou pistas de corrida também é freqüente. Para mantê-la, é preciso ser firme e insistir nos exercícios mesmo que a falta de tempo ou o excesso de trabalho sejam recorrentes. Optar por um personal trainer pode ser uma escolha, já que ele irá ajudá-la a não desistir.

3 – Perder peso
Normalmente, atrelado à prática de exercícios, vem o objetivo de perder peso. Nesse caso, o segredo é estabelecer metas objetivas e reais e colocá-las em prática. Não se deixe levar pelas escapadinhas de final de semana e, se puder, procure um profissional da área para ajudá-la.

4 – Aprender algo novo
Mais uma vez, traçar metas é fundamental. Não basta insistir em “querer aprender algo novo” se você ainda não sabe de fato o que quer aprender. Não importa se o objetivo é aprender uma língua estrangeira ou tocar um instrumento, decida o que quer fazer e informe-se. Procure professores, instituições, horários e valores para que você possa começar a se programar para o ano que se aproxima.

5 – Economizar
Poupar dinheiro também faz parte das promessas de fim de ano. Para concretizá-la, o primeiro passo é abrir uma conta destinada a poupar. Depois disso, examine suas despesas mensais, corte as despesas extras, reduza as dívidas, comprometa-se consigo mesma a depositar um pouquinho todo mês e contenha-se para não mexer nas economias.

6 – Ler mais livros e assistir menos TV
Muitas vezes, assistir TV todos os dias é uma questão de hábito, o qual pode ser mudado se insistirmos em praticar outros hábitos, como ler livros, por exemplo. Se o problema é carregar livros impressos para todo lugar, as opções mais modernas, como é o caso dos tablets podem ajudar.

7 – Ir para a cama mais cedo
Outra promessa intimamente relacionada ao objetivo de diminuir o estresse, é a de ir para a cama mais cedo. Para que isso aconteça, é preciso que o dia seja produtivo. Entretanto, normalmente, produtividade é sinônimo de estresse, por isso, aprenda a equilibrar as coisas e aprenda a relaxar. Além disso, faça com que dormir mais cedo seja parte da sua rotina e da rotina da sua família, isso pode ajudar.

8 – Consumir menos bebidas alcoólicas e parar de fumar
Parar com os vícios, também faz parte dos objetivos de ano novo. Para começar, evite o champanhe e outras bebidas alcoólicas logo na virada de ano, assim você não corre o risco de escorregar na promessa. Já para parar de fumar, considere procurar a ajuda de um especialista e não hesite em fazer tratamentos que a ajudem a alcançar esse objetivo. Além disso, lembre-se o quanto de dinheiro você gasta com a bebida e o cigarro e o quanto eles fazem mal à saúde.