Além do que você come e do que pensa, agora você também é o que você lê. Pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, EUA, descobriram que conforme você se envolve em alguma obra de ficção, de acordo com suas preferências por determinados personagens, você vai ficando cada vez mais e mais influenciado e sofrendo uma metamorfose mental para pensar e se comportar como o “ídolo”.
Apesar de eu pessoalmente pensar que não deve ser muito bom se confundir com o Harry Potter, os autores Geoff Kaufman e Lisa Libby afirmam que esse tipo de comportamento pode nos mudar em um bom sentido.
E a conexão só tende a aumentar. “Se você tem uma conexão forte com os personagens, pode ter um impacto duradouro. Pode inspirar você a reler algo. E então o impacto será reforçado com o tempo”, afirma Kaufman.
Mas vamos os fatos. Os pesquisadores fizeram uma série de experimentos com os voluntários para comprovar a hipótese. Em um deles, alguns participantes leram uma história na qual o protagonista se esforça muito para votar (lembre-se que nos EUA o voto é facultativo), enquanto outros não. Aqueles que leram se mostraram muito mais animados para votar do que os outros.
Em um outro momento, foi apresentada aos voluntários uma história na qual o personagem principal era homossexual. Mas eram duas versões: em uma, a verdade era revelada logo no início, na outra apenas no final. Aqueles que souberam apenas no fim acabaram mostrando, em entrevistas posteriores, sentimentos muito mais positivos para com os gays do que os outros.
Os pesquisadores explicam que nesse caso houve o processo de conexão, sem que pressupostos ou opiniões “contaminassem” o julgamento do leitor. Se você já sabe de antemão alguma característica chave do personagem que destoa de você, fica mais complicado a ideia de empatia e similaridade.
Isso poderia ser uma ferramenta interessante para a educação das crianças, não? E você, já foi (muito) influenciado por um personagem de livro, chegando ao ponto de imitá-lo em alguns aspectos ou deixar a influência agir? E só valem personagens de livros! Até porque, explica Kaufman, quando você assiste um filme, está mais para espectador do que realmente envolvido. [MSN]
Fonte: http://hypescience.com/voce-e-o-que-voce-le/ - Bernardo Staut
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Autodiagnóstico: Vem aí seu médico especialista portátil
Analisador de hálito
Os bafômetros já são utilizados internacionalmente para detectar elevadas concentrações de álcool a partir do hálito dos motoristas.
Mas o potencial da tecnologia é muito mais amplo, e agora os pesquisadores começaram a testar os primeiros analisadores de hálito para detectar doenças.
As doenças fazem com que o organismo exale moléculas características do processo patológico. Vários testes já demonstraram, por exemplo, que cães, com seu olfato apurado, conseguem identificar pessoas com câncer de pulmão.
A partir dessa constatação, vários grupos de cientistas ao redor do mundo começaram a desenvolver o chamado "nariz eletrônico", um sensor de cheiros muito sensível, capaz de detectar a presença de moléculas em quantidades ínfimas.
Bafômetro médico
A ideia parecia boa demais, e a Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos resolveu apoiar algumas dessas iniciativas.
Alguns dos primeiros resultados estão saindo das mãos da Dra. Perena Gouma, da Universidade Stony Brook.
Seu "bafômetro médico" consegue detectar traços de acetona que indicam que o diabetes está fugindo do controle, e traços de amônia que indicam quando interromper um tratamento de hemodiálise.
Já a Dra. Fariba Assadi-Porter, da Universidade Wisconsin-Madison, criou um "bafômetro especialista", capaz de detectar sinais da síndrome do ovário policístico em mulheres.
Autodiagnóstico
Tudo que o paciente precisa fazer é soprar no bafômetro médico: se a luz vermelha se acender, o resultado é positivo.
Mas as possibilidades são muito maiores, porque tudo depende do sensor instalado no aparelho: troca-se o sensor, e ele passa a ter a capacidade de diagnosticar outra doença.
Segundo os pesquisadores, o próximo passo será fabricar aparelhos com múltiplos sensores, capazes de detectar uma variedade de doenças correlacionadas.
Assim, para ficar antenado nas possibilidades desses "especialistas portáteis", é bom prestar atenção na descoberta de biomarcadores das diversas doenças, e no desenvolvimento dos sensores capazes de detectá-los.
Já existem mais de 300 sensores especialistas, capazes de detectar compostos químicos específicos.
Inovações recentes mostraram que é possível construir sensores com base nas leis da mecânica quântica, o que permitirá detectar concentrações de moléculas ainda menores - os cientistas falam em detectar até moléculas individuais.
Sensores de doenças
Os sensores são essencialmente uma pastilha de material inerte, como vidro, recoberto com o material ativo, geralmente fios finíssimos - os chamados nanofios - capazes de capturar as moléculas.
Ou seja, são nanossensores, um produto da tão falada nanotecnologia.
Quando as moléculas-alvo tentam passar pela malha de nanofios, elas são capturadas. Isso altera a corrente elétrica que passa pelos nanofios, e a luz vermelha do aparelho se acende.
"Esses nanofios permitem que o sensor detecte apenas umas poucas moléculas do marcador da doença em um mar de bilhões de moléculas de outros compostos que formam o hálito," explica a Dra. Gouma.
"Existem inúmeros tipos de nanofios, cada um com um arranjo característico de átomos de metais e oxigênio, que os torna capazes de capturar um composto químico particular.
"Por exemplo, alguns nanofios podem ser capazes de capturar moléculas de amônia, enquanto outros capturam acetona e outros óxido nítrico. Cada um destes biomarcadores sinaliza uma doença ou uma disfunção metabólica específica, permitindo a fabricação de um bafômetro capaz de diagnósticos distintos," conclui a pesquisadora.
Ou seja, cada aparelho será virtualmente um "médico especialista portátil", permitindo o diagnóstico rápido de doenças específicas, sobretudo em regiões sem acesso a médicos especialistas.
Diagnósticos mais precisos
Os primeiros analisadores de hálito para detectar doenças estão sendo analisados clinicamente.
Segundo a Fundação Nacional de Ciências, "dentro de cerca de dois anos você poderá ser capaz de autodetectar uma grande gama de doenças e desordens simplesmente soprando em um analisador de hálito portátil".
A entidade afirma ainda que a previsão é que esse "médico portátil" custe ao redor de US$20,00.
Na verdade, o cenário mais provável parece ser o uso desses aparelhos em hospitais, postos de saúde e, sobretudo, pelos próprios médicos.
Afinal, de nada serve um diagnóstico sem uma receita médica emitida por profissional capacitado para isso.
O grande ganho para a população deverá ser o diagnóstico mais rápido e mais preciso, além da eliminação da necessidade de uma enxurrada de exames.
Com informações da NSF - [Imagem: NSF]
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=autodiagnostico-medico-especialista-portatil&id=7735&nl=nlds
Os bafômetros já são utilizados internacionalmente para detectar elevadas concentrações de álcool a partir do hálito dos motoristas.
Mas o potencial da tecnologia é muito mais amplo, e agora os pesquisadores começaram a testar os primeiros analisadores de hálito para detectar doenças.
As doenças fazem com que o organismo exale moléculas características do processo patológico. Vários testes já demonstraram, por exemplo, que cães, com seu olfato apurado, conseguem identificar pessoas com câncer de pulmão.
A partir dessa constatação, vários grupos de cientistas ao redor do mundo começaram a desenvolver o chamado "nariz eletrônico", um sensor de cheiros muito sensível, capaz de detectar a presença de moléculas em quantidades ínfimas.
Bafômetro médico
A ideia parecia boa demais, e a Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos resolveu apoiar algumas dessas iniciativas.
Alguns dos primeiros resultados estão saindo das mãos da Dra. Perena Gouma, da Universidade Stony Brook.
Seu "bafômetro médico" consegue detectar traços de acetona que indicam que o diabetes está fugindo do controle, e traços de amônia que indicam quando interromper um tratamento de hemodiálise.
Já a Dra. Fariba Assadi-Porter, da Universidade Wisconsin-Madison, criou um "bafômetro especialista", capaz de detectar sinais da síndrome do ovário policístico em mulheres.
Autodiagnóstico
Tudo que o paciente precisa fazer é soprar no bafômetro médico: se a luz vermelha se acender, o resultado é positivo.
Mas as possibilidades são muito maiores, porque tudo depende do sensor instalado no aparelho: troca-se o sensor, e ele passa a ter a capacidade de diagnosticar outra doença.
Segundo os pesquisadores, o próximo passo será fabricar aparelhos com múltiplos sensores, capazes de detectar uma variedade de doenças correlacionadas.
Assim, para ficar antenado nas possibilidades desses "especialistas portáteis", é bom prestar atenção na descoberta de biomarcadores das diversas doenças, e no desenvolvimento dos sensores capazes de detectá-los.
Já existem mais de 300 sensores especialistas, capazes de detectar compostos químicos específicos.
Inovações recentes mostraram que é possível construir sensores com base nas leis da mecânica quântica, o que permitirá detectar concentrações de moléculas ainda menores - os cientistas falam em detectar até moléculas individuais.
Sensores de doenças
Os sensores são essencialmente uma pastilha de material inerte, como vidro, recoberto com o material ativo, geralmente fios finíssimos - os chamados nanofios - capazes de capturar as moléculas.
Ou seja, são nanossensores, um produto da tão falada nanotecnologia.
Quando as moléculas-alvo tentam passar pela malha de nanofios, elas são capturadas. Isso altera a corrente elétrica que passa pelos nanofios, e a luz vermelha do aparelho se acende.
"Esses nanofios permitem que o sensor detecte apenas umas poucas moléculas do marcador da doença em um mar de bilhões de moléculas de outros compostos que formam o hálito," explica a Dra. Gouma.
"Existem inúmeros tipos de nanofios, cada um com um arranjo característico de átomos de metais e oxigênio, que os torna capazes de capturar um composto químico particular.
"Por exemplo, alguns nanofios podem ser capazes de capturar moléculas de amônia, enquanto outros capturam acetona e outros óxido nítrico. Cada um destes biomarcadores sinaliza uma doença ou uma disfunção metabólica específica, permitindo a fabricação de um bafômetro capaz de diagnósticos distintos," conclui a pesquisadora.
Ou seja, cada aparelho será virtualmente um "médico especialista portátil", permitindo o diagnóstico rápido de doenças específicas, sobretudo em regiões sem acesso a médicos especialistas.
Diagnósticos mais precisos
Os primeiros analisadores de hálito para detectar doenças estão sendo analisados clinicamente.
Segundo a Fundação Nacional de Ciências, "dentro de cerca de dois anos você poderá ser capaz de autodetectar uma grande gama de doenças e desordens simplesmente soprando em um analisador de hálito portátil".
A entidade afirma ainda que a previsão é que esse "médico portátil" custe ao redor de US$20,00.
Na verdade, o cenário mais provável parece ser o uso desses aparelhos em hospitais, postos de saúde e, sobretudo, pelos próprios médicos.
Afinal, de nada serve um diagnóstico sem uma receita médica emitida por profissional capacitado para isso.
O grande ganho para a população deverá ser o diagnóstico mais rápido e mais preciso, além da eliminação da necessidade de uma enxurrada de exames.
Com informações da NSF - [Imagem: NSF]
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=autodiagnostico-medico-especialista-portatil&id=7735&nl=nlds
terça-feira, 15 de maio de 2012
Quais são as causas e efeitos da enxaqueca?
Apenas nos Estados Unidos, 30 milhões de pessoas padecem com enxaqueca, um problema de saúde que afeta mulheres três vezes mais do que os homens. A enxaqueca apresenta efeitos variáveis em intensidade e frequência na população. A partir da análise de casos passados, neurologistas do Hospital Geral de Massachussets, em Boston (EUA), elaboraram um catálogo de quem mais sofre com essa condição clínica, e quais as razões.
Um dos principais fatores de influência são os hormônios. As mulheres são mais propensas a desenvolver enxaqueca, conforme explicam os médicos, justamente porque ela está associada às mudanças hormonais relativas ao ciclo menstrual.
Este dado ganhou força quando eles verificaram que as pacientes tendem a sofrer menos com o problema tão logo atingem a menopausa. Além disso, é justamente nos dias mais próximos da menstruação que as mulheres têm os picos mais agudos de incidência de enxaqueca.
Mas há também outros fatores. Quadros médicos como depressão, ansiedade, pressão alta, derrames e epilepsia estão associados à enxaqueca em maior ou menor escala. A faixa etária mais atingida pelo problema está entre 15 e 55 anos, sendo o auge da incidência por volta dos 40 anos. Histórico familiar de enxaqueca também influencia nas chances de ser portador.
Mesmo que você não se encaixe em nenhum destes grupos de risco, é possível contrair enxaqueca. Esta condição é caracterizada por pressão direta de vasos sanguíneos do sistema nervoso no cérebro, mas cientistas ainda debatem as razões por trás disso.
Muitos defendem a ideia de que a enxaqueca pode ser ativada em qualquer pessoa por uma série de perturbações rotineiras. No organismo, incluem-se problemas como insônia, estresse, baixo açúcar no sangue, desidratação e consumo de certos alimentos, além de álcool.
Fatores externos como mudanças no clima, luzes muito fortes e barulhos altos também podem acionar a enxaqueca.
Assim como outras doenças de ordem neurológica, não há uma cura comprovada para quem sofre de enxaqueca. Apesar disso, existem tratamentos eficientes para ajudar a reduzir a dor e o incômodo, alguns dos quais se utilizam de medicamentos como o Botox. Terapias como estas são a maior chance do paciente na luta contra as condições que levaram ao problema. [Science Daily]
Fonte: http://hypescience.com/quais-sao-as-causas-e-efeitos-da-enxaqueca/ - r Dalane Santos
Um dos principais fatores de influência são os hormônios. As mulheres são mais propensas a desenvolver enxaqueca, conforme explicam os médicos, justamente porque ela está associada às mudanças hormonais relativas ao ciclo menstrual.
Este dado ganhou força quando eles verificaram que as pacientes tendem a sofrer menos com o problema tão logo atingem a menopausa. Além disso, é justamente nos dias mais próximos da menstruação que as mulheres têm os picos mais agudos de incidência de enxaqueca.
Mas há também outros fatores. Quadros médicos como depressão, ansiedade, pressão alta, derrames e epilepsia estão associados à enxaqueca em maior ou menor escala. A faixa etária mais atingida pelo problema está entre 15 e 55 anos, sendo o auge da incidência por volta dos 40 anos. Histórico familiar de enxaqueca também influencia nas chances de ser portador.
Mesmo que você não se encaixe em nenhum destes grupos de risco, é possível contrair enxaqueca. Esta condição é caracterizada por pressão direta de vasos sanguíneos do sistema nervoso no cérebro, mas cientistas ainda debatem as razões por trás disso.
Muitos defendem a ideia de que a enxaqueca pode ser ativada em qualquer pessoa por uma série de perturbações rotineiras. No organismo, incluem-se problemas como insônia, estresse, baixo açúcar no sangue, desidratação e consumo de certos alimentos, além de álcool.
Fatores externos como mudanças no clima, luzes muito fortes e barulhos altos também podem acionar a enxaqueca.
Assim como outras doenças de ordem neurológica, não há uma cura comprovada para quem sofre de enxaqueca. Apesar disso, existem tratamentos eficientes para ajudar a reduzir a dor e o incômodo, alguns dos quais se utilizam de medicamentos como o Botox. Terapias como estas são a maior chance do paciente na luta contra as condições que levaram ao problema. [Science Daily]
Fonte: http://hypescience.com/quais-sao-as-causas-e-efeitos-da-enxaqueca/ - r Dalane Santos
segunda-feira, 14 de maio de 2012
O que os exercícios físicos podem fazer pela sua saúde
Além de ficar com o corpo durinho e lindo, a malhação te ajuda a melhorar a saúde. Veja!
Todo mundo já sabe que praticar exercícios físicos faz bem à saúde e melhora a qualidade de vida. Mas, será que você sabe realmente o quanto manter uma atividade pode fazer diferença na sua vida? Confira alguns dados reveladores:
- Muitas mulheres sofrem de prisão de ventre. Mas, se o seu intestino anda preguiçoso, a melhor solução é colocá-lo para malhar. De acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos, os exercícios físicos ajudam a movimentar a sujeira do intestino mais rápido, facilitando a sua eliminação. Além disso, a sua barriga perde medidas quando você vai ao banheiro normalmente.
- Uma pesquisa realizada na Universidade de Londres, na Inglaterra, constatou que Tiros curtos de velocidade durante a corrida ajudam a diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2. O que acontece é o que o nosso nível de sensibilidade à insulina, ou seja, efetividade com que o hormônio transporta glicose para o músculo, aumenta em 23% quando corremos desta maneira. Quanto mais baixos os níveis de glicose na corrente sanguínea, menor o risco de diabetes.
- Um estudo publicado pelo European Heart Journal revelou que as vantagens de trocar o elevador pela escada podem ser maiores do que imaginamos. Durante 12 semanas, 69 funcionários de um hospital só usaram as escadas. O resultado foi: Um aumento de 86% na capacidade pulmonar e uma diminuição de 1,7% da gordura corporal, 1,8 na circunferência da cintura, 2,3% na pressão e 3,9% do LDL (colesterol ruim).
- Malhar é a melhor maneira de abandonar o vicio do cigarro! Um estudo feito pela Universidade de San Diego, EUA, mostrou que ex-fumantes que começaram a malhar depois que pararam de fumar apresentaram 84% mais chances de permanecer sem o cigarro, quando comparados a um grupo que não recebeu o mesmo incentivo.
Fonte: Suadieta - UOL
Todo mundo já sabe que praticar exercícios físicos faz bem à saúde e melhora a qualidade de vida. Mas, será que você sabe realmente o quanto manter uma atividade pode fazer diferença na sua vida? Confira alguns dados reveladores:
- Muitas mulheres sofrem de prisão de ventre. Mas, se o seu intestino anda preguiçoso, a melhor solução é colocá-lo para malhar. De acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos, os exercícios físicos ajudam a movimentar a sujeira do intestino mais rápido, facilitando a sua eliminação. Além disso, a sua barriga perde medidas quando você vai ao banheiro normalmente.
- Uma pesquisa realizada na Universidade de Londres, na Inglaterra, constatou que Tiros curtos de velocidade durante a corrida ajudam a diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2. O que acontece é o que o nosso nível de sensibilidade à insulina, ou seja, efetividade com que o hormônio transporta glicose para o músculo, aumenta em 23% quando corremos desta maneira. Quanto mais baixos os níveis de glicose na corrente sanguínea, menor o risco de diabetes.
- Um estudo publicado pelo European Heart Journal revelou que as vantagens de trocar o elevador pela escada podem ser maiores do que imaginamos. Durante 12 semanas, 69 funcionários de um hospital só usaram as escadas. O resultado foi: Um aumento de 86% na capacidade pulmonar e uma diminuição de 1,7% da gordura corporal, 1,8 na circunferência da cintura, 2,3% na pressão e 3,9% do LDL (colesterol ruim).
- Malhar é a melhor maneira de abandonar o vicio do cigarro! Um estudo feito pela Universidade de San Diego, EUA, mostrou que ex-fumantes que começaram a malhar depois que pararam de fumar apresentaram 84% mais chances de permanecer sem o cigarro, quando comparados a um grupo que não recebeu o mesmo incentivo.
Fonte: Suadieta - UOL
Que atitudes podem provocar demissão por justa causa?
Os motivos incluem “embriaguez” e “prática de jogos de azar”, mas as causas mais comuns, segundo Carolina Tupinambá, doutora em direito pela UFRJ, são desídia (o famoso “corpo mole”), insubordinação e corrupção.
O vacilo custa caro: o dispensado perde direito a aviso prévio, multa rescisória e saque do Fundo de Garantia. Se ele se sentir injustiçado, pode recorrer à Justiça do Trabalho, contestando testemunhos e documentos, incluindo e-mails, contra ele. Estagiários não estão sujeitos às mesmas regras, já que o vínculo deles é regulamentado pela Lei do Estágio.
SAIA JUSTA (OU INJUSTA?) - Casos absurdos de demissões mundo afora:
DEMISSÃO MAIÚSCULA
Uma contadora foi despedida na Nova Zelândia, em 2009, por abusar de letras maiúsculas, vermelhas e em negrito nos e-mails – segundo os empregadores, isso comprometia a harmonia no trabalho. Ela recorreu e foi indenizada, já que não havia regras sobre o uso da internet na empresa.
FACEBOOK X-9
Na virada de 2009 para 2010, um barman australiano pediu folga, dizendo estar doente. Pelo Facebook, o chefe viu fotos do funcionário comemorando o Réveillon e o malandro foi demitido. No Brasil, o caso se enquadraria como comportamento inadequado, passível de demissão por justa causa.
ENGORDOU, RODOU
No início de 2012, a causa de uma ex-funcionária de uma companhia que realiza um programa de emagrecimento chegou ao Tribunal Superior do Trabalho de São Paulo. Ela foi demitida por engordar 20 kg. A empresa alegou que havia uma cláusula contratual que proibia o aumento de peso.
EMPREGO PELOS ARES
Excesso de flatulência foi o motivo alegado por uma empresa de Cotia (SP), para dispensar, em 2007, uma funcionária. Ela recorreu ao Ministério do Trabalho e ganhou indenização de R$ 10 mil. O juiz determinou que uma “reação orgânica natural” não poderia configurar justa causa.
OS 13 MANDAMENTOS
Confira os motivos que podem fazer o trabalhador ir para o olho da rua imediatamente sem receber seus direitos:
1. Não serás corrupto
2. Terás bom comportamento
3. Não prejudicarás o negócio da sua empresa
4. Não terás condenação criminal
5. Não serás preguiçoso
6. Não te embriagarás em serviço
7. Guardarás os segredos da firma
8. Não te insubordinarás
9. Não abandonarás o emprego
10. Não lesarás a honra dos colegas
11. Não lesarás a honra do chefe
12. Não praticarás jogos de azar no trabalho
13. Não atentarás contra a segurança nacional
CONSULTORIA: Carolina Tupinambá, doutora em direito pela UFRJ, e Tiago Cosse, advogado trabalhista.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/que-atitudes-podem-provocar-demissao-por-justa-causa - por Rodrigo Ortega
domingo, 13 de maio de 2012
Como a aparência reflete a sua saúde
Aproveite os primeiros minutos do seu dia para um autoexame rápido que ajudará a prevenir sérias complicações. Acredite: sinais bastante simples do corpo podem revelar várias doenças sistêmicas. Aprenda a interpretá-los!
O corpo fala. Mas é preciso saber ouvi-lo. E uma das formas de abrir esse canal de comunicação é observá-lo todos os dias. O aparecimento de manchas escuras no corpo pode indicar desde um descuido com o sol até um câncer de pele ou diabetes. "Já que não podemos consultar diariamente um médico, vale fazer essa autoavaliação. Como nos conhecemos bem, somos os mais indicados para notar as alterações, algo que fuja ao normal e que mereça ser investigado", diz o endocrinologista Tércio Rocha.
E essa é a grande sacada de se examinar regularmente: se não temos controle sobre a prevenção da maioria das doenças, podemos nos esforçar para descobri-las precocemente, o que aumentam as chances de cura no tratamento, independente da causa. "O médico deve ser procurado sempre", reforça a clínica geral Andrea Sette, do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). Manchas na pele, caroços ou erupções, inchaços e pequenas feridas já valem uma consulta.
A seguir, você confere uma lista de sintomas comuns, elencados com a ajuda dos profissionais ouvidos pela VivaSaúde, e que indicam desequilíbrios no organismo, responsáveis por um mal-estar temporário ou mesmo por problemas crônicos, bem como os de difícil tratamento. De quebra, você fica sabendo quais são as principais formas de atacar cada uma das disfunções e até como preveni-las. Confira!
PELE OLEOSA
O que pode indicar: o aumento da produção da glândula sebácea, que deixa a pele oleosa demais, pode estar relacionado a um desequilíbrio hormonal. Nesse caso, outros sintomas podem aparecer: aumento de peso e o crescimento anormal de pelos. "Alimentação desregrada, estresse e o uso de cosméticos inadequados provocam ou agravam o problema", diz a dermatologista Tatiana Jerez, da clínica Denise Steiner (SP).
O que fazer: um dermatologista, um ginecologista ou mesmo um endocrinologista devem ser consultados. A história clínica do paciente costuma ser suficiente para se chegar à causa do problema. Exames como as dosagens hormonais no sangue podem confirmar a suspeita médica.
Como se trata: para equilibrar a oleosidade da pele, o mais comum é usar produtos de uso tópico, como peróxido de benzoíla ou ácido retinoico, associados à terapia com anticoncepcionais. "Os efeitos somem quando se suspendem os remédios", diz a dermatologista Carla Bortoloto, do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele (IPTC).
Previna-se: produtos para limpar e tratar a pele sem a supervisão de um dermatologista podem agravar o problema. "Os que diminuem demais a oleosidade da pele podem provocar um efeito contrário, produzindo mais sebo", alerta Carla. Na higienização diária do rosto, de manhã e à noite, use água fria, para evitar o mesmo tipo de efeito rebote.
DESCAMAÇÃO
O que pode indicar: desde uma inflamação superficial da pele, conhecida entre os médicos como dermatite, até um quadro clínico mais sério, como a psoríase, que é um tipo de inflamação crônica. "Na psoríase, nota-se uma descamação de coloração prateada sobre uma pele vermelha", alerta a médica Carla.
O que fazer: um dermatologista tem condições de indicar o que está provocando o sintoma. Biópsia pode ser feita.
Como se trata: tudo depende da causa da descamação. Na maioria dos casos, um tratamento com cremes à base de corticoide ou outros medicamentos tópicos (imunomoduladores), já é suficiente para minimizar os sintomas.
Previna-se: as causas da psoríase ainda não são conhecidas, mas o aumento do colesterol, traumas na pele, excesso ou pouco sol favorecem as inflamações.
PÉS RACHADOS
O que pode indicar: desidratação, excesso de peso, uso inadequado de calçados e, mais raramente, um quadro de diabetes. "Neste caso, o que acontece é que as extremidades ficam muito desidratadas por causa da obstrução dos pequenos vasos nessas regiões", diz Bedin.
O que fazer: um dermatologista deve examiná-los. Ele colherá mais informações sobre o caso no exame físico e no bate-papo com o paciente. Quando há suspeita de diabetes, o próprio médico indicará um endocrinologista.
Como se trata: quando a hipótese de diabetes é afastada, o tratamento é feito com pastas ou ceras que proporcionam hidratação à base de ureia, dimeticone, ácido salicílico e lactato de amônio. O paciente deve usá-los com os pés envoltos em saco plástico. Isso melhora a absorção.
Previna-se: use um bom hidratante nos pés todos os dias, logo após o banho. Evitar sapatos apertados ou com salto muito alto também é uma excelente alternativa.
OLHEIRAS
O que pode indicar: a fragilidade dos vasos na região dos olhos, que leva a um escurecimento local pelo derrame pigmentar de melanina, o composto que dá cor à pele. "Por isso mesmo, elas podem sinalizar outras doenças vasculares", alerta o dermatologista, tricologista e nutrólogo Valcinir Bedin, diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE-SP). As olheiras também podem indicar alergia, inclusive ao glúten, característica da doença celíaca. "Nesse caso haverá outros sintomas associados, como perda de peso, distensão abdominal e diarreia crônica", explica a dermatologista Carolina Marçon, da clínica Denise Steiner. Alterações da suprarrenal, doenças do fígado e até diabetes podem agravar as olheiras.
O que fazer: um dermatologista avaliará os sintomas e poderá encaminhar o paciente a outro médico. Exame específico poderá confirmar a doença celíaca.
Como se trata: princípios ativos clareadores e vasoconstritores de uso tópico, laser, luz intensa pulsada e peelings.
Previna-se: como no caso da pele oleosa, a principal dica dos especialistas é não usar qualquer tipo de produto sem indicação médica. No caso das olheiras que aparecem em decorrência de uma alergia, compostos químicos inadequados para o tipo de pele poderão agravar ainda mais o problema.
LÁBIOS RACHADOS
O que pode indicar: o mais comum, nesse caso, é que os lábios estejam sinalizando uma desidratação brava, em tempos de frio e baixa umidade do ar. Medicamentos, como os usados em tratamentos psicológicos ou para a acne, também podem levar ao sintoma. Se as rachaduras forem no canto da boca, pode se desconfiar de uma eventual inflamação provocada por bactérias.
O que fazer: procure um dermatologista.
Como se trata: para tratar as inflamações, o uso de um creme com antibióticos é indispensável. "Já para os casos de desidratação, um hidratante potente, com vitamina D e filtro solar, costuma ser o bastante", indica o médico Bedin.
Previna-se: as mulheres devem usar, no dia a dia, um batom com hidratante e filtro solar, independentemente da estação do ano. Para os homens, manteiga de cacau ou vaselina podem funcionar. "Beber bastante líquido e evitar ficar passando a língua nos lábios o tempo todo também ajuda", fala a dermatologista Sara Bragança, da Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME).
MARCAS ESCURAS
O que pode indicar: pintas de coloração muito escura podem se transformar em um agressivo câncer de pele, o melanoma. "Toda pinta enegrecida, de bordas irregulares, que cresce rapidamente, merece mais atenção das pessoas", alerta a dermatologista Fernanda Sanchez, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O que fazer: o dermatologista é capaz de avaliar se há uma doença mais grave em curso fazendo uma simples observação da pele, durante o exame físico. Uma biópsia da região poderá ser pedida.
Como se trata: manchas que não são o sintoma de outra doença de base são amenizadas com cremes contendo agentes clareadores, como o ácido retinoico, que podem ser usados em casa. Pintas perigosas precisam ser retiradas. Já as manchas que são consequência do diabetes tendem a sumir com o uso de medicamentos hipoglicemiantes, dieta e exercícios.
Previna-se: além de usar protetor solar o ano inteiro antes de sair de casa, um cuidado é evitar o sol quando se está fazendo uso de pílulas ou de outros tratamentos à base de hormônios. Para evitar o diabetes, a dica é se manter saudável, ingerir alimentos com baixo índice glicêmico e praticar atividades físicas regularmente, para manutenção do peso ideal.
MANCHAS NAS MÃOS
O que pode indicar: em geral, são a resposta do organismo ao excesso de sol. "Estamos falando das manchas erroneamente denominadas de manchas senis, que não decorrem da idade, mas sim da exposição cumulativa aos raios solares. São manchas marrons arredondadas que se espalham principalmente pelo dorso das mãos", explica a dermatologista Lilian Estefan, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Apenas manchas enegrecidas, em forma de pintas, que podem ou não ter uma espessura maior, deverão ser pesquisadas com rigor, pois podem ser cancerígenas.
O que fazer: procure um dermatologista. Ele verificará o tipo de lesão e orientará o tratamento. A biópsia local é pedida na suspeita de tumor.
Como se trata: o mais comum é usar ácidos fortes sobre as lesões, fazer aplicações de laser ou mesmo criocirurgia com nitrogênio líquido.
Previna-se: basta usar filtro solar todos os dias, principalmente nas áreas mais expostas, caso da face e das mãos. "Para quem passa muito tempo ao volante, é bom usar luvas próprias, que bloqueiam a ação dos raios solares", diz a dermatologista Tatiana Jerez, da Clínica Denise Steiner.
UNHAS FRACAS E QUEBRADIÇAS
O que pode indicar: anemia, que é a deficiência de ferro, além de outras carências nutricionais, de vitaminas e minerais como zinco e cobre, que são elementos constituintes das unhas. "Elas também sinalizam que a tireoide não está funcionando adequadamente", afirma a dermatologista Juliana Neiva, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O que fazer: a primeira avaliação é do dermatologista. Se a alteração for metabólica, por exemplo, o paciente terá de ser examinado por um endocrinologista e até outro médico.
Como se trata: carências nutricionais são tratadas, em geral, com suplementação. Alterações da tireoide precisam de medicação via oral. Se a causa não for atacada, o problema continuará provocando os sintomas. Evite paliativos.
Previna-se: uma alimentação balanceada é recomendada. "Use luvas. Hidrate as unhas sempre, evite esmaltes que contenham formaldeído e removedores com acetona, e mantenha as unhas curtas, para evitar traumas, ensina a dermatologista Paula Pagliuso, da clínica Lígia Kogos.
PÉS E PERNAS INCHADOS
O que pode indicar: problemas de circulação: obstrução no fluxo de sangue nas veias, inflamação nas paredes dos vasos ou mesmo nas veias, e alterações no funcionamento da tireoide. "Esses inchaços também podem sinalizar a falta de proteínas no sangue. As proteínas, em especial a albumina, são as substâncias que mantêm o líquido dentro dos vasos, devido à pressão chamada oncótica. Quando há falta de proteínas, a pressão diminui e o líquido extravasa, causando o inchaço", explica o reumatologista Nilton Salles, do Hospital 9 de Julho (SP).
O que fazer: um clínico geral pode fazer o diagnóstico e o médico que conduzirá o tratamento dependerá da causa e da história do paciente. Problemas de rins, por exemplo, pedirão por um nefrologista, enquanto alterações na circulação serão tratadas por um vascular.
Como se trata: em geral, se recomenda elevação dos membros inferiores e o uso de meias elásticas. Alguns casos necessitam de medicação específica, via oral, ou mesmo de cirurgias.
Previna-se: o melhor é usar todas as medicações prescritas pelos médicos corretamente, não abusar de uso de analgésicos ou anti-inflamatórios, reduzir o consumo de álcool e controlar adequadamente a pressão arterial. "Para quem tem propensão a varizes, o uso de meias elásticas pode ser uma medida profilática interessante", diz o reumatologista Salles.
SANGRAMENTO DAS GENGIVAS
O que pode indicar: o acúmulo de bactérias na região, que pode comprometer o tecido gengival e até mesmo a estrutura dos dentes. A gengivite ou a doença periodontal, que provocam o sintoma, podem cursar com baixa imunidade, falta de vitamina C e diabetes.
O que fazer: procure um dentista para que ele possa examiná-lo. O tratamento, em geral, é feito por um periodontista.
Como se trata: se há uma doença de base por trás do problema, como o diabetes, é importante atacar a causa. Carências nutricionais são minimizadas com a suplementação. Para tratar as lesões, a conduta do dentista dependerá da gravidade do quadro e pode ir de uma simples mudança nos hábitos alimentares, e também de higiene do paciente, a intervenções cirúrgicas.
Previna-se: intensificar a higiene bucal, escovando os dentes no mínimo três vezes ao dia, sem abrir mão do fio ou fita e do enxaguante. A visita ao dentista deve ser períodica. No mínimo, semestral.
ESCURECIMENTO DOS DENTES
O que pode indicar: algum tipo de trauma que os dentes estão sofrendo por cáries e/ou infiltrações. "O grande problema é que se essa infecção bacteriana evoluir e não for tratada adequadamente, esses micro-organismos poderão atingir a circulação linfática e causar danos a órgãos nobres, como o coração", adverte o dentista Marcelo Sarra Falsi, coordenador do Centro Internacional Odontológico Brasileiro (CIOB). A mudança na tonalidade normal dos dentes também pode sinalizar doença celíaca, se associada à diarreia crônica e distensão abdominal.
O que fazer: uma visita a um clínico geral ajudará a esclarecer a origem dos sintomas. O problema também pode ser percebido pelo dentista.
Como se trata: no caso de doença celíaca, é essencial excluir o glúten da alimentação. Para minimizar as infecções, podem ser usadas restaurações em resinas compostas e até coroas. Para restabelecer a cor dos dentes, os clareamentos são eficientes.
Previna-se: fique atento aos seus hábitos de higiene, pois é importante fazer a limpeza completa dos dentes, várias vezes ao dia, usando escova, creme dental, fio ou fita e enxaguante bucal. Além disso, é imprescindível visitar seu dentista pelo menos uma vez a cada seis meses.
RUGAS E MARCAS DE EXPRESSÃO
O que pode indicar: o excesso de exposição solar pode acelerar o processo de envelhecimento, do qual as rugas são um sintoma. O estresse crônico também estimula a produção de radicais livres, diretamente envolvidos no processo de perda de vitalidade e viço da pele. "Alguns estudos recentes associam o aparecimento de rugas à fragilidade óssea e à osteoporose, mas ainda não sabemos explicar os mecanismos que estão envolvidos nessa relação", diz a dermatologista Graziela Anguita, da clínica Monica Maluf.
O que fazer: consulte um dermatologista. O mais interessante é que, hoje em dia, é possível detectar a profundidade de cada ruga, dado que ajuda muito no momento de adotar o tratamento mais adequado. "Usamos equipamentos 3D para isso", esclarece a dermatologista Juliana Neiva.
Como se trata: cremes à base de ácidos retinoico, glicólico, alfa-hidroxiácidos e esfoliação cutânea por meio de peeling costumam ser eficientes para tratar o sintoma. "Também são usados alguns tipos específicos de lasers com essa finalidade, como o laser de resurfacing", explica Graziela.
Previna-se: o segredo é evitar a exposição solar sem proteção, limpar e hidratar a pele todos os dias com produtos específicos, indicados por um dermatologista de sua confiança. "Beber muita água, controlar o estresse e garantir um sono reparador também é essencial", completa Juliana.
PERDA EXCESSIVA DE PESO
O que pode indicar: alterações metabólicas importantes como o diabetes tipo 1 e 2 e o hipertireoidismo. "A probabilidade de perder peso por conta da alteração da tireoide se relaciona com a gravidade do problema - quanto mais severa a alteração dos níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4), maior a perda de peso, por causa da ativação do metabolismo. No diabetes, o organismo não consegue utilizar a glicose como fonte de energia, então usa as gorduras e as proteínas", explica Rocha. Além disso, há os problemas psicológicos, que muitas vezes também podem provocar o sintoma, como, por exemplo, quadros de depressão e anorexia.
O que fazer: visite um endocrinologista, ginecologista ou clínico geral. Exame físico e testes de sangue ajudarão no diagnóstico preciso.
Como se trata: é preciso controlar a doença de base. No caso do hipertireoidismo, por exemplo, a terapia aplicada é à base de hormônios.
Previna-se: o mais importante é investir naqueles hábitos de vida saudáveis, assim como fazer os exames de rotina com regularidade.
AUMENTO EXCESSIVO DE PESO
O que pode indicar: na maioria dos casos, uma compulsão alimentar, associada a maus hábitos e sedentarismo. "Em apenas 3% dos casos o sintoma indica hipotireoidismo e em 1% dos casos doença de cushing, uma desordem endócrina em que há um aumento dos níveis de cortisol no sangue", esclarece o endocrinologista Tércio Rocha. Quando o problema é a alteração da glândula tireoide, cansaço e a tendência à depressão são outros sintomas presentes.
O que fazer: um endocrinologista, um ginecologista ou clínico geral podem ajudar. Mediante exame físico e testes de sangue específicos para medir desequilíbrios metabólicos, como a avaliação do TSH e da antitireoglobulina.
Como se trata: alterações endócrinas são controladas com o uso de hormônios. "Para as compulsões indicamos dieta, exercícios, ativadores metabólicos e psicoterapia", diz Rocha.
Previna-se: adotar uma dieta saudável, praticar exercícios físicos e fazer check-ups regulares, pelo menos uma vez ao ano, ajudam na prevenção de todas as doenças citadas.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br//saude-nutricao/109/como-a-aparencia-reflete-a-sua-saude-aproveite-os-258060-1.asp - por Rita Trevisan e Louise Vernier
O corpo fala. Mas é preciso saber ouvi-lo. E uma das formas de abrir esse canal de comunicação é observá-lo todos os dias. O aparecimento de manchas escuras no corpo pode indicar desde um descuido com o sol até um câncer de pele ou diabetes. "Já que não podemos consultar diariamente um médico, vale fazer essa autoavaliação. Como nos conhecemos bem, somos os mais indicados para notar as alterações, algo que fuja ao normal e que mereça ser investigado", diz o endocrinologista Tércio Rocha.
E essa é a grande sacada de se examinar regularmente: se não temos controle sobre a prevenção da maioria das doenças, podemos nos esforçar para descobri-las precocemente, o que aumentam as chances de cura no tratamento, independente da causa. "O médico deve ser procurado sempre", reforça a clínica geral Andrea Sette, do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). Manchas na pele, caroços ou erupções, inchaços e pequenas feridas já valem uma consulta.
A seguir, você confere uma lista de sintomas comuns, elencados com a ajuda dos profissionais ouvidos pela VivaSaúde, e que indicam desequilíbrios no organismo, responsáveis por um mal-estar temporário ou mesmo por problemas crônicos, bem como os de difícil tratamento. De quebra, você fica sabendo quais são as principais formas de atacar cada uma das disfunções e até como preveni-las. Confira!
PELE OLEOSA
O que pode indicar: o aumento da produção da glândula sebácea, que deixa a pele oleosa demais, pode estar relacionado a um desequilíbrio hormonal. Nesse caso, outros sintomas podem aparecer: aumento de peso e o crescimento anormal de pelos. "Alimentação desregrada, estresse e o uso de cosméticos inadequados provocam ou agravam o problema", diz a dermatologista Tatiana Jerez, da clínica Denise Steiner (SP).
O que fazer: um dermatologista, um ginecologista ou mesmo um endocrinologista devem ser consultados. A história clínica do paciente costuma ser suficiente para se chegar à causa do problema. Exames como as dosagens hormonais no sangue podem confirmar a suspeita médica.
Como se trata: para equilibrar a oleosidade da pele, o mais comum é usar produtos de uso tópico, como peróxido de benzoíla ou ácido retinoico, associados à terapia com anticoncepcionais. "Os efeitos somem quando se suspendem os remédios", diz a dermatologista Carla Bortoloto, do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele (IPTC).
Previna-se: produtos para limpar e tratar a pele sem a supervisão de um dermatologista podem agravar o problema. "Os que diminuem demais a oleosidade da pele podem provocar um efeito contrário, produzindo mais sebo", alerta Carla. Na higienização diária do rosto, de manhã e à noite, use água fria, para evitar o mesmo tipo de efeito rebote.
DESCAMAÇÃO
O que pode indicar: desde uma inflamação superficial da pele, conhecida entre os médicos como dermatite, até um quadro clínico mais sério, como a psoríase, que é um tipo de inflamação crônica. "Na psoríase, nota-se uma descamação de coloração prateada sobre uma pele vermelha", alerta a médica Carla.
O que fazer: um dermatologista tem condições de indicar o que está provocando o sintoma. Biópsia pode ser feita.
Como se trata: tudo depende da causa da descamação. Na maioria dos casos, um tratamento com cremes à base de corticoide ou outros medicamentos tópicos (imunomoduladores), já é suficiente para minimizar os sintomas.
Previna-se: as causas da psoríase ainda não são conhecidas, mas o aumento do colesterol, traumas na pele, excesso ou pouco sol favorecem as inflamações.
PÉS RACHADOS
O que pode indicar: desidratação, excesso de peso, uso inadequado de calçados e, mais raramente, um quadro de diabetes. "Neste caso, o que acontece é que as extremidades ficam muito desidratadas por causa da obstrução dos pequenos vasos nessas regiões", diz Bedin.
O que fazer: um dermatologista deve examiná-los. Ele colherá mais informações sobre o caso no exame físico e no bate-papo com o paciente. Quando há suspeita de diabetes, o próprio médico indicará um endocrinologista.
Como se trata: quando a hipótese de diabetes é afastada, o tratamento é feito com pastas ou ceras que proporcionam hidratação à base de ureia, dimeticone, ácido salicílico e lactato de amônio. O paciente deve usá-los com os pés envoltos em saco plástico. Isso melhora a absorção.
Previna-se: use um bom hidratante nos pés todos os dias, logo após o banho. Evitar sapatos apertados ou com salto muito alto também é uma excelente alternativa.
OLHEIRAS
O que pode indicar: a fragilidade dos vasos na região dos olhos, que leva a um escurecimento local pelo derrame pigmentar de melanina, o composto que dá cor à pele. "Por isso mesmo, elas podem sinalizar outras doenças vasculares", alerta o dermatologista, tricologista e nutrólogo Valcinir Bedin, diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE-SP). As olheiras também podem indicar alergia, inclusive ao glúten, característica da doença celíaca. "Nesse caso haverá outros sintomas associados, como perda de peso, distensão abdominal e diarreia crônica", explica a dermatologista Carolina Marçon, da clínica Denise Steiner. Alterações da suprarrenal, doenças do fígado e até diabetes podem agravar as olheiras.
O que fazer: um dermatologista avaliará os sintomas e poderá encaminhar o paciente a outro médico. Exame específico poderá confirmar a doença celíaca.
Como se trata: princípios ativos clareadores e vasoconstritores de uso tópico, laser, luz intensa pulsada e peelings.
Previna-se: como no caso da pele oleosa, a principal dica dos especialistas é não usar qualquer tipo de produto sem indicação médica. No caso das olheiras que aparecem em decorrência de uma alergia, compostos químicos inadequados para o tipo de pele poderão agravar ainda mais o problema.
LÁBIOS RACHADOS
O que pode indicar: o mais comum, nesse caso, é que os lábios estejam sinalizando uma desidratação brava, em tempos de frio e baixa umidade do ar. Medicamentos, como os usados em tratamentos psicológicos ou para a acne, também podem levar ao sintoma. Se as rachaduras forem no canto da boca, pode se desconfiar de uma eventual inflamação provocada por bactérias.
O que fazer: procure um dermatologista.
Como se trata: para tratar as inflamações, o uso de um creme com antibióticos é indispensável. "Já para os casos de desidratação, um hidratante potente, com vitamina D e filtro solar, costuma ser o bastante", indica o médico Bedin.
Previna-se: as mulheres devem usar, no dia a dia, um batom com hidratante e filtro solar, independentemente da estação do ano. Para os homens, manteiga de cacau ou vaselina podem funcionar. "Beber bastante líquido e evitar ficar passando a língua nos lábios o tempo todo também ajuda", fala a dermatologista Sara Bragança, da Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME).
MARCAS ESCURAS
O que pode indicar: pintas de coloração muito escura podem se transformar em um agressivo câncer de pele, o melanoma. "Toda pinta enegrecida, de bordas irregulares, que cresce rapidamente, merece mais atenção das pessoas", alerta a dermatologista Fernanda Sanchez, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O que fazer: o dermatologista é capaz de avaliar se há uma doença mais grave em curso fazendo uma simples observação da pele, durante o exame físico. Uma biópsia da região poderá ser pedida.
Como se trata: manchas que não são o sintoma de outra doença de base são amenizadas com cremes contendo agentes clareadores, como o ácido retinoico, que podem ser usados em casa. Pintas perigosas precisam ser retiradas. Já as manchas que são consequência do diabetes tendem a sumir com o uso de medicamentos hipoglicemiantes, dieta e exercícios.
Previna-se: além de usar protetor solar o ano inteiro antes de sair de casa, um cuidado é evitar o sol quando se está fazendo uso de pílulas ou de outros tratamentos à base de hormônios. Para evitar o diabetes, a dica é se manter saudável, ingerir alimentos com baixo índice glicêmico e praticar atividades físicas regularmente, para manutenção do peso ideal.
MANCHAS NAS MÃOS
O que pode indicar: em geral, são a resposta do organismo ao excesso de sol. "Estamos falando das manchas erroneamente denominadas de manchas senis, que não decorrem da idade, mas sim da exposição cumulativa aos raios solares. São manchas marrons arredondadas que se espalham principalmente pelo dorso das mãos", explica a dermatologista Lilian Estefan, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Apenas manchas enegrecidas, em forma de pintas, que podem ou não ter uma espessura maior, deverão ser pesquisadas com rigor, pois podem ser cancerígenas.
O que fazer: procure um dermatologista. Ele verificará o tipo de lesão e orientará o tratamento. A biópsia local é pedida na suspeita de tumor.
Como se trata: o mais comum é usar ácidos fortes sobre as lesões, fazer aplicações de laser ou mesmo criocirurgia com nitrogênio líquido.
Previna-se: basta usar filtro solar todos os dias, principalmente nas áreas mais expostas, caso da face e das mãos. "Para quem passa muito tempo ao volante, é bom usar luvas próprias, que bloqueiam a ação dos raios solares", diz a dermatologista Tatiana Jerez, da Clínica Denise Steiner.
UNHAS FRACAS E QUEBRADIÇAS
O que pode indicar: anemia, que é a deficiência de ferro, além de outras carências nutricionais, de vitaminas e minerais como zinco e cobre, que são elementos constituintes das unhas. "Elas também sinalizam que a tireoide não está funcionando adequadamente", afirma a dermatologista Juliana Neiva, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O que fazer: a primeira avaliação é do dermatologista. Se a alteração for metabólica, por exemplo, o paciente terá de ser examinado por um endocrinologista e até outro médico.
Como se trata: carências nutricionais são tratadas, em geral, com suplementação. Alterações da tireoide precisam de medicação via oral. Se a causa não for atacada, o problema continuará provocando os sintomas. Evite paliativos.
Previna-se: uma alimentação balanceada é recomendada. "Use luvas. Hidrate as unhas sempre, evite esmaltes que contenham formaldeído e removedores com acetona, e mantenha as unhas curtas, para evitar traumas, ensina a dermatologista Paula Pagliuso, da clínica Lígia Kogos.
PÉS E PERNAS INCHADOS
O que pode indicar: problemas de circulação: obstrução no fluxo de sangue nas veias, inflamação nas paredes dos vasos ou mesmo nas veias, e alterações no funcionamento da tireoide. "Esses inchaços também podem sinalizar a falta de proteínas no sangue. As proteínas, em especial a albumina, são as substâncias que mantêm o líquido dentro dos vasos, devido à pressão chamada oncótica. Quando há falta de proteínas, a pressão diminui e o líquido extravasa, causando o inchaço", explica o reumatologista Nilton Salles, do Hospital 9 de Julho (SP).
O que fazer: um clínico geral pode fazer o diagnóstico e o médico que conduzirá o tratamento dependerá da causa e da história do paciente. Problemas de rins, por exemplo, pedirão por um nefrologista, enquanto alterações na circulação serão tratadas por um vascular.
Como se trata: em geral, se recomenda elevação dos membros inferiores e o uso de meias elásticas. Alguns casos necessitam de medicação específica, via oral, ou mesmo de cirurgias.
Previna-se: o melhor é usar todas as medicações prescritas pelos médicos corretamente, não abusar de uso de analgésicos ou anti-inflamatórios, reduzir o consumo de álcool e controlar adequadamente a pressão arterial. "Para quem tem propensão a varizes, o uso de meias elásticas pode ser uma medida profilática interessante", diz o reumatologista Salles.
SANGRAMENTO DAS GENGIVAS
O que pode indicar: o acúmulo de bactérias na região, que pode comprometer o tecido gengival e até mesmo a estrutura dos dentes. A gengivite ou a doença periodontal, que provocam o sintoma, podem cursar com baixa imunidade, falta de vitamina C e diabetes.
O que fazer: procure um dentista para que ele possa examiná-lo. O tratamento, em geral, é feito por um periodontista.
Como se trata: se há uma doença de base por trás do problema, como o diabetes, é importante atacar a causa. Carências nutricionais são minimizadas com a suplementação. Para tratar as lesões, a conduta do dentista dependerá da gravidade do quadro e pode ir de uma simples mudança nos hábitos alimentares, e também de higiene do paciente, a intervenções cirúrgicas.
Previna-se: intensificar a higiene bucal, escovando os dentes no mínimo três vezes ao dia, sem abrir mão do fio ou fita e do enxaguante. A visita ao dentista deve ser períodica. No mínimo, semestral.
ESCURECIMENTO DOS DENTES
O que pode indicar: algum tipo de trauma que os dentes estão sofrendo por cáries e/ou infiltrações. "O grande problema é que se essa infecção bacteriana evoluir e não for tratada adequadamente, esses micro-organismos poderão atingir a circulação linfática e causar danos a órgãos nobres, como o coração", adverte o dentista Marcelo Sarra Falsi, coordenador do Centro Internacional Odontológico Brasileiro (CIOB). A mudança na tonalidade normal dos dentes também pode sinalizar doença celíaca, se associada à diarreia crônica e distensão abdominal.
O que fazer: uma visita a um clínico geral ajudará a esclarecer a origem dos sintomas. O problema também pode ser percebido pelo dentista.
Como se trata: no caso de doença celíaca, é essencial excluir o glúten da alimentação. Para minimizar as infecções, podem ser usadas restaurações em resinas compostas e até coroas. Para restabelecer a cor dos dentes, os clareamentos são eficientes.
Previna-se: fique atento aos seus hábitos de higiene, pois é importante fazer a limpeza completa dos dentes, várias vezes ao dia, usando escova, creme dental, fio ou fita e enxaguante bucal. Além disso, é imprescindível visitar seu dentista pelo menos uma vez a cada seis meses.
RUGAS E MARCAS DE EXPRESSÃO
O que pode indicar: o excesso de exposição solar pode acelerar o processo de envelhecimento, do qual as rugas são um sintoma. O estresse crônico também estimula a produção de radicais livres, diretamente envolvidos no processo de perda de vitalidade e viço da pele. "Alguns estudos recentes associam o aparecimento de rugas à fragilidade óssea e à osteoporose, mas ainda não sabemos explicar os mecanismos que estão envolvidos nessa relação", diz a dermatologista Graziela Anguita, da clínica Monica Maluf.
O que fazer: consulte um dermatologista. O mais interessante é que, hoje em dia, é possível detectar a profundidade de cada ruga, dado que ajuda muito no momento de adotar o tratamento mais adequado. "Usamos equipamentos 3D para isso", esclarece a dermatologista Juliana Neiva.
Como se trata: cremes à base de ácidos retinoico, glicólico, alfa-hidroxiácidos e esfoliação cutânea por meio de peeling costumam ser eficientes para tratar o sintoma. "Também são usados alguns tipos específicos de lasers com essa finalidade, como o laser de resurfacing", explica Graziela.
Previna-se: o segredo é evitar a exposição solar sem proteção, limpar e hidratar a pele todos os dias com produtos específicos, indicados por um dermatologista de sua confiança. "Beber muita água, controlar o estresse e garantir um sono reparador também é essencial", completa Juliana.
PERDA EXCESSIVA DE PESO
O que pode indicar: alterações metabólicas importantes como o diabetes tipo 1 e 2 e o hipertireoidismo. "A probabilidade de perder peso por conta da alteração da tireoide se relaciona com a gravidade do problema - quanto mais severa a alteração dos níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4), maior a perda de peso, por causa da ativação do metabolismo. No diabetes, o organismo não consegue utilizar a glicose como fonte de energia, então usa as gorduras e as proteínas", explica Rocha. Além disso, há os problemas psicológicos, que muitas vezes também podem provocar o sintoma, como, por exemplo, quadros de depressão e anorexia.
O que fazer: visite um endocrinologista, ginecologista ou clínico geral. Exame físico e testes de sangue ajudarão no diagnóstico preciso.
Como se trata: é preciso controlar a doença de base. No caso do hipertireoidismo, por exemplo, a terapia aplicada é à base de hormônios.
Previna-se: o mais importante é investir naqueles hábitos de vida saudáveis, assim como fazer os exames de rotina com regularidade.
AUMENTO EXCESSIVO DE PESO
O que pode indicar: na maioria dos casos, uma compulsão alimentar, associada a maus hábitos e sedentarismo. "Em apenas 3% dos casos o sintoma indica hipotireoidismo e em 1% dos casos doença de cushing, uma desordem endócrina em que há um aumento dos níveis de cortisol no sangue", esclarece o endocrinologista Tércio Rocha. Quando o problema é a alteração da glândula tireoide, cansaço e a tendência à depressão são outros sintomas presentes.
O que fazer: um endocrinologista, um ginecologista ou clínico geral podem ajudar. Mediante exame físico e testes de sangue específicos para medir desequilíbrios metabólicos, como a avaliação do TSH e da antitireoglobulina.
Como se trata: alterações endócrinas são controladas com o uso de hormônios. "Para as compulsões indicamos dieta, exercícios, ativadores metabólicos e psicoterapia", diz Rocha.
Previna-se: adotar uma dieta saudável, praticar exercícios físicos e fazer check-ups regulares, pelo menos uma vez ao ano, ajudam na prevenção de todas as doenças citadas.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br//saude-nutricao/109/como-a-aparencia-reflete-a-sua-saude-aproveite-os-258060-1.asp - por Rita Trevisan e Louise Vernier
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