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sexta-feira, 13 de março de 2020

15 maneiras de se proteger contra o coronavírus


Novo coronavírus tem alarmado o mundo com sua facilidade de transmissão, mas há medidas simples que ajudam na prevenção

A epidemia do novo coronavírus tem assustado o mundo todo: em apenas dois meses, a doença chegou a 80 mil casos confirmados. O vírus foi primeiro identificado na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, e logo chegou ao Brasil, em fevereiro de 2020.

Altamente transmissível, a Covid-19 (nome dado à doença causada pelo vírus) se espalhou de forma exponencial pelo mundo e já afeta 95 países. Entretanto, apesar do aumento de casos globais e da facilidade de transmissão, ela é raramente letal.

Transmissão do novo coronavírus
As autoridades de saúde ainda tentam descobrir as formas de transmissão do novo coronavírus, mas as principais hipóteses consideradas até o momento são através do contato de pessoa para pessoa:

Por vias respiratórias: através do ar e de gotículas provenientes de espirros, tosse e fala de indivíduos infectados
Por contato físico direto: através de beijos, abraços e outros tipos de toque
Por contato com superfícies contaminadas: através do compartilhamento de utensílios e ferramentas ou toque em maçanetas, corrimões e outros objetos.
Além disso, dados preliminares do Ministério da Saúde indicam que a transmissão possa ocorrer mesmo sem a apresentação de sintomas. Dada a situação, com a doença se espalhando rapidamente pelo mundo, as medidas de prevenção ainda são as melhores "armas" contra o vírus.

Como se prevenir do novo coronavírus
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde no Brasil listaram diversas orientações que ajudam a população a se proteger contra o novo coronavírus. Confira abaixo os cuidados básicos para reduzir o risco de contrair ou transmitir a doença:

Lavar as mãos com água e sabão frequentemente
Higienizar as mãos sempre que possível com álcool gel
Mesmo com as mãos limpas, evitar tocar olhos, nariz e boca
Utilizar lenço descartável para higiene nasal
Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir
Higienizar as mãos após tossir ou espirrar
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas
Manter os ambientes bem ventilados
Limpar regularmente o ambiente e superfícies comuns, como móveis, maçanetas, corrimão ou outros objetos em que as pessoas tocam com frequência
Utilizar álcool 70% ou água sanitária para limpeza de ambientes
Evitar contato físico com pessoas que tenham sintomas de gripe
Evitar aglomerações se estiver doente
Lavar frutas, verduras e vegetais antes de consumí-los
Manter hábitos saudáveis, alimentar-se bem e beber muita água
Se fizer parte do público-alvo, vacine-se contra a gripe todos os anos.

Máscaras descartáveis são úteis?
Com o alarde em torno da transmissão do novo coronavírus, algumas pessoas acham que o uso das máscaras descartáveis é um modo eficaz de prevenção contra a Covid-19. No entanto, as máscaras só são recomendadas nas seguintes situações:

Pessoas que apresentam sintomas respiratórios, como tosse ou dificuldade de respirar
Profissionais de saúde e pessoas que prestam atendimento a indivíduos com sintomas respiratórios
Profissionais de saúde ao entrar em uma sala com pacientes ou tratar um indivíduo com sintomas respiratórios.

Portanto, o uso de máscaras descartáveis não é necessário para quem não apresenta sintomas respiratórios. Além disso, pessoas que utilizam máscaras descartáveis devem seguir boas práticas de uso, como remoção e descarte, assim como higienização adequada das mãos antes e após a remoção.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36021-15-maneiras-de-se-proteger-contra-o-coronavirus - Escrito por Lidia Capitani - Foto: ZooNo3/Shutterstock

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Febre amarela: Conheça os sintomas e precauções

Estado de atenção
A febre amarela continua se disseminando, e agora as áreas rurais de quase todo o país são consideradas áreas sujeitas à doença, conforme nota emitida nesta semana pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Enquanto o Ministério da Saúde luta para que o surto da doença não se transforme em epidemia, é bom ficar atento e, se for o caso, tomar providências para se precaver.

Entenda mais sobre a doença e saiba como se proteger.

O que é a febre amarela?
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar o indivíduo infectado à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.

Quais são os sintomas da febre amarela?
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, insuficiência de órgãos. Entre 20% e 50% das pessoas que desenvolvem a doença grave podem morrer.
A febre amarela pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente.

Como se manifesta a febre amarela?
O período em que o vírus irá se manifestar no homem varia de três a seis dias após a picada do mosquito infectado, podendo se estender para até 15 dias.
A maioria das pessoas apresenta melhora após os sintomas iniciais, mas cerca de 15% dos infectados desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nesse caso, a pessoa infectada pode servir como fonte de infecção para outros mosquitos transmissores durante no máximo 7 dias (de um a dois dias antes do aparecimento dos sintomas até três a cinco dias após).
Nos casos em que a doença não é fatal, a pessoa que contraiu a doença fica com imunidade duradoura, ou seja: só é possível ter febre amarela uma vez na vida.

O que você deve fazer se apresentar os sintomas?
Depois de identificar alguns dos sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas ou caso tenha observado mortandade de macacos próximo aos lugares que visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

Como a febre amarela é tratada?
Não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Remédios que contenham ácido acetilsalicílico (AAS e Aspirina) devem ser evitados, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Como a doença é transmitida?
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. Embora não haja transmissão direta de uma pessoa infectada para outra, se um pernilongo picar uma pessoa infectada e, a seguir, picar outras pessoas, ele transmitirá o vírus.
A doença possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Nos dois casos, o vírus transmitido é o mesmo, assim como os sintomas da doença. O que difere um ciclo do outro é o mosquito transmissor.
No ciclo silvestre da febre amarela, os macacos são os principais hospedeiros do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os principais na América Latina. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e também ao homem. Nesse ciclo, o homem é um hospedeiro acidental quando entra em áreas de mata.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti, comum nas cidades e que também transmite os vírus causadores da dengue, zika e chikungunya.

O que está acontecendo no Brasil é um surto ou uma epidemia?
Um surto, pois, de acordo com o Ministério da Saúde, o aumento do número de casos da doença acima do normal ocorre em regiões específicas, sem espalhamento. Já a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões.
Por que este surto de febre amarela é chamado de selvagem?
Porque os casos registrados ocorrem em regiões rurais ou de mata, transmitidos pelos mosquitos Haemagogus ou Sabethes. Por enquanto, não foi detectada a transmissão da doença pelo Aedes aegypti.

Como é feita a prevenção contra a febre amarela?
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação.
Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados.

Como posso me proteger contra a febre amarela?
A única forma de evitar a doença é através da vacinação. No Brasil, o imunizante é desenvolvido pelo laboratório Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desde 1937.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como medida adicional de proteção, o Brasil adota esquema de duas doses da vacina: uma aos noves meses de idade e um reforço aos quatro anos.
Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

Quem deve ser vacinado?
Além das doses na primeira infância, o Ministério da Saúde está recomendando a vacinação imediata para todas as pessoas que vivem em áreas rurais nas regiões com risco da doença ou nas imediações, e nas cidades que vivem surto de febre amarela.
Quem nunca recebeu imunização contra a doença também deve procurar um posto de saúde.

Quem não pode receber a vacina?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças que baixam a imunidade - como lúpus, câncer e HIV -, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=febre-amarela-conheca-sintomas-precaucoes&id=11883&nl=nlds - Com informações da Fiocruz e Agência Brasil - Foto Reprodução

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Doenças transmitidas por animais domésticos

"Na maioria das vezes os animais domésticos fazem parte da família. Porém estes animais transmitem diversas doenças perigosas. Saiba quais são e como fazer para preveni-las".

Muitas pessoas, apesar de amarem os animais domésticos, têm receio das doenças transmitidas por eles. O pêlo, a saliva, as patas, as fezes e a urina de gatos e cachorros abrigam diversos microorganismos capazes de provocar doenças. Mas estas doenças não serão um problema se você souber como evitá-las. Basta tomar cuidados como vacinação e consultas periódicas ao veterinário, mesmo com seu animal sadio.

Entre os cuidados para evitar as doenças, alguns são fundamentais: não compartilhar alimentos ou cama com os animais, evitar carinhos como beijos ou lambidas muito próximas ao rosto, recolher rapidamente as fezes e urinas dos animais, procurar assistência médica imediata sempre que alguém for mordido.

A raiva

A doença mais conhecida e que mais causa medo é a raiva. Uma doença que mata em 100% dos casos. É provocada por um vírus que ataca o cérebro e os nervos, gerando distúrbios de comportamento, causando muita dificuldade para respirar e para engolir até mesmo água.

Este vírus é transmitido por cão, gato, primatas, cavalo ou morcego, tanto pela mordida quanto pela saliva, se esta entrar em contato com mucosas ou com alguma lesão de pele. Por isso existe a vacinação anual (a partir dos 4 meses de idade) dos animais domésticos. E por isso, se você ou qualquer pessoa for mordido por algum desses animais, deve entrar em contato urgente com o seu médico ou com o Posto de Saúde, para tomar as vacinas necessárias e receber a orientação adequada para evitar a doença. É preciso lembrar que o período de incubação é longo, de 10 – 40 dias até sete anos e que manifestações iniciais em humanos são inespecíficas. No entanto, duas são mais peculiares: alteração da sensibilidade da pele e insônia. O animal mordedor deve ser mantido preso, vivo e em observação. O cão raivoso perde o apetite, baba muito, anda sem rumo e tem crises de furor durante as quais morde as pessoas ou outros animais.

Alguns estudos mostram que as mordidas de animais são a quarta principal causa de acidentes em crianças menores de nove anos. Sendo assim, vale lembrar que, mesmo quando elas não provocam raiva, deixam feridas que podem se infectar e têm que ser cuidadas adequadamente.

As doenças de pele

A sarna é transmitida por cão, gato, coelho e cavalo, através do contato direto (pegar no colo, por na cama, etc) com o animal doente. Para evitá-la, mantenha seu animal sempre de banho tomado (pelo menos a cada 15 dias) e troque semanalmente os panos das caminhas/casinhas. Se ele apresentar coceiras, leve-o a um veterinário.

As micoses são transmitidas pelo contado direto com cão, gato ou coelho doentes. Para evitá-la, não deixe seu animal dormir em locais úmidos, e mantenha a casinha limpa. Caso apareça queda de pêlo, consulte um veterinário.

Mas as doenças mais comumente transmitidas por cães e gatos vêm dos pêlos e da saliva, que geram problemas alérgicos tipo bronquite asmática ou rinite alérgica.

Outras doenças transmitidas pelos animais domésticos

A brucelose é transmitida por vacas, cabras, porcos e cães através das secreções vaginais, fetos e restos de parto ou da ingestão de leite cru ou queijo fresco provenientes de animais contaminados. Os machos contaminam as fêmeas no acasalamento. Por isso você deve acasalar apenas animais não contaminados, usar luvas se for ajudar as fêmeas no parto, e fazer teste de brucelose antes do acasalamento.

A leptospirose é transmitida pela urina ou pela água contaminada com urina de cães, gatos ou ratos. As "leptospiras", que provocam a doença, penetram através das mucosas, de ferimentos da pele ou da ingestão da água contaminada. É comum aparecerem surtos de leptospirose em épocas de enchentes, quando as pessoas entram em contato com a água da chuva contaminada. Para evitá-la, evite deixar comida a noite para o seu animal (quando você pegá-la pela manhã, ela pode estar contaminada com urina). Combata ratos, vacine seus animais anualmente ou, se você for de uma região onde a doença é comum, a cada 6 meses.

A toxoplasmose é provocada por um germe que habita no intestino dos felinos - nas cidades, o principal é o gato - e chega ao homem pelo contato com as fezes do animal. As mulheres devem tomar um cuidado especial para não pegar esta doença, não ingerindo leite cru nem manipulando carnes cruas sem luvas durante a gravidez e, caso elas já tenham a doença, devem ter um cuidado ainda mais especial para o bebê não nascer com problemas. Os portadores do vírus da Aids também devem tomar muito cuidado, pois a toxoplasmose neles pode ter conseqüências graves e levar à morte.

A criptococose pode ser transmitida por cão, gato, ovinos, primatas e pombos, através da aspiração do pó com o criptococo. Para evita-la, não deixe que os pombos façam ninhos no forro de sua casa e, se for limpar os excrementos, use uma máscara.

A larva migrans, ou bicho geográfico, é adquirida através das fezes dos cães, principalmente na praia, escolas, prédios ou casas onde possa haver areia contaminada com estas fezes. Caso você crie cães, não deixe que eles evacuem nas praias, recolha suas fezes de gramados, parques e calçadas, e faça exames semestrais para tratar os animais doentes. Desta forma, você evita a contaminação de sua família e de outras pessoas.

Outros vermes podem ser transmitidos através das fezes e das lambidas os cães e gatos. O contágio também pode ser pela contaminação da água e dos alimentos com os quais os animais tenham tido contato, ou ainda pela areia contaminada com as fezes.
Além disso, os animais contaminados eliminam constantemente ovos dos vermes que ficam aderidos aos pelos. As pulgas fazem parte do ciclo de transmissão, e a ingestão acidental de pulgas ou de ovos, principalmente por crianças, leva à contaminação. Além do exame de fezes periódico, você deve evitar a infestação de pulgas.

Finalmente, você deve saber que, se quiser realmente ter um animal de estimação, basta, como tudo na vida, cuidar bem dele e ele só lhe trará coisas boas. A sua precaução é que vai afastar o perigo das doenças.

Fonte: http://www.boasaude.com.br/lib/ShowDoc.cfm?

sábado, 26 de maio de 2012

O beijo na boca pode transmitir doença?

Normalmente não. Mas se a defesa imunológica da pessoa estiver enfraquecida, o corpo pode pegar algumas doenças. "A mais comum é a candidíase, o famoso ‘sapinho’. Ela é causada por um fungo e aparece na forma de vermelhão, ardência e pequenas feridas no canto da boca", diz a dentista Fernanda Franco, dos hospitais Moinhos de Vento e Santa Casa de Porto Alegre (RS). Mais graves são as infecções causadas pelos vírus da família dos herpes."O herpes bucal ataca os lábios e a região ao redor. Mas também podem aparecer feridas dentro da boca ena gengiva", afirma Fernanda. Tem mais: a troca de saliva pode gerar ainda a mononucleose infecciosa, que provoca febre e faringite e se manifesta em pequenas manchas no céu da boca, infecções na gengiva e úlceras parecidas com aftas.

Apesar de raro, até a tuberculose pode ser transmitida pela saliva. Mas sem neuras: esses problemas não são freqüentes. Se a pessoa está saudável, o organismo se defende das centenas de vírus, fungos, protozoários e bactérias, que se alojam principalmente entre a gengiva e os dentes quando a gente beija alguém. Então, uma bela higiene bucal é vital. Vale o básico: escovar bem os dentes e usar fio dental - até para reduzir o risco de você estar com um tremendo bafo e espantar aquela supergata. Quem usa piercings na língua ou no lábio também deve ficar esperto. Beijo na boca só após a cicatrização e a higienização correta. Tomando os devidos cuidados, é só partir pro abraço. Quer dizer, pro beijo.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-beijo-na-boca-pode-transmitir-doenca - por Dante Grecco

terça-feira, 10 de abril de 2012

Cuidados com as doenças da chuva

Fique alerta e se proteja contra a dengue, leptospirose e hepatite A

A época de chuvas fortes chegou e, com ela, aparecem doenças que podem causar sérios danos à saúde. Saiba quais são quatro delas e como evitá-las:

Dengue

Doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que procria onde há água parada - latas, copos, pneus velhos, vasos, caixas d'água, lixeiras, cisternas.

O perigo: dengue clássica causa febre alta, forte dor na cabeça e no corpo. "Dengue hemorrágica também, mas o infectado pode ter sangramento em órgãos", explica Jaime Rocha, infectologista de Curitiba que atua no laboratório Delboni Auriemo. Aí, pode ser fatal.

A saída: o melhor é prevenir. Fique esperto para não deixar água acumular no jardim, na varanda, na louça pós-churrasco. Se sentir sintomas da dengue, não tome remédio. "Medicamentos à base de acetil-salicílico e anti-inflamatórios, como aspirina, aumentam o risco de hemorragias", diz Mauricio Gaspari Pupo, diretor técnico da Consulfarma Assessoria Farmacêutica, de São Paulo. Vá ao hospital.

Leptospirose

É causada por uma bactéria presente principalmente em urina de rato e transmitida ao homem, em muitos casos, nas enchentes. O contato da pele - especialmente se tiver cortes ou machucados - com a água contaminada é suficiente para isso.

O perigo: "Febre alta, intensa dor de cabeça e muscular, calafrios e olhos avermelhados são os sintomas comuns - vêm cerca de dez dias após a contaminação", diz Jaime. A leptospirose pode ser fatal.

A saída: evite contato com água ou lama de rua. "Guarde a comida em locais à prova de ratos, longe de porões ou garagens." Caso sinta sintomas da leptospirose, não use remédios com acetil-salicílico. Vá ao médico - o tratamento é com antibiótico.

Hepatite A

É causada pelo vírus HAV. Ele pode estar em alimentos mal lavados e água contaminada. Se ingerir comida assim ou precisar atravessar uma rua alagada - e tiver uma fissura na pele -, pode pegar.

O perigo: ataca principalmente o fígado. "Você tem náusea, febre e icterícia - corpo e olhos ficam amarelados; perde apetite; faz fezes claras", diz Ricardo Ferreira da Cunha, médico especializado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Casos fatais são raros.

A saída: vacine-se. "Lave sempre as mãos, jamais as encoste na boca, limpe bem os alimentos", diz Stéfano Gonçalves Jorge, médico de Campinas e membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia. Se pegar hepatite A, vá ao médico.

*Com informações da MEN'S HEALTH

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/prevencao-trata/cuidados-doencas-chuva-668585.shtml - Foto: Getty Images