quarta-feira, 5 de junho de 2019

Gripe: quais são as complicações mais perigosas?


Entenda por que o vírus influenza pode provocar estragos, independente de ele ser H1N1, H3N2 ou tipo B

Estamos na época de aumento dos casos de gripe, e a campanha de vacinação contra a doença ainda não atingiu sua cobertura desejada. Até o dia 27 de maio, 71,6% do público-alvo tinha recebido a dose – a meta é imunizar 90% até 31 de maio, quando termina a mobilização. Idosos, crianças, gestantes e portadores de doenças autoimunes e crônicas fazem parte da turma que não pode deixar de tomar a vacina.

Isso porque, apesar de a gripe geralmente ser uma condição passageira, sem grandes repercussões, em alguns casos ela pode causar complicações importantes. Pessoas com o sistema imunológico comprometido – seja pelo uso de remédios, pela condição de saúde ou pela própria idade – estão mais sujeitas a encrencas.

A principal ameaça é para o pulmão. “Existe o risco de o vírus provocar uma inflamação no órgão, que dificulta seu funcionamento e abre caminho para uma bactéria oportunista”, explica Helio Magarinos Torres Filho, patologista e diretor médico do Richet Medicina & Diagnóstico, no Rio de Janeiro.

Esse quadro pode culminar em uma pneumonia ou insuficiência respiratória aguda, condição capaz de levar à morte. “Fora que, quando o pulmão tem dificuldade de enviar oxigênio para os órgãos, todo o corpo é afetado”, acrescenta Torres Filho.


Qual vírus faz mais estrago?
Toda vez que um novo vírus começa a circular, tende a ser mais perigoso, já que o sistema imune da população não o conhece. No caso do influenza, que possui diversos subtipos e vive sofrendo mutações, isso ocorre com certa frequência.

Lembra do H1N1, que assustou na década passada? Ele continua causando problemas, mas muitas pessoas já têm imunidade contra ele. “Agora, o H3N2, que é mais novo, pode se mostrar mais danoso, porque nem todo mundo se vacinou contra ele nos últimos anos”, destaca o patologista.

Vale ressaltar que, independente do subtipo, a evolução dos quadros de gripe é bem parecida. “O risco de complicações depende muito mais do hospedeiro do que do vírus”, reforça Heloísa Giamberardino, pediatra e coordenadora do Centro de Vacinas do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR).

Uso de remédios é fator que merece atenção
Em geral, toda a condição que exige medicamentos constantes pode afetar a forma do organismo reagir a uma ameaça. Portadores de transtornos autoimunes – artrite reumatoide, lúpus, doença de Chron, etc. –, por exemplo, têm que tomar drogas que suprimem o sistema imune. Eles controlam as substâncias inflamatórias que atacam o organismo, mas também diminuem as defesas contra ameaças, como o vírus da gripe.

O mesmo vale para quem vive com males crônicos, como hipertensão e diabetes. Ainda que os fármacos não atuem diretamente sobre o sistema imunológico, a própria condição de saúde debilita o organismo. Assim, a gripe poderia enfraquecer ainda mais um órgão já prejudicado.

Para ter ideia, para os idosos e portadores de doenças cardíacas, um dos riscos de uma gripe mais agressiva é o infarto, porque o estado provocado pela infecção sobrecarrega o coração.

Vacinar é a melhor forma de prevenção
E ela precisa ser reaplicada anualmente, pois inclui os subtipos que provavelmente circularão mais naquele ano. Fora que a imunidade promovida pela vacina tem duração limitada. A dose é segura, não provoca gripe e garante uma boa taxa de proteção. Se mesmo assim a pessoa ficar gripada, a probabilidade de a doença evoluir mal diminui consideravelmente.

Além de recorrer à vacina, dá para minimizar o risco de adoecer com medidas de prevenção básicas, como lavar as mãos constantemente, usar álcool em gel, evitar locais fechados e aglomerações, manter uma dieta saudável (rica em frutas e legumes) e se exercitar com frequência.

Para aqueles que estão no grupo de risco de complicações, uma alternativa para garantir segurança extra pode ser a imunização de quem está próximo, como familiares e cuidadores. Ela está prevista pelo Ministério da Saúde e deve ser prescrita por um médico.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/gripe-quais-sao-as-complicacoes-mais-perigosas/ - Por Chloé Pinheiro - Foto: Omar Paixão/SAÚDE é Vital

terça-feira, 4 de junho de 2019

Cardápio Junino: veja quais comidas típicas da época estão liberadas


Milho, pamonha, pipoca, paçoca… Tudo isso faz bem? Fomos perguntar para especialistas

Tem gente que já começa o ano ansiosa por um mês específico: junho. O período, aqui no Brasil, é recheado de festas juninas — celebrações que reúnem tradições como as fogueiras, quadrilhas, correio elegante… E, claro, as comidas típicas!

Não podemos negar que as comfort foods características das comemorações de São João são muito boas. Mas será que a gente pode atacá-las sem culpa? Fizemos uma lista com as principais e fomos perguntar para duas especialistas. Assim, você pode aproveitar o mês que está chegando sem precisar sair da dieta:

Pipoca
O alimento branquinho é rico em fibras que ajudam a regular o intestino e a controlar o colesterol e a glicemia, sabia? Além de conter vitaminas do complexo B e E. “Porém, como todo cereal, a pipoca pode ter um elevado teor calórico se consumida em excesso. As versões de microondas devem ser evitadas, por conta do excesso de gorduras e sal”, afirma a nutricionista Christiane Bergamasco, da Clínica Cristiane Coelho, em São Paulo.
A dica, então, é optar pelo método mais natural possível: estourando o milho em panelas e aparelhos que não levam óleo. No lugar do sal, você pode colocar cúrcuma, pimenta, páprica ou canela — especiarias termogênicas. Os temperos prontos e a manteiga também devem ser dispensados.
Propriedades nutricionais da pipoca
Porção: 1 xícara (sem manteiga ou óleo);
Calorias: 31 calorias;
Carboidratos: 6,2 g;
Fibras: 1,2 g;
Proteínas: 1,1 g;
Gorduras: 0,35 g.

Pinhão
Nada mais do que uma semente da araucária (árvore da região Sul do país), o pinhão se destaca pelas suas propriedades nutricionais. “Cheio de fibras, vitaminas (C, E e K) e minerais (cálcio, magnésio, fósforo e ferro). Também é fonte de gorduras boas e carboidratos”, explica a nutricionista Maria Clara Pinheiro, do Rio de Janeiro.
O magnésio na sua composição pode ajudar na manutenção da saúde emocional, melhorar a fadiga e proteger o coração. E as gorduras boas garantem saciedade por mais tempo!
A melhor forma de preparo do pinhão é na panela de pressão, com água e pouco sal.

Propriedades nutricionais do pinhão
Porção: 100 g (18 a 20 unidades);
Calorias: 171;
Carboidratos: 33,24 g;
Fibras: 5,5 g;
Proteínas: 3,6 g;
Gorduras: 1,46 g.

Amendoim
Diferente do que muita gente pensa, o amendoim não é uma oleaginosa (família das castanhas). Na verdade, é uma leguminosa da família dos grãos, como o feijão. Mas contém ômega 6 — assim como as nuts — e dá energia. Por ser rico em vitamina E, também tem antioxidantes, que auxiliam no combate de radicais livres.
Mas cuidado, viu? O amendoim costuma carregar consigo muitas calorias. Opte pela versão torrada, sem casca e sem sal. E a paçoca? Só se for sem açúcar!
Propriedades nutricionais do amendoim
Porção: 100g;
Calorias: 600;
Carboidratos: 9,5 g
Fibras: 8 g;
Proteínas: 25,6 g;
Gorduras: 49,6 g.

Milho
Se a gente fosse escolher um ingrediente como o mais importante das festas juninas, o milho com certeza seria um forte candidato. Afinal, ele é usado para preparar a pipoca, a pamonha, a canjica, o curau, o cuzcuz nordestino… Uma variedade grande de pratos.
Mas ele sozinho também é um ótimo lanche pré-treino. “Rico em carboidratos, sua principal função é fornecer energia. Quando cozido, mantém a maioria das suas propriedades (fibras e substâncias antioxidantes)”, explica Christiane.
Seja na espiga ou no pratinho, vale a mesma estratégia da pipoca: prefira a versão sem manteiga e com pouco sal. Os enlatados também não estão com nada — são cheios de conservantes e sódio.
Propriedades nutricionais do milho cozido
Porção: 100 g;
Calorias: 98;
Carboidratos: 17,1 g;
Fibras: 4,6 g;
Proteínas: 3,2 g;
Gorduras: 2,4 g.

Batata-doce
Ela é a queridinha de quem treina, e de quem pula fogueira também! A batata-doce assada é considerada um carboidrato complexo. “Provoca a liberação gradual da glicose no sangue, o que garante energia e saciedade por mais tempo, além de não sobrecarregar o pâncreas”, diz Maria Clara.
Para Christiane, de todas as opções juninas, o tubérculo é a melhor escolha. Isso porque ela também tem vitaminas A e C, importantes para a imunidade, além do betacaroteno, conhecido por trazer benefícios à pele, ao coração e olhos.
Quer preparar a delícia? Prefira cozinhá-la. Dessa forma, seu índice glicêmico fica bem mais baixo do que se fosse assada no forno. Depois, vale acrescentar canela, coco, noz-moscada… O que o seu paladar mandar.
Propriedades nutricionais da batata-doce
Porção: 100 g;
Calorias: 90;
Carboidratos: 21 g;
Fibras: 3,3 g;
Proteínas: 2,0 g;
Gorduras: 0,2 g.

Pamonha
Mais um prato derivado do milho, a pamonha contém todas quase todas as mesmas propriedades de uma espiga. A diferença? Ela é geralmente feita com açúcar, leite e manteiga, ingredientes que a deixam bem mais calórica. Por isso, tente maneirar no consumo caso não queira fugir de uma alimentação equilibrada.
Propriedades nutricionais da pamonha
Porção: 100 g;
Calorias: 171.


segunda-feira, 3 de junho de 2019

Alimentos ultraprocessados elevam risco de doenças cardiovasculares



Estudo robusto mostra que coração e cérebro ficam em perigo quando biscoitos, salgadinhos, refrigerantes e por aí vai entram na rotina

Não faltam motivos para maneirar no consumo de alimentos ultraprocessados, como biscoitos, salgadinhos, refrigerantes, achocolatados, cereais matinais e afins. Esses itens já foram associados ao descontrole alimentar e ganho de peso, câncer, depressão, diabetes, hipertensão… Agora, um novo estudo reforça a relação entre a ingestão desses produtos e um maior risco de doenças cardiovasculares. Os dados acabam de ser publicados no prestigiado British Medical Journal (BMJ).

O trabalho foi realizado por pesquisadores franceses e brasileiros, mais especificamente da Universidade de São Paulo (USP), e contou com a participação de 105 159 indivíduos com uma média de 43 anos de idade. Essa turma toda preencheu uma espécie de diário alimentar cerca de cinco vezes durante dois anos.

“Esse é um dos pontos fortes da pesquisa, porque garante que a dieta das pessoas correspondia efetivamente ao seu padrão habitual”, comenta Carlos Monteiro, professor titular no Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP, um dos autores do estudo.

Os alimentos relatados foram separados de acordo com o grau de processamento – ou seja, in natura, minimamente processado, processado ou ultraprocessado. Além disso, registrou-se a incidência de doenças nos voluntários entre 2009 e 2018.

Ao cruzar os dados, os pesquisadores observaram o seguinte: um acréscimo de apenas 10% na participação dos ultraprocessados na alimentação aumentava significativamente o risco de encarar qualquer tipo de doença cardiovascular em 12%. O perigo aumentava 12% especificamente para um infarto e 11% para um acidente vascular cerebral (ou AVC).

De acordo com Monteiro, há diversos mecanismos capazes de explicar tal elo. “Esses produtos têm perfil nutricional desequilibrado, favorecem o ganho de peso e concentram um monte de aditivos”, exemplifica.

“Além disso, algumas substâncias estranhas são geradas a partir do calor excessivo usado na produção de alguns ultraprocessados. Sem falar nos contaminantes liberados por materiais sintéticos usados para acondicioná-los”, acrescenta.

Mais problemas à vista
Nessa mesma edição do BMJ, um estudo espanhol se propôs a avaliar a relação entre a ingestão de ultraprocessados e a probabilidade de morrer por qualquer causa. Para isso, recrutaram 19 899 adultos de, em média, 38 anos. Esse pessoal também completou um diário alimentar e os itens listados foram divididos de acordo com o grau de processamento.

As conclusões confirmaram que os produtos altamente processados – e cheios de ingredientes impronunciáveis – estão longe de serem boas escolhas. Para ter ideia, consumir mais de quatro porções deles ao dia aumentou em 62% a possibilidade de morrer por qualquer motivo em comparação à ingestão de duas porções diárias. Para cada porção extra, o risco de morte subia 18%.

Embora os dois estudos sejam observacionais – isto é, não chegam a estabelecer uma relação de causa e efeito –, os autores levaram em conta outros fatores relacionados à dieta e ao estilo de vida para chegar aos resultados. E chamam a atenção para outros tantos trabalhos que já apontaram como os ultraprocessados contribuem para a ocorrência de problemas de saúde.

“As evidências acumuladas nos últimos anos indicam que o consumo desses produtos está consistentemente ligada a danos, como obesidade, hipertensão, diabetes, síndrome metabólica, câncer de mama e outros tumores, cólon irritável, asma, depressão e, agora, infarto e acidente vascular cerebral”, lista Monteiro. Para ele, são indícios mais do que suficientes para contraindicar esses itens.

Entenda o grau de classificação dos alimentos
A classificação NOVA, criada pelo professor Carlos Monteiro e um time de colegas, é usada frequentemente nos estudos científicos para dividir os alimentos pelo nível de processamento. Entenda o que cada um significa:

In natura e minimamente processados

Entram aqui frutas, verduras, legumes e tubérculos e produtos animais, como ovos, leite, músculos, vísceras. Cogumelos e algas também são do time.
A categoria ainda contempla versões desses alimentos submetidas a processos para aumentar sua durabilidade – por isso são chamados de minimamente processados.

Ingredientes culinários processados

São alimentos que passam por processos para virarem itens de preparações culinárias. Falamos de sal, açúcar, óleos e gorduras de origem vegetal ou animal.

Processados

Inclui produtos que levam sal e açúcar e, eventualmente, óleo, vinagre ou outro ingrediente. Exemplos: conservas, carnes salgadas, peixe em óleo ou água e sal, queijos, pães e castanhas com sal ou açúcar.

Ultraprocessados

Aqui reside o grande problema. Os produtos que se encaixam nesse grupo tipicamente levam cinco ou mais ingredientes em sua fórmula. Mas não só: eles carregam aditivos conhecidos como cosméticos, já que têm como função alterar aroma, cor etc. Esse recurso faz com que uma bolacha vendida como de amêndoa, por exemplo, às vezes nem tenha a oleaginosa em sua fórmula.

Outra característica comum é que esses itens apresentam ingredientes que sequer estão disponíveis para usarmos na cozinha de casa – só aparecem na indústria mesmo. É o caso de isolado proteico de soja, maltodextrina, caseína, soro de leite e tantos outros.

Segundo a classificação, a fabricação dos produtos envolve ainda processos que não possuem equivalentes domésticos, como extrusão e moldagem e pré-processamento por fritura.

Refrigerantes, bolachas, pratos congelados, salgadinhos, bolos prontos e mistura para bolos, cereais matinais, macarrão instantâneo, pães de forma, sorvetes e bebidas com sabor de frutas fazem parte do grupo.


domingo, 2 de junho de 2019

Veja dicas de exercícios e alimentos que ajudam a encarar a TPM de forma mais leve


Oscilações hormonais trazem desafios para as mulheres no período menstrual, mas é possível aplicar algumas estratégias para encontrar o equilíbrio durante esta fase

As características podem variar, mas é certo que todo mês ela está lá: a menstruação. O número de dias, o volume de sangue e a ocorrência de sintomas são diferentes de mulher para mulher, mas todas nós, pelo menos uma vez na vida, experimentamos as dores e as delícias de sermos esses seres incríveis e poderosos que têm ciclos como as fases da lua.

E uma dúvida sempre surge: é indicado praticar atividades físicas quando estamos menstruadas? Deixando de lado os julgamentos, devemos nos conectar mais com os nossos corpos, honrarmos e aceitarmos como eles são. A natureza nos presenteou com esses ciclos, que se repetem mês a mês, cada um com uma característica específica, e precisamos aprender a respeitá-los e tirar o melhor proveito de cada um.

Por conta das oscilações hormonais, nossa disposição, humor, produção de força, tolerância a dor e resistência mudam conforme a fase do ciclo menstrual. Por isso, vou explicar, de forma bem prática, as fases e suas características, e sugerir tipos de exercícios e estratégias alimentares alinhadas com cada uma. 

O nosso ciclo é composto de três fases distintas: folicular, ovulatória e luteínica. Temos um período que podemos chamar de "baixo rendimento", que compreende a fase luteínica e o início da fase folicular, e outro de "alto rendimento", composto pelo final da fase folicular e pela fase da ovulação. Hoje vou dar dicas para o momento de baixo rendimento (folicular e luteínica), que é o momento que mais pode "atrapalhar" nossos hábitos diários.

Durante os dias de TPM (fase luteínica) e de menstruação (início da fase folicular), os níveis de estrogênio e progesterona estão baixos, e por isso nossa sensação de disposição e bem-estar estão menores. Assim, temos indisposição para o treino nesses dias. Além de sintomas característicos dessa fase, como cólicas abdominais, cansaço, retenção de líquidos e mudanças no estado emocional, que também dificultam a prática de atividade física.

Quais exercícios físicos devo praticar?
A recomendação é não matar o treino. Por mais leve que seja, mantenha a prática, pois a atividade física moderada melhora os sintomas que acompanham essa fase. Evite a alta intensidade nesse período, pois pode piorar os sintomas.

Os exercícios ajudam a produzir neurotransmissores relacionados com o bem-estar, como a serotonina e a dopamina, aumentando a motivação, e também a famosa endorfina, que aumenta o relaxamento e tem uma potente ação analgésica, além de produzir uma substância importante na diminuição da inflamação (diminui a produção de TNF alfa), melhorando as dores. E o melhor: a partir de 20 minutos de exercício já conseguimos ter benefícios.

Minha dica é fazer um treino regenerativo, com cerca de 50% da intensidade e/ou volume que você usualmente está acostumada a usar. Ou pode apostar em práticas que estimulem ainda mais o bem-estar psicológico, como caminhada ao ar livre ou ioga.

O que comer?
Na dieta, aposte em alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios para reduzir os sintomas, escolhendo uma alimentação baseada em plantas, com muitos vegetais (legumes, hortaliças e frutas), e diminuindo açúcar refinado, produtos industrializados e gordura saturada (alimentos de origem animal).

Beba bastante água, consuma muitas fibras (alimentos crus e frutas). Não exclua os carboidratos da dieta! Eles vão te ajudar a controlar as compulsões e a dar energia nesse momento, mas escolha os integrais, que também vão fornecer as vitaminas do complexo B e magnésio, que são essenciais para o metabolismo energético, e também ajudam a produzir a serotonina. 

O importante é não prejudicar o seu corpo, ouça os sinais e sintomas que ele te envie e respeite seus limites!


sábado, 1 de junho de 2019

Beber água com limão ajuda a emagrecer? Deixa a pele mais bonita? Veja mitos e verdades


Ingerir a bebida pela manhã não ajuda a emagrecer, mas tem outros benefícios pra saúde

Trago verdades (duras): a maior parte da fama da água com limão é mito! Ingerir a bebida pela manhã não ajuda a emagrecer, não detoxifica o organismo (nós temos órgãos responsáveis por isso!) nem alcaliniza o sangue. Mas a água com limão tem, sim, seus benefícios, principalmente quando analisamos os ingredientes isolados.

Entenda:

Melhora o sistema imunológico
O limão é uma fonte riquíssima de vitamina C, que é um potente antioxidante e potencializa o efeito de defesa do nosso organismo.

Auxilia no controle da pressão arterial
Por ser fonte de potássio, essa fruta também ajuda a manter os níveis pressóricos baixos.

Melhora a absorção de ferro
O consumo de alimentos que têm ferro associado ao limão (que é fonte de vitamina C) pode aumentar em até 4 vezes a taxa de absorção do mineral, ajudando a prevenir e tratar anemias por deficiência de ferro.

Melhora a função do intestino
O consumo de água melhora o funcionamento do intestino. A associação do limão não traz benefícios extras, mas deixa a água saborizada e mais agradável de ser consumida.

Melhora o aspecto/viço da pele e previne o envelhecimento precoce
Pela boa quantidade de vitamina C, o consumo constante de limão favorece esses efeitos, já que a vitamina C é importante para a produção de colágeno e tem um poderoso efeito antioxidante, retardando o aparecimento de rugas e sinais de envelhecimento.

Aumento da saciedade
O simples aumento do consumo de água já diminui a sensação de fome, e, além disso, o limão fornece muitos minerais e vitaminas importantes, garantindo a boa nutrição do organismo.

É mito!
O maior mito envolvendo a água com limão é a promessa de perda de peso. A bebida não tem esse poder. O emagrecimento ocorre com diminuição de calorias ingeridas, prática de atividades físicas, boa qualidade de sono e atenção à saúde mental. Não existe milagre!

Se você ama água com limão, pode continuar tomando, mas não por acreditar que essa bebida terá efeitos mágicos na sua composição corporal.