sábado, 1 de junho de 2024

É comum sentir mais fome no frio? A ciência explica


Essa descoberta pode levar a potenciais terapêuticas para a saúde metabólica e perda de peso

 

Chega o fim do dia, família reunida, há aquele frio, que inevitavelmente desperta aquela fome, não é mesmo? Saiba que você não é o primeiro e muito menos o último a sentir isso. Afinal, um estudo disponível na revista Nature afirma que pesquisadores identificaram um aglomerado de neurônios que funcionam como um interruptor para sentir mais fome no frio.

 

Entenda porquê é comum sentir fome no frio

As observações começaram com o início das temperaturas de 22 a 3ºC. Tempo em que os camundongos aumentam sua busca por alimentos apenas após um atraso de cerca de seis horas. O que sugere que essa mudança comportamental não se resulta diretamente da sensação de frio.

 

Esporadicamente, a equipe se concentrou no grupo específico de neurônios chamado “núcleo xifoide do tálamo da linha média”. E mostrou que a atividade nesses neurônios aumentou em condições de frio pouco antes de os ratos saírem de seu torpor induzido pelo frio para buscar comida.

 

Assim, quando os pesquisadores decidiram ativar artificialmente esses neurônios, os camundongos aumentaram a sua procura por alimentos, mas não outras atividades.

 

Logo depois, a equipe expôs que esses neurônios do núcleo xifoide se projetam para uma região do cérebro chamada núcleo accumbens. Área conhecida pela integração de sinais de recompensa e aversão para orientar o comportamento, o que inclui o comportamento alimentar.

 

Por fim, os pesquisadores creem que os resultados são relevantes clinicamente e sugeriram a possibilidade de bloquear o aumento habitual do apetite induzido pelo frio, que permite regimes de exposição ao frio relativamente simples e que conduzam à perda de peso com eficiência.

 

A visão da especialista

“Um dos principais objetivos agora é descobrir como dissociar o aumento do apetite do aumento do gasto de energia. Os pesquisadores também buscam descobrir se esse mecanismo de aumento do apetite induzido pelo frio faz parte de um mecanismo mais amplo que o corpo usa para compensar o gasto extra de energia, por exemplo, após o exercício. Com isso, há a possibilidade de criação de medicamentos ou terapias para modular o apetite extra nesses casos”, diz a médica endocrinologista Dra. Deborah Beranger.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/e-comum-sentir-mais-fome-no-frio-a-ciencia-explica/ - By Guilherme Faber – Shutterstock

 

Acumular bens materiais não é suficiente para viver bem, porque a vida não depende do que se possui (Lucas 12:15)

sexta-feira, 31 de maio de 2024

8 alimentos que mais causam alergia alimentar


Veja os sintomas e os tratamentos dessa condição que pode variar de leve a grave

 

A alergia alimentar é uma resposta do sistema imunológico quando o corpo identifica proteínas de algum alimento ou bebida como nociva para o organismo e, assim, ativa uma resposta imunológica exagerada, que pode variar de leve a grave e envolver múltiplos sistemas do corpo.

 

“A alergia alimentar pode ser uma condição desafiadora. É importante que indivíduos com alergia alimentar, bem como familiares e cuidadores, estejam bem-informados e preparados para lidar com possíveis reações alérgicas”, alerta a nutróloga Dra. Marcella Garcez, mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia.

 

Sintomas da alergia alimentar

Os sintomas da alergia alimentar podem variar de uma pessoa para outra, conforme o alimento ingerido e gravidade da reação alérgica. “Eles geralmente aparecem dentro de minutos a algumas horas após a ingestão do alimento alérgeno”, explica a Dra. Marcella Garcez.

 

Segundo a médica, os sintomas mais comuns são:

 

Pele: urticárias (manchas vermelhas), prurido (coceira) em qualquer parte do corpo, eczema (erupção cutânea ou pele seca) e angioedema (inchaço das camadas mais profundas da pele).

Gastrointestinais: dor abdominal, náuseas e vômitos, diarreia e prurido oral (coceira na boca).

Respiratórios: congestão nasal, rinorreia (corrimento excessivo de muco nasal), espirros, tosse, chiado no peito, dificuldade para respirar e edema da glote (inchaço na garganta que pode dificultar a respiração).

Cardiovasculares: tontura, desmaio, queda da pressão arterial e palpitações.

Na alergia alimentar também há o risco de anafilaxia, isto é, uma reação alérgica grave que pode levar à morte se não for controlada rapidamente. Os sintomas são:

 

Inchaço da garganta e dificuldade para respirar;

Queda acentuada da pressão arterial;

Perda de consciência;

Pulso rápido e fraco;

Erupções cutâneas generalizadas e coceira;

Confusão e ansiedade.

Alergia ou intolerância alimentar

 

Embora apresentem alguns sintomas semelhantes e até os mesmos alimentos causem as reações, a alergia e a intolerância alimentar são condições diferentes. Na primeira, o corpo entende o alimento como um agente agressor e, por isso, o sistema imunológico reage de maneira exagerada. A segunda acontece devido à má digestão de alguns alimentos, causada pela deficiência ou ausência de enzimas que transformam moléculas maiores em menores, e não oferece risco de morte.

 

Alimentos que mais causam alergia

Qualquer alimento pode desencadear uma reação alérgica. “As alergias alimentares são causadas por proteínas presentes nos alimentos, que o sistema imunológico identifica como nocivas”, reforça a Dra. Marcella Garcez. Todavia, há aqueles mais comuns que, segundo a médica, são referidos como os “oito grandes” alérgenos.

 

A seguir, ela lista quais são eles:

 

Leite: a alergia ao leite é comum, especialmente entre crianças pequenas, sendo geralmente causada pela proteína do leite de vaca

Ovos: a proteína presente na clara do ovo é a mais provável de causar alergias, embora as gemas também possam ser responsáveis.

Amendoim: uma das alergias alimentares mais graves e potencialmente fatais.

Oleaginosas: alimentos como castanha-de-caju, nozes, amêndoas e avelãs geram reações semelhantes ao amendoim e podem ser severas.

Peixes: espécies como salmão, atum e bacalhau podem causar reações que podem persistir na vida adulta.

Frutos do mar: reações a mariscos e crustáceos, como camarões, caranguejos e lagostas, também podem ser graves.

Soja: especialmente comum em crianças, esse tipo de alergia pode ser superado na infância, mas em alguns casos persiste.

Trigo: as reações podem ocorrer devido às várias proteínas encontradas no trigo, incluindo o glúten.

“Além destes, outros alimentos também podem causar alergias, como sementes de gergelim, mostarda, milho, frutas e vegetais”, alerta a nutróloga.

 

Diagnóstico da alergia alimentar

É essencial consultar um médico especialista em alergologia e imunologia ao identificar sintomas ou suspeitar de alergia alimentar. Para o diagnóstico, além da avaliação clínica, conforme explica a Dra. Marcella Garcez, o médico pode solicitar:

 

Teste cutâneo: pequenas quantidades de alimentos são aplicadas na pele;

Exames de sangue;

Testes de provocação oral: o consumo do alimento suspeito é realizado em doses crescentes sob supervisão médica rigorosa;

Dieta de eliminação: evita completamente os alimentos suspeitos por um período determinado.

Teste de ponto a ponto: quantidades de alimentos são aplicadas na pele e cobertas com um adesivo por 48 horas;

Testes de componentes de alérgenos alimentares: testa os componentes específicos das proteínas alimentares que podem causar reações alérgicas.

 

“A provocação oral, quando se oferece ao paciente o alimento suspeito de provocar alergia, é um desses testes, mas deve ser feito em ambiente preparado para o caso de ocorrer uma anafilaxia, reação alérgica grave. Apenas médicos habilitados podem realizar esse tipo de teste”, acrescenta a Dra. Lucila Camargo, coordenadora do Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

 

Tratamento para alergia alimentar

Para prevenir a alergia alimentar é fundamental não consumir o alimento que causa a reação alérgica. “É importante evitar os alimentos alergênicos com a leitura de rótulos, perguntar sobre ingredientes ao comer fora e utilizar produtos seguros. Tome cuidados na cozinha também com prevenção de contaminação cruzada, utilizando utensílios de cozinha separados”, recomenda a Dra. Marcella Garcez.

 

Além disso, a alergia alimentar pode ser tratada com o uso de anti-histamínicos. Em casos mais graves, quando ocorre o choque anafilático e falta de ar, pode ser administrada a injeção de adrenalina. “A depender do caso, é necessário carregar a adrenalina autoinjetável para controlar a crise até a chegada ao pronto-socorro”, explica a Dra. Lucila Camargo.

 

Também há a opção de imunoterapia com alérgenos, que tenta ensinar ao sistema imunológico a não reagir ao alimento que causa a condição. Todas essas opções de tratamento devem ser recomendadas e acompanhadas por um médico.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-31/8-alimentos-que-mais-causam-alergia-alimentar.html - Imagem: Alphavector | Shutterstock


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)


quinta-feira, 30 de maio de 2024

12 mitos e verdades sobre alimentação e dieta


Nutricionista esclarece principais dúvidas sobre o consumo de alimentos que prejudicam o emagrecimento

 

Alimentação, principalmente voltada para eliminar peso, é algo que costuma causar diversas dúvidas. Além disso, ao longo do tempo, diversos mitos foram repassados como verdade. Por isso, a nutricionista Marina César Silva esclarece algumas dúvidas e dá dicas para você melhorar a forma como você se alimenta. 

 

1. A banana deve ser evitada na dieta?

Mito. A banana é uma boa opção para quem precisa emagrecer, porque dá saciedade. Além disso, ela pode auxiliar na manutenção das defesas imunológicas por ser rica em vitaminas C e B, em minerais e em zinco, cobre, manganês, selênio etc.

 

2. Comer só alimentos light ajuda a emagrecer mais rápido?

Mito. Os alimentos light têm no mínimo 25% menos calorias do que os produtos tradicionais. Porém, se você os consumir em grande quantidade, também vai engordar.

 

3. Pães integrais com grãos engordam menos?

Verdade. O pão é sempre um dos primeiros itens a serem cortados no início de uma dieta para quem quer perder peso. Mas este alimento já faz parte da rotina dos brasileiros e, por isso, não é uma tarefa fácil deixar de consumi-lo. As fibras presentes no pão integral com grãos vão ajudar na saúde intestinal, o que é fundamental para a perda de peso.

 

4. O miolo do pão francês é realmente o que engorda?

Mito. A quantidade de calorias presentes no pão francês é quase a mesma de 2 fatias de pão de forma integral. A diferença está no teor de fibras, presente em maior quantidade no pão integral, e de sódio, maior no pão francês. Mesmo assim, comer pão francês, preferencialmente sem miolo, não acaba com suas chances de perder peso. Alterne os tipos de pães e troque por cereais (aveia, quinoa, trigo integral).

 

5. Sucos de caixinha podem ser incluídos na dieta?

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Mito. As bebidas industrializadas tendem a conter altos teores de açúcar. É o caso dos néctares, que, segundo a legislação, devem respeitar um limite de adição de sacarose. Apesar de práticos, porque são vendidos em embalagens de 1 litro, os néctares são diluições açucaradas de sucos concentrados. Podem chegar a ter cerca de 20 gramas de açúcar por porção de 200 ml, o equivalente a duas colheres de sopa cheias. Portanto, suco de caixinha engorda! Além disso, os processos de fabricação dos sucos de caixinhas eliminam nutrientes. As fibras, por exemplo, raramente são encontradas neles. 

 

6. A fome é um sinal de que você precisa de comida?

Verdade. O significado de fome no dicionário é “sensação causada pela necessidade de comer”. A alimentação é uma necessidade fisiológica do organismo, e é por meio dela que conseguimos nos manter vivos. É evidente que nos alimentamos também por prazer, procurando bem-estar físico, mental e psicológico.

 

7. Manter o peso é mais difícil do que perdê-lo?

Verdade. Perder peso não é tarefa fácil, mas o que é realmente complicado é conseguir mantê-lo.

 

8. O que engorda é o carboidrato?

Mito. Carboidrato não engorda, mas o acompanhamento. Por exemplo: macarrão não engorda, o problema é o tipo de molho. Arroz não engorda. Pão não engorda, mas normalmente não se come pão puro. Devemos tomar cuidado com o acompanhamento do carboidrato e a quantidade ingerida.

 

9. É permitido comer chocolate todos os dias em uma dieta?

Verdade. O chocolate é considerado saudável e nutritivo, mas deve ser consumido com moderação. A recomendação de consumo médio é de 30 g por dia, cerca de 160 calorias. Os tipos também influenciam no valor nutricional do doce.

 

10. Ficar em jejum emagrece?

Mito. Isso depende do organismo. Ficar um longo período sem se alimentar pode resultar em vários sintomas desagradáveis, como raciocínio confuso, perda de memória, dores de cabeça, tontura e, até mesmo, desmaios. São sintomas relacionados ao processo de hipoglicemia, isto é, redução da glicose na corrente sanguínea.

 

11. As gorduras devem ser eliminadas do cardápio?

Mito. Algumas gorduras são essenciais para o corpo, como as gorduras insaturadas encontradas em azeite de oliva, abacate e nozes. As gorduras trans e saturadas em excesso, porém, devem ser evitadas.

 

12. Comer a noite engorda?

Mito. O que importa é a quantidade e a qualidade das calorias consumidas ao longo do dia, não necessariamente a hora em que se come. Comer uma refeição equilibrada à noite não causa ganho de peso se você estiver dentro de suas necessidades calóricas diárias.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-29/12-mitos-e-verdades-sobre-alimentacao-e-dieta.html - Imagem: Pixel-Shot | Shutterstock


Não esqueça nenhuma de suas bênçãos!

Salmos 103:2


quarta-feira, 29 de maio de 2024

7 motivos importantes para praticar atividades físicas


Os exercícios são fundamentais para prevenir e tratar doenças físicas e mentais

 

A prática de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde e o bem-estar geral, tanto físico quanto emocional. Exercitar o corpo fortalece o sistema cardiovascular e melhora a circulação sanguínea, reduzindo o risco de doenças cardíacas e hipertensão arterial. Além de auxiliar na queima de gordura ao acelerar o metabolismo, a atividade física promove a liberação de endorfinas, neurotransmissores que contribuem para a sensação de bem-estar e melhoram a saúde mental.

 

Veja, abaixo, 7 motivos para te motivar a praticar exercícios físicos!

 

1. Melhoram a saúde do coração

Praticar exercícios físicos ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares. “A atividade física pode ajudar a melhorar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas, além de reduzir a pressão arterial, controlar o peso, melhorar a coagulação sanguínea e aumentar a capacidade cardiorrespiratória. Também é capaz de reduzir o risco de problemas cardíacos, como o AVC (acidente cerebral vascular)”, explica o cardiologista Dr. Rizzieri Gomes.

 

2. Ajudam no controle de peso

Atividades físicas como corrida e ciclismo ajudam a queimar calorias. Além disso, melhoram o condicionamento. “O treino de corrida ajuda na diminuição do percentual de gordura, o que, para o aluno que almeja hipertrofia muscular, é bastante benéfico, pois ele terá uma definição melhor […]”, explica Rick Soares Vieira, professor especialista em exercícios físicos aplicados à reabilitação cardíaca e a grupos especiais.

 

3. Fortalecem os ossos

A musculação e os exercícios físicos de alta intensidade aumentam a força muscular e a densidade óssea, proporcionando mais suporte aos ossos e ajudando a prevenir doenças como a osteoporose. “O exercício regular e sistemático de sobrecarga melhora a função das células musculares esqueléticas, induzindo estresse nos ossos, modulando o metabolismo ósseo, aumentando o volume sanguíneo intraósseo, facilitando a troca de cálcio entre as células ósseas (osteoclastos e osteoblastos) juntamente com fatores de crescimento, estimulando a atividade de produção de matriz óssea”, diz o ginecologista Dr. Igor Padovesi.

 

4. Fortalecem o sistema imunológico

A prática regular de exercícios moderados fortalece o sistema imunológico. Isso, por sua vez, torna o corpo mais resistente a infecções e doenças ao aumentar a produção de células de defesa e melhorar a resposta do organismo contra agentes patogênicos.

 

5. Melhoram a qualidade do sono

Exercitar-se ajuda a regular o ciclo do sono, o que contribui para uma melhor recuperação física e mental. “Os exercícios físicos promovem um efeito relaxante no corpo e na mente, reduzindo a tensão e proporcionando uma sensação de tranquilidade, que contribui para uma qualidade de sono aprimorada”, explica Lucas Meireles, coordenador do Tonus Gym – rede de Studios do Grupo Smart Fit, voltada para a musculação.

 

6. Auxiliam na saúde mental

Praticar exercícios libera endorfinas (neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar), o que ajuda a reduzir os sintomas de ansiedade, depressão e estresse. “Ao se exercitar, você libera endorfinas, hormônios relacionados ao prazer e ao estado de felicidade. Essa liberação hormonal pode ajudar a melhorar o humor, reduzir o estresse e aumentar a sensação geral de bem-estar”, afirma Lucas Meireles.

 

7. Aumentam a energia

A prática regular de exercícios melhora a eficiência do sistema cardiovascular e respiratório, resultando em níveis de energia mais elevados e na redução da sensação de fadiga. Isso ocorre devido ao aumento da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue e à melhoria da função pulmonar.

 

Pratique exercícios com segurança

Iniciar uma rotina de exercícios físicos sem orientação pode acarretar diversos riscos à saúde. O mais recomendável é procurar um profissional da área de saúde para auxiliar na elaboração de um cronograma de exercícios adaptado ao ritmo do corpo, visando evitar lesões, sobrecarga e assegurar uma prática segura e eficaz.

 

“Quando um professor vai elaborar um treino, leva diversos fatores em consideração: objetivo, rotina, e o descanso deve estar nessa periodização, conforme a necessidade de cada um”, explica José Corbini, personal trainer .

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-28/7-motivos-importantes-para-praticar-atividades-fisicas.html - Imagem: ViDI Studio | Shutterstock

 

Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)

terça-feira, 28 de maio de 2024

10 alimentos que influenciam os níveis da pressão arterial


Médico explica como o cuidado com a alimentação é importante para o controle da doença

 

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Os casos dessa patologia vêm aumentando em todo o mundo. Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Cardiologia, baseado em dados do Ministério da Saúde, o número de brasileiros com problemas de pressão alta foi recorde em 2023, chegando a 28% da população.

 

A pressão arterial elevada, se não controlada, pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais, como explica o médico e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Mauro Machado.

 

“Quando diagnosticado a pressão elevada, o paciente deve seguir o acompanhamento médico rigorosamente. Vale ressaltar que, tanto no tratamento quanto na prevenção, a prática de atividades físicas regulares e a alimentação saudável são fundamentais para o sucesso”, explica.

 

Por isso, segundo o médico, “entender quais alimentos ajudam no controle da hipertensão e quais devem ser evitados é essencial para a garantia de uma vida mais saudável”, salienta.

 

Alimentos benéficos

Abaixo, confira alguns alimentos que auxiliam no controle da hipertensão:

 

1. Frutas e vegetais

Maçã, banana, laranja, espinafres e brócolis são ricos em potássio, um mineral que ajuda a regular a pressão arterial.

 

2. Grãos integrais

Aveia, quinoa e arroz integral são fontes de fibras que contribuem para a redução da pressão arterial.

 

3. Peixes ricos em ômega 3

Salmão, atum e sardinha são exemplos de peixes que contêm ácidos graxos ômega 3, conhecidos por promover a saúde cardiovascular.

 

4. Nozes e sementes

Amêndoas, nozes, sementes de abóbora e chia são fontes de gorduras saudáveis e minerais, como o magnésio, que ajudam a manter a pressão arterial sob controle.

 

5. Laticínios com baixo teor de gordura

Leite desnatado e iogurte natural são fontes de cálcio e potássio, importantes para a saúde cardiovascular.

 

Alimentos para evitar

Abaixo, veja alimentos que podem aumentar a pressão arterial:

 

1. Alimentos ultraprocessados e industrializados

Fast food , salgadinhos, refrigerantes e alimentos embalados geralmente contêm altos níveis de sódio e de açúcares, o que pode contribuir para elevar a pressão arterial.

 

2. Carnes processadas

Bacon, salsicha, presunto e carnes enlatadas são ricas em sódio e podem contribuir para o aumento da pressão arterial

 

3. Bebidas alcoólicas

O consumo excessivo de álcool pode levar à hipertensão. Portanto, é importante limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.

 

4. Açúcares e doces

Alimentos ricos em açúcares adicionados, como doces, bolos e refrigerantes, podem desencadear picos de açúcar no sangue, afetando indiretamente a pressão arterial.

 

5. Cafeína

Embora em algumas pessoas a cafeína possa aumentar temporariamente a pressão arterial, seu efeito pode variar. É importante monitorar como seu corpo reage à cafeína e limitar o consumo, se necessário.

 

Adotar uma dieta rica em alimentos saudáveis e com o mínimo de alimentos processados e com sódio é fundamental para o controle da hipertensão arterial. Além disso, é essencial combinar uma alimentação equilibrada com a prática regular de exercícios físicos e o monitoramento regular da pressão arterial, sob supervisão médica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-27/10-alimentos-que-influenciam-os-niveis-da-pressao-arterial.html - Por Camila Crepaldi - Imagem: New Africa | Shutterstock


No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.

Salmo 56:3