segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Beijar pode, sim, transmitir doenças


Beijar pode transmitir doenças? Essa é uma dúvida comum entre adolescentes e, é claro, precisa de esclarecimentos. Embora o beijo não cause a mais temida das doenças infecciosas (a Aids), ele pode transmitir outros agentes causadores de problemas para saúde.

Além do vírus do herpes labial, que pode ser transmitido pelo beijo (quando uma pessoa está com lesões na boca e a outra nunca teve contato com o vírus), existe também uma outra doença, menos conhecida pelos jovens, que é chamada de "doença do beijo" ou mononucleose infecciosa.

Ela é provocada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) e causa sintomas semelhantes aos de uma gripe forte, com dores de garganta, de cabeça e musculares, febre alta e aumento dos gânglios, entre outros.

Esses sintomas podem ser intensos, deixando a pessoa bem cansada, e duram várias semanas. O período de incubação é de duas a quatro semanas após o contato.

O fígado e o baço também podem aumentar de tamanho de forma transitória, e a prática de atividades físicas mais intensas está proibida durante a fase mais aguda da doença (até por risco de ruptura do baço).

O vírus precisa da saliva para ser transmitido (por isso é mais comum que seja passado durante o beijo e, principalmente, entre adolescentes, que costumam variar mais seus parceiros e parceiras de "ficadas").

A maioria dos adultos já entrou em contato com o vírus ao longo da vida, mas muitos nem apresentam sintomas da doença.

O diagnóstico final é feito com exame de sangue, e o tratamento é baseado em repouso e remédios que aliviam febre e dor. Ainda não existe vacina para prevenir a mononucleose.

A infecção pelo EBV é considerada também um fator de risco para o desenvolvimento, no futuro, de alguns tipos de linfomas (tumores que acometem os gânglios e o sistema de defesa do nosso corpo).

Mas, como a maioria da população já entrou em contato com o vírus, não se sabe exatamente como essa ligação se estabelece.

Fonte: Folha de São Paulo – por JAIRO BOUER - jbouer@uol.com.br

domingo, 4 de setembro de 2011

Protesto nas ruas de Itabaiana a favor da reforma do CEMB


A iniciativa a favor da reforma do Murilo Braga conduziu alunos e professores a uma passeata de denúncias das precárias condições de trabalho do colégio pelas ruas da cidade de Itabaiana.

Foi um ato de cidadania para reivindicar melhorias numa instituição que está em decadência em sua estrutura física, fazendo com que alguns órgãos de imprensa em determinados momentos direcionassem fortes críticas à escola, sem considerar que neste espaço também tem profissionais e alunos qualificados, e não apenas deficiências no colégio.

Essa passeata representou um momento histórico em que professores e alunos saíram pelas ruas de forma organizada sem fazer baderna, apenas cantando, gritando e exercendo seus direitos de cidadãos.

Parabéns a todos os envolvidos. Que esse momento seja de reflexão para cada um de nós enquanto aluno, professor e cidadão, de fazermos a nossa parte. Enquanto aluno fazer o seu papel de estudante cumprindo normas e regras; enquanto professor cumprindo o seu papel de educador e formador de cidadão e, independente de partido político, lute em busca de uma melhor educação para as nossas crianças e jovens.

Professora Jussane - CEMB

Adolescentes: reforce o positivo para eliminar o negativo


Viés cognitivo

Ensinar os adolescentes a encarar as situações sociais de forma positiva pode ajudar e evitar problemas na vida adulta, sobretudo os relativos à ansiedade.

Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, descobriram que a forma de encarar uma situação aparentemente neutra altera o que os adolescentes pensam sobre essa situação.

Desta forma, os pais e professores podem educar esses jovens a encararem aspectos mais positivos do que negativos dessas situações, o que os ajudará futuramente.

Essa abordagem é chamada de viés cognitivo para a interpretação de situações.

Como pensar positivo

Os pesquisadores demonstraram em estudos de laboratório que é possível induzir estilos positivos e negativos de pensar - as pesquisas foram feitas em adolescentes saudáveis sem registro de problemas de ansiedade.

"Acredita-se que algumas pessoas tendem a fazer interpretações negativas de situações ambíguas," explica a Dra. Jennifer Lau.

Pessoas com ansiedade tendem a seguir esse padrão de interpretação.

"Acredita-se que esses pensamentos negativos impulsionem e mantenham seus sentimentos de mau humor e ansiedade. Se você mudar o estilo de pensamento, talvez você possa mudar o humor dos adolescentes ansiosos," afirma.

Ansiedade entre adolescentes

Os adolescentes parecem ter um período de vulnerabilidade, quando surgem os primeiros sinais tanto de depressão quanto de ansiedade, o que tem exigido novos tratamentos.

As terapias comportamentais cognitivas, por exemplo, não funcionam para todos e não estão disponíveis em muitos lugares.

Estimativas sobre a prevalência de ansiedade entre os adolescentes variam entre 10 e 15%.
A adolescência é um período no qual as mudanças biológicas coincidem com o desenvolvimento de áreas do cérebro envolvidas no controle emocional e com grande alterações sociais, como mudança de escola e grupos de amizade, e os primeiros interesses românticos.

Apesar disso, a ansiedade e a depressão entre adolescentes tem-se mantido um tema bastante negligenciado, em comparação com estudos envolvendo adultos.

"É claro que é normal que os adolescentes se preocupem com os exames, com os amigos, com a aceitação social e com o futuro em geral," diz a Dr. Lau. "Mas a ansiedade pode tornar-se um problema quando se torna persistente ou é desproporcional à situação."

Agora os cientistas querem descobrir se é também possível mudar interpretações negativas que já foram incorporadas pelos jovens.

Fonte: Diário da Saúde

sábado, 3 de setembro de 2011

Religião, felicidade e qualidade de vida estão interligadas


Na alegria e na tristeza

Em uma sociedade marcada pela insegurança e pelo estresse, as pessoas religiosas são mais felizes do que os ateus.

Em sociedades mais prósperas, contudo, o número de pessoas que se declara religiosa diminui e tanto os religiosos quanto os ateus apresentam índices semelhantes de felicidade.

Segundo Ed Diener, da Universidade de Illinois (EUA), esta é a primeira pesquisa a analisar a relação entre religião e felicidade em escala global.

Os cientistas usaram uma pesquisa realizada em mais de 150 países, que incluiu questões sobre religião, qualidade de vida, satisfação com a vida, respeito, assistência social e emoções positivas e negativas.

Religião e dificuldades

Vários estudos têm concluído que as pessoas religiosas tendem a ser mais felizes do que as pessoas não religiosas.

Mas Diener acredita que a religião e a felicidade estão ligadas às características das sociedades nas quais as pessoas vivem.

"As circunstâncias predizem a religiosidade," defende ele. "Circunstâncias difíceis induzem mais fortemente as pessoas a se tornarem religiosas. E, em sociedades religiosas e em circunstâncias difíceis, as pessoas religiosas são mais felizes do que as pessoas não religiosas."

Por outro, em sociedades não religiosas ou em sociedades onde as necessidades básicas das pessoas são atendidas, não foi identificada diferença entre o nível de felicidade entre os dois grupos.

Religião e emoções

A ligação a uma religião institucionalizada parece aumentar a felicidade e o bem-estar em sociedades que não conseguem suprir adequadamente as necessidades por alimentos, emprego, cuidados com a saúde, segurança e educação.

As pessoas religiosas vivendo em sociedades religiosas são mais propensas a se sentirem respeitadas, receberem mais apoio social e experimentar mais emoções positivas e menos emoções negativas do que as pessoas não religiosas dessas mesmas sociedades.

Nas sociedades seculares, que são em geral as mais ricas e que têm melhor assistência social, a religiosidade não parece ter impacto sobre os níveis de felicidade. Na verdade, as pessoas religiosas dessas sociedades relatam ter mais emoções negativas.

Em temos globais, 68% das pessoas pesquisadas afirmaram ser religiosas.

Fonte: Diário da Saúde

Casamento é bom para o coração. Principalmente das mulheres.


Vida feliz e longa

Dar ao seu coração uma esposa ou um marido compreensivos pode ser uma excelente forma de mantê-lo bem e saudável.

Pessoas felizes no casamento, e que passaram por uma cirurgia de ponte de safena, têm mais de três vezes mais chances de estarem vivas 15 anos depois da cirurgia do que os solteiros nas mesmas condições ou aqueles em casamentos infelizes.

A descoberta, feita por médicos da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, foi publicada no último exemplar da revista médica American Psychological Association.

"Há algo em um bom relacionamento que ajuda as pessoas a se manterem vivas," diz a Dra. Kathleen King, coordenadora da pesquisa.

Na verdade, o efeito da satisfação conjugal é "tão importante para a sobrevivência após a cirurgia de ponte de safena quanto os fatores de risco mais tradicionais, como o uso do tabaco, obesidade e pressão alta," complementa o Dr. Harry Reis, coautor do estudo.

Melhor para o coração feminino

Mas as diferenças e os benefícios do casamento não são os mesmos para homens e mulheres.
Para os homens, o casamento em geral está ligado a taxas mais elevadas de sobrevivência e, quanto mais satisfatório o casamento, maior a taxa de sobrevivência.

Para as mulheres, a qualidade da relação é ainda mais importante. Enquanto casamentos infelizes praticamente não fornecem nenhum bônus de sobrevivência para as mulheres, uniões satisfatórias aumentam a taxa de sobrevivência de uma mulher em quase quatro vezes, segundo o estudo.

"As mulheres precisam se sentir satisfeitas em seus relacionamentos para colher um dividendo de saúde," explica Reis. "Mas a recompensa para a felicidade conjugal é ainda maior para as mulheres do que para os homens."

Alguns estudos sugerem que o casamento não é benéfico para as mulheres, comenta Reis. Mas levando em conta o nível de satisfação, esta pesquisa oferece uma visão mais sutil. "Um bom casamento afeta você interiormente, seja você homem ou mulher," diz ele.

Mais tempo de vida

Quinze anos após a cirurgia, 83% das esposas felizes ainda estavam vivas, contra 28% das mulheres em casamentos infelizes e 27 por cento das mulheres solteiras.

A taxa de sobrevivência para os maridos contentes com o casamento também foi de 83%, mas mesmo os não-tão-felizes no casamento se saíram bem.

Homens em casamentos menos do que satisfatórios desfrutaram de uma taxa de sobrevivência de 60%, significativamente melhor do que a taxa de 36% para os homens solteiros.

Casais compreensivos

Mas os cientistas mostram-se céticos de que esses dados possam alterar o comportamento das pessoas depois de uma cirurgia de ponte de safena: "Os dados mostram que muitas pessoas voltam ao mesmo estilo de vida que tinham antes [da cirurgia]."

Mas a Dra. King diz que este estudo destaca a importância dos relacionamentos, tanto para homens quanto para mulheres.

"Cônjuges compreensivos são mais propensos a incentivar comportamentos saudáveis, como aumentar os exercícios ou parar de fumar, que são essenciais para a sobrevivência a longo prazo após as doenças cardíacas," afirma ela.

Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Uso do computador pode beneficiar aprendizado


Crianças que usam o computador regularmente apresentam vantagens na escola em comparação com aquelas que possuem menos experiência no uso da máquina. A constatação é de pesquisadores da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos.

Segundo Shelia Cotten, coordenadora do estudo, a exposição a computadores pode dar aos jovens as atitudes e competências tecnológicas de que necessitam para fazer bem as atividades propostas em seu meio social.

"Se você não tem os conhecimentos de informática para encontrar a informação que precisa, para trabalhos de casa ou não, então você será muito desfavorecido em nossa sociedade baseada na informação", explica Cotten.

Fonte: Blog da Saúde

Ensine seu filho a não fumar



Por mais que os pais saibam a importância de conversar com os filhos sobre determinados temas, alguns são um pouco mais complicados que outros. E o cigarro (o mal que ele causa) deve fazer parte das conversas da família, principalmente quem tem filhos adolescentes, fase da vida onde a busca por coisas novas acontecem em uma velocidade muito grande. Dizer simplesmente um não ou, pior, ameaçá-los caso insistam no hábito tem efeito contrário. A conversa tem que ir além. Os pais podem realizar pesquisas sobre o tabagismo junto com os filhos, ler alguma matéria ou livro sobre o tema também pode facilitar o diálogo, principalmente se alguém da casa faz uso do cigarro.

Os pais devem ficar em alerta, pois nove em cada dez adultos que fumam iniciaram o vício bem antes dos 18 anos. Os dados do Ministério da Saúde são de deixar os pais muito preocupados. Seis em cada dez crianças entre 10 e 14 anos já deram suas tragadas. Nessa faixa etária, o número das que fumam diariamente chega a 400 mil. Somando todos os jovens em idade escolar, ou seja, entre 10 e 18 anos, cerca de 3 milhões já estão completamente dependentes da nicotina.

Mas o que fazer para que seu filho não engrosse essa triste estatística? Família e escolas devem andar juntas neste caso. A escola pode estimular o debate sobre o tema ao incentivar os alunos a fazerem uma peça teatral sobre o tema, por exemplo. Outra sugestão é aproveitar o estudo do corpo humano para mostrar o mal que a nicotina faz para a saúde.

Um trabalho bem interessante está sendo realizado Paraná (PR). O médico oncologista José Clemente Linhares, junto a um grupo de teatro, escreveu uma peça sobre o tema que já foi apresentada a mais de 15 mil adolescentes de escolas públicas, particulares e outras instituições. A encenação mostra o que nos faz procurar o cigarro e explica que devemos ser mais fortes do que a influência dos amigos ou da mídia, resume. Depois da apresentação os jovens debatem o assunto e escrevem depoimentos com sua opinião.

Fonte: Varejão do Estudante

Dicas para manter o cérebro em forma

E evitar doenças neurodegenerativas!

Há dias em que parece ser mais fácil se concentrar, comunicar-se, estudar, ter ideias e solucionar problemas. Em outros, pode parecer quase impossível realizar tais tarefas. Por que isso acontece?

A ciência ainda não desvendou todos os mistérios do funcionamento do cérebro, mas sabe-se que as reações químicas que ali ocorrem são as grandes responsáveis por essas alterações. É possível melhorar o desempenho da mente e prevenir doenças neurodegenerativas com simples atitudes.

Dicas para manter seu cérebro em forma

• Alimente-se bem para pensar melhor

Colesterol alto, pressão alta, obesidade e diabetes são fatores de risco para doenças cardiovasculares, mas também aumentam o risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Sendo assim, as dicas de saúde para manter o coração em forma como, por exemplo, exercitar-se e seguir uma dieta saudável são válidas também para a saúde cerebral.

Uma dieta rica em alimentos que contêm ácidos graxos ômega-3, especialmente os encontrados em peixes, tem sido associada à redução do risco de desenvolver adoença de Alzheimer. A nutricionista e consultora em Personal Diet Anna Castilho orienta: "os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 são encontrados em maiores quantidades em peixes como atum, sardinha, salmão, anchova, cavalinha, arenque e truta. Também estão presentes na semente de linhaça e em óleos de canola. O ômega-3 atua nas membranas dos neurônios, onde ocorrem os impulsos nervosos. O ideal é ingerir esses alimentos de duas a três vezes por semana."

As gorduras poli-insaturadas também fazem bem ao cérebro e podem ser encontradas em castanhas, sementes e seus óleos, bem como as gorduras monoinsaturadas encontradas no abacate, óleo de canola e azeite. Em contrapartida, a ingestão de gorduras saturadas, presentes na carne vermelha, na manteiga e leite integral, dobram o risco de doenças neurológicas.

A Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição recomenda a ingestão de ferro e vitaminas E e B12, necessárias ao bom funcionamento do organismo, em quantidades que variam de acordo com a faixa etária de cada indivíduo. Atenção: ingerir mais do que o necessário através de suplementos vitamínicos, não melhora o desempenho do cérebro como alguns acreditam.

Uma alimentação balanceada com carboidratos, proteínas, fibras, vitaminas e minerais variados é suficiente para suprir as necessidades diárias do organismo.

• Corpo são, mente sã

Praticar exercícios físicos não melhora apenas a saúde do corpo, também faz bem à cabeça! As atividades aeróbicas ajudam a melhorar a oxigenação do cérebro e fazem com que sejam liberadas substâncias, como a endorfina que trazem sensações de relaxamento, benéficas à memória.
Fazendo apenas 20 minutos diários de caminhada em ritmo acelerado, já é possível notar resultados positivos.

• Leia muito e sobre tudo

A leitura é uma atividade que requer o uso de diferentes áreas do cérebro: a memória, a razão e a imaginação.

Ler funciona como um exercício para o cérebro, estimulando-o a se "mexer" e aprender. Quanto mais novas e diferentes forem às informações, mais desafiador será para o cérebro processá-las, assim, mais ele terá que se "exercitar". Portanto, leia também livros sobre assuntos que você não domina.

• Saia da rotina

Todos os dias o cérebro recebe uma enorme quantidade de informações e decidequais serão arquivadas na memória e quais serão descartadas. As informações arquivadas formam uma rede de associações que é usada no processo de cognição. Isso quer dizer que, cada vez que o cérebro é estimulado a aprender coisas novas,sua rede de associações aumenta o que melhora a capacidade de compreensão da realidade.

Hábitos adquiridos e que já não demandam esforço criativo, estabelecem-se no lado esquerdo do cérebro. Quando precisamos aprender novas informações, porém, é o lado direito do cérebro, que está ligado à criatividade e intuição, que entra em cena mediando a atenção dispensada à aprendizagem.

Experimente sair da rotina: tente encontrar novos caminhos para ir ao trabalho ou aprenda um novo idioma, toque um instrumento musical, pinte ou pratique novos esportes.

• Cuide do seu cérebro e da sua memória

Existem diferentes tipos de memória. Por exemplo: quando aprendemos a dançar utilizamos a memória motora, a memória espacial ajuda a nos lembrar do caminho para o trabalho, já a memória de condicionamento nos previne de colocar a mão no fogo. Porém, guardar todas as informações às quais tem acesso, sobrecarregaria o cérebro, por isso, esquecer-se também é necessário para a própria manutenção da memória, ou seja, é absolutamente normal que não nos lembremos de algumas coisas.

Para ampliar sua memória, cujo pico de desempenho ocorre em torno dos 27 anos e começa a decair a partir dos 30 anos, é preciso mantê-la sempre em atividade.

As atividades sociais como dançar, conversar e viajar estimulam a memória já que proporcionam situações novas, de aprendizagem. Também é possível praticar a memorização consciente de fatos, compromissos, nomes.

Bons exercícios são: jogos matemáticos, palavras cruzadas e os quebra-cabeças.

• Cuide dos dentes

Você sabia que o tártaro não danifica apenas os dentes? A placa bacteriana, ao atingir a corrente sanguínea, compromete a nutrição das células cerebrais. Portanto, é preciso prestar muita atenção à limpeza dos dentes, escovando-os após as refeições sem jamais descuidar-se do uso do fio dental.

• Durma bem

Uma das explicações para o fato de que dormir ajuda a preservar as memórias seria que durante o sono, o cérebro percorre todas as experiências vivenciadas no dia e reforça as conexões entre os neurônios.

Enquanto dormimos, nosso cérebro calcula o que deve lembrar e o que esquecer. As cenas que envolvem emoções normalmente prevalecem sobre aquelas neutras, rotineiras. Cada pessoa tem uma necessidade de tempo de sono diferente, o importante é sentir-se descansado ao acordar.

• Livre-se do estresse

Pequenas doses de nervosismo e ansiedade, como preocupar-se com o prazo para a entrega de determinado trabalho, podem ser benéficas, pois geram apreensão que melhora a concentração.

Porém, ao se tornar constante, o nervosismo pode culminar em ansiedade, perda de sono, alterações de apetite e irritabilidade, enfim, um estresse generalizado do corpo que causa dores de cabeça e fadiga mental.

Para combater o estresse, a prática de atividades físicas e meditação têm demonstrado excelentes resultados.

• Lembre-se: envelhecer é natural

Existe uma diferença entre as alterações cerebrais que naturalmente ocorrem com o envelhecimento e aquelas que levam às enfermidades neurodegenerativas.

O tipo de agilidade que as pessoas perdem com o processo de envelhecimento não está relacionado à inteligência. O que acontece é que o cérebro passa a precisar de mais tempo para processar as informações. A capacidade de concentração também tende a diminuir, assim como a coordenação motora parece enfraquecer.

Mas existe uma grande diferença entre ter problemas para lembrar-se onde estão as chaves do carro e não se lembrar para que servem as chaves. Essa é a linha que normalmente separa os sintomas de doenças neurodegenerativas, do processo natural de envelhecimento do cérebro.

Manter o corpo e a mente em movimento, não importa a idade, é uma forma eficaz de prevenir-se contra doenças. Leia também o primeiro passo para se iniciar um programa de atividades físicas.

Fonte: http://bbel.uol.com.br/qualidade-de-vida/post/dicas-para-manter-o-cerebro-em-forma.aspx

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Saúde e os seus porquês


Por que os perfumes não ficam com o mesmo cheiro em todas as peles?
O cheiro que um perfume apresenta está associado a fatores como tipo de pele (oleosa etc.), suor, acidez, alimentação, alterações hormonais e até o uso de medicamentos. Por exemplo, uma pessoa elimina parte das toxinas ingeridas pela transpiração; então, uma dieta rica em gorduras e o uso de fármacos podem alterar o cheiro. Além disso, a percepção dos aromas também ocorre de forma individual. As células olfatórias mandam a informação por meio das fibras nervosas para o bulbo olfatório e dele até o encéfalo - que traduz esses sinais em sensação de cheiro, o que é diferente em cada um, e envolve experiências e gostos pessoais.
Quem responde: Fernando Canova, fisiologista da Univ. Estadual de Campinas (UNICAMP).

Por que o nariz e a testa são regiões do rosto tão oleosas?
A oleosidade da pele é dada pelas pilossebáceas - músculo que fica perto do pelo e glândula sebácea -, que têm quantidade por centímetro quadrado diferente em cada parte do corpo. A concentração de pilossebáceas é maior na testa, nariz e queixo (Zona T), onde se produz mais sebo, o que deixa a pele mais oleosa e grossa. Isso, entretanto, não caracteriza um problema com a pele e pode ser revertido com o uso de produtos adequados indicados pelo dermatologista. Nos casos mais graves, normalmente em conjunto com o excesso de acne, o especialista também pode receitar medicamentos via oral.
Quem responde: Gisele C. T. Barbosa, dermatologista estética da Universidade de São Paulo (USP).

Por que minhas juntas estralam tanto quando me mexo?
Apesar de ser uma pergunta frequente, não existe uma explicação para o barulho do "estralo" das articulações. Elas podem acontecer devido a um movimento do músculo, tendão, ou até da própria articulação, e, ao contrário do que muitos acreditam não é ocasionada por uma falta de lubrificação no local. É importante ressaltar que apenas esse barulho não representa nenhum risco ao paciente e nem é sinal de que algo está fora do lugar no corpo. Agora, quando o estralo é acompanhado de dor, é um sinal de que alguma coisa não vai bem, e a pessoa deve procurar um ortopedista para investigar o que está acontecendo.
Quem responde: Kelly Stefani, especialista em ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo.

Por que vejo bolas coloridas depois de olhar para a luz?
A percepção da luz na retina causa uma reação química e a liberação de neurotransmissores. Quando observamos por tempo determinado uma fonte de luz, ou ainda uma cor bastante forte, esses neurotransmissores se esgotam e imagens (como as bolinhas coloridas) são percebidas ao piscar ou olhar para uma parede branca, por exemplo. Essa reação, que não se trata de um problema ocular, é conhecida como pós-imagem. Contudo, quando uma pessoa está com deficiência de Vitamina A no organismo, pode ter um pouco mais de dificuldades para recuperar a visão rapidamente.
Quem responde: Ricardo Neves, oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos.

Fonte: Revista Viva Saúde

Exercício físico é fator determinante de prevenção da pressão arterial


Doença, que atinge 23,3% da população, pode ser controlada por meio de atividades como caminhada, musculação e treinos aeróbicos

A hipertensão arterial sistêmica (HAS), caracterizada por níveis excessivamente altos da pressão nas artérias, é um tipo de manifestação orgânica que tem crescido vertiginosamente nas últimas décadas. Ela já representa um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, atingindo 23,3% dos brasileiros, principalmente adultos acima de 35 anos. A elevação da pressão arterial representa um fator de risco linear e contínuo para doenças cardiovasculares, uma vez que sua complicação decorre em doenças cerebrovasculares (AVC), encefálicas, arteriais coronarianas, insuficiências cardíacas, insuficiências renais crônicas e vasculares de extremidades.

Caracterizada, ao mesmo tempo, como uma doença e um fator de risco, a HAS é desconhecida pela metade de seus portadores, o que, em muitos casos, dificulta ou retarda o tratamento. Dados publicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam a existência de evidências, a médio e longo prazo, de que os exercícios aeróbicos auxiliam na redução dos níveis de pressão sistólica (de 140 mm Hg ou mais) e diastólica (90 mm Hg ou mais).

Conforme explica a educadora física Cristina Calegaro, quanto menor a capacidade cardiovascular de um indivíduo, maior o risco de morte. Assim, a pessoa hipertensa, ao mantem hábitos saudáveis, como caminhadas e exercícios de predominância aeróbica, pode diminuir esse risco.

“Por meio do exercício físico orientado pelo profissional de educação física, pode haver baixa na pressão arterial sistólica e diastólica, fazendo com que a probabilidade de derrame e doenças arteriais coronarianas diminua 14% e 9%, respectivamente”, completa.

Segundo a educadora física, além dos treinos aeróbicos e das caminhadas, os indivíduos hipertensos que apresentam grande força física podem ter resultados ainda maiores com a prática de atividades regulares, conciliando-as com sessões de musculação, e reduzindo em 48% as chances de doenças arteriais.

A prática de atividade física para pacientes hipertensos como prevenção e tratamento produz efeitos que podem reduzir e, em alguns casos, extinguir o uso de medicamentos para o controle da pressão arterial. Vale a pena ressaltar que para a adoção de tais exercícios deve-se integrar as áreas de saúde, como nutrição, educação física, medicina e fisioterapia, tendo, dessa maneira, o sucesso absoluto do tratamento.

Fonte: Medicando