Mostrando postagens com marcador Ricos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ricos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Especialistas esclarecem 12 dúvidas sobre a vitamina D


Substância é associada ao risco de câncer, obesidade e pode ser tratamento para uma série de doenças

A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel que pode ser obtido após exposição solar ou por meio da alimentação. A substância é essencial para o corpo humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações.

"É só pensar no que representa para o organismo a falta desta vitamina que controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular", diz o neurologista Cícero Galli Coimbra, professor associado e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo.

A vitamina D é necessária para a manutenção do tecido ósseo. Ela também influencia consideravelmente no sistema imunológico, sendo interessante para o tratamento de doenças autoimunes e no processo de diferenciação celular. A falta do nutriente favorece 17 tipos de câncer. "Esta substância ainda age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas não transmissíveis, entre elas a Síndrome Metabólica, que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2", diz a nutricionista Natielen Jacques Schuch, professora do Centro Universitário Franciscano UNIFRA.

O consumo da vitamina D é essencial para as gestantes, sendo que a falta dela pode levar a abortos no primeiro trimestre. Já no final da gravidez, a carência do nutriente pode levar a pré-eclâmpsia e aumentar as chances da criança ser autista.

Existem ainda outros benefícios que a vitamina D proporciona para o organismo. "Infelizmente, cerca de 80% das pessoas que vivem no ambiente urbano estão deficientes nesta substância", constata Coimbra.

Na hora de garantir as quantidades corretas do nutriente surge uma série de dúvidas. O protetor solar atrapalha na absorção de vitamina D? Quais os alimentos ricos em vitamina D? A absorção de vitamina D pelos alimentos é tão eficaz quanto pelo sol?

Só é possível conseguir vitamina D tomando sol?
Não, é possível obter a vitamina D por meio da alimentação e suplementação com orientação médica. Para evitar a carência do nutriente é interessante incluir na dieta alimentos ricos nesta substância e também tomar entre 15 e 20 minutos de sol sem proteção solar e com braços e pernas expostos todos os dias. "Apesar de alimentação e exposição solar serem complementares, este último garante entre 80 e 90% da síntese de vitamina D", afirma a nutricionista Natielen Jacques Schuch, professora do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA).

Qual parte do corpo absorve melhor a vitamina D?
Não existe uma parte do corpo que absorve melhor a vitamina D. Este processo ocorre da mesma forma em todas as partes do corpo. A quantidade de vitamina D que será absorvida é proporcional a quantidade de pele que está exposta. Por isso, a orientação para ter boas quantidade deste nutriente é expor no mínimo pernas e braços ao sol sem proteção solar por cerca de 15 a 20 minutos.

O filtro solar impede a absorção de vitamina D?
Sim, infelizmente o uso do filtro solar prejudica a absorção da vitamina D por meio da exposição ao sol. "Para se ter uma ideia, o protetor fator 8 inibe a retenção de vitamina D em 95% e um fator maior do que isso praticamente zera a produção da substância", constata o neurologista Cícero Galli Coimbra, professor associado e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo.
Para evitar o risco do câncer de pele, é importante se expor somente durante os 15 a 20 minutos recomendados e, após esse período, aplicar o filtro solar. Além disso, o recomendado é passar o protetor no rosto e deixar as pernas e braços sem, desta maneira as quantidades de vitamina D ainda estão garantidas.

Pessoas mais velhoas produzem menos vitamina D em resposta à exposição ao sol?
Sim, os idosos produzem menos vitamina D em resposta à exposição ao sol por questões metabólicas relacionadas à idade. "A quantidade da substância produzida em uma pessoa de 70 anos é, em média, um quarto da que é sintetizada por um jovem de 20 anos", constata a nutricionista Rúbia Gomes Maciel, da empresa Natue. Por isso, é interessante que as pessoas com mais de 60 anos conversem com seus médicos sobre a possibilidade de ingerir suplementos de vitamina D.

Quais alimentos são ricos em vitamina D?
Os alimentos que possuem boas quantidades de vitamina D são: o salmão, 100 gramas têm 685 unidades, atum, 100 gramas contam com 227 unidades, sardinha, 100 gramas possuem 193 unidades, ovo, um ovo possui 43,5 unidades, queijo cheddar, 50 gramas possuem 12 unidades, e carne bovina, 100 gramas contam com 15 unidades. Note que todos eles são de origem animal porque as fontes vegetais não conseguem sintetizar a vitamina da maneira como os alimentos provenientes de animais.

Os alimentos proporcionam boas quantidades de vitamina D?
Não. Até mesmo o alimento com as maiores quantidades da substância, o salmão, conta com somente 6,85% das necessidades diária de vitamina D em uma porção de 100 gramas. "Todo adulto deveria tomar no mínimo cinco mil unidades de vitamina D todos os dias, contudo o ideal seria 10 mil unidades", observa Coimbra.
Além disso, os alimentos ricos na substância são de origem animal e por isso contam com a gordura saturada. Quando ingerido em grandes quantidades este lipídeo sofre o processo de oxidação e há o risco do aparecimento de placas que podem inflamar as artérias sanguíneas, levando a doença vascular que pode comprometer o coração, os rins e o cérebro a longo prazo.
A absorção da vitamina D nos alimentos é tão boa quanto ao ser exposto ao sol?
Não. Enquanto os alimentos que mencionamos irão fornecer no máximo 6,85% da necessidade diária de vitamina D, com a exposição solar as quantidades da substância são muito maiores. "Tomar sol durante 20 minutos diariamente proporciona as 10.000 unidades de vitamina D necessárias todos os dias", conta Coimbra.

Quem fica exposto ao sol precisa comer alimentos ricos em vitamina D?
Isto depende de cada pessoa. É importante que a necessidade do indivíduo seja analisada por um profissional da saúde a fim de saber se apenas o sol é o suficiente ou se é preciso uma alimentação rica na substância.

Quando tomar suplementos de vitamina D?
Os suplementos só podem ser tomados após a constatação de deficiência de vitamina D e a orientação médica para o consumo dessas doses extras. É preciso muito cuidado com o excesso desta vitamina.

Quais os riscos do consumo em excesso da vitamina D?
É importante destacar que o excesso de vitamina D só ocorre por meio da suplementação. Isto porque os alimentos não contam com quantidades grandes da substância e a obtenção dela por meio dos raios solares é regulada pela pele, que cessa a produção de vitamina quando atinge os valores necessários. Porém, o excesso por meio dos suplementos mal administrados pode ser muito arriscado. "Há a possiblidade de ocorrer a elevação da concentração de cálcio no sangue e isso pode provocar a calcificação de vários tecidos, sendo que o mais afetado é o rim, que chega até mesmo a perder sua função", alerta Coimbra.

Quem tem deficiência de vitamina D uma vez vai ter para sempre?
Não, a deficiência pode ser revertida. É possível fazer esta correção do quadro por meio de suplementação, lembrando que esta alternativa é válida somente após a orientação médica, e/ou tomando sol sem proteção solar nos braços e pernas durante vinte minutos todos os dias.

As janelas podem atrapalhar a absorção de vitamina D?
Sim, elas impedem a absorção. "Isto ocorre porque os raios ultravioletas do tipo B (UVB), capazes de ativar a síntese da vitamina D, não conseguem atravessar os vidros", explica Maciel.


domingo, 26 de agosto de 2018

Ricos trapaceiam, mentem e roubam mais: estudo


Será que o dinheiro torna as pessoas ruins? Essa é uma pergunta justa, quando as manchetes são dominadas por más ações dos ricos e poderosos. Entre fraudes, corrupções e desvios, quanto mais as pessoas têm, parece que mais mentirosas e trapaceiras ficam.

“Para os pesquisadores que estudam riqueza e poder, é desanimador, mas não surpreendente, porque está alinhado com as nossas descobertas. O efeito do poder é, infelizmente, uma das leis mais confiáveis do comportamento humano”, explica Dacher Keltner, psicólogo da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), que passou décadas estudando riqueza, poder e privilégio.

Nos últimos anos, Keltner e seu aluno de pós-graduação Paul Piff publicaram diversos experimentos que confirmam muitas de nossas piores suposições sobre o poder corruptor da fortuna.

Os estudos
Em um dos experimentos, por exemplo, os pesquisadores se posicionaram em um cruzamento movimentado e rastrearam o modelo de cada carro cujo motorista cortou os outros em vez de esperar sua vez. As pessoas que dirigiam carros caros – como um Mercedes novinho em folha – tinham quatro vezes mais chances de ignorar as leis de direito de passagem do que motoristas de carros baratos, como um velho Honda.

“Há algo sobre riqueza e privilégio que faz você se sentir como se estivesse acima da lei, que permite que você trate os outros como se eles não existissem”, disse Keltner.

Em outro experimento, um pesquisador se passou por um pedestre tentando atravessar a faixa, e observou quais carros paravam conforme a lei exigia, e quais passavam direto por ele. Todos os carros mais baratos pararam, enquanto metade dos carros caros ignorou o pedestre na faixa, mesmo depois de fazer contato visual.



Em um dos achados mais surpreendentes, Keltner e Piff descobriram que os ricos são mais propensos a literalmente tirar doces de crianças. Primeiro, eles pediram a 129 participantes que comparassem suas finanças com pessoas que tinham mais ou menos dinheiro. Em seguida, deram aos participantes um pote de doces e disseram que eles eram destinados a crianças em um laboratório próximo, mas eles poderiam pegar alguns, se quisessem. Aqueles que se sentiram mais ricos depois de comparar suas finanças com pessoas mais pobres pegaram muito mais doces para si mesmos.

Outros estudos
Nas últimas décadas, um crescente corpo de pesquisa tentou capturar e medir os efeitos exatos da riqueza sobre o comportamento e a moralidade.

Entre estudos realizados por outros cientistas, os resultados mostraram que os ricos sonegam mais impostos, traem mais seus parceiros românticos, são mais propensos a furtar, são mais propensos a trapacear em jogos de azar e são frequentemente menos empáticos.

Além disso, em pesquisas com doações para a caridade, muitas vezes as famílias de baixa renda doam maiores proporções de seu salário do que as famílias de renda média e alta.

Todos esses resultados sugerem que a riqueza e o poder tiram as inibições das pessoas, as fazem ter mais comportamentos de risco e sentimentos de direito e invulnerabilidade. Ao mesmo tempo, torna as pessoas menos empáticas e capazes de ver as perspectivas dos outros.

É melhor ser pobre?
Como grande parte da pesquisa psicológica sobre riqueza e poder é relativamente nova, muitos dos resultados ainda estão sendo testados e precisam ser confirmados por mais experimentos.



“Eu não diria que essas questões estão resolvidas. Há divergências sobre o exato efeito da riqueza sobre a ética e quão grande ele é”, disse Michael Kraus, psicólogo social da Universidade Yale (EUA).

Mas o tema é de grande interesse, especialmente com a crescente desigualdade social.
 “Há muitas razões para nos preocuparmos com a ética das pessoas ricas. Mesmo se a pesquisa descobrisse que elas não são mais antiéticas que qualquer outra pessoa, sua influência no mundo é muito maior. Há governos e bancos estrangeiros envolvidos. Você começa a entrar nessa área onde pode afetar todo o país e o curso da democracia”, esclarece Kraus. [ScienceAlert]


quinta-feira, 12 de maio de 2016

As 5 atitudes que impedem você de se tornar um milionário (e como evitá-las)

De acordo com a Forbes, os 400 americanos mais ricos têm mais riqueza do que os 150 milhões de americanos mais pobres somados.

Mas o que acontece com a classe média, as pessoas que estão entre os ricos e os pobres? Você provavelmente pode ser considerado de classe média. Você não é pobre, mas você também não é rico… ainda…

Se você quer estar no lado dos ricos, você tem que começar a pensar como os ricos.

Neste artigo eu falo das 10 principais diferenças entre a classe média e os ricos…

A classe média busca se sentir confortável, os ricos buscam se sentir desconfortáveis
Esteja disposto a se sentir desconfortável. Sinta-se confortável por estar desconfortável. Pode ser duro, mas é um pequeno preço a pagar para viver um sonho. – Peter McWilliams
É confortável trabalhar em um emprego “seguro”. É confortável trabalhar para outra pessoa.
A classe média acredita que se sentir confortável é se sentir feliz, mas o rico percebe que coisas extraordinárias somente acontecem quando nos colocamos em situações desconfortáveis​​.
Iniciar seu próprio negócio é um risco e riscos podem ser desconfortáveis, mas um pouco de risco é o que é preciso para criar riqueza e alcançar resultados superiores.
Isso também vale para os investimentos. Investir na poupança é confortável e seguro, mas certamente pouco rentável, uma vez que ela não tem conseguido nem acompanhar a inflação. Para obter melhores retornos em seus investimentos é preciso arriscar um pouco, investindo em ações, por exemplo.
 Em investimentos, o que é confortável raramente é rentável. – Robert Arnott
Saia da sua zona de conforto. Olhe para todas as suas opções. Você vai ter que se sentir pelo menos um pouco desconfortável se você quiser se tornar rico. Você pode até vir a falhar e isso é ótimo, porque se você não está falhando, você não está fazendo o suficiente para se tornar rico.

A classe média trabalha para ganhar dinheiro, o rico trabalha para aprender
Enquanto você for jovem, trabalhe para aprender, não para ganhar dinheiro. – Robert Kiyosaki
A classe média é facilmente convencida a mudar de emprego quando alguém oferece mais dinheiro.
Os ricos entendem que o mais importante em um trabalho não é o dinheiro, especialmente nos primeiros anos. Trata-se de desenvolver as habilidades e características que você precisa desenvolver para se tornar rico.
Isso significa trabalhar em um trabalho de vendas para entender melhor como funciona o mundo das vendas, por exemplo. Ou pode significar que você trabalhe em um banco para entender melhor de contabilidade.
Se você quer ser rico, você deveria estar trabalhando para aprender as habilidades que você precisa para se tornar rico. A maioria das pessoas ricas não chegaram lá somente por ganhar um alto salário.

A classe média têm coisas, os ricos têm dinheiro
Muitas pessoas gastam o dinheiro que não tem, para comprar coisas que eles não precisam, para impressionar as pessoas que não gostam. – Will Rogers
Vou falar novamente sobre carros de luxo e grandes casas, pois é nisso que grande parte da classe média gasta seu dinheiro. Dirija seu carro em um bairro de classe média e normalmente você vai ver os carros mais novos, paisagismo caro e casas enormes.
Os ricos entendem que para se tornar rico, você tem que querer o dinheiro mais do que você quer as coisas. Se você continuar comprando coisas, seu dinheiro vai continuar com os riscos.
É engraçado como isso funciona. Por exemplo, Warren Buffett, o maior investidor do mundo, ainda vive na mesma casa que ele comprou em 1958. E ele pagou apenas 31 mil dólares por ela.
Pare de comprar coisas e comece a se concentrar em poupar e investir o dinheiro que você ganha. Se você é um gastador compulsivo, comece a fazer compras de ativos. Torne-se interessado em investir, e em seguida, procure pechinchas no mercado de ações, em vez de sapatos e eletrônicos.
Dito isto, tem algo ainda mais importante do que economizar seu dinheiro…

A classe média age de forma emocional em relação ao dinheiro, os ricos agem de forma lógica
Só quando você combina intelecto com disciplina emocional você tem um comportamento racional. – Warren Buffett
Steve Siebold entrevistou mais de 1.200 das pessoas mais ricas do mundo ao longo dos últimos 30 anos para seu livro “How Rich People Think”, e de acordo com ele, existem mais de 100 diferenças na forma como as pessoas ricas olham para o dinheiro em comparação com a classe média.
Uma das principais diferenças que encontrou foi a de que a classe média  o dinheiro através dos olhos de emoção, mas os ricos vêem o dinheiro através dos olhos da lógica.
Tomadas de decisões financeiras emocionais irão arruinar suas finanças.
Warren Buffett explica que o investimento tem muito mais a ver com o controle de suas emoções do que com o que fazer com o dinheiro. As emoções são o que levam as pessoas a comprar ações na alta e vender na baixa, exatamente o contrário do que deveriam fazer.
Emoções criam situações perigosas. Deixe as emoções de fora e utilize a lógica quando lidar com dinheiro.

A classe média subestima o seu potencial, o rico busca grandes objetivos
Defina metas ambiciosas e não desista até atingí-las. – Bo Jackson
A classe média estabelece metas… à vezes…
É a capacidade de definir objetivos que diferem a classe média dos ricos. A classe média define metas seguras que são facilmente atingidas.
Os ricos estabelecem metas que parecem impossíveis, mas eles sabem que são realizáveis. É tudo uma questão de ter a mentalidade adequada.
Quando você está definindo seus objetivos, pergunte-se se eles poderiam ser maiores. Pergunte a si mesmo se isso é realmente tudo o que você pode fazer ou se você pode fazer mais.
Eu acho que você pode fazer mais.

Resumindo
Algumas diferenças entre a classe média e os ricos são enormes, enquanto outras podem parecer simples e de menor importância.
O fato é que, se você quer se tornar rico, você tem que pensar como os ricos e fazer as coisas que os ricos fazem.
Você está preparado para pensar e agir como os ricos?
Muitas das grandes fortunas foram construídas através de investimentos no mercado de ações, um exemplo disso é Warren Buffet, 3ª pessoa mais rica do mundo, que construiu sua fortuna exclusivamente através do investimento em ações começando do zero.


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

10 alimentos ricos em fibras e fáceis de encontrar no dia a dia



As fibras são essenciais para o bom funcionamento do intestino. Veja 10 alimentos que estão na lista dos mais ricos em fibras e que são bem fáceis de encontrar e consumir no dia a dia

As fibras estão diretamente relacionadas a uma série de eventos nutricionais e fisiológicos benéficos à saúde. Como benefício mais conhecido, elas são essenciais para bom o funcionamento do intestino, protegendo-o contra a constipação - o famoso "intestino preso". Além disso, as fibras também são aliadas na manutenção do peso corporal, já que contribuem para a promoção da sensação de saciedade, evitando o pico de glicose no sangue após as refeições.

"Ao consumirmos refeições com carboidratos simples, como açúcar de mesa, mel, pães e massas com grãos refinados, entre outros, aumentamos rapidamente o nível de glicose no sangue, promovendo mecanismos hormonais que favorecem o acúmulo de peso e a sensação precoce de fome. Quando consumimos alimentos ricos em fibras deixamos esse processo mais lento, fazendo com que a sensação de saciedade permaneça por mais tempo e, consequentemente, demorando mais para sentir fome novamente", explica Laís Aliberti, nutricionista da Unilever (SP).

Segundo Ingrid Bigotto, nuticionista da OligoFlora Franchising (SP), existem dois tipos de fibras: as solúveis e as insolúveis, cada uma com funções diferentes. "As fibras solúveis são responsáveis pelo aumento da saciedade, melhora do funcionamento do intestino, controle do colesterol e diabetes. Já as insolúveis aumentam o peso e maciez do bolo fecal, acelerando o trânsito intestinal",  afirma ela.

Onde encontrar as fibras

De maneira geral, para não errar na quantidade de fibras devemos consumir diariamente hortaliças (legumes e verduras), frutas e sempre preferir alimentos integrais aos refinados, de acordo com Laís Aliberti. "Apesar de não termos o costume de consumir alimentos integrais no nosso dia a dia e muitos dizerem que não gostam do sabor, é necessário um esforço para que o paladar se acostume. Não vale desistir na primeira tentativa!", indica a nutricionista

Laís listou 10 alimentos que são ricos em fibras e super fáceis de encontrar e consumir no dia a dia. Confira!

- Caqui chocolate: cada unidade fornece 7,3 g de fibras solúveis;
- Feijão carioca: 1 concha tem o mesmo que 1 caqui chocolate: 7,3 g de fibras solúveis;
- Goiaba branca: 1 unidade e meia, com casca, apresentam 6 g de fibras solúveis;
- Arroz integral cozido: 4 colheres (sopa) possuem 3,8 g de fibras insolúveis;
- Pão de forma de trigo integral: 2 fatias apresentam 3,5 g de fibras insolúveis;
- Ameixa crua: 4 unidades da fruta fornecem 3,4 g de fibras solúveis;
- Pipoca: 2 xícaras e meia (chá) proporcionam 3,2 g de fibras solúveis;
- Aveia: 4 colheres (sopa) contêm 3,3 g de fibras solúveis;
- Alface: 15 folhas apresentam 2,8 g de fibras insolúveis;
- Beterraba: fornece 1,4 g de fibras insolúveis a cada 2 colheres (sopa).

Mas vale lembrar que o bom funcionamento intestinal não está relacionado somente ao consumo das fibras. "Beber água e praticar atividade física também são essenciais para a conquista desse objetivo", salienta Laís.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/10-alimentos-ricos-em-fibras-e-faceis-de-encontrar-no-dia-a-dia/2513 - Reportagem: Carla Festucci - Foto: Christian Parente - Foto: SXC / Shutterstock