sábado, 12 de dezembro de 2020

Alimentos inflamatórios: saiba quais podem piorar as inflamações do corpo


A lista é grande, mas veja cinco tipos de alimentos que pode começar a reduzir o consumo agora mesmo

 

Ninguém gosta de inflamações. Elas representam problemas de saúde e provocam incômodo, sejam por dentro ou na parte de fora do corpo. Uma das formas de evitar processos inflamatórios é cuidando bem da alimentação, e isso inclui evitar os alimentos inflamatórios. Conheça alguns dos principais e passe a evitá-los.

 

Como os alimentos inflamatórios causam inflamação?

Quando se fala em alimentos inflamatórios, não quer dizer que você vai comê-los e imediatamente ter uma inflamação no seu corpo.

 

Quer dizer que são alimentos que prejudicam o bom funcionamento do seu organismo de diferentes formas, afetando a imunidade, prejudicando a qualidade do sangue e promovendo um desequilíbrio de modo geral.

 

Assim, com o tempo de consumo excessivo desses alimentos, o corpo vai iniciando processos inflamatórios que podem surgir na forma de diferentes doenças, mais ou menos graves.

 

Algumas dessas doenças começam dando sinais mais discretos, como quando você fica doente da mesma coisa várias vezes no mesmo ano, seja uma infecção de ouvido, de bexiga, herpes, candidíase, gripe e resfriado, dores nas juntas, entre outras.

 

Veja alguns sinais que o corpo envia quando a imunidade está baixa.

 

1. Açúcar

O açúcar está presente em diversos tipos de alimentos, até mesmo nos salgados, como as massas e os alimentos industrializados (molhos, cremes, sucos, refrigerantes, congelados).

Pode ser difícil deixar de comer todos os alimentos que contêm açúcar, mas o que você pode fazer é evitar os alimentos muito açucarados e que levam açúcar refinado, de má qualidade, como chocolates, balas, chicletes, bolos, pães e bolachas feitos de farinha branca, fast foods, pizzas e lasanhas congeladas, frituras congeladas e tantos outros.

O malefício do açúcar no sentido da inflamação é que ele aumenta as citocinas pró-inflamatórias no organismo (proteínas secretadas por células e que afetam o comportamento de outras células vizinhas), reduz a produção de glóbulos brancos e enfraquece o sistema imunológico.

 

2. Gorduras

É fato que existem gorduras saudáveis necessárias para a manutenção da saúde. Mas, nem todas elas são assim, e tudo depende da quantidade que se come.

As gorduras de ômega-3, por exemplo, são boas e anti-inflamatórias. Mas, as gorduras de ômega-6, quando consumidas em excesso, se tornam inflamatórias. Não deve eliminá-las da alimentação, mas é preciso consumi-las na proporção equilibrada, em partes iguais de ômega-3 e 6.

Os alimentos que contêm mais ômega-6 e precisam ser consumidos com moderação são os óleos vegetais, gorduras saturadas e gorduras trans. Essas gorduras estão presentes nas peles das carnes, gordura da carne, margarina, doces cremosos industrializados (creme de avelã, recheios), alimentos congelados variados.

 

3. Farinhas refinadas/brancas

Quando os nutricionistas recomendam o consumo de farinhas integrais não é só porque elas contêm mais fibras e ajudam na manutenção do peso. É também porque essas farinhas são menos processadas do que as brancas, e assim contêm mais nutrientes.

As farinhas brancas contêm mais açúcar e menos nutrientes, por isso elas entraram lá em cima na lista dos açúcares a serem evitados. Elas provocam picos de insulina no sangue, prejudicando o bom funcionamento do organismo e estimulando processos inflamatórios.

As farinhas refinadas/brancas, também chamadas de carboidratos de alto índice glicêmico, são o açúcar refinado, trigo refinado e todos os seus derivados.

 

4. Adoçantes artificiais

Se você ainda pensa que consumir adoçante artificial é mais saudável do que consumir açúcar refinado, acabe de vez com essa enganação.

Alguns adoçantes artificiais desequilibram a microbiota intestinal, levando a processos inflamatórios.

Na hora de buscar um substituto para o açúcar, dê preferência para a stevia e o xilitol, que até o momento são os adoçantes mais seguros.

 

5. Carnes processadas

As carnes processadas são um aglomerado de gorduras ômega-6, conservantes, corantes, açúcar e outros aditivos industrializados que desequilibram o organismo e favorecem os processos inflamatórios. Evite os hambúrgueres industrializados, salsichas, nuggets de frango ou mesmo de peixe, que são feitos de uma massa ao invés de carne pura.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimentos-inflamatorios/ - por Priscilla Riscarolli - Pinterest

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

6 cuidados ao andar de bike para evitar danos à coluna


Praticantes de ciclismo precisam se atentar à postura, uso do equipamento e fortalecimento dos músculos para evitar problemas na coluna

 

Andar de bicicleta, assim como qualquer exercício físico realizado de maneira equivocada ou extrema, pode causar lesões no corpo. Embora seja uma prática simples e bastante popular, não são raros os relatos de queixa de dor lombar entre os praticantes do ciclismo.

 

Outros problemas também podem ser frequentes na vida de quem costuma pedalar, afetando a coluna dorsal, torácica e cervical. Independente da região, a maioria dos danos na coluna costumam ser provocada pelo estresse mecânico local, ou seja, causadas pelo esforço contínuo e contratura muscular, principalmente do músculo quadrado lombar.

 

Por conta disso, existem recomendações que devem ser seguidas para evitar que a prática do exercício tenha o efeito oposto ao desejado e provoque danos à integridade física do indivíduo. Conheça seis cuidados ao andar de bicicleta para evitar problemas na coluna:

 

1 - Atente-se à postura

Segundo o ortopedista Rodrigo Vetorazzi, do Hospital Albert Sabin, ao andar de bike, o praticante deve se atentar a diversos detalhes com relação à postura. É indicado evitar que o tronco fique flexionado, procurando sempre manter a coluna reta para evitar dores e lesões na região.

Outra recomendação é que o indivíduo mantenha uma flexão leve do quadril, de cerca de 15 graus em relação ao joelho, com o pé estendido no pedal. Os joelhos e o quadril devem ficar alinhados ao guidão e o braço levemente flexionado para segurá-lo, não devendo ficar completamente esticado.

Além disso, por último, o banco da bicicleta deve ser ajustado de acordo com o conforto do ciclista. As indicações variam do selim reto na horizontal ou até com uma inclinação anterior em 10 graus em relação ao solo. Como as pesquisas sobre isso variam, a recomendação deve ser estudada especificamente para o usuário.

 

2 - Faça exercícios de fortalecimento

Como em qualquer esporte, para evitar lesões ao andar de bicicleta, é necessário um trabalho físico associado à prática. Os grupos musculares específicos mais utilizados nesta modalidade devem receber atenção.

Na preparação para o ciclismo, a maior atenção deve ser dada ao fortalecimento da musculatura da coxa, panturrilha e, principalmente, abdômen - uma vez que ele ajuda a manter uma postura melhor e adequada durante o período de prática esportiva.

 

3 - Alongue-se

O alongamento também deve ser realizado antes de andar de bicicleta, pois vale como um aquecimento para a grande maioria dos esportes aeróbicos, como é o caso de ciclismo e até mesmo da corrida.

 

4 - Evite aumentos súbitos de exercício

"Se você começou a andar de bicicleta ontem, querer andar 50km em um dia não é recomendável", alerta o ortopedista Rodrigo Vetorazzi. De acordo com ele, o avanço da intensidade na prática do ciclismo precisa ser feito de uma forma lenta e gradual, conforme a disponibilidade de cada um.

"Isso varia de pessoa para pessoa, devido aos biotipos, condições físicas e idades diferentes", acrescenta o profissional. Dessa maneira, é necessária uma análise individual do praticante, sempre respeitando seus limites.

 

5 - Busque a avaliação de um especialista

Buscar a orientação de um médico, educador físico e/ou fisioterapeuta é essencial antes de dar início a qualquer atividade física. Levando em consideração as características individuais do paciente, o especialista poderá guiá-lo no trabalho dos músculos e na recomendação de intensidade dos exercícios.

 

6 - Utilize equipamentos adequados

Os impactos causados por quedas ou acidentes durante o ciclismo também pedem por atenção. Em terrenos irregulares, como montanhas, o choque pode causar lesões, especialmente no caso de pessoas que tenham alguma fragilidade óssea ou condições pré-existentes, como hérnia de disco e artrose lombar.

A única maneira de evitar esses efeitos negativos é a partir do uso de equipamentos adequados, que sejam indicados por um profissional de acordo com o perfil e necessidade de cada indivíduo. Entre as recomendações mais universais, encontra-se o uso de capacete e joelheira, além da escolha de um bom tênis para esta finalidade.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/37085-6-cuidados-ao-andar-de-bike-para-evitar-danos-a-coluna - Escrito por Clovis Filho - Redação Minha Vida

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

5 alimentos para driblar a vontade de comer doces


Em menor escala, a compulsão por açúcar age da mesma forma que o vício por drogas

 

Seja depois do almoço, durante a TPM ou no final de tarde acompanhando o café, a vontade de comer algum docinho sempre surge, não é mesmo? E quando comemos, a sensação de prazer é tão grande que fica difícil controlar o impulso quando a vontade reaparece.

O fato é que embora a vontade de comer doces seja normal e até saudável em todos nós, em algumas pessoas ela se apresenta mais constante e até de forma incontrolável, fazendo com que os ataques à geladeira e o consumo de açúcar comprometam a dieta e a saúde, favorecendo o desenvolvimento de doenças como a obesidade e o diabetes.

 

De acordo com a nutricionista Clarissa Fujiwara, isso acontece porque o açúcar ativa os sensores gustativos presentes na língua que enviam sinais ao nosso cérebro liberando a dopamina, hormônio conhecido por promover a sensação de bem-estar, fazendo com que nosso corpo receba como um sinal de recompensa.

 

Nas palavras de Clarissa, estas áreas são as mesmas que ficam ativas em indivíduos que apresentam vícios por bebida alcoólicas e drogas, por exemplo. Porém, com o açúcar acontece em uma escala bem menor. Mas, quando as áreas de recompensa são ativadas, há o estímulo para a repetição desse comportamento na busca por maior produção de dopamina e assim sucessivamente, desencadeando a compulsão por doces.

 

Mas calma, existem alguns alimentos que promovem a mesma sensação de prazer e podem te ajudar a driblar a vontade excessiva pelos doces, prevenindo a saúde. Confira:

 

Bananas e tâmaras

Segundo Clarissa, tanto a tâmara quanto as bananas são fontes de triptofano, aminoácido essencial necessário para a produção da serotonina (5-HT), neurotransmissor presente no organismo que apresenta diversas funções, sobretudo no sistema nervoso central relacionado à sensação de bem-estar e que atuam positivamente frente ao estresse e a redução da ansiedade. Ambas as frutas apresentam como característica o sabor doce que podem torná-los boas substituições à necessidade de sabor doce proveniente de alimentos com altos níveis de sacarose, o temido açúcar de mesa. Aprenda 14 receitas saudáveis com banana que contém poucas calorias.

 

Canela

A nutricionista aponta que um estudo sugere que a canela pode, em conjunto com outras medidas de controle da glicemia, auxiliar modestamente no controle do nível de glicose no sangue. "A queda abrupta da glicemia pode levar à fome e desejo por mais doces, gerando uma espécie de ciclo vicioso. Quando um indivíduo se alimenta, ocorre elevação do açúcar no sangue, aumentando como resposta os níveis da insulina, que tem como função reduzir a glicemia. Os carboidratos simples, como o açúcar presente nos doces provocam um aumento rápido na glicemia e pico nos níveis de insulina. Consequentemente, essa queda do acentuada da glicemia, ocorrendo até um hipoglicemia e, diante de níveis mais baixos de glicose no sangue, pode haver estímulo à fome e desejo de consumir mais doces, gerando esse no organismo", explica. Estudo afirma que canela ajuda no controle de absorção de açúcar em pacientes com diabetes tipo 2. Saiba mais.

 

Aveia

Clarissa explica que a aveia é um cereal que estimula a saciedade, uma vez que o conteúdo de fibras - melhorando adicionalmente o funcionamento intestinal e a saúde da microbiota intestinal - fazem com que seja digerida mais lentamente, retardando o esvaziamento do estômago e consequentemente levando ao aumento do açúcar no sangue mais lentamente. Adicionalmente, contém vitamina B5 ou ácido pantotênico que atua como cofator para a síntese de serotonina juntamente ao triptofano. Conheça outras 5 razões excelentes para você incluir aveia no cardápio.

 

Oleaginosas

"As sementes oleaginosas como castanhas, amêndoas, nozes e outras sementes, são compostas principalmente por gorduras do tipo insaturadas, que além de serem benéficas à saúde cardiovascular, propiciam como as fibras alimentares, tornando o esvaziamento gástrico mais lento e, portanto, menor pico na glicemia. Uma boa sugestão para ter esse efeito é misturá-las às sobremesas nas versões convencionais que elevariam mais rapidamente a glicemia", sugere Clarissa.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/33734-5-alimentos-para-driblar-a-vontade-de-comer-doces?utm_source=news_mv&utm_medium=AL&utm_campaign=8850411 - Escrito por Heloisa Freitas - Redação Minha Vida - GettyImages

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Causas da queda de cabelo: confira a lista e como prevenir


Veja quais são as principais causas da queda de cabelo para mulheres e homens

 

Queda de cabelo, dentro do esperado, é completamente normal. Perdemos cerca de 50 a 100 fios de cabelo diariamente, o que não é muita coisa comparando aos mais de 100 mil fios presentes no couro cabeludo.

 

A perda de cabelo, em geral, compreende duas queixas diferentes entre si: o eflúvio, que é a queda, e a calvície ou alopecia, que são as falhas. Ambos são um problema comum e que, somados, atingem milhões de pessoas em todo o mundo.

 

Causas da queda de cabelo

A quantidade e velocidade de cabelo perdido podem determinar a causa do problema. Contudo, apenas um profissional especializado, como um dermatologista, pode diagnosticar e confirmar o problema.

 

Mesmo assim, é possível mensurar algumas das principais causas da queda de cabelo. Confira:

 

Maus tratos aos fios

 

Os maus tratos aos fios são uma das principais causas da queda de cabelo. Todos os tipos de cabelo precisam de atenção e cuidados específicos que podem garantir saúde e beleza aos fios.

 

Utilizar produtos inadequados para o tipo específico de cabelo

Dormir ou prender os cabelos ainda molhados

Pentear os cabelos da forma incorreta

Uso excessivo de instrumentos quentes como secador, chapinha e babyliss

Uso de bonés e chapéus em excesso.

Problemas de saúde e uso de medicamentos

 

A queda de cabelo não acontece somente por conta de fatores externos. Problemas de saúde, doenças e medicamentos também podem causar danos à saúde dos fios. Por isso, o acompanhamento médico e exames periódicos são tão importantes.

 

Doenças na tireoide

Deficiência de ferro

Doenças infecciosas e autoimunes

Estresse

Tricotilomania

Uso de medicamentos sem prescrição médica ou em excesso.

 

Fatores da vida e emocionais

 

Acontecimentos completamente normais na vida e até mesmo hereditariedade podem causar queda de cabelo em homens e mulheres.

 

Estresse

Gravidez

Amamentação

Puerpério

Menopausa

Puberdade

Hereditariedade.

 

Como prevenir a queda de cabelo

Mesmo com todas as causas apresentadas acima, alguns hábitos simples do dia a dia podem ajudar a prevenir a queda de cabelo e ainda garantem saúde e beleza aos fios, como:

 

Evite lavar os cabelos todos os dias

Não durma com os cabelos ainda molhados

Não prenda os cabelos ainda molhados

Utilize shampoo e condicionador adequados para cada tipo de cabelo

Use condicionador moderadamente

Utilize o tipo de escova ou pente adequados para cada tipo de cabelo

Evite o uso excessivo de secadores, chapinhas e outros instrumentos quentes

Utilize cremes sem enxágue com proteção solar

Use bonés e chapéus com moderação

Mantenha o cronograma capilar em dia sempre que possível

Faça exames periodicamente

Atente-se aos sinais do couro cabeludo

Cuide sempre da alimentação

Atente-se aos sinais de ansiedade ou depressão.

 

Importância do cuidado aos cabelos

Sabemos que cabelos fortes e brilhosos garantem um visual lindo para qualquer pessoa. O motivo de tal afirmação se dá ao fato dos cabelos terem um papel bastante importante na autoestima de homens e mulheres.

 

Por isso, mantenha os cuidados sempre em dia e, ao perceber qualquer alteração nos fios do cabelo ou no couro cabeludo, procure um dermatologista assim que possível.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/beleza/materias/37020-causas-da-queda-de-cabelo-confira-a-lista-e-como-prevenir - Escrito por Redação - Redação Minha Vida

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

13 alimentos para baixar o colesterol alto



Eles equilibram as taxas e mantém longe as doenças do coração

 

Bons hábitos alimentares em conjunto com a prática regular de exercícios físicos são capazes de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças como o Alzheimer.

 

Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Nem que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entram nos eixos.

 

Mas o contrário até pode acontecer: há quem aprenda a montar pratos saudáveis com a dieta para colesterol alto e, desta forma, passe longe da farmácia.

 

A seguir, confira a lista de alimentos, para encampar uma batalha contra o colesterol alto e sair vencedor (sem, é claro, abrir mão de comer bem).

 

Alimentos para baixar o colesterol

Peixes

Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta.

"A gordura insaturada ajuda na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol total do sangue; reduz o risco de formação de coágulos, além de tornar o sangue mais fluido; sendo, portanto, importante aliada na prevenção das doenças cardiovasculares", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

 

Aveia

Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol).

"A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

 

Oleaginosas

Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer.

A arginina, também presente em quantidades interessantes nas oleaginosas, atua como importante vasodilatador, contribuindo para a redução do risco de desenvolvimento de doenças do coração.

 

Chocolate amargo

O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL).

Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.

 

Azeite

É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E.

 

Alcachofra

Suas fibras são resistentes à ação de enzimas e por isso apresentam muitas vantagens, entre as quais: diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos ; redução do risco de obesidade e diabetes, fatores de risco para a saúde do coração. Uma porção de 100 gramas possui apenas 50 calorias.

"Como ela ajuda na quebra de gorduras e no controle do colesterol, é bastante recomendada para prevenir doenças cardíacas", explica a nutricionista nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

 

Laranja

Ela não é boa só para gripes e resfriados. Um estudo realizado pela Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, e publicado na revista American Heart Association, concluiu que os flavonoides, substâncias antioxidantes presentes na fruta, diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) no organismo, pois limitam a absorção do colesterol no intestino.

 

Linhaça

A semente é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom).

Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.

 

Vinho

A ingestão moderada da bebida (uma a duas doses por dia) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL, colesterol bom, semelhante à encontrada com a prática de exercícios. "A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto são atribuídos aos flavanoides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-coagulante plaquetária", diz Ana Maria.

 

Canela

Pesquisadores da Kansas State University, nos Estados Unidos, constataram que consumir meia colher de sopa por dia desta especiaria tem papel importante no combate ao colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes presentes na canela.

 

Soja

Além de ajudar a controlar problemas hormonais para as mulheres que estão na menopausa, a soja é uma excelente opção para quem quer proteger o coração: "ela ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL), aumenta o colesterol bom (HDL) e fortalece o organismo de infecções", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

 

Açaí

Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poli-insaturadas (13%). Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto.

Cada 100 gramas do fruto tem 262 calorias. "O açaí tem gorduras que fazem bem para a saúde e por isso deve ser incluído no cardápio, porém, o ideal é consumi-lo sem adição de complementos muito calóricos, isso ajuda a manter a dieta", sugere Robert Stella. Gorduras: 52%, Fibras: 25%, Proteínas: 10%.

 

Chás

Principalmente o chá verde, pois os flavonoides, encontrados nesse tipo de chá, funcionam como antioxidantes e ajudam a prevenir a inflamação dos tecidos. Estas substâncias também podem proteger contra a formação de coágulos, que são as principais causas de ataques do coração.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/listas/11722-13-alimentos-para-baixar-o-colesterol-alto?utm_source=news_mv&utm_medium=AL&utm_campaign=8850411vb