quinta-feira, 1 de junho de 2023

Saiba como prevenir alergias durante o inverno


Médica explica como se proteger de crises alérgicas nesta época do ano

 

Com a proximidade do inverno, passar mais tempo em locais fechados e a maior incidência de gripes e resfriados são algumas das causas que favorecem o aumento das doenças alérgicas, como a rinite, a bronquite e a asma.

 

“As principais causas de alergias respiratórias são, em primeiro lugar, a predisposição genética, que é determinante. Dos alérgenos ambientais, os ácaros são os mais frequentemente envolvidos nas reações alérgicas, especialmente as respiratórias, seguidos pelos pólens, pelos de animais e o mofo”, enumera a Dra. Adriana Vidal Schmidt, médica alergista.

 

Tratamentos contra alergias

A alergia é uma doença crônica, por isso ela costuma apresentar períodos de melhora e de piora ao longo dos anos. “O principal tratamento é afastar os alérgenos envolvidos e usar medicações preventivas por longos períodos, dentre as quais damos preferência ao uso de medicações de ação local (os corticoides tópicos nasais, no caso da rinite; os inalatórios, no caso da asma), aliadas ao uso de medicamentos antialérgicos (anti-histamínicos) por via oral, conforme necessidades individuais”, explica a Dra. Adriana Vidal Schmidt. 

 

Em alguns casos de alergias respiratórias, é possível realizar o tratamento com vacinas específicas, injetáveis, com o objetivo de promover, a longo prazo, a redução dos sintomas de maneira mais duradoura. Entretanto, as indicações específicas de tratamentos e a avaliação de cada caso só poderão ser feitas por um médico especialista.

 

Como evitar as crises alérgicas

Algumas atitudes podem ser tomadas visando evitar o aumento de crises durante os períodos de frio. “A vacina para gripe está indicada em todas as faixas etárias e irá prevenir quadros virais mais graves, com febre alta, calafrios, mal-estar e os quadros mais debilitantes, sendo especialmente indicadas nas crianças menores e nos idosos”, explica a médica.

 

Para outros tipos de doenças, a vacina também pode ser indicada. “Como a asma é mais comumente desencadeada por infecções virais do que bacterianas, indiretamente, com a vacinação, reduzimos estes casos”, conclui a médica alergista. Além disso, evitar locais fechados e com muitas pessoas, retirar carpetes e bichos de pelúcia do quarto também são ações que podem auxiliar a diminuir as crises alérgicas.

 

Natação para melhorar a saúde

As atividades físicas são grandes aliadas no combate a doenças, pois, quando praticadas regularmente, aumentam a capacidade do sistema cardíaco e respiratório e melhoram o condicionamento físico. A natação está entre as atividades que cumpre esse papel muito bem. 

 

“Algumas vantagens do meio líquido são a diminuição do trabalho de apoio e de sustentação do corpo, o aumento do volume cardíaco, […] favorecendo a expiração, regulação do ritmo respiratório, trabalho intenso dos membros superiores e umidade das vias aéreas superiores, importantes para alunos que são acometidos de problemas respiratórios”, esclarece Bruna Bacelar de Araujo Carvalho, professora de natação e hidroginástica. 

 

A especialista também alerta que o condicionamento reduz a probabilidade de crise respiratória, como a asma, por causa da diminuição da necessidade ventilatória para alguma tarefa cotidiana ou exercícios físicos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-30/saiba-como-prevenir-alergias-durante-o-inverno.html - Redação EdiCase - Imagem: Yuganov Konstantin | Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


quarta-feira, 31 de maio de 2023

Entenda como adotar hábitos saudáveis muda a vida


É possível transformar sua rotina com uma boa dose de tempo, paciência e autogentileza

 

Corro ao menos quatro vezes por semana, na rua mesmo, perto de minha casa. É um hábito que adquiri há alguns anos e faz bem não só para o meu corpo e meus joelhos, mas também para minha mente e sua produção de pensamentos ansiosos. Não foi assim de uma hora para outra que consegui trazer esse movimento para a minha vida.

 

Na verdade, lá no começo, eu tinha muita preguiça de sair de casa. E dava desculpas para não ir, usava o cansaço como justificativa e vira e mexe repetia para mim mesma: “ah, amanhã eu começo outra vez”. Aí passava a quarta, chegava a sexta e nada. Por mais que a inércia me incomodasse um pouco, só entendi a importância daquela ação tão negligenciada quando senti fisicamente a sua falta, enquanto, entre falhas e acertos, ela tentava se estabelecer em minha rotina.

 

Fui percebendo que os dias sem corrida, por exemplo, eram finalizados com mais desassossego. Enquanto aqueles com maior mobilidade me traziam uma sensação de alívio. Entendi, assim, que eu precisava daquela dose de autocuidado para me fortalecer.

 

E, com isso, bem aos poucos, fui adicionando mais quilômetros aos meus percursos. Ver essa evolução me ajudou a perceber a importância da manutenção daquele costume. Assim como a necessidade de incluir outros e cuidar deles para que não se perdessem em meio à travessia, entre minhas tarefas e meus dias de maior desânimo.

 

Essência do hábito

Um hábito é uma prática, uma ação que vamos repetindo ao longo da vida , até se tornar parte de nós. Ele pode ser bom, ruim e, algumas vezes, é reproduzido em nossa caminhada de forma automática, quase inconsciente. Mas também existem aqueles hábitos, como no meu caso com a corrida, que são conquistados a partir do nosso movimento, da nossa intenção e do nosso esforço.

Acontece que mudar ou adquirir algum costume que seja duradouro não é tão rápido nem fácil como desejamos na maioria das vezes. Quando nos forçamos a modificar algo de maneira brusca, corremos um grande risco de não prosseguir naquilo e, muitas vezes, desistimos e criamos certa resistência a determinada atividade. E agora, olhando assim para todas essas questões, eu me pergunto daqui: dá para de fato mudar antigos hábitos e construir novos em nosso dia a dia, de uma forma mais saudável? Bem, eu acredito que sim.

 

Compreender para mudar

É possível, sim. E para nos ajudar a entender melhor como podemos fazer isso, eu conversei primeiro com o Werther Busato. Ele é médico clínico, especializado em Medicina Preventiva e Saúde do Trabalho. Em suas consultas, ele preza muito por atendimentos mais humanizados, que entregam bem-estar e cuidado aos pacientes, além de proporcionar ajuda para que cada um identifique e foque na sua melhora de vida, a partir da transformação de comportamentos que sejam prejudiciais ou pouco saudáveis.

Segundo ele, a formação de um hábito se dá principalmente pelo exercício da repetição. “Quanto mais você repetir uma atividade, mais a estrutura do seu cérebro muda para se tornar eficiente nela”, afirma. Ele disse que os neurocientistas chamam isso de potenciação de longa duração, que é o fortalecimento das conexões entre os neurônios do cérebro com base nos padrões recentes de atividades. A cada repetição, portanto, a sinalização entre as células melhora, e as conexões neurais se fortalecem.

Além disso, Werther me explicou que a introdução de um novo costume em nossa vida também está ligada à nossa busca por satisfazer algum mecanismo de recompensa cerebral. E isso gera, por exemplo, a produção de dopamina, que é conhecida como um dos hormônios da felicidade. “Sabemos que o nosso transmissor dopaminérgico é o responsável pela nossa sensação de prazer e recompensa, e é de extrema importância para nossa sobrevivência”, explica.

 

Leis para formação de um hábito

Werther me contou sobre quatro leis fundamentais para a criação de um hábito: a primeira é torná-lo claro. A segunda, fazer com que seja atraente. A terceira: precisa ser fácil. E a quarta e última: satisfatório. Ou seja, de nada adianta tentarmos incluir um hábito em nossa vida se ele não tiver algum propósito maior para nós. Porque não vai dar certo.

Fazendo isso, nos forçando a nos encaixar, a chance de darmos de cara com a frustração aumenta consideravelmente. E, assim, acabamos desistindo antes mesmo de começar. E nós não queremos isso, não é? “As pessoas mudam seus hábitos de várias maneiras e por inúmeros motivos. E para isso é preciso motivação, treinamento, autoavaliação e reconstrução do comportamento”, pontua Werther.

 

Medo não sustenta hábito s

O neurocirurgião Sanjay Gupta fala sobre algo parecido a Werther em seu livro Mente Afiada (Sextante). De acordo com ele, um mau hábito praticado em exagero pode alterar o funcionamento do nosso cérebro, sobretudo a capacidade da nossa memória.

Sanjay diz também que não é eficaz motivar alguém a se movimentar a partir do medo porque isso não funciona nem dura muito tempo. No livro, ele explica que, quando se assusta uma pessoa, ativamos nela uma estrutura chamada amígdala, que é o centro emocional do nosso cérebro.

“Uma ação que começa no centro emocional do cérebro também se desvia das áreas cerebrais de avaliação e função executiva. Em consequência, a reação costuma ser intensa e imediata, mas descoordenada e transitória”, afirma Sanjay.

Para entendermos melhor, ele dá este exemplo aqui: “dizer às pessoas que, se não emagrecerem, provavelmente terão um enfarte pode resultar em uma única e intensa semana de dieta e exercícios seguida pelo retorno abrupto aos velhos maus hábitos”.

Para que isso não aconteça, Sanjay sugere que conheçamos os nossos hábitos cotidianos para, então, investir nossos esforços em transformações de maneira mais assertiva, de acordo com nossa realidade e possibilidades. “Saber o que quer mudar envolve autoconhecimento e a necessidade de traçar estratégias para chegar lá”, afirma.

 

Começar pequeno

Tendo em mente o que queremos criar ou transformar, podemos partir para uma outra questão: o tempo. E a compreensão de que as mudanças mais profundas e efetivas vão acontecendo gradativamente, de grão em grão, como dizem. E isso vai bem além da força de vontade: mudar um hábito demanda paciência, constância e depende bastante do nosso envolvimento, da nossa dedicação e, principalmente, da consciência sobre a importância da manutenção dele.

 

Eu não vou conseguir correr dez quilômetros de primeira. Mas posso começar por dois, aumentar para quatro depois de um certo tempo e, assim, de pouquinho em pouquinho, chegar ou ultrapassar os dez desejados lá no começo. Guiada por essa motivação e pelo que me é possível, respeito meus limites e vou alcançando novas metas dia após dias, sem forçar meu próprio corpo e sem correr o risco de desistir amanhã por sentir muitas dores, por exemplo. Percebe a diferença?

 

Inserindo criatividade na rotina

“Começar pequeno nos faz apreciar a jornada e aprender no caminho”, observou a Larissa Rodrigues. Ela é mãe, publicitária e fundadora da plataforma Hábitos que Mudam, uma comunidade criada em 2017, com a ideia de compartilhar formas de planejar e organizar a rotina para viver além das obrigações.

Na época, a Larissa estava grávida, prestes a entregar seu Trabalho de Conclusão de Curso na faculdade, tinha sido promovida e morava muito distante do trabalho. Um turbilhão de acontecimentos. “Eu queria compartilhar ferramentas e dicas que ajudassem a transformar a rotina engessada numa rotina criativa”, conta.

Em um perfil no Instagram, Larissa dá dicas para nos ajudar a experimentar novos hábitos, além do incentivo a uma rotina mais criativa, com check-lists e tarefas simples para nos motivar a seguir, provando que mesmo uma pequena, como a organização de uma gaveta ou de um único cômodo da casa, faz muita diferença. O conteúdo também se desdobrou no livro Rotinas Criativas e Hábitos que Mudam (Editora Galera).

“Sempre que criamos metas maiores e mais complexas, exigimos de nós uma performance sobre-humana. Considerando as mulheres, isso é se sobrecarregar demais, já que temos normalmente rotinas duplas e até triplas”, observa Larissa.

Para ela, os nossos hábitos também dependem diretamente de uma mente que vê a criatividade em tudo. É pensando de forma mais criativa que saímos da inércia e encontramos soluções simples para nós mesmos. “Quando vivemos a vida com criatividade, deixamos o espaço seguro para erros e largamos a busca pela perfeição. Sabemos que o objetivo é testar e se aperfeiçoar”, pontua.

 

Nutrindo os hábitos

Ah! E não podemos nos esquecer: uma vez identificados e estabelecidos, também precisamos nutrir nossos hábitos. E alimentá-los com estímulos, incentivos e pequenas celebrações diante de cada conquista. Se hoje você tomou mais água e se alimentou melhor, isso é um avanço. Comemore! Se, por um dia, você conseguiu se distanciar de um hábito incômodo e isso te fez bem, ponto para você!

 

“Além de se organizar e se planejar, precisamos avaliar a nossa realidade, respeitar nossas dificuldades e comemorar nossas pequenas vitórias”, aconselha Larissa. Ao celebrarmos esses passos, incentivamos nossa mente a reproduzir aquilo que trouxe satisfação ao nosso corpo e nossas emoções. E, então, estamos prontos para desfrutar dos novos hábitos e torná-los cada vez mais costumeiros.

 

Bem-vindos novos hábitos

Por fim, mais do que inserir novos hábitos em nossa vida, também é importante nos despedir daqueles outros, chatos, que nos incomodam tanto. É que, quando mandamos embora aquilo que não condiz mais com o que somos, abrimos espaço para a construção de novos costumes e novos comportamentos, essenciais para o nosso desenvolvimento pessoal e emocional.

“Acredito que, para incluir hábitos novos, primeiro precisamos nos convencer deles. É que muitas vezes começamos algo sem pensar muito. E esse movimento dificilmente consegue se manter”, reforçou a terapeuta holística e ativista da prosperidade emocional, Fernanda Lisbôa.

Para ela, é fundamental cuidar de nossos pensamentos e quereres para saudar um novo hábito. E sempre levar em consideração o todo que somos, sem nos dividir. “Incluir nossa mente, corpo e espírito. Não ignorar que somos complexos e que podemos mudar quantas vezes quisermos. Acredito que seja um caminho possível”, explicou.

 

Construindo hábitos emocionais saudáveis

Fernanda também chama atenção para um outro lado, tão necessário como todos os pontos que falamos até aqui: a construção de hábitos emocionais mais saudáveis. De acordo com ela, corpo, mente e espírito são um conjunto. E se faz cada vez mais precioso passar a pensar neles como um time unido e sincronizado.

“Quando pensamos em hábitos saudáveis, a primeira coisa que aparece em nossa mente são exercícios físicos, alimentação. Tudo voltado só para o corpo”, explica Fernanda. E completa: “quando, na verdade, hábitos saudáveis também podem ser hábitos emocionais mais saudáveis. Como procurar resolver problemas simples de forma mais calma e amorosa, por exemplo”, observa.

Entendemos mais uma vez que, em todo movimento da vida, o autoconhecimento e o autoamor são fundamentais para seguirmos firmes entre nossas escolhas, arcando com as consequências e as positividades das mudanças que tanto precisamos e desejamos.

Fazer um exercício de percepção de nós mesmos, ponderando quais hábitos desejamos trazer para a vida, é um trabalho minucioso, individual e pode até ser incômodo algumas vezes, já que olhar para nós e nos enxergar é algo que ainda fazemos pouco em meio à nossa rotina. Mas é tão valioso para, enfim, colocarmos em prática tudo o que lemos até aqui, rumo a uma vida mais satisfatória e em acordo com quem somos.

 

Abrindo caminho para muda nças

“Dormir bem, beber água, evitar falar sobre assuntos que te causam desconforto, exercitar-se, ler e se alimentar bem são hábitos que abrem espaço para grandes mudanças, além de serem essenciais para nossa vida”, diz Larissa.

Simplificar e realizar aquelas pequenas tarefas mais básicas, constantemente, ajuda a educar nosso cérebro para receber transformações maiores e necessárias para o nosso desenvolvimento. É desafiador. Mas faz um bem danado quando, de repente, percebemos que só nós mesmos somos os responsáveis por transformar a nossa vida. Das pequenas às grandes mudanças. Um dia por vez.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-26/entenda-como-adotar-habitos-saudaveis-muda-a-vida.html - Por Débora Gomes – Redação EdiCase - Imagem: Overearth | Shutterstock  - revista Vida Simples


Não tenha medo de amar excessivamente à Santíssima Virgem. Nunca chegarás a amá-la como Jesus a amou.

São Maximiliano Maria Kolbe


terça-feira, 30 de maio de 2023

Feira Junina do Colégio O Saber 2023

 



Por Professor José Costa - Com informações do Colégio O Saber

Conheça o poder das ervas medicinais para a saúde


Especialista explica como utilizar plantas de maneira segura para a saúde

 

As plantas medicinais, ou ervas medicinais, são aquelas usadas na preparação de remédios industrializados ou caseiros que contêm substâncias responsáveis por ação terapêutica. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 80% da população de países em desenvolvimento adere às práticas tradicionais na atenção primária à saúde e, desse total, 85% fazem uso de plantas medicinais.

 

Nesse sentido, o interesse acadêmico pelos efeitos proporcionados pelas plantas cresceu e, não à toa, pesquisas sobre as substâncias foram inseridas em linhas de estudo em cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde.

 

A seguir, a nutricionista da MedSculp e autora do livro Fitoterapia Aplicada à Nutrição, Marcela Araújo, explica os benefícios e as contraindicações das plantas. Veja!

 

Como utilizar as plantas medicinais?

De acordo com Marcela Araújo, as plantas medicinais, em geral, são usadas em preparações caseiras, como chá (infusão, decocção ou maceração), suco, xarope caseiro, compressa, cataplasma, garrafada medicinal, banhos, inalação ou gargarejo.

 

“A forma mais adequada de uso e preparo para aproveitar o benefício da planta medicinal depende de alguns fatores, por exemplo, a parte da planta a ser utilizada. Por isso, mesmo sendo preparações caseiras para uso imediato, é fundamental a orientação de um profissional de saúde habilitado quanto ao preparo e a utilização dessas preparações”.

 

Benefícios das substâncias

No geral, as plantas medicinais e fitoterápicos podem ser grandes aliados na manutenção da saúde, prevenção e tratamento de doenças e até na performance esportiva. “A prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos é individualizada. Ela precisa levar em consideração a história de saúde, os sinais e sintomas, os medicamentos e suplementos utilizados pelo paciente, entre outros fatores”, explica

 

Além disso, as ervas medicinais podem ser usadas para auxiliar no tratamento de outros problemas de saúde. “Através do uso de plantas medicinais e fitoterápicos podemos ter uma boa resposta para queixas relativamente comuns hoje, como ansiedade, falta de energia e disposição, alterações de sono e alterações intestinais”, completa a nutricionista.

 

Contraindicações de uso

Há uma crença de que as plantas medicinais são um recurso terapêutico alternativo isento de efeitos indesejáveis e desprovido de toxicidade e contraindicações. O famoso “É planta, então mal não faz”. Porém, essa crença se torna equivocada, uma vez que evidências científicas demonstram a ocorrência de intoxicações e efeitos colaterais relacionados ao uso de plantas medicinais.

 

“As plantas medicinais podem provocar interações com outras plantas ou com medicamentos alopáticos. O acúmulo de substâncias ativas, por mistura ou indicações terapêuticas semelhantes, sem nenhum conhecimento e comprovação científica das mesmas, gera risco de intoxicações variadas desde uma simples dermatite até a morte. O número de casos de reações adversas a plantas medicinais e seus derivados têm aumentado no Brasil e em todo o mundo”, alerta Marcela Araújo.

 

Plantas eficazes para o organismo

 

Segundo Marcela Araújo, existem algumas plantas amplamente conhecidas e utilizadas que atuam nos principais sistemas do organismo, como:

 

Sistema nervoso

Plantas que atuam no sistema nervoso central e são comumente usadas pelo seu efeito ansiolítico e sedativo leve, além de efeito estimulante/tônico ou adaptógeno:

 

Camomila ( Matricaria recutita L. Rausche rt);

Melissa ( Melissa officinalis L .);

Maracujá ( Passiflora edulis Sims );

Chá-verde ( Thea sinensis .);

Chá-mate ( Ilex paraguariensis. );

Guaraná ( Paullinia cupana Kunth );

Rhodiola ( Rhodiola rosea L.);

Ginseng ( Panax ginseng C. A. Me y.).

 

Sistema digestório

Plantas utilizadas por sua ação digestiva, antiespasmódica, na redução da formação excessiva de gases ou em transtornos hepáticos, por exemplo:

 

Alecrim (Rosmarinus officinalis L.);

Alcachofra ( Cynara scolymus L. );

Erva-doce ( Pimpinella anisum L. );

Boldo-do-chile ( Peumus boldus Molina. ).

 

Sistema geniturinário

Plantas usadas por seu efeito diurético:

 

Cavalinha ( Equisetum arvense L.);

Dente-de-leão ( Taraxacum officinale Weber ).

 

Consulte um especialista

Vale destacar que o uso de plantas medicinais pode ter efeitos colaterais e interação com outras plantas e medicamentos. “Dessa forma, a prescrição por profissional habilitado contendo a nomenclatura botânica correta da planta, a parte a ser utilizada, a forma de utilização e modo de preparo, a posologia e modo de usar e o tempo de uso, é de extrema importância para melhor aproveitamento dos benefícios das plantas medicinais na saúde de forma segura e eficaz”, finaliza Marcela Araújo.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-29/conheca-o-poder-das-ervas-medicinais-para-a-saude.html - Por Calu Bendita – EdiCase - Imagem: conzorb | Shutterstock


Eu me consagro a ti, mãe de Deus e minha. Eu me consagro a ti, mestra e rainha.

Comunidade Católica Colo de Deus


segunda-feira, 29 de maio de 2023

Dieta da hipertrofia: os melhores alimentos para ganhar massa muscular


Aprenda a montar a sua dieta com um cardápio saboroso e fácil de seguir

 

Entender quais são os melhores alimentos para ganhar massa muscular é fundamental para evoluir o físico. Afinal, a dieta é tão importante quanto o treino para a hipertrofia. Mas, além disso, fazer boas escolhas na alimentação ainda pode gerar uma economia significativa para o seu bolso.

 

Os melhores alimentos para ganhar massa muscular

Por isso, com a ajuda do nutricionista Raphael Campanholi, membro da comissão científica da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva, partimos em busca dessa resposta. Afinal, quais são os melhore alimentos para ganhar massa muscular?

 

Aumente o consumo calórico

“Do ponto de vista calórico, o quadro mais favorável para a hipertrofia muscular esquelética é o chamado balanço positivo. Que significa consumir mais calorias do que o corpo demanda ao longo do dia para o seu adequado funcionamento. Este balanço positivo contribuirá para fornecer energia para que mais massa muscular seja produzida”, afirma o especialista.

 

Ou seja, ao contrário de dietas que buscam o emagrecimento, para ganhar massa muscular é necessário comer mais do que o organismo precisa. Porém, elevar o consumo calórico com alimentos industrializados, processados e de baixa qualidade, pode ser um erro. Por isso, é fundamental consultar um nutricionista para que ele consiga traçar a melhor estratégia possível, de forma personalizada. “O aumento da ingestão calórica poderá ser atingido a partir dos mais variados alimentos, seja ele fonte de carboidrato, lipídios ou proteínas”, completa Campanholi.

 

Não esqueça das proteínas para o ganho de massa muscular

Porém, conforme o especialista indicou, além do superávit calórico, ainda é necessário ajustar o consumo de proteínas na dieta. “Uma adequada ingestão proteica também é recomendada, uma vez que a proteína funcionará como um bloco construtor para a produção de massa muscular. A síntese de proteínas musculares é dependente do adequado aporte de proteínas dietéticas”, explica.

 

A partir do princípio de incluir boas fontes de proteína na dieta, Campanholi listou, em três opções diferentes, os principais alimentos para o ganho de massa muscular. Confira:

 

Onívoros

Carne, frango e peixe.

 

Vegetarianos

Ovos e lácteos.

 

Veganos

Feijão, lentilha, grão de bico, soja e ervilha.

 

Suplementação também é válida

Ocasionalmente, pode ser difícil consumir a quantidade correta de proteínas que o seu nutricionista indicou para o ganho de massa muscular. Nessas horas, uma boa solução é apostar em suplementos alimentares, como o whey protein, por exemplo. Bebida prática, rápida e rica em proteínas. Algo que ajudará a otimizar o tempo e evitar refeições fora do plano estabelecido.

 

Porém, existe outro composto importante para auxiliar no ganho de massa muscular. Trata-se da creatina monohidratada. “Este suplemento atuará, principalmente, como uma fonte rápida de energia dentro do músculo. Ideal em exercícios de alta intensidade e curta duração sustentada, como a musculação. Ocasionando o aumento de força, que poderá melhorar a qualidade do treino e favorecer ainda mais o ganho de massa muscular”, conta Campanholi.

 

O especialista ainda ressalta a importância de procurar ajuda especializada de um nutricionista. Apenas um profissional saberá construir um plano alimentar personalizado e que atenda todas as variáveis para o ganho de massa muscular.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/os-melhores-alimentos-para-ganhar-massa-muscular-rapido-e-facil/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Singela doce e pura, Maria de José, mãe terna e escolhida, és mãe leal da fé. Seu nome é Maria de Deus. Eugênio Jorge