sábado, 8 de outubro de 2022

Entenda por que o corpo dói depois da atividade física


Especialistas explicam como o excesso de treino podem ocasionar as dores musculares

 

As dores musculares podem apresentar diversas origens, desde as traumáticas, decorrentes de esforço excessivo de determinado grupo muscular, até lesões e inflamações da fibra muscular. As dores musculares mais comuns são decorrentes do uso excessivo do grupo muscular, causadas por exercício físico ou trabalho intenso, e ocorrem quando o corpo perde a capacidade de oxigenação das fibras musculares.

 

Dor após atividade física

De acordo com o Dr. Juliano Wada, especialista em osteopatia, é comum que as pessoas sintam dor após o aumento da intensidade da atividade física. Essa dor muscular está relacionada com a liberação de ácido lático, uma substância que causa fadiga e alterações rítmicas da contração muscular. “As microlesões musculares também desencadeiam dores inflamatórias musculares, por isso deve-se iniciar o treino de forma progressiva com um bom acompanhamento profissional”, aconselha o osteopata.

 

Período de condicionamento

Todas as pessoas que iniciam a prática de exercícios físicos podem sentir algum grau de dor, pois está realizando um esforço além do habitual. “Isto demonstra que a musculatura necessita de um período de condicionamento. O condicionamento significa que ocorre uma oxigenação adequada das fibras musculares sem a necessidade de geração de energia anaeróbia”, explica o reumatologista Dr. Nilton Salles. Segundo ele, sempre que se aumenta a carga de exercícios “pode haver sintomas semelhantes, mas nem sempre isto significará um problema, podendo apenas ser um período de adaptação”.

 

Consequências do excesso de atividade física

O reumatologista alerta que quando a dor se manifesta de forma persistente após o exercício, pode ser sinal de alguma lesão. Se isto ocorrer deve-se procurar um médico para uma avaliação do problema. “Existem, por exemplo, pessoas despreparadas que exageram na atividade física inicial e podem apresentar dor muscular persistente e urina escurecida. Isso é chamado de rabdomiólise, ou seja, a lesão das fibras musculares com liberação de enzimas na corrente sanguínea que devem ser filtradas pelo rim. Se a lesão for muito extensa pode ocorrer sobrecarga e, até mesmo, insuficiência renal, com necessidade de hemodiálise”, exemplifica o Dr. Nilton Salles.

 

Por esses motivos é fundamental o acompanhamento de profissionais capacitados para a orientação de atividades físicas, além de cuidados básicos com a saúde, como manter a hidratação adequada, principalmente na fase inicial ou de transição de carga, para evitar a sobrecarga renal. É importante saber que a rabdomiólise pode ocorrer também por causas infecciosas, metabólicas e tóxicas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2022-10-07/entenda-por-que-o-corpo-doi-depois-da-atividade-fisica.html - Por EdiCase


Portanto, confessem seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para que possam ser curados. A oração de uma pessoa justa é poderosa e eficaz. (Tiago 5: 6)


quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Coração acelerado durante o exercício: até onde é normal?



Cardiologista explica os motivos do aumento da frequência cardíaca e faz alerta sobre o suor excessivo

 

Sentir o coração acelerado durante o exercício físico, teoricamente, é normal. Porém, quando o aumento da frequência cardíaca gera um incômodo ou persiste por muito tempo após a realização das atividades, é melhor ficar atento. Sendo assim, o ideal, para qualquer pessoa, é passar por uma avaliação clínica antes de iniciar qualquer tipo de programa de treinamento físico. Dessa maneira, muitas vezes, o problema é silencioso e, quando se manifesta, pode ser muito tarde.

 

Segundo a Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista e professora de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa), as atividades físicas costumam exigir muito da musculatura que, por sua vez, necessita de mais oxigênio para trabalhar. Séries intensas, repetidas e constantes de exercícios fazem com que o coração acelere o batimento para dar conta da nova demanda. E esse é um dos motivos de ficarmos ofegantes, por exemplo. “Com o aumento da frequência cardíaca e trocas gasosas que vão ao músculo, aumenta também a frequência respiratória”, conta a médica.

 

Para a cardiologista, apesar das individualidades fisiológicas e mentais de cada pessoa, existe um limite seguro para o aumento dessa frequência cardíaca. “De maneira geral se o corpo não tem nenhuma doença do coração e é saudável, adotamos uma conta básica que pode ser exemplificada com a fórmula: 220 (batimento cardíacos) – idade = X (valor máximo que o coração deve bater). Quando a atividade for moderada, o ideal é que as batidas cheguem a 70% do valor total desse X”, explica.

 

Coração acelerado e os sinais de alerta

No entanto, também existem sinais que o corpo emite para informar que alguma coisa está errada. “Se, por acaso, ao iniciar a rotina de esporte, notar tonturas, dor no peito, palpitações (famosa batedeira), durante o exercício é hora de parar e procurar ajuda médica”, recomenda a Dra. Queiroz.

 

A profissional ressalta, porém, que a realização adequada de atividades físicas costuma ser um grande aliado para a saúde do coração e de todo o organismo. Promove o fortalecimento muscular, a melhora do condicionamento cardiorrespiratório e ainda previne o desenvolvimento de doenças.

 

Atenção ao suor excessivo

Suar durante o exercício é totalmente normal e, até certo ponto, saudável. Significa que o exercício foi efetivo o suficiente para elevar a temperatura do organismo e ativar a homeostase, mecanismo de resfriamento corporal – através da liberação de líquidos – para evitar prejuízos físicos.

 

No entanto, quando existe um excesso de perda de água, há o risco da diminuição de eletrólitos e outros nutrientes, que podem levar à uma arritmia. Nesses casos, o mais indicado é procurar ajuda médica e realizar exames.

 

Saúde em Dia

 

Fonte: https://sportlife.com.br/coracao-acelerado-durante-o-exercicio-ate-que-ponto-e-normal/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


Vício em videogame: brasileiros estão acima da média mundial


Jogar videogame pode ser saudável e benéfico, quando o uso é equilibrado.

 

Foi na década de 1970 que o videogame se tornou uma atração comercial no mundo, e isso nunca mais parou. Aliás, só aumentou, fazendo até com que muitas pessoas desenvolvessem vício em videogame.

 

Foi o excesso de videogame que fez a plataforma ir de um benefício à saúde a prejuízo severo. O estudo realizado por Luíza Brandão, doutora em Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia (IP), identificou que a taxa dos jovens brasileiros que fazem uso abusivo de videogames está acima da média mundial.

 

Através de um questionário feito com milhares de adolescentes matriculados em escolas da rede pública do Brasil, Brandão colheu que 85,85% dos entrevistados jogam videogames, e 28,17% desses fazem uso abusivo dele.

 

É um transtorno mental

Esse número configura os critérios de Transtorno de Jogo pela Internet (TJI), como descrito no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – usado por profissionais da área de saúde mental em todo o mundo para fazer diagnósticos clínicos, conforme prevê a Associação Americana de Psiquiatria.

 

O transtorno é caracterizado pelo uso excessivo de jogos online, podendo desestimular outras áreas da vida de uma pessoa, desde atividades escolares até interações sociais, causando extrema abstinência.

 

Embora as pessoas tendam a olhar para os Estados Unidos e a China, por serem os países com mais jogadores e deterem o poderio da indústria mundial dos videogames, Brandão apontou ao Jornal da USP que a prevalência de jovens que jogam abusivamente encontrada no Brasil já é maior que a de outros países.

 

O que a fez defender a tese Fatores associados ao uso problemático de videogames entre adolescentes brasileiros, foi a percepção no aumento de procura por ajuda psicológica por conta de problemas envolvendo uso excessivo de videogames pela população de crianças e adolescentes.

 

As características de quem tem vício em videogame

Para isso, Brandão utilizou os dados do #Tamojunto2.0, um programa do Ministério da Saúde desenvolvido para a prevenção ao uso de álcool e drogas pelos jovens, feito com alunos que cursavam o oitavo ano de 73 escolas públicas de São Paulo, Eusébio (CE) e Fortaleza.

 

Os alunos responderam ao questionário sobre o uso de drogas, práticas de bullying, classe socioeconômica, sintomas psiquiátricos e videogames de maneira anônima.

 

O resultado foi que a faixa etária de vício em jogos ficou entre 12 e 14 anos, dos quais 50% dos jovens pertenciam à classe média, dos 5.371 participantes.

 

Os fatores que levam ao vício em videogame

A pesquisa de Brandão entendeu que o motivo de os jovens brasileiros desenvolverem um vício tão grande em jogos de videogame tem a ver com a falta de acesso a serviços de lazer e esportes públicos, e aos índices de violência que os distanciam cada vez mais dos encontros presenciais fora de casa.

 

Além disso, o grupo considerado de risco, ou seja, mais propenso ao vício, está associado a um perfil de jovens do sexo masculino, consumidores de cigarro e álcool, que praticam ou são vítimas de bullying, com sintomas de hiperatividade, problemas de conduta e de relacionamento entre pares – aquele que acontece entre pessoas com características semelhantes, como idade e habilidades. 57% dos jovens também jogam obsessivamente procurando se descolar de sua realidade.

 

A psiquiatra Sylvia van Enck, especialista em dependências tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da USP, deixa claro que os games não são nocivos, apenas seu uso descontrolado, a ponto de se tornar um substituto da vida real. É cientificamente comprovado seus benefícios estratégicos que estimulam o desenvolvimento cognitivo.

 

Portanto, a especialista recomenda que a introdução das telas comece a partir dos 5 ou 7 anos como um substituto ocasional da presença dos pais.

 

Desse modo, a relação ao tempo de tela será mais sadia e controlada, e a criança ou jovem tende a buscá-la apenas quando os pais não estão disponíveis para brincar ou dar atenção.

 

Mega Curioso.com 

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/vicio-em-videogame-brasileiros-estao-acima-da-media-mundial/ - por Priscilla Riscarolli


Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)


quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Colégio O Saber realizará a 2ª edição da RUN Saber+


Acontecerá nesta sexta-feira, 7 de outubro de 2022, em Itabaiana, a 2ª RUN Saber+ promovida pelo Colégio O Saber.

 

O percurso da corrida será de 5 km, com a saída às 19h, em frente à escola e percorrerá as principais ruas de Itabaiana. A chegada ocorrerá em frente ao colégio.


 

Todos os participantes ganharão medalhas, os 3 primeiros colocados das 5 categorias masculinas e femininas serão premiados com troféus e os 3 primeiros colocados na classificação geral também receberão prêmios em dinheiro. Haverá sorteio de brindes entre os participantes.

 

Por Professor José Costa

Colesterol: entenda quando ele se torna um problema


Cardiologista explica a diferença entre o colesterol bom e ruim e dá dicas para controlar os níveis de gordura no sangue

 

O colesterol é tido muitas vezes como um inimigo, mas na verdade ele é fundamental para o funcionamento do organismo. Encontrado exclusivamente em alimentos de origem animal, ele é matéria-prima dos hormônios esteróides, dos ácidos biliares e da vitamina D.

 

Além disso, essa gordura é essencial para as células e enzimas do corpo. No entanto, altos níveis de colesterol no sangue podem apresentar riscos à saúde, sobretudo o aumento de problemas cardiovasculares, como infarto ou AVC.

 

Conforme o Dr. Fernando Barreto, cardiologista e diretor médico assistencial do São Cristóvão Saúde, existem dois tipos de colesterol: o HDL e o LDL. “Ambos são lipoproteínas carregadoras de gordura e existem para permitir que o colesterol se desloque através do nosso plasma sanguíneo, pois são hidrossolúveis”, esclarece.

 

O médico explica a principal diferença entre os dois:

HDL (lipoproteínas de alta densidade): conhecido como ‘colesterol bom’, carrega o excesso de gordura do sangue em direção ao fígado para ser metabolizado;

LDL (lipoproteínas de baixa densidade): é o ‘colesterol ruim’; leva o excesso de gordura para ser depositada nas paredes dos vasos sanguíneos, o que poderá causar a obstrução desses vasos e outros problemas sérios, como o infarto agudo do miocárdio.

 

Como controlar o colesterol

O cardiologista aponta que a atividade física regular é fundamental para o controle adequado dos níveis de gordura no sangue. De acordo com o médico, a melhor atividade física é aquela que dá maior prazer ao praticá-la. “Nem que seja por poucos minutos e poucos dias. Uma simples caminhada, por 1 hora, 3 vezes por semana, já terá efeito cardioprotetor considerável”, completa.

 

Ser mais seletivo na hora de escolher os alimentos também é uma maneira de controlar os níveis de colesterol. A gordura saturada e a gordura trans presentes em embutidos, bebidas alcoólicas, alguns alimentos industrializados e/ou contendo açúcares, aumentam o LDL, como destaca o Dr. Fernando.

 

“Por outro lado, as gorduras vegetais, como o azeite extravirgem, frutas, verduras, leguminosas e cereais ajudam no controle do colesterol. Alimentos com fibras auxiliam também no controle do colesterol ruim, pois permitem captar a gordura e eliminar uma parte dela nas fezes”, recomenda o médico.

 

Além do controle de peso, a dica final do cardiologista é eliminar o tabagismo, consumir álcool apenas socialmente e controlar o estresse. “Além de dieta saudável e atividade física, é fundamental ter atividades de lazer e convívio com familiares e amigos”, finaliza o especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/colesterol-entenda-quando-ele-se-torna-um-problema.phtml - By Redação / Foto: Shutterstock


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)