sábado, 17 de maio de 2025

Dor de cabeça: quando o incômodo se torna preocupante?


De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, a dor de cabeça atinge cerca de 140 milhões de brasileiros. Sendo assim, é considerada uma das doenças mais incapacitantes no Brasil e no mundo. Dr. Fernando Gomes, neurocirurgião e neurocientista e professor livre docente da Faculdade de Medicina da USP explica quando as dores podem ser preocupantes.

 

"A cefaleia em salvas causa um tipo de dor de cabeça que é mais frequente na região de um dos olhos ou órbitas. No mesmo lado em que a dor, é comum também surgirem outros sintomas, como nariz escorrendo, inchaço da pálpebra e lacrimejamento do olho", explica. Ele conta que o tratamento da cefaleia em salvas normalmente é feito com a inalação de oxigênio a 100%. E, em alguns casos, pode ser preciso indicar medicamentos, como verapamil ou lítio, para evitar o retorno das crises.

 

Quando a dor de cabeça deve preocupar

Mas, para o especialista algumas dores merecem atenção. "A dor de início súbito (que começa de repente), dores muito intensas, ou de característica diferente de qualquer dor que já sentiu na vida e que não melhora ou que seja associada a alteração súbita da fala, da visão, da força dos braços ou pernas, do equilíbrio e ainda for acompanhada de desmaio ou convulsão e febre, podem ser sinais de alerta", diz.

 

Essas dores podem indicar quadros mais graves como a hidrocefalia, um aumento da pressão intracraniana devido à hipertensão do líquor, também conhecido como líquido cefalorraquidiano e que cumpre a função de proteger o tecido nervoso dos impactos. "Esse aumento de pressão distende a dura-máter, que é a membrana mais externa e próxima à pele, causando dor. A dor é holocraniana, se espalha por todo o crânio. É persistente, melhora pouco com remédios, e pode piorar quando o indivíduo se deita por aumento da pressão intracraniana. Pode vir acompanhada de sintomas como sonolência, náuseas, vômitos e dificuldades visuais", fala o especialista.

 

Sinais mais graves

Dr. Fernando ainda alerta que algumas dores de cabeça podem ainda indicar tumor cerebral. Já que esse problema causa um aumento da pressão dentro do crânio, gerando uma dor de cabeça difusa, que piora ao acordar ou ao baixar a cabeça (a cabeça mais baixa dificulta a drenagem do sangue do cérebro, levando a um aumento da pressão intracraniana). "Geralmente a dor pode se associar a fraqueza em um lado do corpo e crise convulsiva e em pacientes que tenham história de tumores em outras partes do corpo que não a cabeça, uma dor de cabeça nova pode sinalizar a existência de uma metástase secundária a este tumor", afirma.

 

O neuro ainda comenta que a dor de cabeça pode ser sinal de AVC por hemorragias subaracnóideas, causados por ruptura de aneurismas (que são dilatações ou "sacos" que se formam na parede de artérias) são as principais dores de cabeça ligadas a um AVC. "Caracterizam-se por serem abruptas. Atingem com intensidade máxima dentro do primeiro minuto de ocorrência em um indivíduo sem dor de cabeça prévia ou com dores de cabeça prévias diferentes desta. Ela pode se manifestar com sonolência, dificuldade na fala ou dificuldade motora. Ao apresentar um quadro como esse é importante que a pessoa procure o pronto-atendimento. Isso para ter a condição diagnosticada antes de um agravamento ou de nova ruptura, que pode ter consequências trágicas", finaliza o médico.

 

Ele ainda deixa o alerta para sinais de dores que podem indicar até um aneurisma. "Um aneurisma geralmente só causa cefaleia quando rompe e causa uma hemorragia súbita no cérebro e leva a um tipo de dor de cabeça muito intensa, "explosiva". Podendo ser associada a náuseas, vômitos e muitas vezes perda de consciência, podendo levar à morte ou sequelas importantes".

 

Opções para aliviar a dor de cabeça

Por outro lado, quando a dor não é algo mais grave, há alternativas naturais que podem funcionar como aliadas no alívio das dores. A aromaterapeuta e especialista em neurociência dos aromas, Daiana Petry, explica que a aromaterapia, quando bem aplicada, pode atuar no sistema nervoso central. Promovendo relaxamento, dilatação dos vasos e equilíbrio emocional — fatores diretamente envolvidos no desencadeamento de diferentes tipos de cefaleia.

 

"A dor de cabeça não é apenas física — ela está ligada ao estresse, à tensão muscular, ao cansaço mental e até à digestão. Óleos essenciais como lavanda, hortelã-pimenta, eucalipto globulus e manjerona têm propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e reduzem o nível de cortisol. Eles ajudam o cérebro a sair do estado de alerta constante e ativam áreas ligadas ao alívio e à regulação da dor", explica a especialista. Ela deixa um ritual prático para alívio da dor.

 

Dicas

Compressa aromática fria: pingar 2 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta em uma colher de sopa de álcool de cereais ou sabonete líquido neutro, misturar bem e acrescentar numa pequena bacia com água gelada. Aplicar o pano úmido sobre a testa ou nuca por 10 minutos.

Banho antitensão: adicionar 5 gotas de óleo de lavanda e 3 gotas de óleo de manjerona em duas colheres de sabonete líquido neutro. Diluir na banheira e permanecer por 20 minutos.

Inalação profunda: pingar uma gota de óleo essencial de eucalipto globulus em um lenço e inspirar profundamente por alguns minutos. Ideal para dores com componente sinusal.

Massagem com óleo vegetal: misturar 2 gotas de óleo de manjerona e 1 de hortelã-pimenta em uma colher de óleo vegetal de sua preferência e aplicar com movimentos circulares nas têmporas, nuca e ombros.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/dor-de-cabeca-quando-o-incomodo-se-torna-preocupante,924aa1afe6390bbcef9c521431ac9215asberx5g.html?utm_source=clipboard - Por: Ana Beatriz Kubata - Foto: Revista Malu

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Veja como a alimentação influencia o envelhecimento


Alimentos ultraprocessados prejudicam a saúde e a longevidade

 

A alimentação desempenha um papel essencial no bem-estar físico e mental, influenciando diretamente a qualidade de vida ao longo do tempo. Dietas pobres em nutrientes e ricas em açúcares, gorduras saturadas e alimentos ultraprocessados podem acelerar processos degenerativos no organismo, contribuindo para o envelhecimento precoce. Por isso, as escolhas feitas à mesa diariamente podem atuar como aliadas da saúde ou favorecer o surgimento de desequilíbrios que comprometem a longevidade.

 

Um estudo publicado no periódico científico The American Journal of Clinical Nutrition analisou mais de 16 mil pessoas e descobriu algo surpreendente: a cada aumento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados na dieta, a idade biológica dos participantes avançava, em média, quase três meses. Em outras palavras, quanto mais você consome esses alimentos, mais rápido seu corpo envelhece, independentemente da sua idade real.

 

"É como se esses produtos estivessem programando seu corpo para se deteriorar antes do tempo. O envelhecimento deixa de ser apenas cronológico e passa a ser inflamatório, metabólico, celular", explica o nutrólogo Dr. Ronan Araujo, referência nacional em saúde integrativa e longevidade.

 

Ultraprocessados aceleram o envelhecimento

Alimentos ultraprocessados são ricos em açúcares ocultos, gorduras trans, óleos refinados, aditivos químicos e conservantes artificiais, ingredientes que inflamam o organismo silenciosamente, geram estresse oxidativo, danificam o DNA celular e aceleram a degeneração dos tecidos.

 

Eles também promovem picos glicêmicos constantes, desregulam a insulina, afetam o intestino e sobrecarregam o fígado. Tudo isso cria um ambiente biológico ideal para o envelhecimento precoce. E não é só na estética que isso aparece. "Rugas, flacidez, queda capilar e cansaço são só a ponta do iceberg. Por trás disso, o corpo está inflamado, os hormônios desregulados, as células acelerando seu próprio desgaste", afirma Dr. Ronan Araujo. 

 

Além disso, a juventude cronológica não protege contra os efeitos biológicos da má alimentação. Você pode ter 28, 32 ou 36 anos, e seu corpo estar operando com os marcadores de envelhecimento de alguém com 45 ou 50. Isso é o que os cientistas chamam de idade biológica, um reflexo direto do seu estilo de vida, alimentação, sono, níveis de estresse e saúde metabólica.

 

Envelhecimento não é só questão de estética

Quando falamos em envelhecimento precoce, não estamos falando apenas de aparência, mas de qualidade de vida, imunidade, capacidade de regeneração celular, disposição física, memória, fertilidade e prevenção de doenças crônicas.

 

Estudos já ligam o consumo crônico de ultraprocessados ao aumento do risco de:

 

Doença cardiovascular precoce;

Diabetes tipo 2;

Depressão e ansiedade;

Alzheimer;

Câncer.


Ou seja, não é sobre cortar tudo radicalmente, é sobre entender que o corpo sente tudo o que você coloca no prato — inclusive aquilo que parece pequeno, mas se repete todos os dias.

 

Como desacelerar esse envelhecimento silencioso

O primeiro passo é o mais óbvio e o mais poderoso: reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados. Invista em comida de verdade: frutas, vegetais, proteínas magras, gorduras boas, oleaginosas e grãos integrais.

 

Outros hábitos fundamentais que retardam o envelhecimento:

 

Dormir bem e regularmente;

Praticar atividade física com constância;

Corrigir deficiências de vitaminas e minerais;

Manter os hormônios em equilíbrio;

Gerenciar o estresse e a inflamação crônica;

Hidratar-se adequadamente;

Fazer check-ups funcionais com orientação médica.

 

"O envelhecimento pode ser inevitável, mas a velocidade com que ele acontece está completamente nas nossas mãos. E tudo começa pela consciência do que comemos", finaliza o Dr. Ronan Araujo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-a-alimentacao-influencia-o-envelhecimento,a4ad2db182aab787e23074205f8fe4a2h8nlyzn0.html?utm_source=clipboard - Por Roneia Forte - Foto: Vectorium | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 15 de maio de 2025

5 dicas para manter a pele hidratada e saudável no outono


Veja adaptar a rotina de cuidados, evitando o ressecamento e a sensibilidade

 

No outono, a queda na umidade e as temperaturas mais amenas impactam a saúde da pele, causando ressecamento, sensibilidade e até mesmo o aumento da oleosidade no corpo. Para evitar esses problemas, alguns cuidados devem ser adotados para esta época do ano.

 

A seguir, a médica Laura Salles, coordenadora de Dermatologia do Hospital Orizonti, lista cinco dicas essenciais para adaptar a rotina e garantir uma pele saudável e radiante durante toda a estação. Confira!

 

1. Adapte sua rotina de hidratação

É fundamental intensificar a hidratação da pele no outono, devido à queda na umidade do ar. Para isso, escolha os ingredientes como:

 

Ácido hialurônico: um umectante poderoso que atrai e retém a umidade;

Glicerina: um umectante eficaz e não comedogênico, ideal para peles oleosas;

Niacinamida (vitamina B3): hidrata, controla a oleosidade, melhora a textura e tem ação anti-inflamatória;

Pantenol (vitamina B5): acalma a pele e ajuda a reter a umidade;

Ceramidas: reforçam a barreira cutânea, evitando a perda de água;

Ácidos graxos essenciais: como o óleo de jojoba e o óleo de semente de uva, que equilibram a oleosidade e hidratam;

Ureia: um umectante e esfoliante suave, ideal para áreas ressecadas, mas evite em crianças em concentrações acima de 3%.

 

2. Proteção solar é indispensável

O uso de protetor solar é essencial diariamente, mesmo em dias nublados e frios, pois os raios ultravioletas (UV) podem danificar a pele. Escolha um protetor de amplo espectro, com FPS maior que 30 e proteção UVA de pelo menos metade do FPS.

 

3. Cuidados específicos para pele seca e sensível

Para cuidar adequadamente da pele seca e sensível, tome banhos rápidos, de 10 a 15 minutos, utilize produtos de limpeza suaves e seque a pele delicadamente com uma toalha macia, sem esfregar. Aplique hidratantes intensivos logo após o banho, com a pele ainda úmida. Evite produtos irritantes, como álcool, fragrâncias e ácidos agressivos, e use roupas suaves, com tecidos respiráveis, para evitar irritações.

 

4. Óleos faciais e corporais como aliados

Óleos faciais e corporais podem ajudar a reforçar a barreira de hidratação da pele. Escolha óleos não comedogênicos para evitar a obstrução dos poros e aplique uma pequena quantidade antes do banho ou após a hidratação. Algumas opções recomendadas são:

 

Óleo de jojoba: semelhante ao sebo natural da pele, que regula a produção de óleo;

Óleo de amêndoa doce: adequado para peles sensíveis;

Óleo de argan: rico em vitamina E, ácidos graxos e antioxidantes, ideal para peles secas ou maduras;

Óleo de semente de uva: leve, de rápida absorção e não comedogênico;

Óleo de rosa-mosqueta: rico em ácidos graxos essenciais e vitamina A, que ajuda na cicatrização;

Óleo de abacate: rico em ácidos graxos, vitaminas e antioxidantes, excelente para peles secas.

5. Hábitos diários para uma pele saudável

Para manter a pele saudável no outono, adote uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais e ácidos graxos essenciais (ômega 3), hidrate-se bebendo água suficiente ao longo do dia, evite o excesso de açúcar e alimentos processados para controlar a oleosidade.

 

Reduza o estresse, mantenha uma rotina de sono adequada, pratique exercícios físicos regularmente, evite banhos quentes e prolongados, utilize umidificadores de ar, proteja a pele do vento por meio do uso de hidratantes e evite tocar excessivamente no rosto.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-dicas-para-manter-a-pele-hidratada-e-saudavel-no-outono,babdc7f04e471cc423874db0919367b11blhmb4u.html?utm_source=clipboard - Foto: Antonio Guillem | Shutterstock / Portal EdiCase - Por Pedro Ramos

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Alimentos que fazem mal a saúde: 7 tipos para ficar de olho


Com cautela e sem terrorismo nutricional é possível manter uma dieta saudável

 

Falar sobre alimentos que fazem mal costuma ser um tema delicado. Afinal, como dizem os sábios, é a dose que faz o veneno. Portanto, nada de terrorismo nutricional. Mas, vale sim tomar cuidado com certas opções do cardápio, que podem facilmente serem consumidas em grandes quantidades, gerando um risco tremendo para a saúde.

 

Além disso, os brasileiros estão cada vez mais conscientes e preocupados com a saúde, tanto na parte física quanto pelo lado mental. Por isso, com a ajuda da coordenadora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, separamos alguns alimentos que, quando consumidos frequentemente ou em grandes quantidades, podem prejudicar a saúde.

 

7 alimentos que fazem mal para a saúde

Fast food

Ricos em gorduras saturadas e trans, que aumentam o colesterol ruim LDL (Lipoproteína de baixa densidade) e o risco de doenças cardiovasculares.

 

Doces

Se consumido com frequência, os alimentos com açúcar adicionado levam ao ganho de peso, obesidade, risco de diabetes e problemas dentários.

 

Embutidos

O sódio em excesso presente na mortadela, salsicha, presunto, linguiça estão associados ao aumento da pressão arterial, retenção de líquidos e problemas cardiovasculares.

 

Suco em pó

Rico em açúcar e aditivos químicos, como corantes, conservantes e aromatizantes, além dos problemas citados relacionados ao açúcar, podem provocar reações alérgicas, inflamações do organismo e problemas de saúde.

 

Refrigerantes

É rico em açúcar e não agrega valor nutricional. Diminui absorção de nutrientes e em qualquer versão possui muito aditivos químicos, que inflamam o organismo e podem provocar reações alérgicas.

 

Alimentos ultraprocessados

São alimentos ricos em sal, como salgadinhos, temperos, molhos prontos, sopa e macarrão instantâneo; aditivos químicos e pobres em fibras e nutrientes, que afetam a digestão, a saúde intestinal e causam deficiências nutricionais.

 

Frituras

São ricas em gordura saturada e aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

 

Palavra final

"Clareza cognitiva, humor positivo e níveis de energia estáveis ao longo do dia são apenas alguns dos benefícios. Um plano alimentar personalizado ajudará você a ter mais energia e disposição em sua rotina e alcançar rapidamente seus objetivos de forma saudável", encerrou Cintya Bassi.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-que-fazem-mal-7-tipos-para-ficar-de-olho,668f43ebf0e903faf3bed4de22d5c36cgxx7libt.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

terça-feira, 13 de maio de 2025

Entenda os riscos do frio para a saúde cardiovascular


Cuidados com a pressão arterial e o coração devem ser redobrados no outono e no inverno

 

Maio marca o início das temperaturas mais baixas em diversas regiões do Brasil. Com os dias mais frios, vêm também preocupações importantes com a saúde, especialmente a cardiovascular. Isso porque, segundo o cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães, o outono é uma estação crítica para o sistema cardíaco.

 

"A queda da temperatura provoca a contração dos vasos sanguíneos, o que pode elevar a pressão arterial e sobrecarregar o coração. Isso aumenta o risco de infarto e AVC (acidente vascular cerebral), principalmente em quem já tem histórico de doenças cardíacas", explica.

 

O fenômeno citado pelo Dr. Raphael Boesche Guimarães é conhecido como vasoconstrição e ocorre como uma forma de o corpo reter calor. No entanto, esse mecanismo pode elevar perigosamente a pressão arterial em pessoas mais vulneráveis, como idosos, hipertensos e pacientes com doenças no sistema vascular, que devem redobrar os cuidados.

 

Condições causadas pelo frio que ameaçam a saúde do coração

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), os meses mais frios do ano registram um aumento de até 30% nos casos de infarto. Além da vasoconstrição provocada pela temperatura, o clima seco e a maior incidência de infecções respiratórias típicas da estação, como gripes e resfriados, são fatores que contribuem para descompensações cardíacas. A combinação entre menor exposição ao sol, sedentarismo no frio e a intensificação de doenças respiratórias acaba criando um cenário perigoso para o coração.

 

Diante desse quadro, o Dr. Raphael Boesche Guimarães reforça a importância da adesão rigorosa ao tratamento em pacientes crônicos. "É fundamental que pacientes hipertensos mantenham o uso regular da medicação, evitem exposição a mudanças bruscas de temperatura e fiquem atentos a sintomas como dor no peito, falta de ar e palpitações", orienta.

 

Hábitos saudáveis que protegem o sistema cardiovascular

Mesmo durante os dias mais frios, é essencial não descuidar da saúde como um todo. A prática regular de atividades físicas adaptadas à temperatura, uma alimentação balanceada rica em nutrientes que favorecem o sistema cardiovascular e o controle do estresse são medidas preventivas altamente eficazes. Além disso, é nesta época que muitos especialistas recomendam a realização de exames de rotina.

 

"Prevenir é sempre o melhor caminho. Um acompanhamento médico pode fazer toda a diferença", afirma o Dr. Raphael Boesche Guimarães. Estar atento aos sinais do corpo e manter hábitos saudáveis ao longo do ano são atitudes fundamentais para garantir que o coração continue batendo forte, mesmo nas estações mais frias.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/entenda-os-riscos-do-frio-para-a-saude-cardiovascular,7caf98951350628dc82b8a6b98e82bc6p1516gxf.html?utm_source=clipboard - Por Daiane Bombarda - Foto: a_helga | Shutterstock / Portal EdiCase