terça-feira, 26 de julho de 2022

Inverno: como reduzir os impactos da estação no corpo


Gordura localizada, estrias, flacidez e celulite tendem a piorar no inverno. Descubra como eliminar os quatro problemas sem sair de casa

 

Nosso corpo pode ficar menos à mostra no inverno, mas ele ainda sente os impactos da estação. “A pele do corpo também sofre com a ação dos agressores externos, como o frio e o clima seco. E, como muitas pessoas acabam esquecendo de cuidar do corpo durante o inverno, principalmente com relação a hidratação, é comum que a pele acabe sofrendo com ressecamento e descamação”, explica Ludmila Bonelli, cosmiatra e especialista em dermatocosmética.

 

A falta de cuidados com o corpo é agravada por uma série de outros maus hábitos, que se intensificam no inverno. São exemplos especiais a baixa disposição para praticar exercícios físicos e o aumento do consumo de alimentos calóricos, o que já é comumente esperado da estação.

 

“Para se manter aquecido no frio, o organismo gasta mais energia, então o metabolismo tende a ficar mais acelerado e a alimentação é fundamental para repor essas calorias despendidas. E o grande desejo durante o inverno, para compensar essa perda calórica natural, é o consumo de alimentos hiperpalatáveis, que tendem a ser mais saborosos por serem ricos em gordura, sódio, açúcar e carboidratos”, afirma a Dra. Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Como reduzir os impactos do inverno no corpo

Com todas as suas características, o inverno se torna a estação do ano com mais riscos para o corpo, especialmente a flacidez, a gordura localizada, a celulite e as estrias. A cosmiatra Ludmila Bonelli revela como se livrar dos problemas em casa:

 

Flacidez

O aumento do consumo de alimentos calóricos no inverno, especialmente aqueles ricos em açúcares, pode levar a um processo conhecido como glicação, que está diretamente relacionada ao surgimento de flacidez. Como explica Ludmilla, a glicação é um processo em que o açúcar liga-se às fibras de colágeno, endurecendo, alterando e destruindo sua estrutura.

 

“Como o colágeno é responsável por sustentar o tecido cutâneo e as moléculas de água em seu interior, tornando assim a pele mais firme e hidratada, a danificação dessas fibras pela glicação pode favorecer o surgimento e a piora da flacidez da pele”, elucida a especialista.

 

Para eliminar a flacidez, cuidar da alimentação é fundamental, diminuindo o consumo de certos produtos. “E não é só o doce. O açúcar também está em outros alimentos como os carboidratos”, ressalta a cosmiatra. De acordo com ela, alguns dermocosméticos também podem ajudar a reduzir a flacidez.

 

Gordura localizada

Com a diminuição da prática de exercícios e o aumento do consumo de alimentos calóricos no inverno, é muito comum o surgimento da tão temida gordura localizada. Ela surge assim que ganhamos uns quilinhos extras, e geralmente aparece onde já temos gordura acumulada.

 

“O problema com a gordura localizada é que, em muitos casos, mesmo uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos em dia não são capazes de eliminá-la”, destaca Ludmila.

 

Para eliminar o problema de fato, a cosmiatra recomenda a utilização de cosméticos que sejam capazes de penetrar profundamente na pele para promover lipólise, isto é, a quebra das células de gordura. Ela acrescenta que a suplementação também pode potencializar a redução da gordura localizada.

 

Estrias

Com o ganho de peso, o próximo problema bastante frequente do inverno é o surgimento de estrias. Elas são ainda mais comuns em peles que não estão sendo devidamente cuidadas. Ludmila explica que ganhar medidas de maneira muito rápida faz com que as fibras elásticas da pele não consigam acompanhar o estiramento do tecido cutâneo, por isso acabam se rompendo.

 

Elas aparecem geralmente em regiões como abdômen, seios, coxas, braços e glúteos. “Inicialmente, essas estrias são vermelhas devido ao sangramento causado pelo rompimento dessas fibras, mas, após o processo de cicatrização, adquirem aquela coloração branca característica”, revela a profissional.

 

A especialista ressalta que a melhor maneira de lidar com as estrias é preveni-las, o que pode ser feito através do uso de cosméticos hidratantes que sejam capazes de regenerar a pele, estimulando a produção de colágeno e mantendo sua elasticidade.

 

Celulite

A celulite também está associada ao ganho de peso e ao enfraquecimento das fibras de colágeno, dois problemas muito frequentes no inverno. Ela ocorre principalmente em pessoas com predisposição genética, e é comum em mulheres com sobrepeso.  “A celulite é uma inflamação do tecido adiposo, com as células gordurosas apresentando excesso de gordura em seu interior e deformidade da parede, o que leva ao surgimento de irregularidades na superfície da pele”, explica Ludmila.

 

Para o tratamento da celulite, Ludmila recomenda o uso de cosméticos que promovam redução da gordura ao mesmo tempo em que melhoram a firmeza da pele. “Existe tratamento para a alteração estética da celulite, mas eles devem ser iniciados após o paciente ter consciência da importância da mudança do estilo de vida, senão não haverá resultado”, adverte a especialista.

 

Conforme a cosmiatra, os principais maus-hábitos relacionados ao desenvolvimento e piora da celulite são:

 

Dieta inflamatória (com consumo de alimentos de alto índice glicêmico);

Sedentarismo;

Obesidade;

Baixa ingestão hídrica.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/inverno-saiba-como-reduzir-os-impactos-da-estacao-no-corpo/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

Jeremias 33:3


segunda-feira, 25 de julho de 2022

Celulite: nutricionista revela como reduzir as marcas no corpo


A celulite atinge boa parte das mulheres após a puberdade, mas não deixa de ser um incômodo estético. Saiba como evitar as marcas

 

A celulite é extremamente comum: afeta cerca de 95% das mulheres após a puberdade. Isso, porém, não faz com que ela seja menos odiada pela mulherada.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, celulite é o nome popular da lipodistrofia ginoide, que é o acúmulo de gordura embaixo da pele. Elas são caracterizadas pelo aspecto ondulado da pele, tipo “casca de laranja”, em algumas áreas do corpo.

 

Pode surgir em mulheres de todas as etnias, embora seja mais comum entre as de pele branca. Raramente é observada em homens, mas pode ocorrer quando houver algum desequilíbrio hormonal.

 

O que pode causar a celulite

Ainda conforme o Ministério da Saúde, a causa da celulite não é plenamente conhecida, e é também pouco estudada. No entanto, alguns fatores podem contribuir para o surgimento das marcas:

 

Hereditariedade;

Problemas circulatórios;

Alterações hormonais;

Estilo de vida.

 

A má alimentação com excesso de açúcares e carboidratos, falta de atividade física, tensão emocional e excesso de toxinas no organismo também contribuem para o aparecimento da celulite.

 

Como evitar o surgimento das marcas

A nutricionista e educadora física Dani Borges revela 6 segredos que ajudam muito na prevenção da celulite:

 

Evitar açúcar, fritura, álcool e alimentos processados, ultra processados e industrializados (biscoitos, refrigerantes, embutidos);

Praticar musculação, para transformar a gordura em massa muscular e melhorar o metabolismo local;

Beber muita água, o que estimula o bom funcionamento dos rins, permitindo a eliminação de líquidos acumulados e toxinas;

Aumentar o consumo de proteínas;

Aumentar o consumo de alimentos antioxidantes e de ação anti-inflamatória (gengibre, frutas cítricas, cúrcuma, vegetais, frutas vermelhas, chá verde e cavalinha);

Adicionar alimentos fontes de ômega 3 na dieta (chia, linhaça, salmão).


Como destaca a especialista, o principal fator para a melhora da celulite é a dieta. Por isso, ela recomenda o acompanhamento profissional, o que garante resultados ainda melhores.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/celulite-nutricionista-revela-como-reduzir-as-marcas-no-corpo/ - Foto: Shutterstock


A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.

Provérbios 11:25


domingo, 24 de julho de 2022

7 sintomas de gripe e como aliviar cada um deles


Os sintomas da gripe comum começam a ser sentidos cerca de 2 a 3 dias após estar em contato com alguém gripado ou após estar exposto a fatores que aumentam as chances de contrair a gripe, como o frio ou a poluição, por exemplo.

 

Os principais sintomas da gripe são:

 

Febre, normalmente entre 38 e 40ºC;

Calafrios;

Dor de cabeça;

Tosse, espirros e nariz escorrendo;

Dor de garganta;

Dor muscular, especialmente nas costas e pernas;

Perda de apetite e cansaço.

 

Normalmente, estes sintomas aparecem de forma repentina e costumam durar de 2 a 7 dias. Em geral, a febre dura cerca de 3 dias, enquanto os outros sintomas desaparecem 3 dias depois da febre baixar.

 

Como aliviar os sintomas

Para se curar de uma gripe forte, é importante descansar, beber bastante água e, caso indicado por um médico, tomar remédios para aliviar a dor e a febre, como o paracetamol ou o ibuprofeno, por exemplo.

 

Além disso, para aliviar os principais sintomas é recomendado:

 

1. Febre e calafrios

Para baixar a febre e aliviar os calafrios, deve-se tomar os medicamentos antitérmicos indicados pelo médico, como o paracetamol ou o ibuprofeno, por exemplo. Além disso, algumas formas naturais de diminuir a febre e os calafrios incluem tomar um banho levemente frio e colocar panos úmidos na testa e nas axilas, para ajudar a regular a temperatura corporal. Veja mais sobre os calafrios e o que fazer.

 

2. Nariz entupido e espirros

Para melhorar a respiração, pode-se utilizar a inalação de vapor de água fervente ou nebulização com soro fisiológico, além de lavar de lavar o nariz com uma solução salina ou água do mar, encontrada à venda em farmácias.

Além disso, também se pode usar um descongestionante nasal, com oximetazolina, por exemplo, mas não se devem exceder os 5 dias de utilização, já que utilizações prolongadas podem causar um efeito rebote. Confira 8 formas naturais de desentupir o nariz.

 

3. Tosse

Para melhorar a tosse e tornar a secreção mais fluida, deve-se beber bastante água e usar remédios caseiros que acalmem a garganta, como mel com limão, chá de canela e cravo-da-índia e chá de urtiga.

Além disso, também se pode usar um xarope para a tosse, que pode ser comprado em farmácias, para aliviar a tosse e eliminar a expectoração. Veja qual o xarope que deve escolher.

 

4. Dor de cabeça e nos músculos

Algumas dicas que podem contribuir para aliviar a dor de cabeça é o descanso, a ingestão de um chá, que pode ser de camomila, por exemplo e colocar um pano úmido na testa. Caso a dor seja forte, pode-se tomar um paracetamol ou ibuprofeno, por exemplo, com indicação do médico.

 

5. Dor de garganta

A dor de garganta pode ser aliviada com gargarejos de água morna e sal, assim como a ingestão de chás para dor de garganta, como hortelã ou gengibre. Nos casos em que a dor é muito forte ou não melhora, deve-se consultar um médico, já que pode ser necessário o uso de um anti-inflamatório, como o ibuprofeno, por exemplo. Confira uma lista de 7 remédios naturais para dor de garganta.

 

Gripe em grávidas, crianças e idosos

A gripe em grávidas, crianças e idosos pode causar sintomas mais fortes, podendo ocorrer também vômitos e diarreia, pois esses grupos têm o sistema imune mais fraco, o que deixa o organismo mais sensível.

 

Por isso, e porque não é aconselhado que as grávidas e crianças tomem medicamentos sem a recomendação do médico, além de seguir as dicas caseiras para aliviar os sintomas, deve-se ir ao médico e só tomar medicamentos de acordo com a orientação médica, para não prejudicar o bebê ou causar o agravamento da doença. Veja como tratar a gripe na gravidez.

 

Diferença entre gripe e resfriado

A contrário da gripe, geralmente o resfriado não causa febre e normalmente não traz complicações, como diarreia, dor de cabeça forte e dificuldade para respirar.

Em geral, o resfriado dura cerca de 5 dias, mas em alguns casos, os sintomas de nariz escorrendo, espirros e tosse podem durar até 2 semanas.

 

Diferença entre gripe, dengue e zika

A principal diferença entre a gripe e a dengue e a zika, é que a dengue e a zika além dos sintomas comuns da gripe, também causam coceira no corpo e manchas vermelhas na pele. A zika demora cerca de 7 dias para desaparecer, enquanto os sintomas da dengue são mais fortes e só melhoram após cerca de 7 a 15 dias. Veja também quais são os sintomas da gripe suína.

 

Quando ir ao médico

Embora não seja necessário ir ao médico para curar a gripe, é aconselhado consultar um clínico geral quando:

 

A gripe demora mais de 3 dias para melhorar;

Os sintomas pioram ao longo dos dias, ao invés de melhorar;

Surgem outros sintomas como dor no peito, suores noturnos, febre acima de 40ºC, falta de ar ou tosse com catarro esverdeado.

Além disso, crianças, idosos e pacientes com fatores de risco, como asma e outros tipos de problemas respiratórios, devem fazer a vacinação contra a gripe todos os anos.

 

Atualizado por Equipe Editorial do Tua Saúde, em maio de 2022. Revisão médica por Dr.ª Clarisse Bezerra - Médica de Saúde Familiar, em fevereiro de 2016.

 

Bibliografia

MANUAL MSD - VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE. Influenza (Gripe). 2020. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza>. Acesso em 26 jan 2021

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Orientações para o atendimento de gestantes com síndrome gripal. Disponível em: <http://www1.saude.rs.gov.br/dados/1307972609167Protocolo%20de%20Atendimento%20de%20Gestantes%20com%20S%EDndrome%20Gripal.pdf>. Acesso em 14 jan 2020

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/sintomas-de-gripe/ - Revisão médica: Dr.ª Clarisse BezerraMédica de Saúde Familiar


"A mente do prudente adquire conhecimento, e o ouvido do sábio busca conhecimento."

Provérbios 18:15


sábado, 23 de julho de 2022

Endorfina: como aumentar o hormônio da felicidade?


Quando a endorfina está em baixa, ficamos mais tristes e desmotivados.

 

A endorfina é um dos hormônios produzidos pelo corpo humano, mais especificamente pela glândula hipófise, localizada no cérebro.

 

Quando esse hormônio é produzido e liberado na corrente sanguínea, temos sensações agradáveis de bem-estar, alegria e motivação. É por isso que a endorfina foi apelidada de hormônio da felicidade.

 

Por outro lado, quando a produção de endorfina está baixa, você pode se sentir irritado, triste e corre maior risco de desenvolver problemas como enxaqueca, fibromialgia e ansiedade. Claro, há muitas outras causas para estes problemas mencionados, mas o desequilíbrio hormonal também influencia. Então, vamos ver como aumentar a endorfina no dia a dia.

 

Funções da endorfina no organismo

Vamos falar um pouco mais sobre as funções que a endorfina exerce no nosso organismo. Uma delas é melhorar o humor, pois esse hormônio ajuda a regular os níveis de ansiedade, ao mesmo tempo em que aumenta a sensação de felicidade.

 

O que também melhora quando seus níveis de endorfina estão equilibrados é a autoestima, pois você sente mais bem-estar, alegria e prazer, aumentando sua autoconfiança e, assim, sua autoestima.

 

Quando a gente sente alguma dor, a endorfina é liberada na função de analgésico, aos poucos, para ajudar a lidar com a dor, como fazem certos medicamentos, só que de forma natural.

 

A memória e a atenção também são beneficiadas pelo hormônio, ajudando você a se concentrar nos estímulos externos e internos com mais clareza e atenção.

 

Até mesmo o sistema imunológico fica mais forte quando a endorfina está em equilíbrio, pois crises frequentes de estresse e a depressão enfraquecem a saúde.

 

O desejo sexual é mais uma sensação que aumenta por causa desse hormônio, que induz a liberação de outros hormônios, como a ocitocina, que aumenta o desejo pelo contato íntimo e facilita o vínculo amoroso.

 

Como aumentar a endorfina naturalmente?

Em práticas do dia a dia é possível aumentar a endorfina para se sentir melhor, de modo geral. Claro, tudo de forma equilibrada.

 

Exercícios físicos

Qualquer tipo de exercício físico que você goste ajuda a liberar mais endorfina. Pode ser desde corrida até alguma dança ou mesmo yoga.

 

Rir com frequência

Encontrar motivos para sorrir faz sentido, pois quando você dá boas gargalhadas, seus níveis de endorfina aumentam. O que faz você rir? Coloque mais motivos em sua rotina, seja estando com pessoas bem-humoradas, indo a espetáculos, sentindo fortes emoções ou assistindo a vídeos engraçados.

 

Comer chocolate

Para quem pode, e de forma equilibrada, comer chocolate ajuda a liberar o hormônio da felicidade. Pode ser um quadradinho por dia, e pode ser chocolate com mais cacau para ser mais saudável.

 

Ter um hobby

Qualquer tipo de atividade que você goste de fazer, faz bem. Até mesmo se manter otimista, enxergar a vida com bons olhos, relembrar fatos agradáveis do passado e fazer planos para o futuro ajuda a manter a endorfina em alta.

 

Com informações de Tua Saúde

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/endorfina-como-aumentar-o-hormonio-da-felicidade/ - por Priscilla Riscarolli


Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.

Gálatas 5:22-23


sexta-feira, 22 de julho de 2022

Beber água estimula o mesmo mecanismo de prazer do sexo, diz estudo


Pesquisadores descobriram que cérebro libera dopamina em resposta à hidratação

 

Sabe aquela sensação de bem-estar ao beber um copo de água depois de muito tempo com sede? Esse é o resultado do seu cérebro liberando dopamina, um neurotransmissor associado ao sistema de recompensa do corpo e um dos responsáveis pela sensação de prazer durante o sexo.

 

Um estudo recente publicado na revista Nature descobriu que o cérebro libera dopamina em resposta à hidratação. Pesquisadores da Universidade da Califórnia e do Howard Hughes Medical Institute, ambos em São Francisco, nos Estados Unidos, fizeram experimentos com camundongos sedentos e descreveram os resultados no artigo científico.

 

Cientistas já sabiam que o cérebro libera dopamina quando uma pessoa come algo que gosta, principalmente alimentos doces ou gordurosos. Neste novo trabalho, os pesquisadores descobriram que outra parte do cérebro libera o neurotransmissor — desta vez quando o cérebro está hidratado.

 

Para analisar a produção de dopamina após a ingestão de água, os pesquisadores deixaram os camundongos com sede e usaram uma tecnologia para monitorar as ondas que vinham da área tegmental ventral (VTA) no cérebro, um meio de medir quanta dopamina está sendo produzida.

 

No experimento, os cientistas observaram que os níveis de produção de dopamina aumentaram assim que os camundongos começaram a beber água. Mas o que surpreendeu os cientistas foi descobrir que, 10 minutos depois da ingestão do líquido, os níveis de dopamina aumentaram novamente — coincidindo com a quantidade de tempo que levou para a água que eles bebiam chegar ao cérebro.

 

Os pesquisadores então repetiram o experimento, mas adicionaram sal à água. Neste novo experimento, o segundo aumento na dopamina foi muito menor devido ao impacto desidratante do sal.

 

Dopamina ensina a fazer a escolha certa

 

Os pesquisadores então analisaram se o segundo aumento na produção de dopamina teve um impacto duradouro nos camundongos. Eles deram aos animais uma escolha de garrafas de água de cores diferentes — ambas eram água pura, mas quando os camundongos beberam da segunda garrafa, os cientistas injetaram uma pequena quantidade de sal em seu intestino.

 

Após várias sessões de treinamento, os pesquisadores perceberam que os camundongos começaram a preferir a água que não estava associada a uma injeção de sal. Eles sugerem que isso indica que a produção de dopamina no VTA ajuda os camundongos a aprender qual líquido beber ou qual comida comer, para garantir que eles recebam água suficiente.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2022-07-21/beber-agua-estimula-o-mesmo-mecanismo-de-prazer-do-sexo--diz-estudo.html - Por Agência O Globo - shutterstock