terça-feira, 7 de julho de 2020

Fique atento para as principais causas de imunidade baixa


Fatores genéticos e até TPM podem deixar organismo em risco

Existem microrganismos com potencial para transmitir doenças em todo lugar, mas nem todas as pessoas irão ficar doentes, ainda que entrem em contato com o patógeno. Quem determina essa vulnerabilidade é o sistema imunológico, que pode estar forte ou mais enfraquecido a depender de diversos fatores. Conheça as causas mais frequentes para a imunidade baixa e em quais situações esse quadro é reversível.

Medicamentos que suprimem a imunidade
Geralmente usados em pacientes com doenças autoimunes, rejeição a transplantes, alergias, doenças inflamatórias ou pacientes com neoplasias, os medicamentos corticoides e imunossupressores são os mais conhecidos por enfraquecer a imunidade.

De acordo com a farmacêutica bioquímica Juliana Fleck, do Setor de Imunologia do Hospital Universitário de Santa Maria, essas doenças são causadas por uma reação exagerada do sistema imunológico - e a função desses medicamentos é justamente inibir os mecanismos de defesa do corpo, causando o alívio dos sintomas.

A consequência, no entanto, é a queda da imunidade de maneira geral, deixando o corpo mais suscetível a infecções oportunistas.

"Os corticoides e imunossupressores são medicamentos comuns e úteis para diversos tratamentos, mas muita gente os utiliza de maneira rotineira, sem levar em consideração o risco de queda da imunidade", explica o médico clínico de estratégia de saúde da família Hugo Luiz Fernandez, na UBS Silmarya Rejane Marcolino de Souza.

Alguns anti-inflamatórios e analgésicos, como Dipirona, diminuem o número de leucócitos (células de defesa) na corrente sanguínea e podem causar esse mesmo efeito.

"Citostáticos utilizados no tratamento de câncer e os anticorpos monoclonais para doenças reumáticas também diminuem as defesas do organismo", completa o especialista.

TPM (Tensão Pré-Menstrual)
Variações hormonais características típicas dos ciclos menstruais e da TPM (Tensão Pré-Menstrual) podem afetar a função de diversas células do organismo, incluindo as do sistema imunológico.

"Alguns estudos já demonstraram que respostas imunológicas podem variar conforme o período do ciclo, entretanto, tais variações não são claramente observáveis em todas as mulheres", explica a imunologista Patricia.

A bioquímica Juliana explica que os níveis de progesterona aumentam na segunda fase do ciclo menstrual. "Este hormônio prepara o corpo da mulher para a gestação e possui um efeito imunossupressor, cuja função é impedir uma possível rejeição do feto no útero", diz.

Esse aumento da progesterona irá, portanto, inibir o sistema imune feminino, e algumas mulheres podem sofrer mais esses efeitos do que outras, ficando mais vulneráveis a infecções.

Má alimentação
Desde a antiguidade se observa que pessoas com hábitos alimentares saudáveis têm maior resistência contra doenças infecciosas e outras.

Segundo a imunologista Patricia, a falta de nutrientes afeta o funcionamento das células. "E como as células do sistema imunológico são 'notadamente' sensíveis, um comprometimento de suas funções pode resultar em aumento de infecções", diz.

Um exemplo, afirma o especialista Hugo Luiz, são as proteínas, que atuam diretamente trazendo os aminoácidos necessários para fabricar os anticorpos. "A falta destes nutrientes na alimentação afeta seriamente a imunidade", diz.

A farmacêutica bioquímica Juliana lembra outros nutrientes importantes para o sistema imunológico, como ferro, cálcio, zinco, selênio, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, complexo B, ácido fólico e antioxidantes como flavonoides, quercetina e glutationa.

"Todos são necessários para efetivação da resposta imune no organismo, e só são obtidos por meio de uma dieta balanceada à base de frutas, legumes, verduras e fibras, além das proteínas", afirma.

A ingestão de água alimentos probióticos também é importante para suprir as necessidades nutricionais de manutenção do sistema imunológico.

Consumo de álcool
Para entender como a ingestão de bebidas alcoólicas consegue causar tantos danos, é preciso explicar o processo de metabolização do álcool - ou seja, como o corpo absorve, metaboliza e excreta essa substância.

O órgão responsável por metabolizar o álcool é o fígado, no entanto, ele só metaboliza em média uma dose de bebida por hora - entenda uma dose como uma lata de cerveja (360ml), uma taça de vinho (100ml) ou de destilado (40ml).

Se um indivíduo bebe seis latas de cerveja, por exemplo, o fígado irá levar as mesmas seis horas para eliminar todo o álcool presente no corpo. Enquanto o fígado está metabolizando a primeira latinha, o resto do álcool entra na corrente sanguínea, causando alterações e danos em diferentes órgãos.

O comprometimento prolongado dos nossos sistemas pode afetar diretamente a imunidade.

Na tentativa de retomar o funcionamento adequado, nosso organismo trabalha em dobro - e os mecanismos de defesa podem não suportar essa carga. Como resultados temos a queda da imunidade.

Excesso de exercício físico
A prática de exercícios físicos regulares pode ser benéfica para a função das células do sistema imunológico. "Entretanto, exercícios intensos podem levar a um aumento de processos inflamatórios e também a uma variação transitória de alguns tipos celulares importantes para a resposta imunológica", afirma a imunologista Patricia.

Atividades físicas extenuantes e de longa duração causam a liberação de hormônios do estresse, como cortisol e adrenalina, além de outras substâncias tóxicas que lesionam as células do sistema imunitário.

Somente especialistas, como educadores físicos, podem avaliar se a intensidade e quantidade de exercício estão adequadas - qualquer dúvida, fale com um profissional.

Distúrbios do sono

Pessoas que não tem um sono adequado, com cerca de 6 a 7 horas por noite, podem ter seu sistema imunológico afetado.


"A privação do sono diminui a quantidade e a função das células responsáveis pela imunidade", conta a farmacêutica bioquímica Juliana.

As consequências disso são maiores chances de contrair doenças infecciosas e a diminuição do efeito de vacinas. Doenças crônicas podem piorar ou aparecer com mais facilidade em indivíduos que dormem pouco, por exemplo.

Estresse prolongado
"Situações de estresse são geradoras de radicais livres em excesso", explica Hugo Luiz. Entretanto, nosso corpo prevê essas alterações e consegue se recuperar nas situações que são passageiras, normais da rotina. Quando a tensão é crônica, o organismo não consegue mais administrar essas agressões.

O equilíbrio do corpo é prejudicado com a ação dos hormônios do estresse. Como resultado, nossos órgãos passam a agir de forma errada e comprometem a regulação de doenças crônicas ou autoimunes, piorando as condições de saúde.

"Esse poderia ser um dos processos responsáveis pela relativa baixa imunidade durante episódios de luto, ansiedade, guerras e catástrofes, em que os mecanismos de adaptação não respondem adequadamente", completa o especialista.

Doenças específicas
Algumas doenças afetam especificamente as células do sistema imunológico, que fica comprometido. "Um exemplo é a AIDS, ocasionada pela infecção pelo vírus HIV em linfócitos, que são células importantes para o funcionamento da imunidade", lembra Patricia, da Sociedade Brasileira de Imunologia.

Demais doenças que afetam o funcionamento do sistema imunológico são diabetes, câncer e alguns tipos de anemia. "Infecções bacterianas, virais, fúngicas e parasitárias também podem levar a uma imunodeficiência transitória", afirma Juliana Fleck.

Outros exemplos de doenças que afetam o sistema imune incluem obesidade, desnutrição e deficiências nutricionais.

O tratamento adequado destes problemas mantém as células de defesa funcionamento plenamente, corrigindo a vulnerabilidade do sistema imunológico. Contudo, negligenciar os cuidados poderá piorar o quadro, levando à piora da imunidade.

Quimioterapia
Diferente da terapia com radiação, que atua de maneira localizada, a quimioterapia é um tratamento sistêmico - ou seja, age indiscriminadamente nas células do corpo, sejam normais ou cancerosas.

"Os quimioterápicos agem sobre as células de multiplicação rápida, incluindo os organismos de defesa - por isso compromete a imunidade", afirma Maria do Carmo. Alguns quimioterápicos entram na categoria dos imunossupressores, ou seja, comprometem diretamente na função dos linfócitos.

Contudo, ao cessar os tratamentos quimioterápicos, a pessoa tende a recuperar a imunidade quase na sua totalidade, uma vez que o número de células do sistema imunológico é restaurado.

"Nos casos extremos, em que o uso foi prolongado ou a lesão foi severa, a imunidade fica pode ficar comprometida durante mais tempo", explica o médico clínico Hugo.

Exposição à radiação
"Os efeitos das radiações sobre o sistema imunológico são bem conhecidos hoje e temidos também, até por quem trabalha com produtos radioativos ou raio-x", afirma Hugo Luiz.

Isso porque os tratamentos e exames com radiação podem atingir não apenas as células alvo, como também outras presentes no organismo.

"Os linfócitos (anticorpos) são bastante sensíveis a radiação, por isso há uma diminuição do número dessas células no período seguinte ao tratamento", explica a imunologista Patricia Savio de Araújo Souza, consultora Sociedade Brasileira de Imunologia.

Entretanto, outras células importantes do sistema imunológico são mais resistentes à morte por radiação, o que costuma ser suficiente para que tais pacientes não estejam em risco de infecção tão aumentado.

"Pode haver uma queda temporária na produção de células sanguíneas (anemia, baixa de glóbulos brancos e de plaquetas) quando o local da irradiação é uma área muito próxima à medula óssea", explica a farmacêutica bioquímica Maria do Carmo Araújo, do Setor de Hemato-oncologia do Hospital Universitário de Santa Maria-UFSM.

Genética
Todas as funções orgânicas, incluindo o funcionamento do sistema imunológico, estão determinadas geneticamente. Portanto, indivíduos com uma tendência natural à baixa imunidade podem ter herdado essa condição dos pais, bem como transferi-la para os filhos.

"Algumas características geneticamente determinadas podem comprometer a função de células especificas, levando, por exemplo, a um aumento de vulnerabilidade a infecções por determinados organismos, como as bactérias", explica a imunologista Patricia.

As funções do sistema imune também podem ser afetas por fatores ambientais, não ficando a cargo apenas da genética, portanto. Existem exames capazes de detectar essa predisposição genética à imunodeficiência, mas não são testes de rotina.

"Há casos específicos em que os exames fazem parte do aconselhamento reprodutivo, por exemplo quando o casal tem grande risco de gerar um filho com depressão imunológica", afirma o médico clínico Hugo.

Segundo a farmacêutica bioquímica Maria do Carmo, pessoas com história familiar de imunodeficiência devem prestar atenção a essas infecções de repetição e procurar a ajuda médica.


segunda-feira, 6 de julho de 2020

15 novas regras do futsal 2020


A FIFA anunciou 15 novas regras do Futsal que entraram em vigor a partir de 1º de junho de 2020.

1 – Disputa de pênaltis com cinco cobranças
As decisões por pênaltis no Futsal agora terão 5 cobranças por equipe, assim como é no Futebol de campo.

2 – O sinal do cronometrista que decretará o fim do jogo
Antes o cronometrista sinalizava o fim do tempo de jogo e o árbitro principal tinha que apitar para encerrar o jogo, com a mudança na regra, a sinalização do cronometrista passa a encerar o jogo imediatamente.

3 – O tiro livre direto da 6ª falta será marcado, mesmo com o cronômetro perto do final
Com a nova regra os tiros livres diretos sem barreira, após a 6º falta da equipe, poderão ser marcado com o cronômetro perto do fim do jogo.

4 – Gol de Tiro de Saída
Um gol a favor poderá ser marcado direto do tiro de saída do meio da quadra, porém, não valerá gol contra.
Além disso, o tiro de saída agora poderá ser feito de qualquer maneira e o cobrador não precisa ficar em sua meia quadra no momento da cobrança.

5 – Disputa por Pênaltis e superioridade numérica
Na disputa por pênaltis, o time com mais atletas pode reduzir o número de jogadores para ficar com a mesma quantidade do seu adversário.

6 – Intenção de Mão na Bola
Tentar tocar a bola com as mãos ou braços intencionalmente, mesmo que não toque na bola, também será considerado falta.

7 – Cartão Vermelho e Oportunidade clara de Gol
Cartão vermelho quando o jogador “negar uma oportunidade clara de marcar gols” ao adversário de forma proposital em qualquer parte da quadra de jogo.

8 – Falta fora da Quadra
Será marcado um Tiro livre indireto quando acontecer uma falta entre jogadores fora dos limites da quadra de jogo.

9 – Chance clara evitada sem intenção
Uma chance clara de gol evitada com uma falta não intencional, pode ser punida com cartão amarelo, se dentro da própria área do infrator.

10 – Posição do Goleiro na cobrança de Pênalti
O goleiro passa a poder ficar apenas com uma parte de um dos pés sobre a linha de gol no momento da cobrança de um pênalti.

11 – Obstrução ao cobrador de Pênalti
Em uma cobrança de pênalti, o jogador que obstruir o cobrador receberá cartão amarelo, mesmo se esteja respeitando a distância mínima de 5 metros.

12 – Regra de 4 segundos
A contagem dos 4 segundos para repor a bola em jogo começará quando o cobrador estiver pronto para cobrança ou quando o árbitro sinalizar que está tudo pronto.

13 – Reposição de bola do Goleiro I
Agora na reposição de bola do goleiro os seus companheiros poderão receber a bola dentro da própria área.

14 – Reposição de bola do Goleiro II
Na reposição de bola fica proibido ao goleiro lançar a bola direto para a meia quadra de ataque de sua equipe, nesse caso será marcado tiro livre indireto para equipe adversário no local em que a bola cruzou a linha divisória da quadra.
Nesse item há uma flexibilização, onde as federações nacionais podem decidir por aderir ou não a essa regra.

15 – Aquecimento no banco de reservas
Durante o jogo, será permitido que no máximo 5 jogadores se aqueçam no banco de reservas ao mesmo tempo.


Não consegue dormir? 7 maneiras de combater a insônia sem remédio


Confira dicas que podem te ajudar a alcançar um sono mais tranquilo de maneira natural

Quem já sofreu com insônia sabe: a sensação de saber que você vai ter que levantar em algumas horas e simplesmente não conseguiu desligar é aterrorizante. Mas, antes de apelar para os remédios (que podem causar vícios e danos ao corpo), veja aqui as consequências e sinais de um sono ruim e experimente essas x maneiras de combater a insônia sem remédio.

 “A insônia é a dificuldade para pegar no sono e manter-se dormindo por horas suficientes, apesar das condições ideais. Ela pode ser aguda, e durar menos de 3 semanas, ou crônica. Nesse último caso, ocorre pelo menos três vezes na semana, em períodos superiores a um mês. As causas mais comuns da insônia aguda são os fatores estressores, como mudança no ambiente de dormir, alterações no turno de trabalho, uso de substâncias estimulantes (como cafeína e nicotina), estresses psicológicos intensos, entre outros. Já a insônia crônica tem como principal causa a má higiene do sono, e, em menor frequência, pode estar ligada a doenças neurológicas, como Mal de Parkinson ou Alzheimer”, explica Gustavo Mury, otorrinolaringologista do Hospital CEMA.

Consequências da insônia
“A qualidade de sono é um dos grandes pilares da medicina do estilo de vida e, hoje, sabemos que um sono ruim pode ser responsável por vários problemas de saúde. Desde hipertensão arterial e obesidade até quadros de demência precoce, já que o sono é diretamente relacionado à saúde cognitiva. O sono ruim pode levar também a quadros mentais como ansiedade, perda de concentração e depressão”, ensina Aline Lamaita, Cirurgiã vascular e angiologista, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Sinais de que você não está dormindo bem – e não está percebendo
Há ainda pessoas que não passam a noite em claro mas ainda acordam com cansaço todo dia, devido a um sono agitado. “Irritabilidade, dificuldade de concentração e cansaço durante o dia podem ser sinais de que seu sono não está sendo reparador, mesmo se você tem a impressão que dormiu tempo suficiente. Pode ser um sinal de que a qualidade do sono não está sendo ideal”, aponta Aline. Algumas aplicativos para celular detectam de maneira superficial a qualidade do sono, monitorando sua movimentação durante a noite. É uma ferramente que ajuda mas para realmente detectar se você está com problemas para dormir sem perceber, o ideal é procurar um profissional especializado em distúrbios do sono.

7 maneiras de combater a insônia sem remédio

1. Guarde a cama para dormir e para o sexo
Se você a usar para outras atividades, como trabalhar, comer, ou assistir TV, seu cérebro afasta a associação do móvel com o sono e corre o risco de desenvolver hábitos que levam à insônia, explica Gustavo.

2. Medite
É difícil se desligar quando você teve um dia muito agitado ou terá um pela frente. Infelizmente, o nosso cérebro não tem um botão de liga e desliga. Por isso, a meditação é um ótimo exercício de conscientização para relaxar. A respiração profunda vai ajudá-lo a desligar das atividades e pensamentos sobre o mundo exterior (como preocupações com atividades do dia seguinte), se concentrar e dormir melhor.

3. Mantenha um horário consistente
Manter uma rotina de sono é importante para aqueles com insônia crônica. Tente não dormir mais cedo que um horário determinado mas manter a hora com a qual o seu corpo está acostumado. A única exceção é se você realmente não estiver cansado no horário determinado, então precisa esperar até que seu corpo desacelere, mas fique longe de tecnologia e alimentos pesados enquanto espera o sono vir, já que esses fatores vão atrapalhar seu sono, como explicamos a seguir.

4. Não cheque o relógio ou celular
Se você acordar no meio da noite e não pode voltar a dormir, não olhe para o relógio. Se fizer isso, é provável que comece a pensar sobre quanto tempo falta para o alarme disparar, e isso não vai lhe fazer nenhum bem.  O telefone é proibido nessa hora, já que a sua luz azulada pode perturbar ainda mais o sono. Portanto, resista!

5. Monte o ambiente ideal
Segundo Gustavo e Aline, qualquer forma de energia é contra-indicada dentro do quarto. Deixe a televisão restrita à sala, para evitar que a luz azul reprima a produção do hormônio do sono. Além disso, a temperatura amena (em torno de 21ºC) é a ideal para a produção hormonal correta. Também promova um ambiente silencioso e com pouca luz.

6. Pratique atividade física durante o dia
Segundo Aline, a prática, além de gastar energia, ajuda a regular a produção hormonal, diminuindo as chances de insônia. Mas preste atenção: Gustavo chama atenção para limitar a prática a até no máximo 2 horas antes da sua hora de dormir, já que a atividade causa um pico temporário de energia logo após ser feita.

7. Faça refeições leves antes de dormir
Nutrientes de difícil digestão como gordura ou carboidratos simples vão exigir mais do nosso corpo para serem processados, fazendo com que o corpo se mantenha desperto. Procure comer apenas proteínas leves (como de carnes brancas ou legumes), carboidratos leves (como grãos integrais) e saladas. “Também fique longe de cafeína, energéticos, bebidas alcoólicas e cigarros até pelo menos 4 horas antes de dormir”, indica Gustavo

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/nao-consegue-dormir-5-maneiras-de-combater-a-insonia-sem-remedio/ - Por Redação Boa Forma - Unsplash/Reprodução - Pexels/Reprodução

domingo, 5 de julho de 2020

Cuidado com o excesso de carboidratos e saiba o que são antinutrientes


O artigo O consumo de carboidratos refinados, destaca que o consumo de carboidratos em excesso, está relacionado ao maior risco de depressão e que de acordo com estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition (Jornal Americano de Nutrição Clínica), uma dieta rica em carboidratos refinados poderia levar a um maior risco do desenvolvimento da depressão em mulheres após a menopausa. O aumento nos níveis de insulina com o intuito de regular os níveis de açúcar no sangue, faria com que a resposta fosse alterações de humor, sensação de fadiga e sintomas de depressão.

A educadora física e Health Coach, Raquel Quartiero, esclarece que cada pessoa com suas singularidades (idade, sexo, predisposição genética), tem uma quantidade de carboidrato a se comer e por isso, não se pode dar uma “dica” universal", já que cada pessoa tem uma necessidade, que precisa ser avaliada por um médico e por um nutricionista.

A coach alerta que a alta de insulina no sangue devido ao aumento glicêmico leva ao aumento de peso corporal, por isso, é impossível emagrecer consumindo excesso de carboidrato: “Carboidrato na hora errada e na quantidade errada nos faz engordar. Assim como existem gorduras que nos fazem emagrecer e existem carboidratos que nos fazem engordar”.

Antinutrientes: compreenda sobre o que são

De acordo com o estudo Antinutrientes na Alimentação Humana, antinutrientes são compostos que podem ser produzidos pelas próprias plantas, conhecidos como não essenciais. Esses compostos são produzidos como uma resposta a agressões externas que comprometem o seu desenvolvimento, alguns destes compostos gerados são tóxicos e reduzem o valor nutricional dos alimentos, o que torna um nutriente essencial em não disponível ou não digerível.

A educadora física esclarece que as gorduras saturadas já foram muito condenadas na alimentação e que hoje podem ser compreendidas como neutras, já que dependem da combinação na dieta com outros alimentos.

Já a gordura trans, é uma gordura capaz de gerar várias doenças, já que produzem os radicais livres (estresse oxidativo) ou seja, o enferrujamento interno:

“Esse processo ocorre seja pela alimentação, pelo excesso em muitos casos de atividade física, pela poluição. Os radicais livres fazem com que tenhamos um equilíbrio fisiológico, mas precisa estar em nível equilibrado.”

A coach destaca que o consumo exagerado de açúcar refinado é um dos fatores que mais produzem radicais livres no corpo, já que o açúcar é inflamatório e antinutriente. A farinha de trigo branca também representa um antinutriente, além de se tratar de um alimento consumido em excesso: “As pessoas em sua maioria, não consomem no dia a dia na dieta, outros tipos de farinha, seja nas massas, nos biscoitos, nos diversos alimentos produzidos a partir da farinha”. A especialista acrescenta que hoje o trigo que se come é transgênico, modificado geneticamente e que não houveram testes o bastante para saber se é saudável ou não esse consumo, embora em prática saiba-se que o consumo exagerado não produz bons resultados na saúde.

“O sal refinado também é um antinutriente, o ideal seria substituir o sal refinado pelos sais integrais (sal marinho, sal do Himalaia, flor de sal, sal negro, entre outros), prefira os sais integrais, que possuam alguns nutrientes como vitaminas e minerais em sua composição”, orienta a educadora física.

A Health Coach também explica que a relação desequilibrada entre os ômegas 3 e 6 também pode se transformar em antinutriente, isso porque o ômega-6 em excesso produz inflamação no organismo e o ômega-3 é um anti-inflamatório natural, sendo assim, se a relação desses nutrientes estiver em desequilíbrio (excesso de ômega-6) a pessoa se torna mais inflamada.

A dica da especialista é que a pessoa utilize farinhas integrais além da farinha branca (farinha de arroz, farinha de milho, farinha de aveia, farinha de grão-de-bico, entre outras). O sal utilizado deve ser o integral. Os ovos devem ser consumidos equilibradamente na dieta pela riqueza em vitaminas e minerais e por representar fonte protéica de alta qualidade. Os carboidratos de baixa carga glicêmica devem fazer parte da dieta em quantidade equilibrada (inhame, batata doce, mandioquinha, arroz integral, quinoa, grão de bico, entre outros):

“A quinoa é um superalimento, é como se fosse a junção do arroz e feijão, é um alimento de baixa carga glicêmica, isto é, impede que os níveis de glicose se mantenham desequilibrados, e ao mesmo tempo possui todos os aminoácidos essenciais (que se transformam em proteínas).”

A educadora física também alerta que a melhor opção de hidratação do corpo é a água e se houver fome entre as refeições, a melhor opção é uma fruta. Além disso, a especialista explica que o suco não é o mais indicado pela alto valor glicêmico, já que quando é preparado possui apenas a frutose e glicose, pois os nutrientes perdem-se em pouquíssimo tempo.

“Aumentem a quantidade de ômega-3 no dia a dia, é uma gordura importante anti-inflamatória, por isso, consuma mais: óleo de coco, óleo de linhaça, óleo de oliva, sementes oleaginosas, água de coco, entre outros. Aumente a ingestão desse tipo de gordura que também ajudará no emagrecimento e são fundamentais para o aumento dos níveis de HDL (bom colesterol) no sangue.”

A coach destaca que um nível saudável de colesterol é importante para a produção de importantes hormônios no organismo, que manterão o bom funcionamento do corpo: “Se manter magro, por exemplo, depende também da quantidade equilibrada do hormônio testosterona no organismo”.

Fonte: https://www.saredrogarias.com.br/noticias/cuidado-com-o-excesso-de-carboidratos - Raquel Quartiero – Educadora Física (Health Coach)

sábado, 4 de julho de 2020

Dicas importantes e naturais para uma boa noite de descanso

Com tantas pressões e agitações, muitas pessoas costumam enfrentar noites de insônia que refletem sobre o dia seguinte prejudicando a realização das tarefas rotineiras.

Só quem sofre com a insônia sabe o quão difícil é conviver com a sensação de desânimo no dia seguinte. Sem contar que é muito comum tomar muita cafeína ao longo do dia para driblar o sono, o que pode trazer como consequência mais uma noite em claro.

Para ajudar a tratar a insônia vale se render a algumas alternativas naturais. Alguns chás podem ajudar. Quais são?

Valeriana: Essa erva é um poderoso calmante natural e ajuda a tratar a ansiedade. Basta uma colher de raiz de valeriana em uma xícara de chá de água quente. Deixe a infusão descansar por alguns minutos e beba antes de dormir.

Passiflora: Também auxilia aquelas pessoas que desejam dormir melhor. A indicação na maneira de preparo é a mesma da valeriana.

Melissa: A erva ajuda a tranquilizar os nervos e pode ajudar no tratamento da insônia. Basta uma xícara de chá de água quente e uma colher da erva, deixe descansar por alguns minutos e depois saboreie o chá.

Tília: Possui funcionalidade semelhante ao chá de melissa.

Camomila: Um dos chás mais tradicionais, mas sempre bem-vindo se o desejo é relaxar e ter uma perfeita noite de sono.

Essas ervas podem ser encontradas em lojas especializadas em produtos naturais e em supermercados.

Praticar atividades físicas é sempre bem-vindo e ajuda a liberar endorfinas, hormônios que produzem sensação de bem-estar, mas que também ajudam a regular o sono.

Procure se alimentar de maneira adequada, frutas, verduras, legumes, grãos integrais, cereais, entre outros, devem ser explorados na dieta.

Tomar um banho relaxante pouco antes de se deitar ajuda e muito se o desejo é uma boa noite de sono.

Por pelo menos cinco horas antes de dormir evite a ingestão de cafeína na dieta que não permite que o organismo relaxe.

Evite o contato com aparelhos eletrônicos por pelo menos uma hora antes de dormir, isso te ajudará a relaxar e a de fato se “desligar”.

Procure relaxar e não pense nos problemas, exercite o “mantra”: um dia de cada vez... Você perceberá que auxilia no processo de repouso.

Fonte: https://www.saredrogarias.com.br/noticias/dicas-importantes-boa-noite-de-sono