terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Alimentos que beneficiam (ou não) a saúde vocal

Quando o assunto é garganta, todo mundo conhece aquela receita da vovó. Seja um chá, sopa ou gargarejo, a verdade é que vários produtos naturais presentes no nosso dia a dia tem ação eficaz contra irritações na garganta causadas por gripes, alergias ou inflamações. 

Muitos alimentos proporcionam um efeito anestésico na garganta, um alívio imediato da dor e rouquidão, como o própolis e o gengibre. Isso pode trazer a sensação de potencia maior da voz, levando a pessoa a abusar da fala quando deveria repousar. Portanto, independente de qual receita usar, lembre-se que o principal é não forçar a voz. 

Aqui seguem algumas dicas de alimentos que podem melhorar sua saúde vocal:

Maçã: possui ação adstringente, “limpando” a garganta. Deve ser mastigada lentamente e com a casca. As fibras da casca auxiliam no funcionamento do intestino e também ajuda a limpar os dentes. A mastigação da fruta também exercita a musculatura da região facial, responsável pela articulação das palavras.

Frutas cítricas como o limão são importantes na limpeza e hidratação das cordas vocais, “abrindo caminho” para que a voz flua sem a sensação de muco preso na garganta.

Gengibre: Potente raiz anti-inflamatória, pode ser mastigada crua em pedaços pequenos ou ingerida em chá, puro ou combinado com limão cravo e canela. Sem dúvida é uma das receitas naturais mais populares para problemas da garganta.

Hortelã: Possui propriedades antissépticas, analgésicas e expectorantes, auxiliando na desobstrução das vias respiratórias e agindo na inflamação da mucosa. Ferva 1 litro de água e acrescente um punhado abundante de folhas da erva. Deixe agir por 20 minutos antes de ingerir. Além de combater tosses e resfriados, a hortelã também tem ação calmante, por isso seu chá é indicado para relaxar antes de dormir.

Mel: O mel possui ação anti-inflamatória e antibactericida, auxiliando no alívio da dor de garganta e combate a gripes e resfriados. Neste caso, prefira a florada de eucalipto ou assa-peixe, que são indicados para infecções das vias respiratórias. No entanto o mel deve ser evitado por pessoas diabéticas e também não deve ser ingerido em excesso por conter alto percentual de glicose.

Própolis: Tem efeito antibactericida e também antiviral. Muito utilizado para prevenir gripes, resfriados e doenças respiratórios em geral. No entanto deve ser usado com cuidado por dois motivos: Primeiro porque o extrato de própolis, encontrado em todas as farmácias, é diluído em álcool, o que irrita ainda mais a mucosa. E segundo porque o própolis causa uma sensação de alívio imediato, disfarçando a dor de garganta, o que pode fazer você forçar ainda mais a voz. Por esses dois motivos deve-se evitar espirrar o spray de própolis diretamente na garganta. O ideal é diluí-lo em água e ingerir em horários determinados ao longo do dia.

Cravo-da-Índia: Tem propriedade bacteriana e anestésica, muito usado para combater rouquidão e dor de garganta. Pode ser ingerido em chás com limão, gengibre, alho e/ou mel. Muitas pessoas mastigam o cravo in natura.

Romã: Esta fruta é muito popular na medicina tradicional chinesa, onde se ensina que seu suco aumenta a longevidade. Rica em ácidos fenólicos, um grupo de antioxidantes que combatem o envelhecimento celular.O chá da fruta e sua casca tem ação antisséptica, limpando a garganta, e por isso são úteis no combate a diversos males, inclusive contra gripe e infecção de garganta. Ela é rica em vitamina C, melhorando também funcionamento do sistema imunológico. Consuma o chá e também faça gargarejos.

Agrião: Esta hortaliça possui diversas propriedades medicinais. É descongestionante, expectorante, antisséptico, anti-inflamatório e cicatrizante. Além do consumo tradicional das folhas em saladas, também pode ser batido no liquidificador com limão e mel, o que resulta em um suco altamente refrescante e nutritivo, ótimo para combater problemas respiratórios. A vitamina C do limão maximiza a absorção do ferro presente no Agrião.

Fonte: http://www.saredrogarias.com.br/

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

8 sinais de que você é mesmo mais inteligente que a média

O que pessoas espertas têm em comum? Elas têm boa genética? Estudam mais? Leem mais? Escondem melhor suas fontes?

Sim, talvez, não
Pesquisadores têm procurado (e encontrado) padrões em tudo, desde ligações entre a escolha do animal de estimação até a altura com a inteligência.
Confira a lista abaixo para ver alguns desses padrões:
(Mas lembre-se que a correlação não implica causalidade, então a compra de um gato não vai necessariamente torná-lo mais esperto. Beleza?)

1. Você é o filho mais velho
Os filhos mais velhos geralmente são mais espertos, mas isso não tem nada a ver com genética – antes que você pense que a primeira leva de genes dos pais costuma ser mais caprichada. Em 2007, um estudo sugeriu que isso acontece por motivos psicológicos e por conta da dinâmica da família.

2. Você fez aulas de música
Um estudo de 2011 descobriu que a inteligência de crianças de 4 a 6 anos de idade aumentou depois de um mês de aulas de música.

3. Você não fuma
Um estudo israelense de 2010 comparou o QI de 20 mil jovens entre 18 e 24 anos. Os que fumavam tinham uma média de 94 e os que não fumavam tinham uma média de 101.

4. Você é magro
Um corpo saudável é muito próximo de uma mente saudável. Um estudo francês de 2006 descobriu que pessoas obesas conseguem se lembrar de 44% das palavras de um vocabulário, enquanto pessoas mais magras conseguiam se lembrar de uma média de 56%.

5. Você é canhoto
Pesquisas recentes apontam que pessoas canhotas são associadas com o que se chama de “pensamento divergente” – o do tipo “fora da caixa”, uma forma de criatividade em que as pessoas conseguem pensar em ideias e raciocínios que não são óbvios (pelo menos não para as outras pessoas).

6. Você já usou drogas recreativas
Um estudo de 2012 descobriu uma relação entre alto QI durante a infância e uso de drogas ilegais durante a vida adulta (o que sugere uma correlação entre QI e adoção de comportamentos prejudiciais).

7. Você tem um gato
Um estudo de 2014 descobriu que pessoas que preferem cachorros são mais fáceis de “lidar”, enquanto as pessoas que preferem gatos são mais inteligentes. Isso é possível porque donos de animais de estimação mais introvertidos podem preferir hobbies mais intelectuais (que geralmente são mais introvertidos também).

8. Você é alto
Um estudo realizado na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, percebeu que mesmo antes dos 3 anos de idade (antes de entrar na escola), crianças mais altas têm resultados melhores em testes cognitivos.
E aí: você é mais inteligente que a média? [iflsciencebusinessinsider]

domingo, 6 de dezembro de 2015

Venenos químicos que você ingere todo dia

Você come um monte de coisas venenosas todos os dias. Isso porque os alimentos são cheios de produtos químicos que nem os químicos gostam de trabalhar com eles.
Josh Bloom, Diretor de Química e Farmacêutica no Conselho Americano de Ciência e Saúde, em Nova York, nos EUA, resolveu nos dar uma perspectiva de quatro das substâncias desagradáveis que ingerimos com frequência.
 “São quatro produtos químicos que usei relutantemente em laboratório”, afirma Bloom. No entanto, fique tranquilo – nada acontecerá conosco porque, obviamente, só ingerimos quantidades muito pequenas desses produtos a partir das refeições.

Piridino
Esse produto é encontrado no café. Um veneno bastante ruim se você respirar muito dele, mas é improvável que isso aconteça, basicamente porque cheira horrível. É muito usado em laboratórios, e pode ou não promover a esterilidade. Os cientistas estão incertos quanto a isso.

Acroleína
Essa substância é encontrada no peru, no chocolate e em muitos outros alimentos. É bastante tóxica e cancerígena. “Enquanto a maioria dos químicos irá dizer-lhe que ela é sintetizada a partir de formaldeído e acetaldeído, eles estão errados. Eu sei com certeza que ela foi inventada pelo próprio Satanás”, brinca Bloom. A acroleína tem um odor muito desagradável e distinto.

Acetaldeído
Esse produto químico é visto em várias frutas e legumes. Também é tóxico e cancerígeno. É difícil de se trabalhar com ele, pois é extremamente volátil, pungente e queima as passagens nasais, mesmo se você cheirá-lo apenas momentaneamente, o que acontece mesmo que você que seja supercuidadoso. “Dê uma boa fungada nele e você vai acordar em Istambul, tendo absolutamente nenhuma ideia de como você chegou lá”, fala Bloom. Faz sentido, uma vez que ingerimos um pouco de acetaldeído toda vez que bebemos, visto que é um produto metabólico do álcool.

Benzeno
Aparece em quantidades muito pequenas no peru, em carnes e legumes. É carcinógeno, e um excelente modificador de DNA (mutagênico). Por esta razão, tem sido largamente substituído nos laboratórios por tolueno, que é quase idêntico quimicamente, mas não metabolicamente. [Science20]


Alongamento é necessário?

Muitas pessoas se alongam antes e/ou depois de fazer exercícios físicos. Outros não querem nem ouvir falar disso, mas sentem que deveriam. E algumas pessoas não veem qualquer razão para se alongar.

Quem está certo?

As razões para fazer alongamento são diversas.
A maioria das pessoas acha que esta prática as torna mais flexíveis. Alguns acreditam que o alongamento reduz o risco de lesões, reduz a dor experimentada após o exercício, ou melhora o desempenho esportivo. Os otimistas pensam que o alongamento faz todas estas coisas (e mais outras que nem a ciência explica).
Mas nós realmente precisamos fazer alongamento quando nos exercitamos?
Fazer alongamento aumenta mesmo a nossa flexibilidade, pode reduzir o risco de lesões, a dor e melhorar o desempenho esportivo? A resposta não é nem sim, nem não.

Meio de campo: ensaios clínicos randomizados
A única maneira de os pesquisadores terem uma ideia realmente clara dos efeitos do alongamento é a realização de ensaios clínicos randomizados. Nestes estudos, alguns participantes fazem alongamento e outros não.
Em seguida, os resultados (lesão, dor muscular ou melhor desempenho desportivo) dos participantes que se alongaram periodicamente são comparados com os resultados daqueles que não o fizeram.
A diferença entre os resultados dos dois grupos, então, pode nos dar uma ideia melhor sobre os efeitos (positivos ou não) do alongamento.

Efeito do alongamento sobre o risco de lesões
Os dois primeiros estudos dos efeitos do alongamento no risco de lesões, realizados com 2.631 recrutas do exército, mostraram que três meses de rotina de alongamento antes do exercício físico não reduz sensivelmente o risco de lesões. Um estudo mais recente feito com 2.377 pessoas ativas teve resultados muito semelhantes: três meses de alongamento regular tinham pouco ou nenhum efeito sobre o risco.
Juntos, esses estudos sugerem fortemente que o alongamento não reduz sensivelmente o risco de lesões.

Efeito do alongamento antes de começar atividades físicas
Uma série de outros estudos randomizados investigaram os efeitos do alongamento antes e depois da atividade física, especialmente para ver se esta prática poderia ter algum efeito sobre a dor experimentada após o exercício.
Os resultados sugerem que se alongar reduz sim a dor, mas o efeito é muito pequeno.

Desempenho esportivo: flexibilidade e força
O efeito do alongamento no desempenho esportivo é menos claro, ou pelo menos mais complexo.
Alguns poucos estudos randomizados procuraram analisar a performance desportiva como um resultado do alongamento periódico. Em vez disso, a maioria dos estudos tem focado no efeito do alongamento em dois intermediários que tem grande potencial para influenciar no desempenho desportivo: a flexibilidade e a capacidade dos músculos para gerar força.
Para entender os efeitos do alongamento na flexibilidade e na geração de força muscular, é necessário distinguir os seus efeitos agudos e crônicos. Efeitos agudos se manifestam imediatamente após um estiramento enquanto que os efeitos crônicos se manifestam apenas após repetidas séries de alongamento, talvez mais de meses ou até anos.

Alongar por pouco tempo aumenta a flexibilidade? Sim, mas não tanto quanto você imagina
Depois de apenas alguns segundos ou alguns minutos de alongamento, suas juntas avançam ainda mais e resistem menos ao movimento. Mas esse efeito é transitório. Uma vez que você para de fazer alongamento, a flexibilidade retorna aos níveis iniciais. E a recuperação é em grande parte concluída dentro de poucos minutos. Então, não esquente a cabeça com essa coisa de curto prazo.
Os benefícios podem vir mesmo é com o tempo.
É possível, mas menos certo, que o alongamento também tenha efeitos crônicos sobre a flexibilidade. Mas aí estamos falando de alongamento regular. A prática pode estimular adaptações de músculos e outros tecidos que provocam aumentos duradouros na flexibilidade.
Observações cotidianas sugerem que isso é verdade mesmo, porque bailarinos e professores de yoga, por exemplo, que se alongam muito, tendem a ser mais flexíveis do que o resto de nós. Mas, enquanto parece óbvio que alongamento regular torna as pessoas mais flexíveis, isso é extremamente difícil de ser demonstrado por experimentos controlados.

O alongamento faz com que a gente aguente se esticar mais
Ou seja, ele faz as pessoas se sentirem capazes ficar em posições mais esticadas. E esse aumento da tolerância ao alongamento pode fazer as pessoas se sentirem mais flexíveis, mesmo quando não são.
De qualquer forma, os efeitos do alongamento na flexibilidade, de uma maneira geral, poderiam ser explorados para melhorar o desempenho em alguns esportes específicos. Parece provável que as ginastas, por exemplo, possam ter um melhor desempenho se forem mais flexíveis. De modo mais geral, acredita-se, portanto, que o alongamento pode aumentar o desempenho em esportes que exigem flexibilidade.

Efeitos do alongamento na força muscular
A outra forma de alongamento pode afetar o desempenho esportivo é através de seus efeitos sobre a capacidade dos músculos de produzir força. A conclusão mais clara que temos a partir de estudos em seres humanos é que o alongamento produz tipicamente uma pequena redução temporária na força de músculos alongados.
Isso sugere que pode ser imprudente esticar os músculos imediatamente antes de praticar esportes que exigem grande força muscular.

Alongar ou não alongar: eis a questão!
Para as pessoas que são ativas fisicamente de forma recreativa, os resultados de pesquisa sugerem que se alongar pode ter um benefício muito pequeno e provavelmente não vai fazer mal nenhum. Se você gosta de fazer alongamento, alongue. Se você não gosta, apenas não faça e não se sinta culpado por isso.
Mas, se você é um atleta de alta performance, há mais variáveis em jogo e a decisão é mais difícil.
O alongamento pode aumentar o desempenho em esportes que exigem muita flexibilidade, mas pode diminuir temporariamente a força muscular. Logo, faz mais sentido se alongar se você é um corredor do que se você é um levantador de peso.
Estas conclusões, contudo, vêm com algumas ressalvas.
Em primeiro lugar, a maior parte das pesquisas sobre os efeitos do alongamento investigaram os efeitos de alongamento “estáticos”. Há muitas outras maneiras de fazer alongamento, mas a maioria não tem despertado muito interesse de pesquisadores. Por isso não temos embasamento científico para falar sobre seus supostos efeitos.
Outra ressalva é que, embora a gente saiba bastante sobre os efeitos agudos do alongamento, sabemos muito pouco sobre seus efeitos crônicos. Ninguém tentou realizar um estudo randomizado dos efeitos do alongamento regular ao longo de anos de prática.
Pode ser que, a longo prazo, o alongamento regular tenha efeitos importantes. Mas pode ser também que esses efeitos sejam prejudiciais, ou que não haja NENHUM efeito a longo prazo – nós simplesmente não sabemos.
Para terminar com uma mensagem mais positiva: enquanto parece que o alongamento não reduz sensivelmente o risco de lesões, há boas evidências de que o aquecimento faz muito bem este trabalho. Uma sequência intensa e bem estruturada para aquecer o corpo antes do exercício físico pode reduzir substancialmente o risco de lesões. [iflscience]


sábado, 5 de dezembro de 2015

Saiba quais doenças podem causar coceira

É geralmente causada por algum tipo de estímulo externo, como picadas de insetos, poeira, fiapos de tecido e pelos de animais. Mas atenção: esse incômodo pode apontar para problemas mais graves, como alergias e doenças infecciosas

Tipos de dermatite
Entre as mais comuns estão as de contato (da pele com substâncias químicas), a seborreica(descamação e inflamação do escalpo ou da pele da cabeça) e a atópica (adquirida por herança genética). A doença é caracterizada pelo surgimento de manchas avermelhadas que descamam, coçam e podem ter evolução crônica. Entre as causas das dermatites estão reações a produtos de limpeza, higiene pessoal e beleza, contato com substâncias químicas e efeito de algum medicamento, entre outros. O paciente deve procurar um dermatologista para que o diagnóstico e o tratamento sejam orientados de maneira adequada. A caspa capilar, por exemplo, é classificada como dermatite seborreica. Esses quadros podem ser controlados com o uso de xampus à base de substâncias como zinco, cetoconazol ou ácido salicílico. Pessoas com dermatites devem evitar coçar a região afetada ou remover as crostas das feridas para não prolongar ou piorar o quadro.

Casos de escabiose 
Popularmente conhecida por sarna, a doença é provocada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, que parasita em humanos — a sarna canina é provocada por outro agente, que transmitido a humanos via mordida pode causar leves coceiras no local da lesão, mas sem maiores riscos. O ácaro é facilmente transmitido entre familiares, pelo uso comum de roupas de cama e roupas. Mas é pelo contato sexual que se configura o principal meio de disseminação do ácaro. A coceira provocada pela escabiose ocorre, geralmente, à noite, principalmente no abdome, na face interna dos braços, na área genital e nas coxas. Não costuma acometer o rosto, exceto em bebês. O tratamento, realizado com soluções ou loções dermatológicas, deve ser feito de 10 a 15 dias, terapia que também elimina os ovos que são depositados sob a pele. Existem medicamentos de aplicação oral, mas que não devem ser ingeridos sem a orientação médica, pois podem ser usados de modo errado e não solucionar o problema.

Pode ser urticária 
É caracterizada pelo surgimento repentino de placas avermelhadas e elevadas na pele. A urticária tem diversas causas, porém, alguns medicamentos são os principais desencadeadores. Em geral, as escoriações desaparecem no mesmo dia, caso contrário, podem ser sinal de alguma doença interna, comolúpus eritematoso. Há, ainda, situações em que a causa não é descoberta, ainda que o paciente realize diversos exames. O tratamento envolve o uso de medicamentos antialérgicos de vários tipos, indicados de acordo com cada caso.

Saiba o que mais pode causar coceira

Ou algo que comemos
Coceiras causadas por esse tipo de situação são mais raras. Adultos sofrem desse tipo de reação ao consumirem frutos do mar, como camarão, por exemplo. Esses casos podem ser caracterizados por irritações na pele semelhantes àquelas causadas pela urticária. Crianças que têm coceiras causadas por alergia alimentar geralmente são intolerantes a corantes como a tartrazina — presente em diversos produtos industrializados, entre eles balas e caramelos — ou a proteínas animais, como leite e carne de vaca. O tratamento visa a afastar a causa e utilizar medicamentos antialérgicos. Os remédios que possuem o corante em sua formulação deverão conter na bula uma advertência informando que o produto contém a substância e que seu consumo pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais, asma brônquica e urticária, em pessoas suscetíveis, conforme Resolução nº 572, de 2002, da Agência Nacional.

Uma reação à picada de inseto
O ataque de alguns tipos de insetos pode provocar o surgimento de bolinhas avermelhadas na pele e que, geralmente, coçam muito. Essas lesões ocorrem principalmente nos braços e pernas, áreas mais expostas do corpo. Ao brincar ao ar livre, as crianças costumam levar bactérias que causam infecções ao local da picada, aumentando a sensação da coceira. Adultos também podem apresentar o problema, sendo às vezes relacionado a outras doenças internas que devem ser pesquisadas. Existe a possibilidade da prevenção com vacinas, que são eficazes se iniciadas na idade correta e para pessoas com alergias às picadas de inseto.

Quando é algo mais grave 
Algumas viroses podem causar erupções na pele que ocasionam coceira, como a dengue ou a catapora, hepatites B e C e até infecção pelo HIV. Há, ainda, situações em que as coceiras não apresentam uma causa de fácil identificação. Esses casos devem ser acompanhados rigorosamente por médicos especialistas em dermatologia. Esse sintoma, em alguns casos, pode indicar a existência de doenças que atacam o organismo, mas que não dão outros sinais externos ou qualquer sensação de mal-estar. Esses pacientes jamais devem fazer a automedicação que pode ser causadora de diversas complicações graves.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/saiba-quais-doencas-podem-causar-coceira/1966/ - Texto: Ivan Alves/ Ilustração: Angelo Shuman/ Adaptação: Letícia Maciel 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

8 dicas para dormir melhor esta noite

Temperatura do ambiente, dieta e massagem podem ajudar

Cansaço, olheiras, mau humor, dificuldade de concentração, estresse e até dor de cabeça são alguns dos sinais que a falta de sono pode trazer. Para melhorar a disposição e ter humor para enfrentar a vida é necessário ter uma boa noite de sono, mas isso nem sempre é tão fácil. Existem vários distúrbios do sono - como insônia, apneia do sono, sonambulismo, pesadelos e terror noturno, além de condições relacionadas, como a depressão, ansiedade e estresse - que podem causar o sintoma, e demandam tratamento especializado. Mas, caso a sua dificuldade para dormir não seja ocasionada por outra condição de saúde, você pode se beneficiar das seguintes dicas para dormir melhor já esta noite:

Perfume o ambiente com camomila ou lavanda
Para conseguir dormir bem é necessário relaxar, então o que ajuda a relaxar pode facilitar o sono. Este é o caso das essências de lavanda e camomila, mas a pessoa precisa apreciar o aroma para que a técnica funcione. "Temos que deixar o nosso ambiente de sono o mais convidativo o possível, com um colchão apropriado, lençol limpo, e cheiro agradável - que é prazeroso e ajuda a relaxar - para facilitar a chegada do sono e um descanso de qualidade", diz Rosa Hasan, neurologista da Associação Brasileira do Sono.

Esfrie o local
Sabe aquele pezinho para fora das cobertas que faz toda a diferença no sono? Então, não é mania, ele realmente é eficiente, uma vez que o tempo mais frio ajuda o sono a chegar mais fácil. "Isso acontece porque quando começamos a dormir há uma queda na temperatura corporal, o que está relacionado com o horário biológico de sono. Contudo, quando está muito calor ou a pessoa acabou de fazer exercícios - o corpo ainda está quente - ela pode não sentir esta mudança", diz Rosa. Vale reiterar que o calor dificulta permanecer dormindo, mas o frio em excesso inibe o início do sono, então é bom manter uma temperatura amena, com climatizadores, ar condicionado ou ventilador, mas com equilíbrio.

Cuide da dieta o dia inteiro
O que você come durante o dia faz toda a diferença na qualidade do sono, a escolha dos alimentos, o tempo que levam para serem digeridos, tempo em jejum e vários outros fatores interferem. "Comer mal durante o dia e fazer uma dieta exagerada e calórica no período noturno pode comprometer a qualidade do sono", afirma Rosa.

Alimentos bons para dormir
Dentre os nutrientes que ajudam quem quer pegar no sono estão as vitaminas do complexo b, que têm efeito calmante e estimulam a produção de serotonina (neurotransmissor que ajuda no bem estar e no sono); ômega 3, regulador dos neurotransmissores; lactocina, que tem efeito calmante; triptofano, aminoácido usado para produzir serotonina etc. Falando mais claramente, "alguns dos alimentos que são bons para ajudar a dormir são maracujá, linhaça, banana, leite magro, aveia, couve, frutas vermelhas como a cereja, integrais no geral, alface, carnes magras, peixes como o salmão, gergelim, nozes, amêndoas, e até o leite morno com um pouco de mel", diz Marcela Voris, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Cuidado com a cafeína
Alimentos estimulantes no geral, como os que contém cafeína, podem prejudicar o sono não apenas quando ingeridos durante a noite, então moderação e equilíbrio são as palavras de ordem. "Evite alimentos ricos em xantina e cafeína, como o chocolate, café, guaraná, refrigerantes e bebidas feitas de coca em geral, pois eles estimulam diretamente o sistema nervoso, fazendo com que a pessoa fique mais agitada durante o sono", explica Marcela.

Escute músicas relaxantes
Atividades que você gosta e que ajudam a relaxar são boas para ajudar a "encontrar" o sono. Pode ser desde ler um livro tranquilo até ouvir músicas que você gosta, desde que sejam calmas. "Uma música que você gosta tem um efeito relaxante, uma vez que ela pode remeter a uma sensação prazerosa e desligar da rotina e das preocupações do dia a dia.", afirma Rosa.

Massagem relaxante
Chegar em casa, colocar o pé para cima, receber uma massagem nas pernas, pés, ombros... é ótimo para relaxar, e o melhor, não precisa estar acompanhado para que este efeito aconteça, você pode fazer uma automassagem que ajude a relaxar e ative a circulação, reduzindo até algumas dores. "Receber uma massagem ou mesmo massagear a si mesma pode ser relaxante, apesar de não haver provas científicas de que isto induza especificamente o sono", diz o psiquiatra Ivan Mario Braun.

Saiba quando procurar um médico
Apesar de não conseguir dormir bem de vez em quando ser completamente normal e não necessariamente comprometer a saúde de quem não está dormindo direito, há um momento em que a falta de sono precisa ser investigada. "Se a dificuldade de dormir começar a se repetir de modo que seja um incômodo na vida da pessoa - cerca de três vezes por semana, por três semanas -, seria interessante ela procurar um médico com experiência em problemas de sono para investigar a causa do problema", diz o psiquiatra Ivan.