terça-feira, 26 de junho de 2012
25 alimentos que seguram a fome
Será que existem alimentos com o poder de enganar o estômago?
Vinte e cinco leitoras disseram a BOA FORMA que sim! E listaram 25 comidinhas (gostosas) com efeito antifome. Para comprovar esse poder, consultamos três nutricionistas feríssimas no assunto - Cynthia Antonaccio, de São Paulo, Joselaine Stürmer, de Porto Alegre, e Lucyanna Kalluf, de Curitiba. Elas garantem: pode apostar nesta lista que vai ajudá-la a controlar a gula. Aproveite!
Café da manhã
Abacaxi
"Comer uma fatia de abacaxi no café da manhã me deixa sem fome até o almoço", diz Carmem Lima, 32 anos, de São Paulo. Por que funciona: rico em fibras, o abacaxi mantém o estômago ocupado na digestão por mais tempo, o que segura a fome. Também tem várias vitaminas e minerais importantes para o equilíbrio geral do organismo. E um corpo saudável corre menos risco de cair na armadilha da gula.
Aveia
"Mingau de aveia faz a gente quase esquecer a comida no resto do dia", conta Rosana Meirelles, 49 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: as fibras da aveia se expandem no estômago. Depois, são transformadas numa espécie de gel resistente à digestão, prolongando a saciedade. Se preferir, polvilhe o cereal nas frutas ou no iogurte.
Pão integral
"Ele estica muito mais a sensação de saciedade que o pão branco", garante Maria Toniolo, 35 anos, de São Paulo. Por que funciona: além de deixar você satisfeita com menos comida - por causa das fibras dos grãos -, pães e massas integrais têm o poder de manter os níveis de açúcar no sangue mais equilibrados, evitando que a fome volte logo.
Ovo
"Comer ovo de manhã é batata: a fome fica menor nas outras refeições!", diz Eliane Duarte, 36 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: o ovo é fonte de proteína - nutriente que tem uma estrutura molecular complexa, exigindo uma digestão lenta. Por isso, deixa você sem fome por um bom tempo.
Queijo branco
"No meu café não falta queijo branco. Senão chego esfomeada ao almoço", diz Elisabeth Duarte, 48 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: como o ovo, o queijo tem proteína e, por isso, sacia bem a fome.
Almoço
Arroz integral
"Quando estou com muita fome, troco o arroz branco pelo integral. Preenche o estômago mais rápido", conta Amanda Rodrigues, 25 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: esse tipo de arroz, que vem com a casquinha, leva mais tempo para ser digerido do que o branco. E enquanto o estômago está cheio, você não pensa em comida.
Farelo de trigo
"Misturo farelo de trigo na massa ou no arroz. Funciona bem contra os exageros", diz Graziela Belles, 25 anos, do Rio Grande do Sul. Por que funciona: ótima ideia! Juntar o farelo de trigo a outros alimentos aumenta o volume - dá impressão de ter uma porção mais generosa no prato. Além disso, o farelo reduz o índice glicêmico da massa e do arroz, e IG baixo é garantia de apetite tranquilo.
Abóbora
"A abóbora é minha aliada contra a balança! Me ajudou a perder 8 quilos", diz Daniela Amaral, 25 anos, do Rio Grande do Sul. Por que funciona: tem fibra de monte e poucas calorias (tem só 33 calorias por 100 gramas), por isso, você pode comer bastante sem medo de engordar. Não é à toa que faz sucesso na turma do regime. Pode ser assada ou cozida, doce ou salgada.
Cenoura
"Além de folhas verdes, como bastante cenoura na salada. Mastigar esse legume diminui minha gula", diz Adriana Afonso, 27 anos, de Brasília. Por que funciona: a textura firme da cenoura exige mesmo que você mastigue, mastigue, mastigue... Com isso, o cérebro entende que uma boa quantidade de alimento está sendo ingerida. Além disso, comendo devagar, você consome menos comida nos 20 minutos que seu organismo leva para "desligar" a fome.
Jantar
Peito de peru
"Colocar peito de peru no sanduíche mata minha fome mais rápido", diz Ana Claudia Rizo, 28 anos, de Uberlândia (MG). Por que funciona: além de proteína, o peito de peru tem um pouco de gordura (mesmo o light), que, durante a digestão, estimula o corpo a produzir um hormônio, a colescistocinina, que corta a gula. É isso mesmo: para emagrecer a gente precisa de gordura, de boa qualidade, é claro, e não mais do que 10% das calorias diárias.
Tofu
"Gosto do tofu geladinho com cheiro-verde e shoyu. É leve e me ajuda a comer menos no jantar", conta Helena Cardoso, 40 anos, de Goiânia. Por que funciona: esse queijinho (de soja) carrega apenas 40 calorias em 100 gramas, e pode entrar à vontade no seu prato, dando volume à refeição. A dose de proteína, apesar de pouco, também ajuda a domar a fome.
Folhas verdes
"No jantar, devoro um prato grandão de folhas verdes com tomate e pepino. Depois, como uma fruta e pronto: me sinto bem alimentada", diz Márcia Queiroz, 27 anos, de São Paulo. Por que funciona: campeãs de fibras, as folhas exigem muita mastigação - ninguém engole uma saladona sem trabalhar muito com os dentes. E a mastigação é um mecanismo fundamental para o cérebro avisar a hora certa de você parar de comer.
Bebidas
Suco de limão
"Para ficar firme na dieta, bebo limonada (com adoçante!) gelada. Refresca e me faz esquecer dos doces", diz Marcia Cristina Marinho, 30, de Ubiratã (PR). Por que funciona: o azedinho do limão inibe a vontade de comer algo doce. Isso porque esse sabor satura as papilas gustativas que também estão no comando da fome.
Chá de ervas
"Beber chá (muito chá!) - perto de 1 litro por dia, sem açúcar e longe das refeições - me faz comer menos. Emagreci 9 quilos em dois meses depois que adotei essa estratégia", diz Viviana Lima, 28 anos, de São Paulo. Por que funciona: chá, em geral, acalma o estômago. Mas se quiser ir direto ao ponto, beba chá de capim-cidreira (reduz a compulsão a comida), verde (acelera o metabolismo, fazendo o corpo queimar gordura), cravo e canela (diminui a fissura por doce).
Café
"Gosto de beber um cafezinho após o almoço. Assim não sinto falta da sobremesa", revela Karine Parússolo, 27 anos, de São Paulo. Por que funciona: como acontece com o limão, o sabor forte do café deixa as papilas gustativas "satisfeitas". É por isso que compensa o doce da sobremesa.
Água
"Quando estou a ponto de atacar um chocolate, bebo água. E a vontade passa", conta Aline Marta de Lima, 23 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: a água ocupa espaço no estômago, preenchendo momentaneamente aquele "vazio" que faz você sonhar com um biscoito recheado no meio da manhã ou da tarde. Portanto, água para dentro!
Lanches
Banana
"É gostosa, fácil de levar para o trabalho e sossega a fome entre as refeições", diz Fernanda Villas Boas, 23 anos, de São Paulo. Por que funciona: não parece, mas a banana tem fibras e, por isso, forra o estômago. Também carrega ferro, potássio e triptofano - substâncias que dão pique e diminuem a compulsão a comida. Mas, com 90 calorias, em média, não pode ser consumida à vontade.
Iogurte
"Um iogurte desnatado e a larica da tarde desaparece", garante Simone Fernandes, 26 anos, de Macaé (RJ). Por que funciona: rico em proteína, não só aplaca a fome como evita que ela volte rápido. Se quiser esticar a sensação de saciedade, junte aveia.
Barra de cereais
"Esse lanchinho tem poucas calorias, engana o estômago e faz o intestino funcionar melhor", revela Jeane Marques, 25 anos, de Paranavaí (PR). Por que funciona: as que têm castanhas, cereais (como a aveia) e frutas secas cortam a fome e dão energia. Cuidado com as versões carregadas de açúcar e sem quase nada de cereais integrais - disparam o índice glicêmico, e lá vem fome.
Damasco
"Docinho, o damasco acaba com aquela vontade de comer alguma coisa no meio da manhã", diz Mônica Rodriguez, 31 anos, de São Paulo. Por que funciona: desidratado, concentra frutose (açúcar da fruta) e vale por um docinho com apenas 20 calorias por unidade. A sensação de saciedade fica por conta das fibras.
Amendoim
"Carrego um punhado de amendoim na bolsa para aliviar a fome da tarde", conta Leda Ribeiro, 32 anos, de São Paulo. Por que funciona: a gordura boa do amendoim regula o açúcar no sangue e rende uma sensação de saciedade prolongada, evitando beliscos. Mas não exagere: 10 gramas têm 55 calorias.
Biscoito com fibras
"Para acabar com o desejo por doce, como biscoitinho com fibras", diz Thereza Moreira, 32 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: é uma opção saudável para driblar a fome que pinta entre uma refeição e outra. Mas, em excesso, engorda.
Soja tostada
"No lanche, como soja tostada. Foi um dos truques que me ajudaram a perder 66 quilos", diz Lia Santis, 30 anos, de São Paulo. Por que funciona: além das fibras, tem isoflavonas (hormônios naturais), zinco, vitaminas do complexo B, cálcio e potássio, que equilibram os hormônios femininos. E os hormônios, você sabe, influem muito na gula.
Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/25-alimentos-seguram-fome-687572.shtml - Por Eliane Contreras | Foto Thinkstock
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Como conectar a TV e outros aparelhos no computador?
Tablet
Sabia que dá para controlar o computador pelo iPad? Isso é possível pela rede Wi-Fi (sem fio) e a única coisa necessária é instalar um app que gerencia a comunicação entre os aparelhos. Há vários disponíveis para iOS e para Android (procure por “remote desktop”).
• Utilidade: controlar o computador remotamente.
• Conexão: Wi-Fi.
TV
É muito fácil gravar o que rola em uma TV digital (de LED, LCD ou plasma) num computador. Algumas placas de vídeo oferecem entrada RCA ou HDMI para captura direta. Para gravar, é preciso usar um software específico.
• Utilidade: gravar programas de TV e suas jogadas no videogame.
• Conexão: RCA ou HDMI.
Violão elétrico ou guitarra
Transformar o micro em miniestúdio é simples: basta usar um adaptador P10-P2 para plugar o cabo da guitarra na entrada de áudio auxiliar do computador. Cuidado para não usar a entrada de microfone (geralmente de cor rosa). Se plugar nela, o som ficará amplificado e distorcido.
• Utilidade: gravar seu som
• Conexão: P2
Telefone
Conectar a linha telefônica no micro permite fazer ligações e enviar fax por meio dele. Há muitos softwares que gerenciam as ligações e vários deles oferecem até secretária eletrônica. Basta plugar o fio do telefone na entrada RJ11 da placa de modem do computador.
• Utilidade: telefonar pelo micro.
• Conexão: RJ11
TV
Basta ligar um cabo de vídeo diretamente na TV para exibir, na telona, a imagem do que rola no micro. O mesmo vale para projetores. Em alguns casos, é possível usar a conexão HDMI e até a rede Wi-Fi para isso.
• Utilidade: curtir vídeos e jogos do computador em telas maiores.
• Conexões: DVI, VGA, HDMI, Thunderbolt (Mac), Ethernet* ou Wi-Fi.
Videogame
Os consoles atuais funcionam como central de mídia. Por meio de sua rede doméstica (via cabo Ethernet ou Wi-Fi), ele acessa arquivos, visualiza fotos e reproduz músicas e vídeos armazenados no computador. Para isso, instale o PS3 Media Server ou o XBMC (para Xbox 360). Os dois são free!
• Utilidade: acessar arquivos do computador pelo videogame.
• Conexões: Wi-Fi ou Ethernet*.
Gadgets
Além de dados, a conexão USB do computador também transmite corrente elétrica, que pode alimentar inúmeras tranqueiras em miniatura, como geladeira, ventilador, aquecedor de caneca, pantufas, aromatizador de ambiente e outros brinquedinhos inúteis.
• Utilidade: passar o tempo.
• Conexão: USB
Câmera fotográfica
A conexão USB não serve apenas para baixar as fotos que você fez para o computador. Por meio dela, também é possível controlar alguns modelos de câmera pelo micro. O segredo está em usar um software que permite regular os ajustes e cliques.
• Utilidade: fotografar pelo computador.
• Conexão: USB.
*Ethernet é a conexão para troca de dados entre computadores, via cabo.
Acesso liberado – conexões para turbinar seu computador
USB – Popular desde o fim dos anos 90. Fez bombar o conceito de dispositivos plug and play (conecte e use).
P2 e P10 – O primeiro é o padrão de fones de ouvido pequenos. O segundo é o plugue básico de instrumentos musicais.
RCA – Conector muito usado em aparelhos de som e TVs. A cor identifica o sinal que o cabo transmite.
VGA – Padrão de vídeo analógico que se popularizou como apelido do conector D-Sub para monitores.
RJ45/RJ11 – Conexão para pulsos telefônicos. Tem a mesma tecnologia usada no plugue de rede ethernet.
HDMI – Versão aprimorada do DVI, capaz de transmitir imagens em alta definição, som e sinal de internet.
DVI – Interface para transmissão de vídeo em formato digital. Usada em TVs, monitores e projetores.
Fontes: Revista Wired; sites support.microsoft.com, nvidia.com, usbgeek.com,audiolist.org,htforum.com.br, clubedohardware.com.br e wi-fi.org.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-conectar-a-tv-e-outros-aparelhos-no-computador - por Diego Meneghetti
domingo, 24 de junho de 2012
Quais são os tipos de lesão mais comuns no futebol?
A cada seis segundos, o jogador faz mudanças bruscas de velocidade, rotação e direcionamento que pegam o corpo de surpresa. Quem está despreparado pode se machucar seriamente
Púbis
Fisgada na virilha
Um verdadeiro cabo de guerra acontece entre músculos do abdômen e da coxa: os primeiros puxam o osso púbico para cima e os outros forçam a bacia para baixo. O resultado do conflito é uma inflamação crônica.
Tornozelo
Torsão dolorida
Os ligamentos funcionam como um elástico: muito esticados, ficam frouxos ou se rompem. Durante a pelada, três desses cordões fibrosos padecem com mais frequência. É caso de fisioterapia e muito repouso.
Rosto
Sem querer?
Quando o atleta leva uma pancada no rosto, como uma cotovelada certeira, acontece o afundamento do osso zigomático, que começa debaixo do olho e vai até a mandíbula. Uma cirurgia é capaz de consertar o estrago.
Cabeça
Sacudida cerebral
Em um choque entre cabeças, ocorre uma concussão. O crânio, duro feito pedra, fica intacto. Porém, o cérebro, mole igual gelatina, sofre um chacoalhão. A mexida, que deixa o craque atordoado, pode acabar num desmaio.
Joelho
Lesões em números
Um esporte nota 10
Quando bem orientado e com preparação, o futebol contribui para a perda de peso e fortalece a massa muscular. O trabalho com resistência e velocidade garante a queima de muita energia. Dentro das quatro linhas, ainda é possível fortalecer as articulações, desenvolver a coordenação motora, estimular a produção de células ósseas e treinar o coração. Chame alguns amigos, pegue uma bola e… pimba na gorduchinha!
fontes: André Pedrinelli, ortopedista, especialista em medicina do esporte e diretor do Centro Médico de Excelência da Fifa no Brasil; Rubens Sampaio Neto, coordenador do departamento médico da Sociedade Esportiva Palmeiras; Moisés Cohen, Presidente da Sociedade Mundial de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e trauma desportivo e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte; Ricardo Cury, ortopedista, Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho; Mauro Dinato, ortopedista, Membro da Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo. infográfico: Pilker e Erika Onodera
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0350/corpo/quais-sao-tipos-lesao-mais-comuns-futebol-688077.shtml - por Manoel Gomes
sábado, 23 de junho de 2012
A difícil convivência entre tecnologia, pais e seus filhos
Negligência
Gerações de crianças correm o risco de ficar viciadas em televisão, computadores e outros aparelhos eletrônicos, alertam especialistas.
Durante uma conferência da Faculdade Real de Pediatria e Saúde Infantil, o psicólogo Aric Sigman pediu que pais retomem o controle de seus lares.
Ele recomendou que a idade mínima para a primeira exposição da criança a uma tela seja de três anos de idade.
"Ser um pai passivo em relação às novas mídias é uma forma de negligência e não atende aos interesses das crianças".
Uma vez tela, sempre tela
Em sua pesquisa, Sigman coletou e analisou resultados de estudos em áreas como cardiologia, neurofarmacologia e obesidade infantil.
Segundo o especialista, quando completar sete anos de idade, uma criança nascida hoje terá passado o equivalente a um ano inteiro, 24 horas por dia, em frente a alguma tela.
Altos índices de exposição às telas quando a criança é pequena tendem a resultar em um estilo de vida com maior exposição às telas na vida adulta, disse.
Sigman citou também estudos que associaram o hábito de ver TV ou outras telas a riscos maiores de que a pessoa desenvolva diabetes e doenças cardiovasculares. Doenças que, por sua vez, estão relacionadas a maiores índices de mortalidade.
Alterações Neurológicas
Durante sua palestra, Sigman citou estudos demonstrando que os estímulos oferecidos na tela levam à liberação do neurotransmissor dopamina no cérebro da pessoa que a assiste.
"A dopamina está fortemente associada à sensação de prazer e tem papel fundamental na formação e manutenção de vícios," disse Sigman.
Segundo ele, períodos prolongados jogando videogames podem produzir alterações neurológicas de longo prazo nos cérebros das crianças. Essas alterações se assemelham aos efeitos da dependência por substâncias.Outros pesquisadores não concordam de forma tão veemente, afirmando que os videogames, por si sós, não são bons ou ruins, podem ser as duas coisas.
Regras eletrônicas
Estudos europeus revelaram que muitos pais com crianças pequenas não têm regras formais sobre a quantidade de horas que os filhos podem passar em frente à TV ou no computador.
Na Grã-Bretanha, adolescentes passam hoje em média 6,1 horas por dia em frente a uma tela. E esse índice está subindo.
Crianças britânicas com idade entre 10 e 11 anos têm hoje acesso a cerca de cinco telas em suas casas, e com frequência assistem a duas ou mais telas simultaneamente.
De acordo com as estatísticas, pais que mantêm altos índices de interação com telas (como iPads e iPhones) na presença de seus filhos tendem a influenciar os filhos a adotar comportamentos semelhantes.
Com informações da BBC
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=convivencia-tecnologia-pais-seus-filhos&id=7880&nl=nlds
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Onde reside o amor?
Sem qualquer misericórdia pela poesia, a ciência nos mostrou que os sentimentos (como o amor, por exemplo) e as emoções não “acontecem” no coração, mas no cérebro. Até aí, tudo bem. A questão é: em que regiões do cérebro o amor “acontece”? E o desejo sexual, por acaso é na mesma área?
Para responder estas e outras perguntas, uma equipe de cientistas dos Estados Unidos e da Suécia analisou os resultados de 20 estudos sobre o tema, nos quais pacientes tinham sua atividade cerebral examinada enquanto viam imagens eróticas ou fotografias de entes queridos.
“Vimos que amor e desejo ativam áreas do cérebro diferentes, mas relacionadas”, relata o professor de psicologia Jim Pfaus, da Universidade de Concórdia (EUA). Segundo dados da pesquisa, os dois fenômenos estimulam regiões do chamado corpo estriado.
Tanto o desejo sexual como outros estímulos considerados prazerosos, como sexo e comida, ativam a mesma região. Já a área ativada pelo amor envolve processos de condicionamento em que o cérebro gradativamente aprende que algo é agradável ou prazeroso.
Para acabar de vez com a poesia, eles contam que essa área do amor é a mesma relacionada com o vício em drogas. “O amor é, na verdade, um hábito formado a partir do desejo sexual, conforme este é recompensado. Funciona da mesma forma quando uma pessoa se torna viciada”, destaca Pfaus, para o horror dos românticos.
Embora a ciência venha progredindo cada vez mais em relação ao funcionamento do cérebro, ainda há muito a ser descoberto sobre o amor e outros sentimentos.
Levando em conta os resultados, porém, já podemos trocar aquele famoso trecho de Há Tempos, do Legião Urbana, para “parece cocaína, mas é só amor”.[Medical Xpress]
Fonte: http://hypescience.com/o-mapa-cerebral-do-amor/ - por Guilherme de Souza
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Nove maneiras de prevenir as estrias sem precisar de tratamento
Exercícios, massagens caseiras e dieta protegem a pele desse tipo de lesão
Quem se interessa pelo assunto, normalmente, já mostra marcas vermelhas ou esbranquiçadas na pele. As estrias não avisam que estão chegando, nem dão sinal de que cansaram de surgir e, para a piorar a situação, são difíceis de tratar. "Existem tratamentos capazes de melhorar o aspecto das lesões, mas não as estrias em si", afirma o dermatologista Mario Chaves, da clínica Derma Gávea. "O ideal é investir em hábitos saudáveis, fortalecendo a pele e prevenindo o surgimento de novas cicatrizes."
Pode parecer estranho, mas as estrias são lesões - a pele se rompe quando há um estiramento muito intenso. O problema é muito comum na adolescência se o crescimento acontece rapidamente, e não de forma gradual, ou na gravidez, por causa do ganho de peso. Se você quer evitar o problema, em vez de se preocupar com ele mais tarde, veja as dicas dos especialistas.
Exercícios físicos
De acordo com o dermatologista Mario Chaves, da clínica Derma Gávea, a prática de exercícios físicos e a manutenção do peso evita o estiramento da pele - o que causa as estrias. "A atividade física mantém a pele firme, evitando as estrias. Só é preciso tomar cuidado com exercícios muito intensos, que podem levar ao ganho rápido de massa muscular e à hipertrofia, esticando demais a pele", afirma o dermatologista Mario Chaves.
Cremes hidratantes
Uma pele hidratada tem mais resistência a rupturas. "Os hidratantes à base de óleo de semente de uva, macadâmia, amêndoas e rosa mosqueta são as melhores opções", diz a dermatologista Cristiane Dal Magro, da Universidade de Brasília. Duas aplicações por dia, pela manhã e antes de dormir, são suficientes. A região atrás dos joelhos, a barriga e a lateral do quadril são as áreas mais propensas às estrias e merecem cuidados especiais. Durante a gravidez, a aplicação dos hidratantes pode ser feita até três vezes ao dia, mas vale falar com o ginecologista antes de escolher o produto que você pretende usar, evitando riscos ao bebê.
Massagens localizadas
Você mesma pode massagear as áreas mais propensas a sofrer com estrias enquanto aplica o creme hidratante, fazendo uma espécie de drenagem linfática para melhorar a circulação da área. "Aplicar os cremes fazendo uma massagem é importante, porque estimula a absorção dos princípios ativos do produto", diz a dermatologista Cristiane. O ideal é aplicar os cremes e fazer a massagem após o banho, quando os poros estão abertos.
Água
Beber água ajuda a manter o corpo hidratado, incluindo a pele. "A pele é o primeiro órgão que se desidrata, pois está constantemente exposto a agressões como o sol", diz o dermatologista Mario Chaves. Segundo os especialistas, é essencial beber pelo menos dois litros de água por dia para manter a pele sempre hidratada, evitando rupturas no tecido e, consequentemente, as estrias.
Vitamina C
Esse nutriente participa ativamente da produção do colágeno, uma das principais substâncias de sustentação da pele, ajudando a prevenir estrias. O consumo regular de vitamina C também tem efeito calmante sobre a pele. "A vitamina C também ainda age como anti-inflamatório e protege a pele das radiações solares", afirma a nutróloga Daniela Hueb, especialista do Minha Vida. As maiores fontes de vitamina C são laranja, acerola, abacaxi, kiwi e goiaba.
Zinco
O zinco presente nos frutos do mar tem ação cicatrizante para a pele, mantendo-a sempre saudável e prevenindo o estiramento. "Além disso, o mineral tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que atuam em favor da pele evitando infecções e irritações", diz a esteticista Paula Vaz, do Spa Sorocaba. Castanha-do-Pará e gérmen de trigo são fontes de zinco.
Vitamina B5
"Esse nutriente promove a renovação celular, deixando a pele firme e saudável", afirma a nutróloga Daniela. Carne de boi, ovos e derivados do leite são as maiores fontes deste nutriente e devem fazer parte da dieta de quem busca prevenir as estrias. Brócolis, batata doce, abacate e lentilha são opções para quem é vegetariano.
Vitamina E
De acordo com Daniela Hueb, a vitamina E irá garantir a formação de colágeno, bem como manter a estrutura da elastina da pele. "Esse nutriente preserva a elasticidade da pele e previne danos na estrutura de colágeno e elastina, evitando as temidas marcas de estiramento", diz. Avelã, amêndoas, gérmen de trigo e óleos vegetais são boas fontes desse nutriente.
Silício
Aveia, milho, arroz, algas marinhas e frutos do mar são fontes desse nutriente. "O silício regenera as fibras de colágeno e elastina, evitando a perda da elasticidade da pele", afirma a esteticista Paula. Além disso, o nutriente protege o colágeno já existente contra os radicais livres, ação que também previne estrias.
Fonte: http://minhavida.uol.com.br/beleza/galerias/15277-nove-maneiras-de-prevenir-as-estrias-sem-precisar-de-tratamento - por POR CAROLINA GONÇALVES
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Pouca higiene bucal pode causar câncer?
“Escove os dentes depois de comer”, mandava a mãe logo depois do almoço. Se você levou essa e outras recomendações a sério, tem boas chances de evitar uma série de doenças no futuro. Até mesmo câncer, sugerem alguns pesquisadores.
Câncer? O vínculo entre má higiene bucal e o risco de desenvolver a doença foi proposto por um grupo de pesquisadores da Suécia.
Eles avaliaram a saúde de 1.390 pessoas entre 1985 e 2009. Deste grupo, 58 pessoas morreram, sendo 35 devido a um câncer. Esses pacientes apresentavam índices de placa dentária (bactérias que se acumulam sobre os dentes) muito mais elevados do que os dos que continuam vivos. Além disso, esses pacientes morreram de forma prematura (60 a 61 anos de idade, mais de 8 anos abaixo da média).
Os próprios pesquisadores sugerem, contudo, que a má higiene bucal pode ser parte de um estilo de vida pouco saudável e, portanto, mais um fator de risco – não o único. Enquanto novos estudos são feitos, seguir os conselhos da mãe (e do dentista) parece uma boa ideia. [DailyMail]
Fonte: http://hypescience.com/escovar-dentes-cancer/ - por Guilherme de Souza
FIFA alerta para o abuso de analgésicos entre jogadores de futebol
Segundo o Dr. Jiri Dvorak, chefe médico da FIFA, o abuso de analgésicos pode colocar as carreiras e a saúde dos jogadores de futebol em perigo, em longo prazo.
Um estudo pedido pela equipe médica da FIFA, que requisitou uma lista de medicamentos que os jogadores tomavam antes de cada jogo na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, publicado no periódico British Journal of Sports Medicine, revelou que os níveis de uso de analgésicos estão maiores do que nunca: 39% dos jogadores tomaram medicação para dor antes de cada jogo na Copa.
As diferenças variavam bastante entre os times. E advinha que países tomavam mais analgésicos? Os da América do Sul e do Norte, que tiveram o maior relato de uso de medicamentos por partida e por jogador. “Acho que podemos usar a palavra abuso aqui”, disse Dr. Dvorak.
Como esses remédios são facilmente acessíveis, cada vez atletas estão lançando mão desse “recurso”. Segundo Dvorak, a situação é alarmante. O abuso de medicamentos é visto até nas competições sub-17, por cerca de 16 a 19% dos jogadores.
O curioso é que um estudo recente da Universidade de Heidelberg (Alemanha) concluiu que os atletas, de ambos os sexos, têm maior tolerância à dor do que não atletas. Não é que eles são mais resistentes que o resto da população, mas sua percepção da dor é diferente – eles a aguentam mais.
Será que esse resultado é honesto, ou tem a ver com o tanto de analgésicos que eles andam tomando? O que está por trás disso?
Segundo o médico da FIFA, os jogadores mais jovens estão imitando os mais velhos e tomando muitos medicamentos para dor, às vezes antes mesmo de senti-la. Isso corresponde à pressão sofrida pelos atletas – em alguns casos pelos médicos dos clubes também – para jogar e estar sempre bem, na sua melhor forma.
Ou seja, o médico que deixa algum jogador fora de alguma partida pode se tornar o vilão. E com certeza muitos jogadores nem sequer procuram os médicos em face de algumas dores, se esforçando ao máximo para permanecer em campo com medo de perder sua vaga para outro atleta – o analgésico então entra em ação.
Futebol é garra e negócios. Se você quer ganhar, se quer continuar sendo valorizado, precisa jogar o máximo de partidas possível, na sua melhor forma. Se o time precisa de você, não dá para ignorar isso. Caso conhecido, por exemplo, é do jogador Júlio César, que no Campeonato Brasileiro do ano passado, pelo Corinthians, sofreu uma grave fratura exposta no dedo mínimo da mão esquerda e continuou defendendo o gol, porque seu time já havia feito as três substituições permitidas por jogo.
As consequências
Jogadores que tomam analgésicos antes mesmo de sentir dor correm grandes perigos. Como eles provavelmente não vão perceber o sinal do corpo que diz que já estão esgotados ou no seu limite, podem acabar se machucando mais gravemente ainda – ou seja, o contrário do desejado ocorre.
Especialistas afirmam que os analgésicos podem ser particularmente perigosos no esporte profissional. Em exercícios de alta intensidade, como o futebol, os rins de um jogador são continuamente “cobrados”, o que os torna mais vulneráveis a danos causados por medicamentos fortes.
Também, os efeitos dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) – grupo de remédios que controla a inflamação, reduz a dor e combate a febre – não estão apenas confinados a danos no rins e fígado.
Segundo o especialista na utilização destas drogas por atletas Stuart Warden, da Universidade de Indiana (EUA), existem preocupações sobre o impacto dos AINES ao coração (relacionado a outros fatores de risco). “Há um risco elevado de efeitos colaterais cardiovasculares em quase todos os AINEs, que aumenta com a duração do uso. É melhor limitar sua ingestão para indicação médica no tratamento de dor e inflamação agudas”, diz.[BBC, LiveScience]
Fonte: http://hypescience.com/fifa-alerta-para-o-abuso-de-analgesicos-entre-jogadores-de-futebol/ - por Natasha Romanzoti em
terça-feira, 19 de junho de 2012
Saiba prestar os primeiros socorros em caso de contusão muscular
Diminua a dor e os hematomas com gelo ou elevação da área machucada
Uma pancada no futebol, mau jeito na musculação ou um tombo mais forte são causas comuns de contusão muscular, acidente que deixa marcas roxas (hematoma), provoca dor e até, em alguns casos, compromete os movimentos na região afetada. "Esse tipo de lesão agride os músculos e, às vezes, o tendão", afirma o fisioterapeuta Evaldo Bósio, da clínica Prime, de São Paulo. Os cuidados certos na hora em que pancada acontecem são fundamentais para encurtar o tempo de recuperação e diminuir a gravidade do problema. Veja quais são os primeiros socorros no caso de uma contusão muscular e aprenda como reagir à situação.
Coloque uma bolsa de gelo
No momento do trauma é de grande importância o uso do gelo para evitar ao máximo o sangramento intramuscular e o hematoma na pele. "Esse procedimento impede que ocorra um processo inflamatório exagerado, que pode atrapalhar na cicatrização da lesão", afirma o educador físico Adriano Coronatto, personal trainer de São Paulo. Aplique uma bolsa de gelo envolta numa toalha de pano, por aproximadamente 30 minutos, na região afetada.
O especialista explica que cubos de gelo, embrulhados em saco plástico e toalha limpos, também funcionam. "O contato direto do gelo com a pele pode provocar queimaduras, por isso uma toalha é necessária". Evite também o uso de bolsa de água quente sobre esse tipo de lesão. Isso vai aumentar o sangramento, o hematoma, o processo inflamatório e a dor, já que o calor favorece a dilatação dos vasos e o sangramento local.
Eleve o membro afetado
"Se você bateu a perna ou o braço é interessante deixá-los numa altura acima do coração", explica Evaldo Bósio. Esse posicionamento permitirá que o sangue seja drenado dessa região em direção ao coração, melhorando o processo inflamatório e amenizando o sangramento. O acúmulo de sangue pode aumentar o hematoma na pele, gerando dor e queimação no local.
Comprima
Fazer uma compressão sobre o local da lesão também ajuda a evitar que um grande volume de sangue se desloque para a região afetada, já que o sangue enfrentará uma maior resistência para chegar à lesão, brecando o processo inflamatório. O fisioterapeuta Evaldo Bósio explica que a compressão pode ser feita até com a bolsa de gelo e uma faixa elástica ou toalha. A pressão tem que ser firme, mas não pode apertar demais ou doer. Mantenha a compressão até que seja feito o atendimento médico.
Proteja a região
Proteger a região lesionada é um dos cuidados mais básicos para quem sofre uma contusão, isso porque esse tipo de machucado pode esconder uma fratura ou outra lesão mais grave. "Quando a lesão acontecer nas pernas, evite pisar no chão e a mantenha sempre em elevação até que o diagnóstico médico seja feito", diz o fisioterapeuta Evaldo. Para os braços, vale imobilizar a região contundida com talas.
Mantenha repouso
Um tecido mantido em repouso após uma lesão se recupera de forma muito mais eficiente. "Mexer muito numa área lesionada pode agravar a lesão, já que as estruturas envolvidas na contusão podem se machucar ainda mais", afirma Adriano Coronatto. Além disso, evitar movimentos desnecessários é muito importante para que as dores não sejam agravadas. Essa conduta também evita que haja complicações de outras lesões ainda não diagnosticas. O tempo recomendado de descanso varia conforme a gravidade da lesão, mas costuma girar entre 24 e 48 horas.
Remédio só com prescrição médica
Antes de pulverizar uma área lesionada com spray, saiba que esses produtos apenas resfriam a área e dão uma sensação de frescor, por isso uma bolsa de gelo é mais eficiente. "Nunca faça uso de remédios por conta própria, o ideal é procurar é buscar uma prescrição médica para medicamento ou fisioterapia, quando houver necessidade", afirma Evaldo Bósio.
Procure ajuda médica
Após os primeiros socorros, o ideal é procurar um serviço médico para obter um diagnóstico mais preciso da lesão. "Isso pode ser determinado com exames de imagem, como o ultrassom, e ressonância magnética, que permitem a visualização do músculo", afirma o fisioterapeuta Evaldo. O Raio X só mostra se existe algum tipo de fratura nos ossos, além de lesão muscular.
Fonte: http://minhavida.uol.com.br/saude/galerias/15276-saiba-prestar-os-primeiros-socorros-em-caso-de-contusao-muscular - POR MANUELA PAGAN
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Prova chocante do quanto o sol pode envelhecer sua pele
A foto acima mostra um homem de 69 anos. Não é Photoshop: metade do seu rosto parece, realmente, bem mais velha que a outra metade. Como isso aconteceu?
Por conta de seu trabalho como entregador, esse senhor passou 28 anos de sua vida fazendo certas rotas dirigindo um caminhão e expondo mais seu lado esquerdo do rosto ao sol. Os raios ultravioleta do sol refletiam em sua janela e atingiam a sua pele em maior quantidade do lado esquerdo, o que provocou envelhecimento cutâneo, ou fotoenvelhecimento.
Você já deve ter ouvido falar mil vezes da importância de usar protetor solar. Sua mãe já deve ter brigado com você por esse motivo, e você já provavelmente já ficou vermelho como um pimentão por conta do sol, ardendo tanto quanto. Também provavelmente sabe que essa exposição desprotegida ao astro-rei pode causar câncer de pele.
Se nada disso lhe convenceu o suficiente a se cuidar, quem sabe o exemplo desse caminhoneiro seja o empurrãozinho que faltava. Afinal, quando mexe com a aparência ou com dinheiro, as coisas parecem ter mais impacto na sociedade atual.
Esse caso em particular foi estudado pelos dermatologistas Jennifer R.S. Gordon e Joaquin C. Brieva, da Universidade Northwestern (EUA). Segundo eles, o caminhoneiro possui uma condição chamada de fotoenvelhecimento (dermatoheliosis unilateral), resultante da exposição crônica aos raios UVA e UVB do sol.
A radiação ultravioleta faz parte da luz solar que atinge a Terra. Ela tem três tipos, A, B e C, e apenas os dois primeiros atingem nosso planeta. Ao penetrar na nossa pele, esses raios (UVA e UVB) desencadeiam reações imediatas como queimaduras solares, alergias (desencadeadas pela luz solar) e bronzeamento.
A longo prazo, também podem provocar o envelhecimento cutâneo (o fotoenvelhecimento) e alterações celulares que, através de mutações genéticas, podem levar ao câncer da pele.
E, se você acha que está seguro desses raios por enquanto por que estamos no inverno, está muito enganado. A maior parte do espectro ultravioleta, a radiação UVA, possui intensidade constante durante todo o ano, atingindo a pele praticamente da mesma forma durante o inverno e o verão, e sendo a principal responsável pelo fotoenvelhecimento.
Fugir do sol para se bronzear em câmaras artificiais também é uma péssima escolha: o UVA está presente nessas câmaras muitas vezes em doses mais altas do que na radiação proveniente do sol.
O UVB, por outro lado, é mais incidente no verão, especialmente nos horários entre 10 e 16 horas, quando a intensidade dos raios atinge seu máximo. Por isso precisamos ter cuidado especial no verão: os raios UVB, apesar de penetrarem superficialmente, são os principais responsáveis pelas alterações celulares que predispõem ao câncer da pele.
O fotoenvelhecimento
A expressão fotoenvelhecimento é usada hoje em dia para caracterizar alterações causadas pelo sol em nossa pele, como rugas, manchas, asperezas, etc. Foi o que os dermatologistas viram no rosto do caminhoneiro: um engrossamento e enrugamento gradual da pele do lado esquerdo por conta da exposição solar.
Não sei se você sabia disso, mas não é o processo de envelhecer em si que altera nossa pele. O processo que a danifica é o sol! Ele é o responsável por essa aparência “velha” de uma pele, que pode deixar alguém parecendo ter bem mais idade do que realmente tem.
Toda a exposição que temos ao sol no nosso dia-a-dia, andando de carro, caminhando, praticando esportes, etc, é o que altera e envelhece nossa pele. Por exemplo, confira duas simulações, que, com muita dificuldade, mas usando nossas melhores habilidades como usuários do Paint, conseguimos criar para vocês visualizarem a diferença que o sol causa na nossa pele.
A imagem continua sendo do caminhoneiro. A primeira reflete um rosto que não foi exposto sem proteção ao sol, e a segunda, um rosto envelhecido pela exposição solar.
O melhor conselho que já foi inventado até hoje permanece: use protetor solar. Veja aquioutras dicas para evitar o fotoenvelhecimento.[Gizmodo, NEJM, Dermatologia,MundoMulher]
Fonte: http://hypescience.com/prova-chocante-do-quanto-o-sol-pode-envelhecer-sua-pele/ - por Natasha Romanzoti
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