quinta-feira, 28 de junho de 2018

Exercícios de resistência física podem ajudar na redução da depressão


Os exercícios de resistência física estão associados à redução dos sintomas depressivos entre os adultos, de acordo com uma metanálise publicada na revista JAMA Psychiatry.

Pesquisadores irlandeses examinaram a correlação da eficácia dos exercícios de resistência física com sintomas depressivos usando dados de 33 estudos clínicos randomizados envolvendo 1.877 participantes. Os estudos usaram medidas validadas de sintomas depressivos, que foram avaliadas no início e meio e/ou pós-intervenção. Um total de 947 participantes foram randomizados para os exercícios de resistência física e 930 para uma condição de controle não-ativo.

Os pesquisadores observaram uma redução significativa nos sintomas depressivos com os exercícios de resistência física. Houve heterogeneidade considerável, e 32,9% da variância observada foi explicada por erro amostral. Não houve correlações significativas para o volume total de exercícios de resistência física prescritos, status de saúde dos participantes e melhorias de força com o efeito antidepressivo dos exercícios. Ensaios clínicos randomizados com alocação e/ou avaliação cega apresentaram menores reduções nos sintomas depressivos.

Portanto, os exercícios de resistência física reduziram significativamente os sintomas depressivos entre adultos, independentemente do estado de saúde, volume total prescrito de exercícios, ou melhorias significativas na força.


quarta-feira, 27 de junho de 2018

Descubra em quanto tempo ter uma religião prolonga a sua vida


Um novo estudo americano descobriu que pessoas com afiliações religiosas vivem quase quatro anos mais do que pessoas sem religião.

Esse aumento de quatro anos – encontrado em uma análise de mais de 1.000 obituários de todo o país – foi calculado depois de os pesquisadores levarem em conta fatores como o sexo e o estado civil dos falecidos, dois aspectos que estudos anteriores descobriram ter fortes efeitos sobre a expectativa de vida.

O aumento foi ligeiramente maior (6,48 anos) em um estudo menor com obituários publicados em um jornal de uma única cidade, Des Moines, no estado do Iowa.

Os pesquisadores descobriram ainda que parte da razão para o aumento da longevidade pode vir do fato de que muitas pessoas religiosas também fazem trabalho voluntário e pertencem a organizações sociais, e que os efeitos da religião na longevidade podem depender, em parte, da religiosidade média das cidades onde as pessoas vivem.

Em números
O primeiro estudo envolveu 505 obituários publicados em Des Moines em janeiro e fevereiro de 2012. Além de observar a idade e qualquer afiliação religiosa dos falecidos, os pesquisadores também documentaram sexo, estado civil e o número de atividades sociais e voluntárias listadas.

Os resultados mostraram que os religiosos viveram 9,45 anos mais do que os sem afiliação religiosa. Essa diferença encolheu para 6,48 anos após os pesquisadores controlarem a diferença em longevidade devida ao sexo e ao estado civil das pessoas.

O segundo estudo incluiu 1.096 obituários de 42 grandes cidades dos Estados Unidos publicados entre agosto de 2010 e agosto de 2011.

Neste estudo, as pessoas cujos óbitos mencionaram uma afiliação religiosa viveram em média 5,64 anos mais do que aquelas sem afiliação religiosa, o que encolheu para 3,82 anos após o sexo e o estado civil serem considerados.

Religião pode afetar a saúde das pessoas
Participação social
Muitos estudos anteriores mostraram que pessoas que se voluntariam e participam de grupos sociais tendem a viver mais que outras.

Especialistas dizem que o segredo da longevidade está nestes 9 hábitos
Assim, os pesquisadores combinaram dados de ambos os estudos para ver se trabalho voluntário e participação em organizações sociais poderiam explicar o aumento da longevidade.

Os resultados mostraram que isso era apenas parte da razão pela qual as pessoas religiosas viviam mais tempo.

“Descobrimos que o voluntariado e o envolvimento em organizações sociais representam apenas um pouco menos de um ano do aumento da longevidade que a afiliação religiosa proporciona”, disse Laura Wallace, principal autora e estudante de doutorado em psicologia na Universidade Estadual de Ohio, nos EUA. “Ainda há muito benefício da afiliação religiosa que isso não pode explicar”.

Veja o que acontece com o cérebro de quem acredita em uma religião
Então, o que mais explica como a religião ajuda as pessoas a viverem mais?

Uma hipótese é de que isso está relacionado às regras e normas de muitas religiões que restringem práticas pouco saudáveis, como o uso de álcool e drogas e fazer sexo com muitos parceiros. Além disso, muitas religiões promovem práticas de redução do estresse que podem melhorar a saúde, como gratidão, oração ou meditação.

Religiosidade média
O fato de os pesquisadores terem dados de muitas cidades também permitiu investigar se o nível de religiosidade média de uma cidade poderia afetar a influência da afiliação religiosa na longevidade.

Os resultados mostraram que um elemento-chave relacionado à longevidade em cada cidade era a importância dada à conformidade com os valores e normas da comunidade.

Em cidades altamente religiosas onde a conformidade era importante, as pessoas religiosas tendiam a viver mais do que as pessoas não religiosas. Mas em algumas cidades há um efeito de “transbordamento”.

“Os efeitos positivos para a saúde da religião se espalham para os não religiosos em algumas situações específicas”, explicou Wallace. “O efeito de transbordamento só ocorre em cidades altamente religiosas que não estão muito preocupadas com a conformidade de todos com as mesmas normas. Nessas áreas, as pessoas não religiosas tendem a viver tanto quanto as religiosas”.

Cautela
Os pesquisadores admitem que há limitações para o estudo, incluindo o fato de que eles não puderam controlar fatores importantes relacionados à longevidade, como etnia e saúde.

Porém, no geral, o estudo fornece evidência adicional ao crescente número de pesquisas que mostram que a religião tem um efeito positivo na saúde.

Um artigo sobre as descobertas foi publicado na revista científica Social Psychological and Personality Science. [MedicalXpress]


terça-feira, 26 de junho de 2018

Dormir pouco ou dormir demais aumentam excesso de idade do coração


Excesso de idade cardíaca

Pessoas na idade adulta que dormem uma média de sete horas por noite apresentam menor excesso de idade cardíaca (EIC).

A idade do coração é a idade calculada do sistema cardiovascular de uma pessoa com base em seu perfil de fator de risco - os riscos incluem pressão alta, tabagismo, diabetes e índice de massa corporal como indicador de obesidade.

O excesso de idade cardíaca é um indicador que, como seu nome indica, mostra que o coração de uma pessoa é mais velho do que sua idade cronológica.

Depois de fazer esses cálculos para 12.775 adultos, Julia Durmer e seus colegas da Universidade Emory (EUA) verificaram que a média ajustada de EIC (excesso de idade cardíaca) foi menor entre os adultos que relataram dormir uma média de sete horas por período de 24 horas.

Dormir mais do que sete horas ou menos do que sete horas por noite, ao contrário, mostrou-se associado com um aumento da idade cardíaca em excesso - as maiores elevações foram observadas entre pessoas que dormem muito pouco.

Em outras palavras, dormir demais ou de menos não é o ideal para o coração.

"Esses resultados são importantes porque demonstram um método quantitativo para a inclusão da duração do sono no estabelecimento e na comunicação do risco cardiovascular para os indivíduos. Isso pode ter utilidade no atendimento clínico de pacientes com risco cardiovascular e para pesquisadores de saúde pública interessados em adicionar uma medida de sono para estudos futuros," disse Julia Durmer.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dormir-pouco-ou-dormir-demais-aumentam-excesso-idade-coracao&id=12861&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Diário da Saúde/Adaptado de CDC

segunda-feira, 25 de junho de 2018

16 dicas (infalíveis) para emagrecer e não engordar nunca mais!


Confira estratégias certeiras para eliminar os quilos extras de forma saudável e duradoura e atingir seus objetivos

Quando o assunto é emagrecer, não existe um plano milagroso que funcione para todos os organismos. Mas algumas estratégias tendem a ser mais bem-sucedidas do que outras. Pensando nisso, separamos dicas para você mudar seus hábitos e chegar lá:

1. Pare de se concentrar no que você não deve fazer
Esqueça aquela velha mentalidade de dieta e emagrecimento: não pode isso ou corte aquilo. Em vez disso, concentre-se em todos os alimentos maravilhosos que você pode comer, nas atividades que pode fazer e nos benefícios que irá ganhar com o combo.

2. Anote suas refeições ou grave-as em um aplicativo
Manter o controle de tudo que você come e bebe pode ser uma tarefa difícil, especialmente se você, assim como a maioria das mulheres, tem uma rotina agitada. A dica, então, é escrever (ou salvar no app) o que está prestes a comer e como se sente durante esses momentos. Isso pode fazer com que você tenha uma nova visão sobre seus hábitos alimentares e, a partir disso, reconsidere suas escolhas.

3. Crie uma escala de fome antes e após comer
Antes de abocanhar aquele pedaço de torta, meça os níveis de fome e saciedade em uma escala de 0 a 10, sendo que 10 significa absolutamente satisfeita. O truque é começar a refeição em um nível de fome 3 ou 4 e parar entre os níveis 6 ou 7.

4. Trate o café da manhã como a refeição mais importante do dia
Quem nunca ouviu que o café da manhã é a refeição mais importante do dia que atire a primeira tapioca! Por isso, opte por um café rico em proteínas (de 25 a 30g), para melhorar a saciedade e, de quebra, evitar os ataques de gula ao longo do dia.

5. Faça do café da manhã a sua maior refeição do dia
Coma bastante no café da manhã, uma porção média no almoço e pouco no jantar. A maior parte das calorias e carboidratos (saudáveis) deve ser consumida até a parte tarde. Por isso, na primeira refeição do dia vai deixar você saciada e evitará as famosas jacadas no período à tarde e à noite.

6. Evite comer em frente a telas (TV e celular)
Esse hábito interfere diretamente na sua capacidade de se sentir saciada e, muitas vezes, leva aos excessos. Por isso, encare o momento da refeição como um ritual e preste muita atenção nos alimentos que colocou no prato.

7. Não se esqueça das frutas e dos legumes
Procure comer nove frutas e vegetais todos os dias (4 frutas e 5 legumes, por exemplo). Cada refeição e lanche deve incluir uma fruta e/ou um legume. O aumento da ingestão de fibras faz você ter menos fome.

8. Hidrate-se antes de se sentar à mesa
Beber água antes de uma refeição tem o mesmo efeito do que comer uma salada de entrada: ajuda você a se sentir mais cheia e a comer menos na hora do prato principal.

9. Permita-se uma escapadinha da dieta
Se você quer perder peso, inclua duas comidas prazerosas (que não fazem parte da dieta) por semana em sua rotina. Pode ser um sorvete, um pedaço de bolo, uma fatia de pizza ou um hambúrguer. A chave para o sucesso é manter essas indulgências dentro de uma refeição, não durante um dia inteiro.

10. Coma a cada três horas
Quem divide o que come em cinco refeições por dia acelera o metabolismo entre 5 e 15%. Imagine se você ainda maneirar nas porções: é emagrecimento na certa porque você evita os picos de fome.

11. Adicione alimentos verdes ao cardápio
Os vegetais verde-escuros – caso do espinafre e da couve, por exemplo – têm poucas calorias e gorduras e são ricos em fibras. Mas muitos não gostam deles por causa do sabor amargo. É o seu caso? Inclua-os no smoothie, na salada ou na sopa.

12. Escolha itens difíceis de descascar para o lanche
Quem aposta em ingredientes como nozes e laranja acaba consumindo menos calorias. O motivo? Tirar a casca faz com que você demore mais tempo entre as mordidas. Resultado: mais tempo mastigando e menos quantidade consumida.

13. Conte com um amigo
Quer aumentar sua motivação? Chame um amigo (ou membro da família) para ajudar você a chegar lá. Como funciona: ao final de cada dia, faça anotações (mensagens de texto, telefonemas, e-mails… O que for mais conveniente) com três pontos: quais foram os aspectos positivos do dia, as tentações ou fraquezas enfrentadas e o que você quer melhorar no dia seguinte. Assim, quando pensar em desistir, o amigo entra em ação e impede que você fuja do seu objetivo. Força, menina!

14. Aposte em pratos menores
Servir as refeições em pratos pequenos pode ser uma boa estratégia para enganar a mente. O hábito faz com que o cérebro acredite que você está comendo mais.

15. Seja paciente e realista
Emagrecer não é um processo rápido. Por isso, é preciso olhar para além da balança e enxergar as mudanças positivas que estão acontecendo com o seu corpo: suas roupas antigas voltaram a servir? Você está caminhando por mais tempo? Parou de tomar alguns remédios? Ponto positivo para a mudança de hábitos.

16. E finalmente… Trate-se com compaixão
Antes de comer, pergunte-se: o que o alimento vai proporcionar? Você precisa comer porque está com fome ou porque está chateada? Descubra quais são suas necessidades. Assim, você evita o exagero. Mas nada de sentir culpa!

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/dieta/16-dicas-infaliveis-para-emagrecer-e-nao-engordar-nunca-mais/ - Por Redação Boa Forma - Tinatin1/Thinkstock/Getty Images

domingo, 24 de junho de 2018

Como o sexo te torna uma pessoa mais feliz e saudável


O sexo – do bom, é claro – produz efeitos emocionais e físicos surpreendentes para a sua saúde e bem-estar.

Estudos e especialistas constantemente defendem as vantagens do sexo regular, porque ele provoca uma série de mudanças fisiológicas positivas e bem documentadas no seu corpo e no seu cérebro. Por exemplo:

Sexo pode melhorar a longevidade
Fazer sexo regularmente pode melhorar sua expectativa de vida, de acordo com Sunny Rodgers, sexólogo clínico.
“Toda vez que você atinge o orgasmo, seu corpo libera DHEA, um hormônio conhecido por estimular seu sistema imunológico, melhorar a cognição, manter a pele saudável e fazê-lo parecer mais jovem”, diz.

Sexo pode melhorar a saúde mental
As preocupações literalmente desaparecerem durante o sexo. O ato pode levar a “diminuição da dor e da ansiedade e aumento do relaxamento e sensação de bem-estar”, conforme explica Rodgers.
Isso se deve principalmente as substâncias químicas liberadas no cérebro durante o sexo. “As endorfinas são os neurotransmissores associados a sentimentos felizes que podem melhorar o humor geral e combater a depressão”, afirma.

Sexo pode aumentar a intimidade com o seu parceiro
O toque o aproxima de seu parceiro de uma maneira muito física e hormonal, argumenta Laurie Watson, terapeuta sexual.
“Em um relacionamento comprometido, fazer sexo libera oxitocina, o hormônio do vínculo amoroso, fazendo você se sentir mais conectado ao seu parceiro”, diz ela.
De acordo com um estudo de 2017, os benefícios do vínculo imediato duram cerca de 48 horas após o sexo, aumentando assim a qualidade do relacionamento a longo prazo.

Sexo pode ser um bom remédio
O sexo frequente pode melhorar a saúde física de várias maneiras.
“De acordo com um estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, a ejaculação reduz o risco de câncer de próstata, o que torna o sexo uma opção saudável para os homens. Os orgasmos também produzem ocitocina, que funciona como um analgésico natural e pode ajudar a reduzir dores de cabeça e dores musculares”, conta Rodgers.

Sexo queima calorias
Embora haja muito debate sobre as calorias que são realmente perdidas durante o sexo, certamente é melhor do que não fazer nenhum exercício.
“Um casal queima cerca de 100 calorias cada vez que faz sexo”, explica Rodgers. “Se fazem sexo aproximadamente três vezes por semana, podem queimar mais de 15.000 calorias por ano sem nunca ir para a academia”.

Sexo é um bom calmante
Especificamente, os orgasmos podem liberar muita tensão do corpo.
“Eu tive uma paciente que fez sexo três vezes por semana durante 12 anos sem orgasmo”, Watson recorda. “Quando finalmente trabalhamos nisso e ela teve orgasmos, disse: ‘Uau, você está certa! Há muito alívio do estresse’”.
Um estudo publicado na revista científica PLOS One descobriu que fazer sexo todos os dias durante duas semanas pode levar a crescimento celular no hipocampo, uma região do cérebro que regula o humor.
Há também evidências de que sentir-se próximo do seu parceiro, tanto emocional quanto fisicamente, pode afastar o estresse, reduzindo os níveis do hormônio cortisol.

Sexo pode levar a uma melhor saúde pélvica e menstrual
Quanto mais sexo você faz, melhor ele fica, porque praticá-lo “fortalece o tônus muscular na área genital e no assoalho pélvico, o que pode levar a orgasmos mais fortes com o tempo”, defende Rodgers.
O componente do sexo que alivia a dor se estende aos sintomas pré-menstruais, como cólicas, também.

Conclusão: faça muito sexo, qualquer sexo!
Os benefícios do sexo regular são enormes. E estamos falando aqui de qualquer atividade sexual com a qual você se sinta à vontade e que o conecte com um parceiro.
“Sexo e prazer sexual podem incluir beijos, toques, preliminares, massagem sensual, atos orais, uso de produtos de prazeres íntimos, masturbação mútua e muito mais”, resume Rodgers. “Os casais devem se afastar da definição e se concentrar nas experiências prazerosas que criam juntos”. [HuffPost]