Ficar alerta aos diversos sintomas do infarto é
importante porque o ataque cardíaco é uma condição sistêmica, indo muito além
do coração.
Infartos mais frequentes no inverno
Seja extremamente vigilante sobre os sintomas de um
ataque cardíaco durante os dias mais frios.
Já havia indícios epidemiológicos de que grandes
variações de temperatura aumentam a incidências de ataques cardíacos.
Agora, um estudo de grandes proporções feito em
Taiwan concluiu que os ataques cardíacos são mais propensos a acontecer quando
as temperaturas caem. O alerta é importante porque grande parte da população
associa o risco de ataques cardíacos ao calor.
"Nós constatamos que o número de ataques
cardíacos (infarto agudo do miocárdio) flutua com as estações do ano, com mais
ataques ocorrendo no inverno em comparação com o verão. Os ataques cardíacos
aumentaram drasticamente quando a temperatura caiu abaixo de 15 graus Celsius.
"Quando a temperatura cai, as pessoas com alto
risco de ataque cardíaco devem ser alertadas para sintomas como dor no peito e
falta de ar.
"Os grupos de risco incluem pessoas que tiveram
um ataque cardíaco anterior, idosos ou aqueles com fatores de risco, como
diabetes, pressão alta, tabagismo, obesidade e estilos de vida sedentários.
Ataques cardíacos podem causar a morte repentina, então é essencial procurar
urgentemente assistência médica quando ocorrerem os sintomas," resumiu o
professor Po-Jui Wu, do Hospital Memorial Kaohsiung Chang Gung, coordenador do
estudo.
Aumentos de infarto por grau de temperatura
Quando a temperatura mais baixa do dia ficou entre
15 e 20º C, a incidência relativa de infarto agudo do miocárdio aumentou 0,45%
para cada 1º de queda na temperatura.
Quando a temperatura mais baixa do dia estava abaixo
de 15º C, cada 1º C de queda na temperatura foi associado a um aumento de 1,6%
na incidência relativa de infarto agudo do miocárdio.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=redobre-atencao-sintomas-infarto-inverno&id=12802&nl=nlds
- Redação do Diário da Saúde - Imagem: Medical University of Vienna
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