terça-feira, 20 de março de 2018

O que drogas, games e redes sociais têm em comum

Nosso colunista faz uma viagem cérebro adentro para explicar como surgem e se perpetuam os mais diversos vícios

“Ficar sem poder utilizar (…) pode fazer com que certas pessoas se sintam ansiosas ou em pânico, com abstinência e sensação de vazio. Indivíduos dizem sentir uma vontade cada vez maior (e às vezes inconsciente) de usar (…) novamente, não importa onde. Na fila do banco, na sala de espera de uma consulta ou em casa, podendo ocorrer inclusive na presença de familiares. Diferentemente dos primeiros dias, mais horas são dedicadas a (…) para obter o mesmo nível de prazer. Pessoas são avistadas fazendo uso (…) ao ar livre, sem que ocorra interação com os usuários que estão ao lado…”

O trecho acima pode ser a descrição de um viciado em drogas. Mas será que você se encaixa nesse perfil se trocarmos “drogas” por “redes sociais“, “celular” ou “jogos eletrônicos”. Leia novamente o texto e insira qualquer uma dessas palavras logo após os trechos em negrito. Podem cair como uma luva, não?

A GlobalWebIndex, empresa que compila dados de comportamento do consumidor pelo mundo, revelou que, em 2015, os brasileiros já ficavam aproximadamente três horas e 40 minutos conectados a internet por meio do celular. Isso dá cerca de 26 horas por semana. As redes sociais são os produtos mais consumidos na telinha do smartphone.

Outro levantamento, este feito em 2015 pela National Purchase Diary Panel, companhia americana de pesquisas de mercado, descobriu que 82% dos brasileiros entre 13 e 59 anos jogam algum tipo de game, seja no computador, seja no videogame, seja no celular… O estudo aponta que essa recreação consome, em média, 15 horas semanais dos jogadores.

Olhando esses números parece que somos uma nação de viciados em games e redes sociais, né? Mas o que é realmente considerado um vício? Será que existe semelhança entre a sede incontrolável por drogas, a vontade de passar horas e horas jogando e a compulsão por saber o que está acontecendo na vida das outras pessoas? Vamos entender como nosso cérebro percebe essas situações e ver o que está por trás das cortinas desses comportamentos.

Conversa de neurônio
Antes de entrarmos nos redutos cerebrais do vício e da compulsão, precisamos entender de uma maneira rápida e simples como os neurônios se comunicam.

Existem duas maneiras de as células nervosas conversarem: por sinais elétricos, transmitidos diretamente entre os neurônios, e por um sinal químico, obra dos neurotransmissores. O sinal elétrico é bem mais rápido, enquanto o químico pode ser regulado com muito mais precisão.

Tá, e as drogas com isso? Então, substâncias lícitas e ilícitas atuam muitas vezes se disfarçando de neurotransmissores. Vamos nos aprofundar um pouco mais sobre esses mensageiros químicos.

Imagine aquele brinquedo de criança de encaixar os blocos em formato de círculo, quadrado ou triângulo no buraco correspondente. Agora faça de conta que os blocos são os neurotransmissores, a criança é o neurônio que libera os neurotransmissores e a caixa é o outro neurônio que absorve os neurotransmissores por meio dos seus neuroreceptores, os buraquinhos com as formas geométricas correspondentes.

Nesse mesmo brinquedo, hoje mais moderno, soam barulhos diferentes para cada bloco encaixado com sucesso. Pois bem, você acaba de entender como funciona uma sinapse química.

No nosso cérebro, ocorrem milhões de sinapses químicas o tempo todo. Nesse bate-papo entre neurônios, eles ficam a uma distância de cerca de 40 nanômetros um do outro e não se tocam fisicamente. Para ter uma noção desse espaço, um fio de cabelo tem 75 mil nanômetros de diâmetro. Sim, é muuuito pequeno. Nesse minúsculo pedaço neurotransmissores são liberados por um neurônio e assimilados pelos neuroreceptores do outro neurônio.

Voltemos ao nosso brinquedo de encaixar. Assim que uma criança pega um bloco (círculo, triângulo…), existem quatro possíveis destinos no jogo:
O bloco é colocado no lugar certo e a música toca;
O bloco não encaixa e vai parar junto com os outros blocos;
A criança pega o bloco de volta e esquece do jogo;
A mãe dá um sumiço no bloco porque quer que a criança faça outra coisa (tipo comer a papinha!)

No paralelo, quatro cenários são vislumbrados para o neurotransmissor:
Ele pode ser absorvido pelo neurônio seguinte;
Pode se acumular no espaço entre os neurônios;
Pode ser reabsorvido pelo neurônio que o liberou;
Pode ser degradado
Pronto! Depois de uma breve aula sobre os neurotransmissores, vamos lançar nossos holofotes para um deles, a famosa dopamina.

Esse neurotransmissor atua em diversas frentes: está envolvido com a memória, a regulação do sono, a motivação e o sistema de recompensa. Sistema de recompensa é o circuito ativado toda vez que você faz sexo, foge de algo perigoso, sobrevive a um susto. Nessas horas é como se nosso cérebro nos desse um prêmio e declarasse: “Parabéns, isso foi bom! Faça de novo! Inclusive vou ajudá-lo a se lembrar dessa sua atitude para repetir a dose em breve”.

Essa recompensa pode vir de situações muito diferentes: saltar de paraquedas, por exemplo. Caso você tenha coragem de pular e o dispositivo abrir — isto é, nada trágico lhe acontecer —, um caminhão de dopamina poderá ser liberado durante a queda e o pouso. Isso ativará regiões do cérebro associadas ao bem-estar e, bingo!, você se sentirá o máximo. E o máximo mesmo, porque você acabou de sobreviver a uma situação que seu cérebro insistia em considerar perigosa. Não é à toa que uma porção de gente fica viciada em saltar de paraquedas ou praticar outros esportes radicais.

A recompensa vem de formas menos radicais também. Comida com muita caloria faz seu cérebro se sentir feliz e julgar esses alimentos como algo muito bom e necessário. De batata frita em batata frita, nossa cabeça passa a interpretar o seguinte: “Por que você não come mais? Por que não dá sempre preferência a esse tipo de comida? Vai que não temos mais essa delícia amanhã…” A indústria alimentícia sabe disso. Por que você acha que temos tantos produtos altamente calóricos e com pouco valor nutricional na prateleira do mercado e no balcão das lanchonetes?

Comida calórica, quedas vertiginosas pelo céu, drogas… Eis a dopamina em ação. Tudo que nos dá muito prazer induz liberação de dopamina e estimula o pedido de “quero mais!”. Parece a receita da felicidade, certo? Será? Hora de ver o outro lado da moeda: o vício.

Que vício foi esse?
Nosso cérebro é tão fantástico que equilibra a liberação de dopamina e outros neurotransmissores. Sim, não se vive só de prazer. Como explicamos, neurotransmissores podem ser reabsorvidos pelo próprio neurônio que o liberou e, assim, a massa cinzenta tem um controle mais preciso para estimular determinada cadeia de células nervosas.

O vício acontece quando esse equilíbrio é quebrado. Um neurotransmissor não volta para onde devia ou é liberado numa proporção muito maior que o normal. São coisas que podem acontecer inclusive em razão de uma predisposição genética.

Os vícios por drogas e por certos comportamentos são fisiologicamente parecidos, ou seja, ocorrem no mesmo lugar do cérebro e ambos se sustentam em uma dependência bioquímica. A grande diferença é que o vício comportamental faz com que o cérebro tenha um desequilíbrio químico momentâneo. Como consequência, você terá vontade de sentir de novo aquela sensação um tempo depois. E isso pode acontecer até o ponto de o cérebro perder o comando e não conseguir mais cortar tal estímulo, o que atrapalha a vida e suas obrigações.

Com as drogas, há uma mudança química no cérebro. As substâncias podem agir diretamente no mecanismo de reabsorção da dopamina ou até mesmo se disfarçar de neurotransmissor. É como se passassem a ter certo domínio sobre a nossa cuca. Quer um exemplo de quem faz uma coisa dessas? Vou soprar a resposta: a nicotina.

Obrigado por fumar
Dos inúmeros componentes do cigarro, a nicotina é, com certeza, o pior elemento em matéria de vício. Ela se passa por um neurotransmissor, a acetilcolina, para enganar o cérebro. A acetilcolina é uma espécie de gerente de fábrica e controla a linha de montagem da dopamina. Quanto mais acetilcolina houver monitorando a fábrica, mais dopamina será produzida.

Quando um fumante dá uma tragada, é como se um bando de gerentes mandasse todo mundo fazer hora extra. Resultado: uma enxurrada de dopamina se espraia pelo cérebro. Vem uma sensação prazerosa, uma vontade de vestir o chapéu de caubói, montar um cavalo e sair galopando e soltando fumaça pelo campo. O cérebro adorou e registra: “Isso foi bom! Lembre-se disso! Repita mais vezes!”

Mas digamos que a nicotina é tão insidiosa que, além de se disfarçar de gerentona, ainda impede que a dopamina volte para o neurônio que a liberou (uma maneira de botar um ponto final no prazer). Isso permite com que a região entre os dois neurônios fique inundada de dopamina. Agora dá para entender por que o cigarro vicia tanto e muita gente sofre para abandoná-lo. Quando o sujeito para de fumar, os níveis de nicotina desabam e, por consequência, os de dopamina também caem. Aí nasce a abstinência. O que, bioquimicamente, significa: “Por favor, quero mais dopamina… Me encha de dopamina!”

Como a acetilcolina tem outras funções — participa da memória, do aprendizado, da respiração, do ritmo cardíaco, dos movimentos musculares… —, a nicotina bagunça muito o organismo.

Falamos de cigarro, mas a tal dopamina é o mesmo neurotransmissor excitado por drogas como cocaína e heroína. Existem substâncias que causam um desequilíbrio ainda maior entre os mensageiros químicos, mas digamos que a nicotina faz um trabalho bem sujo.

Seu cérebro já curtiu hoje?
Diferentemente das drogas, nas redes sociais (Facebook, Instagram…) sentimos prazer por fazer parte de um grupo, especialmente se ele tem pessoas com pensamentos parecidos com os nossos. Ao compartilhar uma notícia, ideia ou prato de comida, esperamos que nossos amigos virtuais curtam e comentem a postagem.

Quando nossos posts recebem um monte de curtidas e visualizações, nosso cérebro entende que essa atitude é digna de recompensa e sentimos prazer. Tome dopamina! Caso o post não tenha sucesso, ficamos frustrados.

Além disso, as redes podem gerar aquela compulsão por atualizar a página a cada cinco minutos. Sentimos que precisamos acompanhar tudo o que acontece. O que nossos amigos andam fazendo, por onde estão viajando, o que comem e curtem… E, claro, lá vem a necessidade de se expor e fazer o mesmo. Caso contrário, você fica fora da conversa… Fora do grupo.

Uso a palavra “compulsão” para me referir a comportamentos excessivos diante das mídias sociais porque ainda não há estudos suficientes para bater o martelo quanto a um “vício”. No vício, as pessoas perdem o controle. Não conseguem parar de usar uma droga ou repetir certo comportamento. E ainda não foi reportado um caso de um indivíduo que deixou de comer ou fazer outras atividades para viver exclusivamente nas redes sociais.

Já no caso dos jogos eletrônicos a coisa muda de figura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) passará a classificar o vício em games como um transtorno psiquiátrico a partir deste ano. Já existem diversos relatos e estudos comprovando que pessoas deixam de comer para jogar. Sites de notícias internacionais já divulgaram casos de mortes por parada cardíaca causadas pela exaustão de dias de game sem comer e dormir.

Jogos eletrônicos, particularmente os online, ativam o sistema de recompensa rapidamente. No começo, o jogo é tranquilo e fica fácil obter as vitórias. Mas, conforme as fases avançam, torna-se mais difícil cumprir as missões. Isso demanda horas extras destinadas ao jogo. Além do êxito individual (“fechei mais um!”), há o sentimento de ser reconhecido na comunidade online que também joga. É evidente que a maioria dos jogadores não se vicia e corre riscos de saúde por causa dos games, mas cabe uma reflexão se você passa horas no computador, videogame ou smartphone.

Você no comando
Como pisar no freio de vícios e compulsões? Como deixar de ser refém das redes sociais? Bom, se a situação fugiu de controle, melhor procurar um profissional de saúde. Mas saiba que, por mais contraditório que pareça, existem aplicativos de celular, caso do Forest: Stay Focused (para Android) e do Moment (iOS), que nos incentivam a deixar o smartphone de lado por alguns minutos e nos dão recompensas virtuais por isso. O Forest planta uma árvore para cada período longe de outros apps. O Moment avisa se você passou tempo demais olhando para o celular.

Outra dica: se você sente que abusa, torne o acesso às mídias sociais mais difícil. Desabilite as notificações que pipocam na parte superior da tela o tempo inteiro. Desinstale os aplicativos que ficam apitando. Busque diminuir, aos poucos, quanto tempo você passa nas redes. Se você olha sua timeline 20 vezes por dia, reduza para 15 na primeira semana e por aí vai.

O mesmo conselho se aplica aos games. É complicado parar de jogar de uma vez. Limite a quantidade de horas de jogo e o número de partidas, intercalando com outras atividades que drenam as forças da compulsão.

E, agora, por favor, curtam e compartilhem (com moderação!) este artigo para meu cérebro receber uma pequena dose de dopamina.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cientistas-explicam/o-que-drogas-games-e-redes-sociais-tem-em-comum/ - Por Luiz Gustavo de Almeida -Ilustração: Pedro Hamdan/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 19 de março de 2018

6 estratégias para manter a pele hidratada, firme e sem celulite

Tudo o que você precisa saber (e fazer!) para sua pele estar sempre protegida e saudável

Para completar sua planilha de corrida sem se lesionar, você sabe que precisa de um treino de fortalecimento que proteja joelhos e articulações. No caso da pele, a barreira cutânea cumpre esse papel de suporte, por isso é tão importante cuidar dela. A seguir, confira alguns hábitos essenciais para mantê-la intacta:

1. Hidrate sempre
“Entre os ativos, destaco o Hyaxel (ácido hialurônico vetorizado pelo silício), que, além de reforçar esse sistema de defesa (diminui a perda de água e melhora a hidratação), reestrutura o colágeno e tem efeito preenchedor”, explica a dermatologista Juliana Piquet, do Rio de Janeiro.

2. Escolha o filtro solar certo
Aplique também um bom filtro solar, adequado ao seu tipo de pele, e leve em conta o FPS e a textura do produto.

3. Estimule o colágeno
“À noite, invista em um cosmético que acelere a renovação celular, com ácido ou derivado, para aumentar a produção de colágeno. Ao longo do dia, use algo que traga refrescância, como uma água termal, e um antioxidante oral que também auxilie nessa produção da proteína”, sugere Thaís.

4. Beba água contra a celulite
Quer curvas firmes e amenizar os furinhos aparentes nas coxas e no bumbum? Beber bastante água favorece a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele. “Em conjunto com as fibras, a água estimula o trânsito intestinal e a eliminação das toxinas, impedindo que se acumulem no organismo e deem origem à celulite”, explica a nutricionista Elaine.

5. Consuma alimentos anti-inchaço
Ao sentir o jeans mais apertado na cintura, dê preferência a alimentos anti-inchaço: chá de hibisco, suco de limão, melancia, morango, abóbora, agrião, beterraba, cenoura, escarola, folhas de beterraba, repolho, salsinha, tomate, broto de feijão e pepino.

6. Aposte em um nécessaire poderoso

1. Idéal Soleil Anti-Idade Toque Seco FPS 50
Age sobre os três principais fatores de envelhecimento precoce: sol, stress e má alimentação. Leva kombucha, um agente antiglicante (trabalha a pró-firmeza da pele), e extrato de camu-camu, antioxidante.

2. Betacaroteno, Sundown Naturals
Fonte de vitamina A, as cápsulas atuam na produção de melanina, pigmento responsável pelo bronzeado. Protege a pele dos raios UV, prevenindo a formação de manchas.

3. Body Fit, Clarins
Funciona como um personal trainer corporal que ensina as células de gordura a trabalhar direito. Reduz a aparência da celulite existente e ajuda a prevenir o aparecimento de novos furinhos. E ainda tem ação lifting!

4. Loção Corporal Firmadora Targeted-Action TimeWise
Mantém a sustentação da pele ao mesmo tempo que seus ingredientes antioxidantes protegem dos radicais livres que aceleram o envelhecimento.

5. The Porefessional Instant Wipeout Mask, Benefit
Feita de tecido com fibras de algodão, sua textura esfolia e remove as impurezas dos poros instantaneamente, deixando a pele limpa, fresca e lisinha.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Exercício físico freia o envelhecimento

Pesquisadores descobrem que pessoas mais velhas e ativas possuem imunidade, massa muscular e níveis de colesterol parecidos com os de indivíduos mais jovens

É sempre bom frisar: a prática de exercícios faz muito mais do que ajudar na manutenção do peso e da forma física. E uma pesquisa recente das universidades de Birmingham e King´s College London, no Reino Unido, traz provas contundentes nesse aspecto. O estudo revelou que pessoas mais velhas e ativas apresentam parâmetros de saúde similares ao de pessoas mais jovens, como massa muscular preservada e sistema imunológico afiado.

“Nosso trabalho acaba com a ideia de que envelhecer nos deixa automaticamente mais frágeis”, resumiu a professora Janet Lord, diretora do Instituto de Inflamação e Envelhecimento da Universidade de Birmingham, ao site da instituição.

Para realizar a investigação, a equipe de cientistas recrutou 125 ciclistas amadores de 55 a 79 anos – eram 84 homens e 41 mulheres que sempre tiveram o costume de se exercitar. Fumantes, usuários frequentes de álcool e indivíduos com pressão alta ou outras condições foram excluídos da investigação.

Os voluntários passaram por uma série de exames em laboratório e ainda foram comparados a um grupo que não tinha o costume de se exercitar regularmente. Essa turma era formada por 75 pessoas de 57 a 80 anos e também por 55 jovens adultos de 20 a 36 anos. Todos eram saudáveis.

Ao avaliar essa gente, os experts notaram que a perda de massa muscular e força – comum com o passar dos anos – não ocorreu entre aqueles que se exercitavam regularmente. Para completar, os ciclistas não acumularam gordura corporal nem viram os níveis de colesterol subirem.

Entre os homens ativos, uma vantagem extra. Eles permanecerem com taxas elevadas de testosterona, sugerindo que podem ter passado batido por esse efeito da menopausa masculina.

Mas o que mais surpreendeu mesmo, de acordo com informações divulgadas pelas universidades, foi o fato de que o sistema imunológico dos praticantes de exercícios parece não ter sido abalado com o avançar da idade.

Isso ficou nítido quando os estudiosos olharam para o timo, estrutura onde ocorre o amadurecimento dos linfócitos T, células que comandam nossas defesas. É que, lá pelos 20 anos de idade, naturalmente começa a ocorrer um encolhimento desse órgão, resultando no desenvolvimento de menos linfócitos T. Contudo, o timo dos ciclistas estava tão funcional quanto o das pessoas mais jovens.

“Esperamos que essas descobertas evitem o perigo de aceitarmos que velhice e doença são companheiros inseparáveis e que a terceira idade é algo a ser suportado, e não aproveitado”, disse a pesquisadora Niharika Arora Duggal, também de Birmingham, ao site da universidade.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-fisico-freia-o-envelhecimento/ - Por Thaís Manarini - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital

Descubra 4 razões científicas para você dormir cedo

A ciência ajuda a mostrar – e convencer – que dormir cedo traz benefícios para a saúde do corpo e da mente! Veja o que acontece quando você dorme mais cedo

Você é daquelas pessoas que gostam de dormir cedo ou que aproveitam a madrugada? Se você prefere a primeira opção, boas notícias: existem teorias comprovadas pela ciência que mostram benefícios incríveis desse hábito. Algumas horas a mais de sono podem ser importantes para o peso e a aparência – e, é claro, para uma boa disposição.

Confira algumas razões importantes para você começar a dormir cedo hoje mesmo:

1 - AJUDA A MANTER O PESO: inúmeros estudos já apontaram que quanto menos sono você tem, maiores as chances de ganhar peso. Um deles aponta, por exemplo, que nosso relógio interno parece estar programado para que queiramos comer comidas gordurosas e açucaradas depois das 8 da noite. Isso explica por que pessoas que ficam acordadas até as 2 da madrugada ingerem 550 cal a mais do que os que vão deitar até as 22h.

2 - MELHORA A APARÊNCIA DA PELE: com poucas horas de sono, é difícil ficar com uma cara boa no outro dia. Um estudo sueco já comprovou que dormir pouco torna as pessoas menos atraentes e saudáveis aos outros.

3 - AUMENTA A PRODUTIVIDADE NO TRABALHO: segundo mostrou um estudo, falta de sono afeta a cognição, tornando mais difícil nos concentrarmos e nos lembrarmos de tarefas durante o trabalho.

4 - MAIS SAÚDE: dormir ao menos sete horas por noite – estudos já comprovaram – reduz as chances de doenças crônicas tais como diabetes e hipertensão. É durante o sono que o corpo repara coração, vasos sanguíneos e outros tecidos, contribuindo para afastar as chances de desenvolver algumas doenças.


Fonte: https://sportlife.com.br/razoes-dormir-cedo/ - Redação Sport Life - Foto: iStock/Getty Images

quarta-feira, 14 de março de 2018

5 desculpas que você deve abandonar se quer ter sucesso na vida

Veja quais são esse pensamentos negativos e dicas para começar a pensar e agir de forma diferente

O desejo de continuar sempre crescendo é normal e, claro, necessário. Mas há certas desculpas que damos em algumas situações e nos impedem de agir. Se você está em busca de um novo emprego ou quer escolher um hobby, os objetivos começam a se formar na sua cabeça com a mesma velocidade com que surgem pensamentos apontando motivos pelos quais você não deve tentar.

Então, embora cada caso seja diferente do outro e não haja um padrão de comportamento, há algumas desculpas que a maioria costuma dar. Veja quais são e também dicas para reverter isso e conseguir realizar seus sonhos e metas:

1. “Estou esperando o momento certo”
A agenda está cheia, o dinheiro é pouco, as responsabilidades são grandes, e assim começa a lista de motivos pelos quais não é possível se concentrar em um novo projeto agora. Mas, na realidade, nunca há um momento certo porque sempre haverá um obstáculo no caminho. Lembre-se: sua vida vai continuar a acontecer agora, não importa em que momento no futuro você considere que é perfeito para começar.

Em vez disso, você deve…

Aceitar e assumir a responsabilidade pela sua vida, descobrir qual é o real motivo pelo qual você não pode começar – se é que ele existe. É preciso se esforçar para diminuir essa desculpa, seja colocando prioridades na agenda se não tiver tempo ou controlando os gastos se os recursos estiverem baixos.

2. “Eu sou muito novo/velho”
Criar cronogramas para a vida é ser o seu pior inimigo. Você deveria se formar na faculdade por volta de 22 anos, se mudar para uma nova cidade até os 26, se casar aos 30… E o trabalho dos sonhos vai ficando perdido em algum lugar nesse período de tempo. É destrutivo basear o que você pode ou não pode fazer de acordo com a idade. Se decidir se mudar para outra cidade aos 50 anos ou voltar para a faculdade com 33, nunca é cedo demais ou é tarde demais. Os caminhos são diferentes e cada um deve se orgulhar do seu. A idade não é um fator decisivo.

Em vez disso, você deve…

Parar de temer o julgamento dos outros, não comparar sua vida com a de seus colegas (especialmente nas mídias sociais), começar a criar um plano para o que deseja fazer e aplicá-lo.

3. “Estou com medo, não vai funcionar”
O medo do fracasso é esmagador, impede de correr riscos e mantém as pessoas na zonas de conforto. E a definição real de “falha” costuma surgir na forma de algo que não está funcionando da maneira desejada. Mas, na realidade, isso não é fracasso, isso é simplesmente a vida. Embora a ideia do fracasso possa ser desencorajadora, a liberdade que vem com o abandono deste medo permite que os obstáculos sejam superados.

Em vez disso, você deve…

Corrigir sua atitude, reconhecer por que você acha que não pode atingir seu objetivo e tomar medidas para se tornar mais confiante nessa área (por exemplo: aprender uma nova habilidade que você considera importante para isso), criar um cronograma e segui-lo.

4. “Não sei por onde começar”
É natural dizer que a parte mais difícil de tentar explorar o desconhecido é ter o conhecimento (e coragem) para dar o primeiro passo. Mas é preciso começar por algum lugar. Em vez de se concentrar no caminho certo ou errado, decida seu curso de ação e vá. Alguns dos melhores momentos podem estar exatamente no caminho que você escolher.

Em vez disso, você deve…

Pesquisar seu objetivo e criar um plano para alcançá-lo, conectar-se com pessoas que atingiram um objetivo similar e não se sentir envergonhado por procurar ajuda.

5. “Não sou bom o suficiente”
Com as expectativas que cada um define para si mesmo e as realizações dos outros vistas pelas redes sociais, é comum que haja mais frustração pelo que não foi feito do que orgulho pelo que já foi feito. Por isso é injusto se comparar com quem tem uma jornada diferente. Para evitar entrar neste ciclo tóxico, é importante transformar o desânimo e não permitir que as influências dos outros impeçam de criar o que se deseja.

Em vez disso, você deve…

Ser honesto consigo mesmo e descobrir porque você se sente assim, programar momentos para se afastar um pouco das mídias sociais e se conectar de forma real com quem você admira.

Duvidar do próprio potencial é algo comum na vida de todos, mas a verdade é que da mesma forma que a mente nos empurra para concluir os projetos, ela nos desencoraja inclusive de começá-los. Então a dica é manter o foco no lado positivo e seguir em frente.