segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Caminhar emagrece, reduz desejo por doce, combate depressão e mais: veja benefícios


Simples de realizar, de impacto quase zero e sem custos, a caminhada é uma das melhores atividades para garantir proteção contra doenças e até mesmo perder peso. Conheça os benefícios para a saúde física e mental que você pode conquistar se caminhar regularmente:

1. De acordo com um estudo feito com 33 mil pessoas e publicado pela revista Stroke, mulheres que caminharam mais de três horas por semana apresentaram 43% menos riscos de ter um derrame em comparação com aquelas que não praticavam nenhuma atividade.

2. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, EUA, com 6 mil voluntários, descobriu que uma simples caminhada já pode reduzir substancialmente o risco de Alzheimer, já que atividade física tem sido associada a uma melhor capacidade mental em pessoas mais velhas.

3. A prática regular da caminhada pode funcionar até mesmo como um remédio natural contra os sintomas de depressão, uma vez que, durante a atividade, ocorre liberação de endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento.

4. Caminhar pode ainda ajudar a controlar diabetes, pois a insulina (substância responsável pela absorção de glicose) é produzida em quantidade maior durante a prática. Isso ocorre porque o esforço físico estimula a circulação sanguínea e a atividade do pâncreas e do fígado.

5. Ao contrário do que muita gente imagina, quem sofre de osteoporose só não pode como deve praticar caminhada. A movimentação do corpo e o impacto dos pés no solo promovem estímulos elétricos que aumentam a absorção de cálcio e, consequentemente, fortalecem os ossos. Neste caso, no entanto, a atividade deve ser orientada por um profissional.

6. Segundo um trabalho científico da Universidade de Exeter, Inglaterra, caminhar por apenas 15 minutos por dia diminui drasticamente a vontade de comer chocolates e controlar a compulsão alimentar. Isso porque a atividade provoca sensação de bem-estar parecida com a que o doce libera no organismo.

7. Além de melhorar a capacidade respiratória, reduzir problemas cardiovasculares e combater compulsão por doces, andar ainda pode ajudar a emagrecer. Porém, a caminhada só contribui para a perda de peso quando respeitadas regras relacionadas a velocidade, tempo e regularidade.

8. A caminhada ainda pode ajudar a parar de fumar. Segundo um estudo feito pela Universidade de Exeter com 140 pessoas viciadas em cigarro, um curto período de atividade física de intensidade moderada, como caminhar, reduz os sintomas de abstinência, fator que mais dificulta o abandono do tabagismo.


domingo, 8 de setembro de 2019

7 danos que apenas uma noite mal dormida já traz ao cérebro


Dormir menos do que o necessário em uma noite afeta concentração e sistema imunológico



Os malefícios de dormir mal são muitos. A privação de sono crônica pode aumentar os riscos de você ter uma hipertensão, AVC, diabetes, depressão ou mesmo engordar. Mas quantas horas de sono, afinal, cada pessoa precisa?

Isso, na verdade, é muito relativo: para alguns pode ser seis horas, para outros dez. "A média na população seria de sete horas e meia de sono ao dia, mas o ideal seria acordarmos com a sensação de que dormimos o suficiente, ou seja, descansados", explica a otorrinolaringologista e médica especialista em sono, Angela Beatriz Lana.

O problema é que apenas uma noite mal dormida já pode ocasionar uma série de problemas e, de acordo, com a especialista, um terço da população está dormindo 2 a 3 horas a menos do que precisa.

Quer saber mais? Veja alguns dos malefícios da restrição de sono, mesmo por uma noite.

1 - Aumenta a chance de acidentes
Pode parecer óbvio, mas sabia que com apenas um pouco de redução do sono já aumentam os problemas com concentração? Aí seu problema no trânsito não será apenas o sono...
"Com apenas uma hora a menos de sono já é possível sentir efeitos do cansaço no dia seguinte e dificuldades de concentração: erros pequenos no trabalho, esquecimento de palavras ou tarefas, desconcentração no trânsito...", enumera a otorrinolaringologista e médica especialista em sono, Angela Beatriz Lana. Portanto, vale separar uma horinha mais para passar entre os travesseiros!

2 - Detona o sistema imunológico
O sistema de defesa do nosso corpo está intimamente ligado ao ciclo do sono e, mesmo tendo ele ruim por uma noite, já é possível sentir as consequências. "Muitos estudos têm mostrado que a privação de sono mesmo que por um dia faz nossas células de defesa (células T) e natural killers (NK) caírem", considera Angela.
As relações do sono com a imunidade ainda vão além: "alguns trabalhos mostram, por exemplo, que quem está privado de sono produz menos anticorpos ao tomar uma vacina do que quem dormiu bem", expõe o médico do sono Geraldo Lorenzi Filho, coordenador da Residência Médica em Medicina do Sono do Incor e do Laboratório do Sono do Hospital Santa Cruz.

3 - Aumenta os problemas de memória
Há algum tempo os médicos já sabem que é durante a noite que nós fixamos a memória: as lembranças do dia se fixam nesse momento. Por isso mesmo, com uma noite mal-dormida, já é possível sentir diferenças.
"A fase das ondas lentas (em que dormimos sem pensamentos) e o sono REM são fundamentais para essa assimilação, e ambas só são atingidas quando chegamos ao sono mais profundo, o que se reduz quando dormimos pouco", explica Lorenzi.

4 - Descontrola o apetite
Nosso organismo se organiza nos ciclos circadianos (palavra latina que significa "cerca de um dia"), ou seja, os hormônios são todos regulados para estarem em diferentes quantidades durante as 24 horas do dia. Se dormirmos pouco, há uma alteração nessa ordem toda, inclusive na grelina e leptina, os hormônios relacionados à saciedade.
"De acordo com pesquisas, as pessoas que dormem poucas horas de sono (menos de seis horas) têm índice de massa corporal (IMC) maior do que aqueles que dormem entre 7 a 8 horas", considera Angela Lana.
Normalmente, os efeitos maiores da obesidade são percebidos após longos períodos de dormir, mas mesmo após uma noite com menos horas de sono já é possível perceber algumas alterações no apetite, como uma maior vontade de consumir açúcar, como aponta Lorenzi.

5 - Prejudica a aparência
Alguns estudos têm mostrado que pessoas que dormem menos são consideradas menos atraentes. E a culpa não é somente das olheiras... Há também o fator hormonal.
"Pouco sono ou sono de má-qualidade esta relacionado a uma redução na produção do hormônio de crescimento GH, que é fundamental para a renovação celular, prevenindo o envelhecimento precoce da pele e o acúmulo de tecido adiposo", considera a especialista em sono Angela.
Além disso, a liberação de cortisol, devido à redução de tempo dormindo, ocasiona uma deterioração mais rápida do colágeno. Portanto, a história do sono de beleza realmente está valendo.

6 - Deixa você mais emocional
Pode parecer estranho, mas o sono ativa mais áreas emocionais no nosso cérebro.
"Uma pesquisa publicada junho de 2013 mostrou a hiperativação do sistema límbico, de áreas cerebrais relacionadas ao estresse e ansiedade em pessoas privadas de sono. Isso significa menos controle emocional quando se dorme pouco", explica Angela Lana.
Na prática, isso significa mais ataques de raiva e tristeza no dia a dia, mesmo após apenas uma noite pouco dormida. "Essa pessoa será mais instável, explodindo a qualquer momento", traduz Lorenzi.

7 - Reduz o tecido cerebral
Um estudo pequeno, feito com 15 homens e publicado na revista científica Sleep, mostrou que apenas uma noite mal dormida estava ligada a sinais de perda do tecido cerebral.
Os cientistas constaram isso por meio dos níveis no sangue de duas moléculas do cérebro, que normalmente aumentam após algum dano neste órgão. "Claro que esse é um estudo inicial, com marcadores que parecem indicar esse dano", ressalta Lorenzi.

Ainda assim, com tantos outros problemas associados à qualidade, melhor não arriscar, não é mesmo?


sábado, 7 de setembro de 2019

Quer viver bastante? Então é melhor se livrar dessas bebidas


Querido leitor que pre-ci-sa tomar refrigerante todos os dias, você não vai gostar nem um pouco desta nova e robusta pesquisa sobre consumo de bebidas açucaradas. O novo estudo acompanhou mais de 450 mil pessoas de 10 países europeus por 16 a 19 anos e constatou que aqueles que bebiam dois ou mais copos de refrigerante por dia tinham um maior risco de morte em geral do que quem bebia manos do que um copo por mês.

O estudo foi publicado nesta semana na revista JAMA Internal Medicine.

No início do acompanhamento, nenhum participante da pesquisa tinha câncer, diabetes, problemas cardíacos ou derrame. O estudo mostrou que quem consumia dois ou mais copos de refrigerante não-diet por dia tinha maior risco de morrer de problemas digestivos, enquanto aqueles que tomavam a mesma quantidade de refrigerante diet tinha maior risco de morrer de doenças cardíacas.

Qual a relação entre refrigerante adoçado com açúcar e problemas digestivos? Segundo explica à CNN a professora do curso de medicina da Emory University (EUA), Sharon Bergquist, “evidências experimentais sugerem que alto açúcar no sangue e alto consumo de açúcar podem prejudicar a barreira intestinal”. Isso causa inflamação no intestino, altera a flora intestinal e aumenta a chance de infecções no órgão.

Já a alta quantidade de refrigerante consumida, independente do tipo, está associada com um aumento de risco de doença de Parkinson, mas não Alzheimer ou câncer.

Copos de refrigerante por mês
O estudo não só contabilizou a ingestão de refrigerantes tradicionais com sabores cola, laranja e uva, mas também refrescos e xaropes de frutas, como o xarope de groselha e outros sabores.  Neste estudo, cada copo foi considerado como 250 ml. Uma lata normal de refrigerante costuma ter 355 ml.

Aqueles que consumiram mais do que um copo de refrigerante por mês mas menos do que dois por dia pareceram ter um efeito proporcional: quanto mais eles bebiam, maior o risco.

Substituir a bebida adoçada com açúcar pela que contém adoçante parece diminuir o risco de morte prematura, mas beber quatro ou mais copos de bebidas adoçadas artificialmente aumentou o risco de morte prematura por doenças cardiovasculares em mulheres. O mesmo não foi observado em homens.

Associação, e não causa e efeito
Este estudo mostrou apenas uma associação entre o hábito de consumir refrigerante com a morte precoce, e não uma relação de causa e efeito. É possível que quem consome muito refrigerante tenha outros hábitos que não sejam saudáveis e que causam o resultado observado no estudo. Esses hábitos podem ser fumar e ter uma dieta ruim em geral.

Como diminuir o consumo
Se você chegou até aqui e decidiu diminuir ou cortar o seu consumo de refrigerante e refresco, aqui vão algumas dicas:

Diminua aos poucos – ao invés de cortar drasticamente o consumo, você pode diminuir um copo por dia até chegar a um copo por dia. Neste momento você pode passar a tomar a bebida dias alternados. A terceira fase é ir aumentando esses intervalos até tirar o consumo completamente.

Troque por água com gás – para muita gente, o prazer está na sensação das bolhas fazendo cócegas na língua e na garganta. Se a sua paixão é pelo gás da bebida, você pode trocar o refrigerante por água com gás pura ou então misturar com suco de limão ou de uva, para dar um “tchan”. Só lembre-se de não exagerar no açúcar ou adoçante que acompanham o suco. Também é importante não confundir água gaseificada com água tônica. Enquanto a primeira não tem açúcar, a segunda tem tanto açúcar quanto o refrigerante comum.

Suco de fruta não é a solução – Se você está pensando em trocar o refrigerante por suco de fruta, lembre-se que mesmo sucos naturais contêm muito açúcar livre, que aumentam rapidamente o o nível de açúcar no sangue. O ideal é consumir a própria fruta, para que as fibras presentes tornem a liberação de açúcar mais lenta durante a digestão.

Cafeína – Se o que você gosta no refrigerante é a cafeína, troque a bebida por chá verde, preto ou mate, mas chá feito em casa. O chá industrializado também contém bastante açúcar.

Mergulhe na água – A melhor bebida de todas continua sendo a maravilhosa e barata água. Mantenha uma garrafa de água fresca ou com infusão de frutas perto da mesa de estudos ou trabalho, de forma que ela fique acessível para você. Quando você sentir desejo de tomar uma bebida açucarada, tome um copo de água ou coma uma fruta, e você vai ver que a vontade imediata vai passar.

Beba com moderação – Tomar refrigerante ou refrescos de vez em quando não traz nenhum efeito adverso. A chave está na moderação. Aproveite a bebida de forma consciente, reservando-a para dias especiais. Mas como o paladar se acostuma rapidamente com a diminuição de consumo de açúcar, é provável que nessas raras ocasiões que você vai beber refrigerante, você acabe estranhando o sabor e prefira uma bebida menos açucarada. 


sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Mitos que matam do coração


Um especialista aborda as notícias falsas do momento sobre doenças cardiovasculares. O colesterol e os remédios contra ele são um alvo preferencial

A informação correta é uma das mais importantes aliadas da medicina, contribuindo para a orientação das pessoas e as ações preventivas. Em sentido contrário, as numerosas fake news veiculadas livremente prestam um desserviço à saúde. Na área cardiovascular, as notícias falsas são ainda mais graves, dada a letalidade dessas enfermidades.

Um desses mitos danosos refere-se às estatinas, comprovadamente os medicamentos mais eficazes para a redução das taxas de LDL (liproteína de baixa densidade), o colesterol ruim — uma das principais causas das doenças cardiovasculares. Segundo essas notícias falsas, as estatinas representariam um enorme risco à saúde. Isso é falso e coloca em risco a vida de pacientes que não podem ficar sem o remédio.

Há pessoas que, ao lerem esses conteúdos inverídicos, não iniciam ou até mesmo paralisam o tratamento, o que aumenta o risco de sofrerem um infarto ou derrame. É imprescindível que os pacientes com colesterol ruim acima dos níveis normais sejam devidamente tratados.

As estatinas, como todo remédio, podem apresentar efeitos colaterais em algumas pessoas. No caso, principalmente uma sensação de desconforto muscular. Quando ocorrer, o médico presta orientação e adota as medidas necessárias. Porém, a relação custo-benefício é imensa, pois elas ainda são os únicos fármacos eficazes contra o colesterol ruim mais acessíveis à população.

Outra fake news perigosa relacionada ao mesmo tema afirma que o colesterol ruim não faz mal. Isso simplesmente contraria o que já está comprovado há muito tempo por inúmeras pesquisas sérias. A elevação no LDL é uma das principais causas de graves doenças cardiovasculares, devido ao seu efeito no entupimento de veias e artérias.

E parece que o colesterol realmente é um alvo preferencial dos divulgadores de notícias falsas. Como se as outras mentiras não fossem o suficiente, foi disseminado que o óleo de coco diminui o LDL e auxilia no emagrecimento. Porém, não há quaisquer evidências científicas contundentes sobre isso.

Infelizmente, pessoas com colesterol alto que acreditam nesse mito acabam não adotando a alimentação correta e os procedimentos médicos adequados para resolver o problema. Quanto mais tempo permanecerem sem o tratamento certo, mais expostas estarão aos riscos.

Algo que também pode prejudicar as pessoas é o falso conceito de que apenas os obesos apresentam alto risco cardiovascular. É verdade, sim, que o excesso de peso favorece a ocorrência da hipertensão, diabetes e colesterolemia. No entanto, magros fumantes, sedentários, consumidores de álcool de modo inadequado e com hábitos alimentícios errados também apresentam alto risco de manifestarem uma cardiopatia. Ou seja, quem não é gordo também precisa se cuidar.

Em meio a essas desinformações, há verdades que se aplicam a todas as pessoas. É crucial pensar em check-ups e em um periódico controle dos níveis sanguíneos de colesterol. Também precisamos comer de maneira saudável, fazer exercícios físicos (sempre com orientação), não fumar e manter bons hábitos cotidianos. É assim que, responsavelmente, se preserva a vida.

Em caso de dúvida sobre qualquer assunto ligado à saúde, procure um médico. A melhor resposta encontra-se na ciência!

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/mitos-que-matam-do-coracao/ - Por José Luiz Aziz - Foto: Alex Silva/A2 Estúdio

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Açúcar ou adoçante? Entenda por que evitar o consumo excessivo dos dois


Não é só porque a segunda opção tem menos calorias que o açúcar que ela é saudável, viu?

Açúcar ou adoçante? Todo mundo já ouviu essa pergunta pelo menos uma vez na vida. E muita gente geralmente escolhe a segunda opção por imaginar que é mais saudável, o que pode não ser verdade. “Adoçante é uma substâncias de baixo ou nenhum valor calórico que fornece um gosto doce aos alimentos. Ele foi criado para substituir o açúcar, que sempre foi considerado o vilão da obesidade”, explica a nutricionista Bruna Lyrio, responsável técnica da Clínica Nutrindo Ideais.

Ou seja, ao optar por ele, você realmente vai estar consumindo menos calorias do que estaria com o açúcar. Mas isso não significa que o adoçante é o grande herói da sua dieta. “Ele pode alterar a microbiota intestinal – as bactérias boas que ficam no nosso órgão e que estão relacionadas à saúde do corpo, ao sistema imunológico, nervoso, e até mesmo à perda de peso”, afirma Bruna.

Quer preparar uma receita de salmão fit e deliciosa?
Portanto, pode até ser que a substância ajude pessoas que precisam focar em dietas com restrição de açúcar. Mas é preciso ficar atenta ao consumo excessivo. Ter um acompanhamento profissional e substituir, sempre que puder, alimentos que precisam ser adoçados por coisas mais naturais (frutas e verduras!), são hábitos mais indicados, defende a nutricionista. “O paciente tem que sentir o paladar real dos alimentos, visto que quanto mais doce consumimos, mais temos vontade de comer.”

E estudos recentes apontam que o exagero no adoçante pode não ser a melhor opção até para diabéticos. Isso porque ele foi relacionado com a resistência insulínica, uma vez que estimula a produção de hormônios que desregulam a quantidade de açúcar no sangue. “De uma forma mais simplificada, podemos dizer que isso ocorre porque o sabor doce percebido na boca estimula a produção de insulina.  Logo, o consumo de adoçantes pode favorecer o quadro de resistência insulínica, ganho de gordura no fígado e aumento de peso. Isso favorece um quadro inflamatório, a obesidade e até mesmo o diabetes do tipo 2.”

Existem diferenças até no tipo deles. Os naturais, como estévia e xylitol, são feitos com raízes de plantas, vegetais e cogumelos. E são os mais recomendados. Já os artificiais são produzidos por meio de processos químicos. Alguns exemplos deles são o ciclamato, acessulfame de potássio, aspartame e sacarina.

Quando você for ler o rótulo de algum produto, preste atenção se ele contém: sacarose, sorbitol, eritritol, maltitol, sacarina ou sucralose. Eles também são adoçantes, que muitas vezes passam despercebidos por quem não conhece. A nutricionista Bruna Lyrio nos ajuda com alguns tipos de adoçantes:

Estévia
“Feito da stevia rebaudiana, uma planta nativa da América do Sul. Ou ainda da beterraba, cana de açúcar ou frutas.”

Xylitol
“Encontrado nas fibras de muitos vegetais. Incluindo milho, framboesa e ameixa. Também pode ser extraído de alguns tipos de cogumelo.”

Sucralose
“Sacarose quimicamente modificada, onde o cloro é um dos seus componentes. Sendo assim, pessoas com distúrbios nos hormônios ligados a tireóide devem evitar esse adoçante.”

Aspartame
“É uma combinação de fenilalanina e ácido aspártico, possui alto índice de reações alérgicas e está associado a dores de cabeça.”

Ciclamato de sódio
“Derivado do petróleo, ele possui alto teor de sódio, como o próprio nome já indica. Logo, não é indicado para hipertensos.”