segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Exercício matinal ou à noite? Ambos têm vantagens


Melhor horário para se exercitar

Os benefícios dos exercícios físicos podem variar dependendo da hora do dia em que você os pratica.

Este é mais um efeito do relógio biológico - ou ritmo circadiano - do corpo afetando nossa saúde.

Experimentos com animais de laboratório mostraram que o efeito do exercício realizado no início da fase escura e ativa dos camundongos - correspondente à nossa manhã - difere do efeito do exercício realizado no início da fase de luz e repouso - correspondente à nossa noite.

"O exercício matinal dispara programas genéticos nas células musculares, tornando-as mais eficazes e capazes de metabolizar açúcar e gordura. O exercício noturno, por outro lado, aumenta o gasto energético de todo o corpo por um período prolongado," detalhou Jonas Thue Treebak, professor da Universidade de Copenhague (Dinamarca).

Benefícios diurnos e noturnos

O exercício matinal parece aumentar a capacidade das células musculares de metabolizar açúcar e gordura. Esse tipo de efeito é interessante por sua relação com a saúde das pessoas com sobrepeso grave e diabetes tipo 2.

Por outro lado, o exercício noturno aumenta o gasto energético nas horas após o exercício.

Portanto, os pesquisadores não podem necessariamente concluir que o exercício pela manhã é melhor do que o exercício à noite, diz Treebak - eles trazem diferentes benefícios.

A equipe de Treebak mediu uma série de efeitos nas células musculares, incluindo a resposta transcricional e os efeitos sobre os metabólitos.

Os resultados mostram que as respostas são muito mais fortes em ambas as áreas após o exercício pela manhã. Um mecanismo central envolvendo a proteína HIF1-alfa, que regula diretamente o relógio circadiano do corpo, provavelmente controla isso, dizem os pesquisadores.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicio-matinal-ou-noite-ambos-tem-vantagens&id=13505 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

domingo, 29 de setembro de 2019

Encerrados com sucesso os jogos internos do Colégio O Saber 2019


Foram encerrados com sucesso os XV JICOS – Jogos Internos do Colégio O Saber, um dos grandes eventos que a escola realiza com seus alunos do ensino fundamental e médio, enaltecendo a importância da educação física e do esporte no processo educacional. Mais uma vez, O Saber realizou os jogos em duas etapas, a primeira de 26 de abril a 10 de maio e a segunda de 20 a 28 de setembro, com os alunos disputando 11 modalidades esportivas. Os alunos serão premiados com medalhas de ouro, prata e bronze de acordo com a classificação final da sua turma. Os jogos foram organizados pelos professores John Brito e José Costa.

Classificações finais dos JICOS por categorias:

Categoria Pré-mirim
Campeão – 1º ano A                        36 pontos
                   1º ano B                        36 pontos                          

Categoria Mirim
Campeão – 3º ano A/B                    50 pontos                          
Vice-campeão – 2º ano A/B            44 pontos                           

Categoria Infantil
Campeão – 5º ano A                        66 pontos                           
Vice-campeão – 4º/5º ano B           56 pontos                          
3º lugar – 4º ano A                          46 pontos                          

Categoria A
Campeão – 7º ano B                       194 pontos
Vice-campeão – 7º ano A               166 pontos
3º lugar – 6º ano B                          144 pontos
4º lugar – 6º Ano A                         110 pontos

Categoria B
Masculino
Campeão - Equipe A                       104 pontos
Vice-campeão - Equipe C                 88 pontos
3º lugar - Equipe B                            62 pontos

Feminino
Campeão - Equipe F                          98 pontos
Vice-campeão - Equipe D                 98 pontos
3º lugar - Equipe E                            62 pontos

A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis no ambiente escolar e por toda a vida.

Por Professor José Costa

Cuide da saúde mental do seu bichinho


Ansiedade, automutilação, agressividade... Entenda os principais problemas de comportamento animal — e saiba como lidar com as emoções deles

Chegava perto do meio-dia de uma sexta-feira e o antropólogo Jean Segata estava prestes a encerrar o expediente na clínica veterinária onde fazia seu trabalho de campo para o doutorado. Localizado no município catarinense de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, o estabelecimento também funcionava como pet shop. O objetivo do estudo era investigar o uso de tecnologias voltadas à saúde e à estética dos animais. Porém, naquele verão de 2009, a tese de Segata tomou um novo rumo.

Uma mulher entrou na sala de espera com uma poodle de 9 anos bastante fraca e desidratada. Pink (nome fictício atribuído na pesquisa) não comia nem bebia água direito, gemia a noite toda, se coçava constantemente e andava meio acanhada. “Outro doutor me disse que ela está com depressão, mas eu não acredito nisso. Minha amiga na contabilidade é depressiva e não se comporta assim”, antecipou a contadora e tutora.

Após avaliar o estado de saúde da cadela, o veterinário responsável recomendou que ela ficasse o fim de semana internada na clínica. Segata acompanhou atentamente a bateria de exames e a aplicação de soro. Feitos os testes de laboratório e descartadas possíveis doenças, o veterinário confirmou as suspeitas iniciais: Pink estava mesmo deprimida.

Mais tarde, o antropólogo descobriria que esse não era exatamente o diagnóstico. Diferentemente da complexa depressão humana, o comportamento depressivo dos animais não configura um transtorno mental em si. Ele é um nome genérico para uma estratégia de proteção, uma reação do corpo a algo que não vai bem.


“Quando o animal fica doente, a depressão é necessária para deixá-lo mais quieto, menos vulnerável. Também é acionada para problemas que, cognitivamente, ele não consegue resolver”, explica o veterinário especialista em comportamento animal Mauro Lantzman, que atua em São Paulo.

Na maior parte do dia, Pink ficava sozinha no apartamento e saía pouco para passeios ao ar livre. Os maus hábitos da cuidadora estavam, assim, se refletindo na cadela. Segala percebeu que os laços entre pessoas e bichos domésticos eram muito mais profundos do que julgava, pelo menos do ponto de vista antropológico. “Nós e os Outros Humanos, os Animais de Estimação” foi o título de sua tese de doutorado, defendida em 2012.

Ainda que a depressão animal seja diferente do transtorno que acomete a nossa espécie, os bichos também podem sofrer de um distúrbio com sintomas parecidos com os do nosso quadro depressivo. É a síndrome de ansiedade da separação em animais (Sasa). Ela afeta 17% dos cães, segundo um estudo da Universidade de Helsinque, na Finlândia, que analisou 3 824 casos de 192 raças diferentes.

Só que, entre os cachorros de apartamento, a prevalência fica acima de 55%, acusa uma pesquisa brasileira, da Universidade Federal Fluminense. A síndrome também maltrata gatos, pássaros, ovelhas, cabras, cavalos e porcos — uma vasta fauna. E era o que a Pink tinha quando chegou ao consultório naquela sexta.

A Sasa consiste em um conjunto de reações que os bichos exibem ao ficar sozinhos ou separados de alguém querido. Seus sinais mais comuns são as vocalizações excessivas, a atitude destrutiva e o comportamento depressivo — ou seja, a depressão em si é mais um sintoma da síndrome.

A confusão também vem do fato de que os medicamentos prescritos tanto para a Sasa quanto para a depressão humana são os mesmos: os antidepressivos.

Embora incorreto clinicamente, o uso do termo “depressão” pelos veterinários tinha um fim prático: servia para explicar às pessoas a causa da apatia de seus animais. “A depressão canina poderia ser considerada, assim, uma espécie de ficção útil”, concluiu Segata em sua tese.

Papagaios em prantos
Pássaros também podem apresentar sinais de ansiedade resultante da separação dos donos. É o que ocorre com espécies de papagaios e as calopsitas, por exemplo. Como são animais altamente sociáveis, a saída de outra ave ou do tutor pode desencadear uma sucessão de “gritos”.

As vocalizações começam como simples chamados e, se não forem atendidas, progridem para barulhos cada vez mais nervosos. Para reverter isso, o tutor pode tentar acostumar o pássaro à sua ausência, começando com saídas breves e, gradativamente, seguindo com outras mais longas.

Quais são os outros transtornos mentais dos bichos
A Sasa é o transtorno que mais afeta a saúde mental dos bichos de estimação. Mas não é o único. Muitos pets passam, a rigor, a vida fora de seu habitat. Separados do bando, vivem trancados em casas, estábulos, gaiolas ou aquários. Coibimos seu comportamento instintivo em nome das nossas regras de convivência.

Como reação à sua natureza reprimida, podem desenvolver um leque de comportamentos estranhos ou, digamos, desagradáveis — pelo menos aos nossos olhos. “Gatos, por exemplo, gostam de explorar o ambiente. Se vivem presos, ficam irritados, entediados. Com certeza isso afeta o estado emocional deles”, diz o veterinário Renato Pulz, professor da Universidade Luterana do Brasil, em Canoas, no Rio Grande do Sul.

O isolamento — pense aqui em um bicho que fica o dia inteiro sozinho em um apê — não só deixa nossos companheiros ansiosos como pode torná-los mais violentos. É por meio da agressividade que animais inseguros tentam controlar seu ambiente. Essa, aliás, é a principal causa das queixas de agressividade por parte dos cuidadores.

Outros motivos possíveis são a defesa territorial, histórico de maus-tratos ou até disfunções hormonais. Há, claro, predisposições genéticas que devem ser levadas em conta. Por exemplo: cachorros das raças pit bull e rotweiller foram selecionados artificialmente para atuar como cães de guarda e, via de regra, têm traços mais territorialistas. O oposto vale para labradores ou golden retrievers, que, geralmente, são animais de companhia.

Mas nada impede um pit bull de ser dócil; e um golden, agressivo. Vai depender da hostilidade ou da afabilidade do ambiente de criação. Bichos de estimação dificilmente são violentos a troco de nada, ao contrário do que ocorre com humanos. “Em animais, é muito raro uma agressividade pura”, afirma Ceres Faraco, diretora científica do Instituto de Saúde e Psicologia Animal, o Inspa, em Porto Alegre.

Entre os hábitos bizarros, um dos mais comuns é a chamada coprofagia — em bom português, comer cocô. Embora soe nojento, nem sempre isso é sinônimo de problema. Filhotes ingerem fezes para equilibrar a microbiota intestinal, assim como as mães de algumas espécies fazem a mesma coisa para manter o ninho limpo.

Cerca de 50% dos cães tentam consumir seus resíduos em algum momento da vida, e 28% são efetivamente coprofágicos, segundo uma pesquisa da Universidade do Estado do Colorado, nos Estados Unidos.

Além de comerem a própria caca, cachorros são atraídos pelas fezes de gato, ricas em proteínas, e as de cavalo, que contêm matéria vegetal com celulose quebrada. O motivo da comilança fedorenta costuma ser a má digestão de nutrientes ou a falta deles na alimentação regular. Como, em tese, os pets são bem alimentados no contexto doméstico, a coprofagia tantas vezes é sinal de compulsividade e falta de atenção.

Ainda no catálogo de comportamentos estranhos, entram as feridas por lambedura. Basicamente, alguns bichos, como cães e gatos, compensam sua inquietação passando a língua incessantemente em partes do corpo, como as patas. A ponto de, infelizmente, machucá-las.

As lambidas que viram lesões lembram muito o nosso hábito ansioso de roer as unhas. Só que têm consequências mais graves entre os pets, porque podem abrir alas a dermatite e infecções. Alguns bichos ficam no lambe-lambe, outros chegam a se morder…

As veterinárias americanas Valarie Tynes e Leslie Sinn publicaram um estudo de referência sobre os comportamentos repetitivos de cães e gatos e identificaram que esse tipo de automutilação estava presente principalmente em cachorros de porte grande e gatos-de-bengala — raça criada pelo cruzamento de felinos domésticos e outros selvagens com manchinhas de leopardo. Atenção à lambedura, portanto. Ela nem sempre é inofensiva e, não raro, soa o alarme de uma aflição mental.

Cavalos masoquistas
Cavalos também praticam automutilação. Cerca de 70% dos casos ocorrem com os garanhões, os equinos não castrados que são separados do resto da manada, segundo a Enciclopédia de Comportamento Animal (Elsevier). Geralmente, o animal olha para o lado, belisca partes do peito ou da lateral do abdômen, gira 180º graus e dá um chute com uma das patas traseiras.

Os cientistas ainda não sabem se o comportamento tem origem genética ou se é apenas resultado da inquietação típica da situação de isolamento. A orientação dos veterinários é não deixar o cavalo sozinho. Caso não seja possível mantê-lo junto com outros equinos, cães ou cabras podem auxiliar na socialização.

A saúde mental dos bichinhos idosos
Conforme a idade avança, comportamentos inusuais podem indicar outro problema, a síndrome da disfunção cognitiva (SDC), doença degenerativa semelhante ao Alzheimer humano. “Os animais podem ter andar errante, sair de casa e não saber como voltar, se esquecer do tutor, desaprender a fazer suas necessidades no lugar certo”, ilustra Gisele Fabrino, professora de veterinária da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araçatuba.

De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, até 30% dos gatos entre 11 e 14 anos sofrem da doença. Nos cães, ela teria a mesma prevalência, mas parece chegar antes — em média entre os 7 e os 9 anos, conforme revisão da Universidade Regional de Blumenau, em Santa Catarina. Nas duas espécies, a disfunção cognitiva afetaria 50% dos animais acima dos 14 anos.

Apesar de não ter cura, a SDC pode ser tratada para amenizar os sintomas. Estímulos mentais e alguns suplementos alimentares parecem ajudar. Mas, como em outras situações, é fundamental consultar o veterinário para diferenciar um transtorno de uma esquisitice comportamental resultante de uma dificuldade de adaptação à vida que demos aos pets. Às vezes, pequenos ajustes na rotina já trazem mais conforto, segurança e alívio para eles.

Conselhos para que seu pet não pene com ansiedade e depressão
Não o separe da mãe antes da hora: um animal retirado do convívio com a genitora muito cedo pode desenvolver uma série de distúrbios comportamentais, como medo e compulsividade. No caso dos cães, o recomendado é esperar, no mínimo, 55 a 60 dias para levá-lo para casa. “Depois disso, ele transfere o vínculo que tinha com a mãe para o tutor”, esclarece Mauro Lantzman.

Outra dica para acostumar o bichinho ao novo ambiente é colocar um relógio analógico na cama dele. O tic-tac simula a batida do coração da mãe e dos irmãos.

Ofereça passeios e brinquedos: seu bicho tem que gastar energia. Cães, por exemplo, costumam pedir de duas a três caminhadas por dia, além de brincadeiras com cordas, bolas pequenas e objetos em forma de osso. No caso dos gatos, tem raças naturalmente mais quietas, como os persas, e outras mais enérgicas, como os siameses. Mas todas precisam de estímulos contra o tédio, como arranhadores e bolas felpudas.

Para periquitos e cacatuas, dá pra oferecer cordas e pedras para que eles exercitem o bico.

Adote mais de um pet: “Eu sempre recomendo que as pessoas tenham dois animais para que eles se entretenham”, aconselha a professora Gisele Fabrino. Embora não seja uma opção para quem tem orçamento limitado, cuidar de mais de um bicho ajuda a afastar os distúrbios causados pela solidão. E isso é fundamental para espécies e raças mais sociáveis.

Se você já tem um pet que manda no pedaço há bastante tempo, o ideal é inserir o novo animal aos poucos para evitar conflitos.

Experimente deixá-lo na creche: para quem fica longe do seu cão por longas horas, alguns estabelecimentos oferecem o serviço de creche. Neles, o bicho interage com outros animais, recebe atenção e tem brinquedos e água à disposição.

Outra alternativa são os passeios ou hospedagem oferecidos por aplicativos. O tutor pode acompanhar a situação do animal a distância. Gatos, porém, não são muito adeptos a mudanças abruptas de ambiente e ficam mais à vontade em casa mesmo, com rostos conhecidos.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/cuide-da-saude-mental-do-seu-bichinho/ - Por Juan Ortiz - Foto: GlopaIP / Ilustração: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital

Mercado de trabalho vai valorizar mais comunicação do que capacidade técnica


Habilidades interpessoais são complexas. Por exemplo, você sabia que só deve ajudar seus colegas de trabalho se eles pedirem? Ou então que uma equipe conectada demais perde para uma equipe com conexões intermitentes?

Mudanças no mercado de trabalho

Menos treinamento e mais relacionamento: O mercado de trabalho vai tender a valorizar mais as habilidades interpessoais do que as habilidades técnicas.

Esta é uma das conclusões de um estudo feito por especialistas da IBM.

Segundo a publicação, nos próximos três anos, 120 milhões de trabalhadores nas dez maiores economias do mundo precisarão de recapacitação profissional como resultado do impacto da utilização da inteligência artificial e da automação inteligente no mercado de trabalho.

E essa recapacitação não deverá ser necessariamente técnica.

A parte dos 120 milhões de trabalhadores que tem mais chance de despontar na carreira deverá investir não apenas na formação técnica, mas também nas habilidades interpessoais, que dizem respeito à personalidade, ao comportamento e à capacidade de interagir harmoniosamente com as outras pessoas.

Só no Brasil, 7,2 milhões de profissionais terão que ser treinados em novas habilidades. E parte desse treinamento terá que vir do próprio empregador. "O mercado de talentos está saturado, há uma necessidade da empresa de olhar para a própria força de trabalho," disse Christiane Berlinck, diretora de RH da IBM Brasil.

Habilidades interpessoais

A escola, a universidade, o grupo de amigos, e como se relacionar com todos esses agentes, fazem parte do pacote das habilidades interpessoais. Embora comecem a se desenvolver já na infância, essas características requerem atenção durante toda a vida, em especial para quem quer trabalhar em um ambiente corporativo.

A pesquisa também concluiu que, enquanto novas aptidões estão surgindo rapidamente, outras estão se tornando obsoletas. No caso do Brasil, em 2016 habilidades críticas eram "capacidade de se comunicar efetivamente em um contexto de negócios" e "recursos técnicos em ciência, tecnologia, engenharia e matemática". Já em 2018, as duas principais habilidades procuradas foram as comportamentais "gerenciamento de tempo e capacidade de priorizar" e "disposição de ser flexível, ágil e adaptável às mudanças".

Para Daniel Goleman, autor do livro Inteligência Emocional, as habilidades comportamentais mais importantes são: colaboração, flexibilidade, trabalhar sob pressão, comunicação eficaz, orientação para resultados e liderança de equipe.

O autor sugere ainda características que profissionais precisam ter para desenvolver a inteligência emocional como "método emocional de autogerenciamento" (por exemplo, meditação), gerenciamento do tempo (saber priorizar) e apostar na cultura do feedback (permitir que as pessoas avaliem suas habilidades).

Para Christiane, da IBM, desenvolver as habilidades técnicas e as interpessoais é também trabalho das empresas pois isso significa criar um ambiente de trabalho mais flexível, colaborativo e empático. "Esse mapa de talentos é limitado, se as empresas não fizerem nada para cobrir essa necessidade de mão de obra existe o risco da própria organização não conseguir crescer o seu negócio por falta de pessoas qualificadas", comenta.

Hiato da formação

A pesquisa feita com quase 6 mil diretores executivos de empresas de 48 países. Cerca de 59% deles reclamou por não contar com pessoas, habilidades ou recursos necessários para executar suas estratégias de negócios.

Segundo o estudo, o tempo investido para capacitar um profissional em uma nova habilidade aumentou 10 vezes em apenas 4 anos. No Brasil, por exemplo, o tempo passou de quatro para 40 dias.


sábado, 28 de setembro de 2019

5 sinais que seu corpo dá quando está inflamado


Não está rendendo no treino? O motivo pode ser um organismo com inflamação. Confira as dicas da atleta Fernanda Surian para detectar e reverter o problema

Saber quando o corpo está inflamado e o momento certo de mudar o comportamento e a alimentação é fundamental, tanto para melhorar a saúde e o bem-estar físico quanto o rendimento no treino.

Todo mundo já passou por momentos de menor vigor ou de algum desgaste físico, especialmente no final do dia, certo? A inflamação pode ser causada por fatores externos (o que ingerimos, por exemplo) e por fatores internos (ou a forma como estamos encarando a vida). O cortisol, hormônio diretamente ligado à resposta ao stress, também provoca esse processo.

Nosso corpo tem capacidade de se recuperar sozinho, mas podemos dar uma ajudinha ao processo. O mais importante é ficar de olho nos sinais que ele dá e iniciar um processo de reversão do quadro inflamatório o quanto antes. Mas como? Bem, tenho um check list que uso diariamente para ver como anda meu organismo:

1. Seu intestino não está regulado O órgão é nosso segundo cérebro e decide o que fica e o que sai do corpo. Se o intestino não anda bem, a chance de absorver toxinas ou mesmo de não eliminarmos corretamente o que organismo não precisa é grande. Cada pessoa tem um timing, por isso é preciso analisar sua rotina no banheiro e acompanhar qualquer mudança. Notou alguma? Talvez seja a hora de investir em uma alimentação mais natural, aumentar o consumo de frutas, verduras, fibras e hidratar-se mais.

2. Sua energia oscila. Com raras exceções, o certo é termos mais ou menos a mesma disposição ao longo da nossa rotina. Se você fica cansada cedo demais, tem alguma coisa errada aí! Outro fato que noto é um aumento na vontade de consumir algo com substâncias estimulantes, como chocolate e café. Ficar de olho no gráfico de energia durante seu dia mostra se o corpo está ok ou se é hora de rever a dieta e pa agenda – encaixe mais monentos de descanso, meditação ou alguma atividade mais lúdica.

3. Sua urina não está clara. Xixi com cor e cheiro fortes não é normal! Ou você está consumindo pouca água (ou seja, está se desidratando) ou está consumindo algum tipo de alimento que exige demais dos seus rins. Urina saudável é clarinha e quase sem cheiro – pode perguntar ao seu médico! Como chegar nela? Aumente ingestão de água e chás carregando a garrafinha para onde for.

4. Sua pele tem espinhas, olheiras e oleosidade. Apesar de esses problemas poderem aparecer devido à variação hormonal ao longo do mês, eles também têm ligação com sua alimentação. Notou uma mudança brusca na pele? É quase certeza que seu corpo está com alguma inflamação e precisa de cuidados a mais. Reveja o menu da semana (prefira alimentos naturais) e também a carga de atividades, já que o stress também provoca alterações metabólicas. Mais dicas: relaxar, respirar, fazer caminhada.

5. Seu corpo parece “pesado”. Se noto alguma dificuldade em um exercício por causa de inchaço, sei que preciso reduzir alguns alimentos gordurosos e que pesam: carne vermelha, queijo, embutidos, a dose de whey protein… E também invisto em terapias físicas que ajudam a melhorar mais rápido: alongamento, ventosas, meditação, nadar ou fazer algum exercício aeróbico leve.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/sinais-que-seu-corpo-da-quando-esta-inflamado/ - Por Fernanda Surian - jacoblund/Thinkstock/Getty Images