quinta-feira, 12 de outubro de 2023

4 dicas para identificar precocemente o câncer de mama


Médico explica maneiras importantes de detectar essa doença no início e aumentar as chances de sucesso no tratamento

 

O câncer de mama é o tipo de tumor que mais afeta mulheres e que mais causa morte entre elas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em todo o mundo, foram constatados por volta de 2,3 milhões de novos casos desse tipo de doença em 2020, representando cerca de 24,5% de todos os tipos de câncer diagnosticados em mulheres.

 

Em 2023, apenas no Brasil, foram estimados mais de 76 mil casos novos de câncer de mama, com um risco considerado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Além disso, essa doença está em primeiro lugar quando falamos de mortalidade por câncer em mulheres. Em 2021, foram 18.139 mortes, sendo as maiores incidências e mortalidade nas regiões Sul e Sudeste do país.

 

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama ocorre quando as células mamárias sofrem mutações genéticas que as fazem crescer de forma descontrolada e formar um tumor. Essas mutações podem ser causadas por fatores genéticos, hormonais, ambientais, estilo de vida, entre outros.

 

Esse tipo de câncer pode começar em diferentes partes da mama, como ductos ou glândulas produtoras de leite, e pode se espalhar para outras partes do corpo, como os gânglios linfáticos ou órgãos distantes, através do sistema linfático ou do sangue.

 

Identificando o câncer de mama 

As chances de sucesso no tratamento dessa doença aumentam quando ela é diagnosticada precocemente . Por isso, é muito importante que haja um controle rígido pelas mulheres, pois o câncer de mama nos estágios iniciais, em geral, não apresenta nenhum sintoma, nem mesmo dores.

 

A seguir, o Dr. Andrei Gustavo Reginatto, ginecologista, mastologista e membro da Doctoralia, plataforma de saúde e de agendamento de consultas, lista quatro dicas que ajudam a identificar precocemente o câncer de mama!

 

1. Autoexame das mamas

O exame pode ser realizado pela própria mulher. Use a parte de baixo dos três dedos do meio. Além da mama, toque a região próxima ao ombro, pescoço e axila. Apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo. Entretanto, esse exame não substitui o exame clínico, realizado por um profissional de saúde treinado. Caso observe alguma alteração, procure imediatamente um mastologista.

 

2. Rastreamento

Todas as mulheres devem procurar atendimento médico anual para avaliação clínica e realização de mamografia de rotina a partir dos 40 anos. Devemos estar alerta, pois as incidências são mais altas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, assim como citado acima.

 

3. Mamografia

Trata-se de um exame radiológico que tem como objetivo o rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama. Nossa recomendação é a realização a partir dos 40 anos, juntamente com as consultas anuais.

 

4. Fatores de risco

Primeira menstruação antes dos 12 anos, menopausa após os 55 anos, primeira gestação após os 30 anos, uso de contraceptivos orais, reposição hormonal após a menopausa, idade acima de 50 anos, sedentarismo, obesidade, uso de bebidas alcoólicas e tabagismo, nos deixam um alerta. Já quando falamos de fatores genéticos, as mutações mais frequentes são nos genes BRCA1 e 2, que aumentam tanto o risco de câncer de mama como de ovário.

 

Por isso, é indicado que as mulheres estejam sempre com os exames em dia e mantenham uma rotina regular de consultas com seu médico. Ao constatar qualquer irregularidade, procure imediatamente um profissional de saúde.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-10-10/4-dicas-para-identificar-precocemente-o-cancer-de-mama.html - Por Juliana Gusmão


Ele enxugará toda lágrima de seus olhos. Não haverá mais morte, nem luto, nem choro, nem dor, pois a velha ordem das coisas já passou. (Apocalipse 21: 4)

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Emagrecimento bem-sucedido: 10 dicas para perder peso rápido


Não alimentar mitos é o “primeiro passo” para essa estratégia funcionar

 

Exercícios físicos, renúncia a comidas gordurosas e uma série de privações são considerados pela maioria como a “base” para perder alguns quilos. No entanto, basta checar esse assunto com um especialista para se dar bem. Veja na sequência as dez dicas para ter um processo de emagrecimento bem-sucedido.

 

Primeiramente, como se deve iniciar a estratégia de emagrecimento bem-sucedido?

“É importante não olhar para a perda de peso por meio de intervenções isoladas, mas sim como o resultado de uma atitude multifatorial. O caráter isolado de uma ação, seja um tipo de treinamento, de dieta ou de medicamento, pode até gerar efeitos em curto prazo, mas a continuidade dos resultados requer adequação para um novo estilo de vida”, comenta o diretor técnico da Bodytech, Eduardo Netto.

 

As 10 dicas para ter um processo de emagrecimento bem-sucedido, segundo Eduardo

 

Busque resultados em longo prazo

Para emagrecer de forma duradoura e saudável, é necessário passar por uma mudança de hábitos. A pessoa deve encarar como se fosse uma maratona e não uma corrida de 100 metros, pois para perder peso de forma sustentável existe um método com nome e sobrenome: reeducação comportamental, que envolve atividade física, dieta e acompanhamento profissional. O processo de longo termo é capaz de garantir que as mudanças no hábito e no comportamento alimentar sejam sustentáveis para toda vida.

 

A perda de peso não é apenas um déficit calórico

O emagrecimento acontece em um balanço energético negativo, mas isso não acontece simplesmente calculando o que se ingeriu e o que se gastou. O processo não é somente uma questão matemática.

 

Combine treino aeróbico com musculação para potencializar a perda de peso

Até bem pouco tempo, acreditava-se que os exercícios aeróbicos seriam a principal ferramenta para quem quer diminuir os números na balança. “Com essa mentalidade esquecemos do treinamento contra resistência. Porém a musculação também contribui muito para o emagrecimento, favorecendo o ganho de massa, o que aumenta o gasto calórico do organismo em repouso”, observou o profissional de Educação Física.

 

Cuide do seu sono

Ter um sono adequado e de qualidade é uma parte importante de um plano de perda de peso saudável. Mais importante ainda, o estudo publicado na revista Current Biology mostrou que perder o sono durante a dieta pode reduzir a quantidade de peso perdido e encorajar a comer demais.

 

Orientação nutricional individualizada

As pessoas respondem de maneiras diferentes comendo a mesma coisa, pois a absorção é individual. Por isso, é importante entender o organismo de cada pessoa, via tentativa e erro, para se chegar a uma dieta adequada.

 

Automonitoramento

Utilize um aplicativo ou um diário. Evidências científicas sugerem que ferramentas digitais como aplicativos e sites podem favorecer o processo de emagrecimento pois mantêm as pessoas envolvidas por mais tempo, o que geralmente se traduz em mais motivação e consequentemente maior perda de peso.

 

Adote um estilo de vida ativo

Evite o comportamento sedentário. Mesmo que esteja fazendo bastante atividade física, ficar sentado por mais de sete a dez horas por dia é ruim para sua saúde. Há evidências que ressaltam que passar muito tempo sendo sedentário está relacionado a um aumento de problemas de saúde como: excesso de peso ou obesidade e baixa autoestima.

 

Coma conscientemente e mantenha-se positivo

A alimentação consciente é a arte de retrabalhar seu relacionamento com a comida e seu corpo e acredita-se que traz inúmeros benefícios para sua saúde e bem-estar. A atenção plena e as práticas de alimentação consciente também podem ser uma área interessante a ser explorada para quem deseja realmente aprofundar sua compreensão da comida, seu relacionamento com seu corpo e acima de tudo acrescentar estratégias saudáveis.

 

Evite dietas da moda

Coma alimentos variados, coloridos e nutricionalmente densos. Muitas dietas da moda promovem uma rápida perda de peso sem levar em conta os nutrientes que seu corpo precisa. Esses planos de perda de peso raramente ajudam em longo prazo – e alguns podem até causar problemas de saúde, ou seja, fuja deles.

 

Procurar intervenção multidisciplinar e apoio social

Uma abordagem multidisciplinar da obesidade é aquela em que muitas disciplinas trabalham com um objetivo comum. Aconselhamento dietético, atividade física, intervenções farmacológicas, cirurgia bariátrica. Peça apoio e ajuda a amigos, familiares ou colegas de trabalho para acompanhá-lo em seu programa de emagrecimento. Ou até mesmo considere participar de um grupo de apoio liderado por um profissional capacitado, como um médico, psicólogo, nutricionista ou coach.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/emagrecimento-bem-sucedido-10-dicas-para-alcancar-o-objetivo-rapido/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


terça-feira, 10 de outubro de 2023

Descubra quais alimentos causam inchaço corporal


O inchaço corporal aparece quando menos esperamos. Especialista revela os alimentos que podem deixar a barriga estufada e dá dicas para evitar o desconforto

 

Certamente você tem ou pelo menos já teve inchaço corporal alguma vez. Então sabe o tanto que ele incomoda, as roupas ficam mais apertadas, pernas e pés pesados, abdome distendido. Mas já se perguntou por que isso acontece? Será que tem alguma relação com o que você vem comendo?

 

Essa retenção de líquidos corporais pode ter causas diversas, desde alterações hormonais, sobrepeso, intoxicação por metais tóxicos, intoxicação por parasitas, até mesmo o consumo de algumas bebidas e também de alguns alimentos.

 

A nutricionista Letícia Fontes, nutróloga da clínica MEI, listou os alimentos vilões para o inchaço corporal e os que podem ajudar no processo de retenção. Veja abaixo:

 

Alimentos que devem ser evitados

Bebidas gaseificadas: elas possuem pH muito ácido.

Bebidas enlatadas ou em caixinhas: contêm excesso de conservantes.

Alimentos com excesso de sal refinado (sódio): embutidos, biscoitos, temperos prontos, sopa/macarrão instantâneo, molho pronto.

Alimentos com corantes artificiais: balas, gelatinas e refrigerantes.

 

Além de evitar esses “vilões”, existem outras bebidas e alimentos que podem te ajudar a diminuir o inchaço corporal:

 

Alimentos que diminuem o inchaço

Água de coco

Chá de cavalinha

Chá de hibisco

Chá verde

Chá de quebra-pedra

Pepino

Agrião

Salsão

Melão

Melancia

 

A nutricionista Letícia Fontes lembra que é preciso consumir no mínimo dois litros de água diariamente para um bom funcionamento dos rins, sistema circulatório e linfático. A ingestão de água também é um grande auxílio no processo de eliminação de toxinas.

 

Além da alimentação, a prática de exercícios físicos também é essencial para reduzir o inchaço e melhorar a circulação. Se você sofre com muita retenção, não esqueça de procurar um especialista para te ajudar a resolver o problema.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-inchaco-corporal/ - Letícia Fontes, nutróloga da Clínica MEI – Medicina Integrativa - Foto: Shutterstock


Ele dá força aos cansados ​​e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)


segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Ouvir música antes de uma competição melhora seu desempenho


Efeito ergogênico

 

Se você se exercita regularmente, provavelmente já notou que você aumenta a intensidade do seu esforço se estiver ouvindo uma música de fundo. Os pesquisadores conhecem isso como efeito ergogênico: A música certa faz você se sentir menos cansado e produz uma reação positiva de estresse no corpo.

 

Mas os atletas profissionais não podem usufruir desse benefício quando ele seria mais valioso. Será então que faria alguma diferença ouvir a música antes da competição?

 

"É bem sabido que a música pode melhorar o desempenho durante o exercício. Mas os atletas não podem usar fones de ouvido durante as competições. Queríamos entender o que acontece se você ouvir música antes de uma competição, e não durante ela," detalha Aron Laxdal, da Universidade de Agder (Países Baixos).

 

"Nós recrutamos indivíduos para participar do experimento entre recrutas militares. Foi uma escolha consciente porque eles têm aproximadamente a mesma idade, têm mais ou menos o mesmo gosto musical e são relativamente bem treinados," esclareceu Laxdal.

 

Melhor preparados com música

 

Numa série de experimentos, os quarenta jovens - 23 homens e 17 mulheres - receberam duas versões de uma música eletrônica, uma rápida e uma mais lenta, ou nenhuma música, e então partiram para as sessões de treino, em uma máquina de remo, já sem os fones de ouvido.

 

Os pesquisadores mediram o efeito da música em duas áreas: o estado mental, sobre como os participantes se sentiam, e o quão preparados os participantes estavam para atuar - o quanto eles estavam "com a faca nos dentes".

 

"Os participantes obtiveram pontuações mais altas em ambas as áreas depois de ouvirem música. Independentemente de a música ser rápida ou lenta, isso teve um efeito preparatório positivo no atleta em comparação com quando não estavam ouvindo música," contou Laxdal.

 

Aqueles que ouviram música rápida antes do exercício foram os que mais se esforçaram durante a remada.

 

"Isso mostra que quem ouve música antes das competições terá mais benefícios psicológicos," concluiu Laxdal.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Put Some Music on: The Effects of pre-Task Music Tempo on Arousal, Affective State, Perceived Exertion, and Anaerobic Performance

Autores: Christopher Garry Pusey, Tommy Haugen, Rune Hoigaard, Andreas Ivarsson, Andreas Waaler Roshol, Aron Laxdal

Publicação: Music & Science

DOI: 10.1177/20592043231174388

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=ouvir-musica-antes-competicao-melhora-seu-desempenho&id=16164&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Pete Linforth/Pixabay


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)


O que configura vício em redes sociais e como se livrar?


Pesquisa do Ibope aponta que 52% dos brasileiros não conseguem ficar um dia inteiro longe do celular; entenda os impactos deste comportamento para a saúde

 

Sentir que uma experiência está ‘incompleta’ porque ainda não foi publicada nas redes, ter a necessidade de usar o celular em todas as refeições e em qualquer tempo livre e achar que se ficar desconectado por um tempo vai “perder muita coisa” são características do vício.

 

Sentir que uma experiência está ‘incompleta’ porque ainda não foi publicada nas redes, ter a necessidade de usar o celular em todas as refeições e em qualquer tempo livre e achar que se ficar desconectado por um tempo vai “perder muita coisa” são características do vício.

 

Uma pesquisa realizada pelo Ibope em fevereiro de 2022 revelou que 52% dos brasileiros não conseguem ficar um dia inteiro longe do celular. O número reflete um cenário de um país pós-pandemia, período em que as conexões e a comunicação se restringiram ao on-line.

 

Mas como o uso do celular e das redes sociais, enquanto um meio de socialização e aproximação com o outro, pode se tornar prejudicial? Além dos 52% que relatam o vício, a pesquisa também apontou que outros 16% dizem que o uso traz prejuízo ao relacionamento com a família; 16% afirmam que atrapalha no âmbito profissional; 12% se distraem com o celular enquanto dirigem; 9% dizem que o vício afeta a saúde; 8% pensam que o uso do celular trouxe impactos para o ambiente escolar e 6% revelam que o telefone celular prejudica a vida sexual.

 

As situações acima, bem como sentir que uma experiência está ‘incompleta’ porque ainda não foi publicada nas redes, ter a necessidade de usar o celular em todas as refeições e em qualquer tempo livre e achar que se ficar desconectado por um tempo vai “perder muita coisa”, são características do vício.

 

E, como qualquer outro vício, apresenta consequências angustiantes: sintomas de abstinência ou até ansiedade ao ficar algumas horas sem uso, queda na produtividade, qualidade do sono prejudicada …

 

Por que vicia?

 

O vício nos smartphones tem relação com a criação das ‘curtidas’, tanto é que elas estão presentes no Instagram, X (antigo Twitter), Facebook, Tiktok e até mesmo no LinkedIn — mesmo que ganhe uma nova roupagem em cada uma dessas redes.

 

A curtida tem efeito imediato no nosso cérebro, assim como o álcool e a nicotina, que são substâncias aditivas. O ‘like’ nada mais é do que um reforço positivo, estímulo que faz o cérebro liberar endorfina, o “hormônio da felicidade”.

 

Como faço para me desconectar?

 

Sair da condição de vício é um processo difícil, principalmente no momento em que até o trabalho e os estudos exigem que as pessoas estejam on-line. No entanto, algumas estratégias podem ajudar nessa missão:

 

Determine horário de uso: os próprios smartphones hoje em dia possuem aplicativos que controlam o uso de tela. Dessa forma, você tem um limite de tempo diário para checar as redes sociais e os apps de mensagem instantânea.

 

Desative as notificações: se permita esquecer do que está acontecendo dentro das telas. A notificação serve para que você sempre lembre-se do que foi publicado e de quem interagiu. Mas qual é a necessidade de checá-las a cada instante? Para pessoas com filhos ou que dependem de ferramentas de mensagem no trabalho, por exemplo, a notificação pode ser um grande auxílio, mas nesses casos é possível controlar. Você pode ativar as notificações para contatos específicos, por exemplo, ou regular o horário em que as notificações podem aparecer para você.

 

Procure atividades tão recompensadoras quanto as redes sociais: comece uma nova leitura, desenhe, faça uma pintura, troque as duas horas de TikTok e Instagram quando chegar do trabalho por um filme de duas horas. Todas as atividades citadas são formas de entretenimento, e podem ajudá-lo a sentir menos falta do celular.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2023-10-09/o-que-configura-vicio-em-redes-sociais-como-se-livrar.html - Por iG Saúde - Reprodução/Twitter