sábado, 27 de outubro de 2018

Barcelona e Fumaça são os campeões no futsal do Colégio O Saber 2018


No período de 08 de março a 27 de outubro foi realizada a Copinha e a Copa O Saber de futsal masculino, com as participações de 88 alunos do 4º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio, distribuídos em 8 equipes e que disputaram 32 jogos.

Pela Copinha, a equipe Barcelona sagrou-se campeã ao vencer o Real Madrid por 5 a 3 na final. Na disputa do 3º e 4º lugar, o Tottenham venceu o PSG pelo placar de 5 a 1.

Pela Copa, a equipe Fumaça conquistou o título ao vencer na final o PSG pelo placar de 3 a 2. Na disputa da medalha de bronze, o Tottenham venceu o Flamengo por 6 a 1.

Willian Santos do Real Madrid e Celso Gabriel da equipe Fumaça foram os goleiros destaques da Copinha e da Copa respectivamente.

Gleydson Costa do Barcelona foi o artilheiro da Copinha com 17 gols e Nathan da Silva foi o artilheiro da Copa com 11 gols.

Os jogos das finais foram realizados no Ginásio Poliesportivo Chico do Cantagalo. As competições foram desenvolvidas pelos professores John Brito e José Costa.

A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis no ambiente escolar e por toda a vida.

Por Professor José Costa

Álcool sequestra mecanismos de formação das memórias, aponta estudo


Ao mudar a expressão das proteínas nos neurônios, álcool cria uma necessidade de beber mais apesar de eventuais memórias ruins associadas a ele

Estudo feito por pesquisadores da Universidade de Brown, nos EUA, aponta que o álcool sequestra os mecanismos de formação das memórias e muda a expressão das proteínas nos neurônios, criando uma necessidade de beber mais apesar de eventuais memórias ruins associadas à bebida no passado, como ressacas e acontecimentos desagradáveis.

Segundo o estudo, uns poucos drinques em uma noite já são suficientes para alterar a formação das memórias em nível molecular. As descobertas foram publicadas na Neuron.

Um dos maiores desafios na luta contra o alcoolismo é o alto risco de recaídas, mesmo depois de progressos significativos. Para tentar entender os mecanismos por trás do problema, os cientistas norte-americanos estudaram o cérebro das moscas-de-fruta, cujos sinais de formação de memórias de repulsa e recompensa são muito parecidos aos dos humanos.

Explicando de forma muito simplificada: o cérebro tem mecanismos para nos “premiar” por determinadas ações – fazendo a gente se sentir bem – e nos punir por atos não tão bons – fazendo a gente se sentir mal em relação a eles. São mecanismos talhados pela evolução para nos proteger. No entanto, com as drogas em geral, a coisa não funciona bem assim.

“Uma das coisas que eu queria entender é por que drogas produzem memórias positivas, de recompensa, quando, na verdade são neurotóxicas”, explicou a principal autora do estudo, Karla Kaun. “Todas as drogas de abuso – álcool, cocaína, metanfetamina – têm efeitos colaterais adversos. Elas fazem com que as pessoas sintam náuseas, tenham ressacas. Então, por que as achamos tão boas? Por que lembramos das sensações boas e não das ruins? Meu grupo está tentando entender, em nível molecular, o que as drogas provocam nas memórias e por que elas causam esse desejo incontrolável.”

Uma vez que os pesquisadores consigam entender as mudanças moleculares ocorridas no momento em que esse desejo se forma eles esperam poder ajudar na recuperação de alcoólatras e viciados em outras drogas reduzindo a duração ou a intensidade dessas memórias positivas.

As moscas-de-frutas têm apenas cem mil neurônios, contra cerca de cem bilhões dos seres humanos. A escala menor – e o fato de gerações de cientistas terem desenvolvido ferramentas genéticas para manipular a atividade desses neurônios – transformaram os insetos no modelo perfeito de organismo para que o grupo de Kaun pesquisasse os mecanismos envolvidos na formação de boas memórias em relação ao álcool.

Lançando mão de ferramentas genéticas, os pesquisadores “desligaram” seletivamente alguns genes das moscas, ao mesmo tempo em que ensinaram os insetos onde conseguir álcool com facilidade. Isso permitiu aos cientistas observar as proteínas envolvidas no mecanismo de recompensa.

Uma das proteínas responsáveis pelo gosto dos insetos pelo álcool é conhecida como Notch. Essa proteína é a primeira peça do dominó numa cadeia molecular que envolve o desenvolvimento do embrião, o desenvolvimento do cérebro e as funções do cérebro adulto de humanos e outros animais. Tais cadeias moleculares são similares ao que chamamos de “efeito dominó” – quando a primeira peça cai (neste caso, quando a molécula biológica é ativada) e deflagra a queda de várias outras peças na sequência.

Uma das peças de domino nessa cadeia molecular afetada pelo álcool é um gene receptor de dopamina -ou seja que faz com que uma proteína nos neurônios reconheça o neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar. O gene receptor é responsável por classificar uma memória como agradável ou desagradável. E é ai que o álcool atua.

Segundo a pesquisadora, o álcool não “liga” nem “desliga” o gene receptor, nem aumenta ou diminui a quantidade de proteína produzida. Trata-se de algo mais sutil: o álcool altera levemente a versão da proteína produzida. “Não sabemos quais são as consequências biológicas dessa pequena alteração, mas uma das descobertas importantes do estudo é que os cientistas precisam estudar não apenas que genes estão sendo ‘ligados’ ou ‘desligados’, mas de que formas cada gene está sendo ‘ligado’ ou ‘desligado'”, afirmou Kaun, no material de divulgação do estudo.

“Se esse mecanismo funcionar da mesma forma em seres humanos, uma taça de vinho é o suficiente para ativar o mecanismo, mas ele retorna ao normal dentro de uma hora”, explicou a pesquisadora. “Depois de três taças, no entanto, com um intervalo de uma hora entre cada uma, o mecanismo ativado só retorna ao normal depois de 24h. Nós achamos que essa persistência é o que provavelmente provoca as mudanças nas expressões do gene no circuito da memória.”


sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Câncer de mama: quais os principais exames para prevenir a doença


O câncer de mama é o tipo que mais acomete as mulheres em todo o mundo. A taxa de mortalidade, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de 24%. Mas se diagnosticado precocemente, as chances de cura são superiores a 90%.

Veja os principais exames que podem ser feitos para prevenir a doença:

Mamografia
– O que é: um exame de imagem que utiliza baixas doses de radiação para obtenção de radiografias da mama. É o principal, o único de rastreamento com comprovação na redução da mortalidade por câncer de mama, através do diagnóstico precoce.
– Como fazer: por uma técnica de radiologia, que posiciona as mamas sobre uma espécie de bandeja acrílica. Após, é realizada compressão da mama por outra bandeja, com o intuito de espalhar o tecido fibroglandular, permitindo a melhor visualização de possíveis lesões.
– Preparo: pede-se que a paciente não utilize desodorantes, cremes ou talcos no dia do exame, tanto nas mamas como nas axilas.
– É dolorido? Pode ser desconfortável para algumas mulheres, mas é rápida e suportável.
– Existe indicação / contraindicação? A mamografia é indicada para rastreamento de mulheres assintomáticas a partir dos 40 anos, segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia. Em alguns casos específicos, esse rastreamento pode começar em idades mais jovens. Ela também pode ser indicada para avaliação de alterações palpáveis pelo médico ou mesmo pela paciente, após avaliação profissional. Esse exame não deve ser realizado por pacientes gestantes, salvo quando indicados pelo médico.
– Duração: cada compressão da mama dura segundos e são feitas, inicialmente, quatro incidências mamográficas.
– Tempo do resultado: 4 dias

Tomossíntese
– O que é: também conhecida como mamografia 3D, é um exame avançado, no qual são obtidas diversas imagens da mama em diferentes ângulos, de modo a se obter uma visão tridimensional do órgão, diminuindo os efeitos de sobreposição dos tecidos observada na mamografia 2D.
– Como fazer: assim como a mamografia, é realizado por uma técnica de radiologia. As imagens em série são obtidas em poucos segundos durante a mesma compressão da mamografia 2D. Após a aquisição, tais imagens são enviadas a uma estação de trabalho dedicada, onde serão analisadas por um especialista.
– Preparo: pede-se que a paciente não utilize desodorantes, cremes ou talcos no dia do exame, tanto nas mamas como nas axilas.
– É dolorido? Da mesma forma que a mamografia 2D, pode ser desconfortável para algumas mulheres, mas é rápida e suportável.
– Existe indicação / contraindicação? A tomossíntese pode ser realizada em conjunto com a mamografia 2D por qualquer mulher que faz rastreamento, uma vez que é capaz de aumentar em até 30-40% as chances de detecção do câncer de mama, sobretudo tumores invasivos em mamas densas. Esse exame não deve ser realizado por pacientes gestantes, salvo casos específicos indicados pelo médico.
– Duração: Assim como na mamografia 2D, cada compressão da mama dura poucos segundos e a aquisição sequencial é feita em conjunto as incidências mamográficas convencionais.
– Tempo do resultado: 4 dias

Ultrassom das mamas
– O que é: trata-se de um exame muito conhecido, que se utiliza de ondas sonoras para a obtenção de imagens do parênquima mamário.
– Como fazer: O exame é realizado por um especialista, que avaliará as mamas e axilas com um equipamento de ultrassonografia. Ele é realizado com a paciente deitada em decúbito dorsal (barriga para cima), com as mãos sob a cabeça. É aplicado um gel sobre as mamas para que o transdutor deslize e seja possível a obtenção de imagens.
– Preparo: Não é necessário.
– É dolorido? Não, e não é invasivo.
– Existe indicação / contraindicação? A ultrassonografia pode ser utilizada para avaliação complementar de alterações ao exame clínico do médico, assim como avaliação de lesões observadas na mamografia ou ressonância. Ela também pode ser útil em casos de mamas densas, com o intuito de aumentar a sensibilidade da detecção de lesões da mama assim como método para direcionamento de certos tipos de biópsia. Não há contraindicações.
– Duração: cerca de 15 minutos.
– Tempo do resultado: 2 dias

Ressonância nas mamas
– O que é: trata-se de um exame de imagem que não utiliza radiação ionizante, com sensibilidade muito alta, indicações precisas e habitualmente utilizado como método diagnóstico auxiliar nas doenças da mama.
– Como fazer: esse exame é realizado por um biomédico e a paciente ficará em decúbito ventral (barriga para baixo), com as mamas encaixadas em uma bobina.
– Preparo: a paciente deve estar em jejum de 3 horas e não fazer uso de cremes, desodorantes ou talcos nas mamas e axilas. Para pacientes com mais de 60 anos, cirurgia renal ou alteração da função renal, é necessário resultado recente de creatinina.
– É dolorido? Trata-se de um exame indolor e não invasivo, com necessidade de injeção de contraste endovenoso (gadolínio). A única indicação de exame de ressonância das mamas sem contraste é avaliação de próteses mamárias.
– Existe indicação / contraindicação? As contraindicações incluem àquelas para quaisquer exames de ressonância magnética, tais como marca-passo cardíaco, implantes oculares, cocleares, clipes de aneurisma cerebral, claustrofobia. Pacientes gestantes podem realizar o exame, porém deverão comunicar a equipe.
– Duração: cerca de 20 minutos.
– Tempo do resultado: 7 dias


quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Finais da Copinha e Copa O Saber de futsal masculino 2018


Higenamina: Substância banida do esporte encontrada em suplementos


As sementes da flor-de-lótus, a fruta do conde e várias plantas da medicina chinesa contêm higenamina em doses variadas.

Menos de dois anos depois que a Agência Mundial Antidoping (WADA) acrescentou a higenamina à sua lista de substâncias proibidas no esporte, uma equipe internacional de pesquisadores de saúde pública documentou níveis potencialmente prejudiciais do estimulante em suplementos para perda de peso, suplementos para esportistas e energéticos disponíveis comercialmente - todos sem ou com indicação incorreta no rótulo sobre a presença da substância.

Com base nos resultados, os pesquisadores estão pedindo que os consumidores tomem cuidado ao consumir suplementos contendo higenamina, mesmo quando há indicações no rótulo, uma vez que essas indicações são imprecisas.

A higenamina, também conhecida como norcoclaurina, é um composto químico encontrado em uma variedade de plantas, incluindo Nandina domestica (nandina, avenca-japonesa, bambú-do-céu ou bambú-celeste), Aconitum carmichaelii (raiz conhecida como Fu Zi), Asarum heterotropoides (espécie de gengibre conhecido como Xi Xin), Galium divaricatum (parente do café), Annona squamosa (fruta do conde, ata) e Nelumbo nucifera (sementes de lótus).

"Realçamos aos atletas amadores e profissionais, bem como aos consumidores em geral, que pensem duas vezes antes de consumir um produto que contém higenamina," disse o professor John Travis. "Além do risco de doping para atletas, alguns desses produtos contêm doses extremamente altas de um estimulante com segurança desconhecida e potenciais riscos cardiovasculares quando consumido. O que aprendemos com o estudo é que muitas vezes não há como o consumidor saber quanta higenamina há de fato no produto que estão comprando."

O estudo independente foi realizado por pesquisadores da organização global de saúde pública NSF International e da Universidade de Harvard, nos EUA, e do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente (RIVM) da Holanda.

Riscos para os atletas e para o coração

Os pesquisadores estudaram 24 produtos rotulados como contendo higenamina - ou os sinônimos norcoclaurina e demetilcoclaurina - e encontraram quantidades potencialmente prejudiciais do estimulante, variando de níveis traço (desprezíveis) a 62 mg por porção.

Dos 24 produtos testados, apenas cinco listaram uma quantidade específica de higenamina no rótulo, e nenhuma dessas cinco quantidades foram precisas. Com base nas instruções de uso, os consumidores podem estar expostos a até 110 mg de higenamina por dia, dizem os pesquisadores.

Os riscos para a saúde da higenamina permanecem pouco compreendidos, mas como um agonista beta-2, ela foi banida do esporte e, portanto, representa um risco para as carreiras dos atletas profissionais.

"Algumas plantas, como a efedrina, contêm estimulantes. Se você tomar muito dos estimulantes encontrados na efedrina, isso pode ter consequências fatais. Da mesma forma, a higenamina é um estimulante encontrado nas plantas," disse o Dr. Pieter Cohen, da Universidade de Harvard. "Quando se trata da higenamina, ainda não sabemos ao certo que efeito altas dosagens terão no corpo humano, mas uma série de estudos preliminares sugerem que ela pode ter efeitos profundos sobre o coração e outros órgãos."