domingo, 5 de março de 2017

As 12 superbactérias que apresentam maior risco à saúde

OMS divulga a lista de micro-organismos que mais preocupam o mundo — a resistência bacteriana mata mais de 700 mil pessoas no mundo, todos os anos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) liberou recentemente uma lista com os 12 micróbios resistentes a antibióticos mais perigosos para a saúde humana. O relatório é dividido em três categorias, de acordo com a urgência da demanda por novos antibióticos: crítico, alto e médio.

No topo, aparece a Acinetobacter baumannii, que é muito comum em solos e pode entrar no corpo através de feridas abertas, principalmente em pessoas com sistema imunológico fragilizado. Apesar disso, o maior risco de contaminação está presente no ambiente hospitalar. Para ter noção, esse micro-organismo resiliente aguenta até os antibióticos à base de carbapenema, usados como último recurso quando todos os outros tratamentos falham.

“Essa lista é uma nova ferramenta para assegurar que as pesquisas e desenvolvimento respondam às necessidades urgentes de saúde pública. A resistência aos antibióticos está crescendo, e estamos ficando rapidamente sem opções de tratamento. Se deixarmos as forças do mercado sozinhas, as novas drogas que precisamos com urgência não serão desenvolvidas a tempo “.

Só tenha em mente que a resistência bacteriana também é culpa de cada um de nós. Ao tomar antibióticos sem prescrição — ou não seguir exatamente a prescrição do doutor, você ajuda a fortalecer esses micróbios!

 A lista da OMS

Algumas velhas conhecidas estão no ranking, como a bactéria da gonorreia e a salmonela, uma inimiga do sistema digestivo. Veja a seguir a lista completa com os principais efeitos causados por cada uma.

Prioridade 1: CRÍTICO
Acinetobacter baumannii – infecções hospitalares em geral
Pseudomonas aeruginosa – infecções hospitalares em geral
Enterobacteriaceae – infecções hospitalares em geral

Prioridade 2: ALTO
Enterococcus faecium – infecções hospitalares em geral
Staphylococcus aureus – infecções cutâneas e sanguíneas, pneumonia
Helicobacter pylori – úlceras no estômago e câncer
Campylobacter spp. – diarreia
Salmonellae – diarreia
Neisseria gonorrhoeae – gonorreia

Prioridade 3: MÉDIO
Streptococcus pneumoniae – pneumonia
Haemophilus influenzae – meningite, pneumonia em crianças, infecções sanguíneas
Shigella spp. – diarreia


Fonte: http://saude.abril.com.br/medicina/as-12-superbacterias-que-apresentam-maior-risco-a-saude/ - Por Ana Luísa Moraes – foto Crédito: Erika Onodera

sábado, 4 de março de 2017

11 alimentos que liberam serotonina e fazem você ficar com o humor melhor

Quem deseja experimentar melhora no humor de forma natural, através da alimentação, deve apostar em alimentos ricos em triptofano, aminoácido essencial para produção de serotonina, um neurotransmissor que promove, além da sensação de bem-estar, boas noites de sono, manutenção da memória e até mesmo controle do apetite.

Alimentos que melhoram o humor
Grão de bico: em saladas, purê, refogado, sopas ou como substituto do feijão, ajuda na liberação de serotonina pelo cérebro.

Banana: além de ajudar no treino e ser rica em potássio, a fruta é fonte de carboidrato, que serve de base para a formação da serotonina.

Aveia: boa opção do café da manhã, o alimento contribui para o bom funcionamento do intestino, também essencial para o bom humor.

Folhas verdes escuras: alimentos como espinafre, rúcula, agrião, couve e brócolis são ricos em ácido fólico, que também estimula a produção de serotonina.

Arroz integral: a versão mais saudável do tradicional alimento também estimula a serotonina, que afasta a fome exagerada e promove sensação de bem-estar.

Alimentos cítricos: frutas que são fontes de vitamina C combatem o estresse celular e ajudam a melhorar o humor.

Sementes: ideais para lanchinhos entre refeições, elas são fonte de zinco, magnésio e selênio, que têm ação antioxidantes que acionam a síntese da serotonina.

Abacate: rica em gordura boa que promove saúde e emagrecimento, a fruta é outra boa opção para quem pretende experimentar melhora no humor através do consumo de alimentos.

Oleaginosas: nozes e castanhas do Pará, por exemplo, garantem saciedade, combatem o apetite exagerado e também traz melhoras no humor.

Queijo: fonte de cálcio, o alimento que garante diversas combinações também estimula a produção de serotonina, que promove sensação de bem-estar natural.

Ovos: antes vilão, o alimento hoje já foi redimido e é essencial para a saúde, o emagrecimento e melhora do humor.

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sexta-feira, 3 de março de 2017

A ciência comprova: a musculação protege a saúde das mulheres

O treino de força previne uma série de doenças na ala feminina, como o diabetes tipo 2

É fácil se render aos encantos da corrida ou de uma aula de zumba. Os exercícios aeróbicos são os favoritos quando o assunto é atingir a meta diária de atividade física recomendada pelos profissionais. Acontece que a predileção por esse tipo de exercício – que aumenta a circulação sanguínea e a capacidade respiratória – acaba, consequentemente, implicando na falta de interesse pelas sessões de musculação, especialmente entre as mulheres.

O equívoco desse cenário: os treinos de força estão longe de ser apenas uma atividade indicada para quem quer ver os músculos crescerem. Cientistas americanos, após analisarem os dados de mais de 36 mil mulheres, concluíram que puxar peso previne em até 30% o diabetes tipo 2 e em 17% as doenças cardiovasculares, a exemplo do ataque cardíaco e do derrame.

Além disso, as participantes que marcaram o ponto na academia também apresentaram um índice de massa corporal menor, maior chance de se alimentar de forma saudável e baixa probabilidade de serem fumantes quando comparadas às que passavam longe dos halteres.

Não estamos dizendo que você deve trocar um tipo de exercício pelo outro, pelo contrário. A ideia é combiná-los, já que, juntos, seus benefícios se intensificam – o estudo descobriu que mulheres que faziam musculação juntamente com 120 minutos de exercícios aeróbicos por semana tinham um risco 65% menor de desenvolver diabetes.

Os pesquisadores afirmam que uma análise mais profunda precisa ser feita para chegarem a um consenso de quanto tempo de musculação deve ser recomendado oficialmente, mas até lá, eles garantem: puxar peso, nem que seja uma vez na semana, já ajuda a manter a saúde.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/a-ciencia-comprova-a-musculacao-protege-a-saude-das-mulheres/ - Por Caroline Randmer - jacoblund/Thinkstock/Getty Images

Finalmente aposentado oficialmente

Após 36 anos, 9 meses e 20 dias de trabalho como funcionário público estadual no cargo de Professor de Educação Física do Colégio Estadual Murilo Braga em Itabaiana, foi concedido a mim a aposentadoria por tempo de contribuição pelo governo do Estado conforme a Portaria publicada no Diário Oficial em 03 de março de 2017. Agradeço a Deus por mais uma benção em minha vida!

quinta-feira, 2 de março de 2017

6 maneiras de reduzir seu risco de Alzheimer

A doença de Alzheimer desafia a ciência e os tratamentos médicos há muito tempo. Embora ainda não tenha cura, sabemos de algumas coisas que as pessoas podem fazer para diminuir o risco de ter declínio cognitivo de forma mais ampla.

Veja o que os pesquisadores têm a dizer sobre as melhores maneiras de reduzir o risco de Alzheimer:

1. Preste atenção aos alimentos que você come
A dieta certa pode contribuir para diminuir o risco de declínio cognitivo – em particular a chamada MIND, abreviatura de “Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay” (“Intervenção Mediterrânea-DASH para Atrasos Neurodegenerativos”).
É uma versão híbrida das dietas Mediterrânea e DASH, enfocando os aspectos de ambas que têm a ver com o cérebro.
Bagas, azeite, nozes e vegetais verdes escuros são pontos fortes da dieta, projetada com base em estudos de grande escala. Por exemplo, um envolvendo quase 1.000 idosos descobriu que a dieta parece diminuir o risco de Alzheimer em 35% naqueles que a seguem moderadamente, e 53% nos que a seguem à risca.
Como reduzir seu risco de Alzheimer agora mesmo

2. Mantenha-se ativo
O exercício físico também pode desempenhar um papel fundamental na redução do risco de Alzheimer e declínio cognitivo geral.
Os pesquisadores recomendam treinamento de força e exercícios cardiovasculares.

3. Diminua seus níveis de estresse
Evidências sugerem que há uma ligação entre estresse e um risco aumentado de Alzheimer e declínio cognitivo.
Um pequeno estudo de 2009 descobriu que dos 41 participantes com comprometimento cognitivo leve, aqueles que tinham maiores níveis de estresse também tinham as taxas mais rápidas de declínio cognitivo.
Existem várias atividades que você pode fazer para gerenciar o estresse, tais como exercícios de respiração, meditação e yoga.
Como cortar pela metade seu risco de ter Alzheimer

4. Mantenha hábitos saudáveis de sono
Pouco sono pode gerar vários problemas de saúde para o corpo e o cérebro. Uma revisão de 2014 de estudos observacionais descobriu que dormir mal é um fator de risco para o declínio cognitivo e Alzheimer.
Os cientistas não entendem muito bem os mecanismos exatos por trás disso, mas concluíram que “sono saudável parece desempenhar um papel importante na manutenção da saúde do cérebro com a idade, e pode desempenhar um papel fundamental na prevenção [da doença de Alzheimer]”.
Esse jogo poderá dizer se você tem Alzheimer

5. Seja socialmente ativo
O componente social é importante na hora de considerar a saúde do cérebro.
De acordo com o Instituto Nacional sobre o Envelhecimento dos Estados Unidos, permanecer cognitivamente ativo, inclusive com atividades socialmente engajadas, está ligado a uma diminuição do risco de Alzheimer.
Ou seja, marque reuniões com os amigos, faça atividades em grupo etc.

6. Leia, jogue ou estimule sua mente de outra forma
Permanecer estimulado intelectualmente também tem sido associado a uma diminuição do risco de Alzheimer.
Esse tipo de estímulo pode ser qualquer coisa, desde ler bons livros a fazer palavras cruzadas ou assistir a palestras. Jogos baseados em memória e que instiguem o pensamento também são interessantes, como sudoku. [ScienceAlert]