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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

O álcool pode melhorar ou atrapalhar o desempenho sexual?


Entenda como a bebida alcoólica age no organismo de homens e mulheres e se ela pode influenciar na relação sexual

 

A combinação de álcool e sexo é um assunto que costuma despertar curiosidade. No imaginário de muitas pessoas, tomar algumas doses de bebida alcoólica tem uma função importante nas preliminares, quase como se fosse uma espécie de afrodisíaco. Mas, afinal, a substância pode aumentar a libido ou melhorar o desempenho sexual?

 

Para responder essa pergunta, precisamos entender como o álcool age no organismo e seus impactos na hora do sexo para homens e mulheres. Em termos gerais, a substância é um depressor do sistema nervoso central, o que significa que uma ou duas doses, inicialmente, podem provocar uma sensação de bem-estar e relaxamento.

 

Neste contexto, a pessoa, geralmente, fica mais desinibida e autoconfiante, dando a impressão de que o efeito do álcool torna mais fácil conquistar um parceiro ou ficar mais à vontade na cama. Porém, à medida que o número de doses aumenta, a concentração de álcool no sangue sobe e, com isso, também cresce o risco de o desempenho sexual não ser satisfatório.

 

Assim, a bebida alcoólica em excesso diminui a libido e, o que antes parecia ser uma boa combinação, acaba sendo desastroso. Para os homens, pode ficar mais difícil alcançar e manter a ereção, além de retardar o orgasmo, até mesmo ao ponto de inibi-lo. No caso das mulheres, também pode ocorrer a dificuldade de alcançar o orgasmo e algumas relatam diminuição da lubrificação vaginal.

 

Expectativa x Realidade

Além dos aspectos físicos, é importante destacar as expectativas em relação à atuação do álcool no sexo. Um estudo apontou que, quando consumido em baixas quantidades, o álcool está associado a maior excitação sexual autorrelatada, ou seja, as pessoas têm a percepção de que ele aumenta a excitação e melhora o desempenho sexual. No entanto, a realidade é diferente e, fisiologicamente, isso não é constatado.

 

Outros estudos ainda indicam que as pessoas que associam o beber a um melhor desempenho sexual tendem a consumir mais álcool nas ocasiões em que o sexo é uma possibilidade. Entretanto, essas pessoas não relataram experiências sexuais mais positivas em relação às que tiveram quando estavam sóbrias.

 

Disfunção sexual e riscos

Para quem sofre de dependência alcoólica, a relação álcool e sexo é ainda mais problemática. Um estudo mostrou que 37% dos pacientes dependentes apresentaram alguma dificuldade sexual, sendo a disfunção erétil a mais comum entre os homens (representando 25% dos casos).

 

É preciso alertar também sobre outro efeito, ainda mais custoso à saúde: o abuso do álcool diminui a percepção de riscos e dificulta a tomada de decisões. Assim, uma das principais consequências negativas é ter relações sexuais sem proteção, o que aumenta as chances de de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e de uma gravidez indesejada.

 

Em casos mais extremos, o excesso pode levar a um "blecaute alcoólico", ou seja, a pessoa corre o risco de não se lembrar de partes ou períodos inteiros enquanto estava acordada e bebendo. São períodos de amnésia durante os quais a pessoa realiza ações, como ter uma relação sexual, e o cérebro é incapaz de formar memórias de tais eventos.

 

Por isso, é importante ter consciência dos riscos que o consumo abusivo de álcool nos expõe e dos mitos que nos cercam quando o assunto é álcool e sexo: bebida alcoólica em excesso não é sua aliada. E vale lembrar que é essencial respeitar os próprios limites ao decidir beber, pois os efeitos do álcool variam bastante de pessoa para pessoa.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/36885-o-alcool-pode-melhorar-ou-atrapalhar-o-desempenho-sexual - Escrito por Arthur Guerra de Andrade

sábado, 13 de dezembro de 2014

7 doenças que podem atrapalhar suas férias

Não deixe que nenhuma doença atrapalhe suas férias! Confira dicas de especialista para se prevenir dos males mais comuns durante o verão

O verão está próximo e pelo excesso de calor algumas doenças têm mais chances de surgir. Confira os males mais frequentes que podem atrapalhar suas férias, segundo Bento Carvalho Filho, clínico geral do Hospital San Paolo (SP).  

Insolação
A longa exposição ao sol pode causar desidratação e queimaduras, além de sintomas como dor de cabeça, náuseas, tontura, temperatura elevada do corpo e queimaduras que podem ser de pele vermelha a bolhas. “Evitar não é tão difícil, basta não tomar sol entre as 10 e 15 horas e sempre usar filtro solar”, afirma Bento. 

Micoses
A pele úmida é uma porta aberta para microorganismos que normalmente são adquiridos em diversos locais como piscinas e praias. A doença inicia-se com uma irritação e coceira que causam uma vermelhidão no local, geralmente nas virilhas, pés e unhas. “Ao perceber a micose, aconselho procurar na hora um clínico geral ou dermatologista, pois esta é uma doença facilmente confundida com outras. A automedicação nunca é aconselhada”. 

Desidratação
Uma pessoa perde em média 2,5 litros de água por dia, seja por suor, urina ou fezes. A desidratação ocorre quando a perda de líquidos e sais minerais ultrapassa esse volume. Com o alto calor do verão, essas eliminações são potencializadas. Quando desidratado, o ser humano apresenta sede, fica com a boca e olhos ressecados e não urina regularmente. A saída é o repouso em lugares arejados e ingerir líquidos constantemente para que se mantenha hidratado. 

Otite
As tubas auditivas também sofrem nas épocas mais quentes. Entupir o ouvido de água durante uma mergulhada no mar ou na piscina,  pode provocar inflamação e infecção nas orelhas, conhecida como otite. Por ser quente, escura e úmida essa parte do corpo inflama com facilidade. As infecções com fungos também podem ocorrer.
  
Conjuntivite
É uma doença comum do verão, pois normalmente é adquirida em piscinas não tratadas devidamente e praias impróprias para o banho. A conjuntivite é facilmente transmissível por meio do contato manual, por isso, quando contaminado, a higienização constante da mão antes de tocar em objetos e pessoas é recomendada.

Intoxicação Alimentar
Durante as férias, as pessoas costumam comer em clubes, barraquinhas de praia e em outros lugares que nem sempre estão adequadamente higienizados nos momentos de preparo e conservação dos alimentos. Os frutos do mar são os principais responsáveis pela intoxicação alimentar que pode ser curada em apenas um dia com reidratação. Porém, quando há muita perda de líquidos devem ser ingeridos medicamentos para controlar as náuseas e vômitos, além dos procedimentos para a reposição de líquidos e sais. 

Brotoejas
Apesar do nome não ser muito conhecido, brotoejas ou miliárias são as chamadas bolinhas de água que causam vermelhidão e coceira no rosto, pescoço, ombro, barriga ou peito em crianças e adultos durante o verão. “Elas estão relacionadas com as glândulas sudoríparas, que atuam muito no verão por causa do excessivo calor e transpiração”, diz o médico. A prevenção consiste em evitar ambientes e situações que provoquem sudorese abundante. Ficar em ambiente frescos e ventilados, utilizar roupas leves, tomar mais banhos e usar loção de calamina, são ações que podem ajudar. Em casos mais graves de infecções, é recomendado o acompanhamento médico.