Entre as novidades, a Sociedade Brasileira de
Cardiologia destaca a importância da espiritualidade e do meio ambiente na
prevenção de doenças cardíacas
Acaba de ser lançada a versão atualizada da Diretriz
de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O
documento traz orientações voltadas especialmente aos profissionais para evitar
doenças cardiovasculares. Segundo a entidade, elas serão a principal causa de
morte no país em 20199.
A principal mensagem do documento é a de que manter
um estilo de vida saudável é decisivo para conter a epidemia de panes
cardíacas. Nas páginas, os autores ensinam aos médicos estratégias para abordar
de maneira efetiva com seus pacientes tópicos como dieta, atividade física,
tabagismo e obesidade.
Um dos novos aspectos abordados pela SBC é a
espiritualidade como fator protetor do músculo cardíaco. “Segundo os estudos,
pessoas com algum tipo de fé são mais resilientes e vivem melhor”, aponta
Dalton Précoma, diretor científico da Sociedade Brasileira de Cardiologia e um
dos autores do documento.
“Esse grupo também costuma aderir ao tratamento e
seguir as orientações médicas, o que ajuda a controlar doenças
cardiovasculares”, completa Précoma.
Fatores ambientais
Outro destaque do documento é o papel da poluição
ambiental e da falta de planejamento urbano na saúde do coração. Altos níveis
de ruído, violência, falta de saneamento básico e poluição atmosférica
favoreceriam o aparecimento de doenças crônicas e infecciosas, ligadas às panes
cardíacas.
A SBC, aliás, demonstrou uma preocupação especial
com a sujeira do ar. Os poluentes aumentam o estresse oxidativo nas células e
as inflamações pelo corpo — o que contribui para o entupimento das artérias.
Vacinação
No mais, a diretriz reforça o consenso de que as
vacinas, em especial a da gripe, ajudam a reduzir o risco de infarto em idosos
e cardiopatas. Outro imunizante citado é o contra a bactéria pneumococo — que
provoca pneumonia, entre outras coisas — para os portadores de doenças
cardíacas.
Já a da febre amarela deve ser usada com cuidado
entre os idosos com algum problema no coração. “Ela é feita com o vírus vivo
atenuado. Por isso, pode oferecer riscos a pessoas com idade avançada”, destaca
Précoma.
Sua aplicação só é recomendada quando o indivíduo
estiver firme e forte. E se o número de casos na região estiver subindo.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-novo-guia-de-recomendacoes-para-prevenir-doencas-do-coracao/
- Por Chloé Pinheiro - Ilustração: Studio Nebulosa/SAÚDE é Vital
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