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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Bebida alcoólica pode estar relacionada ao envelhecimento, diz estudo


Para proteger o DNA dos efeitos nocivos dos aldeídos, estratégias como evitar a exposição a poluentes

 

Pesquisadores da Universidade de Nagoya, no Japão, conduziram um estudo que relaciona bebida alcoólica com o envelhecimento precoce por conta dos efeitos nocivos dos aldeídos no DNA.

 

Aldeídos são compostos químicos reativos que podem danificar biomoléculas, incluindo DNA, proteínas e lipídios. Estes compostos podem ser gerados internamente pelo metabolismo celular ou introduzidos externamente através de poluentes ambientais, tabagismo e alimentação.

 

No estudo, os pesquisadores investigaram como os aldeídos podem causar danos ao DNA e, consequentemente, contribuir para o envelhecimento precoce.

 

Eles descobriram que a exposição a aldeídos pode levar a mutações e instabilidade genômica, características associadas ao envelhecimento e ao desenvolvimento de doenças relacionadas à idade, como câncer e doenças neurodegenerativas.

 

Os resultados sugerem que a capacidade do corpo de reparar o DNA danificado pelos aldeídos diminui com a idade, levando à acumulação de danos e ao aumento do risco de envelhecimento precoce e doenças associadas.

 

Este estudo destaca a importância de compreender os mecanismos de reparo do DNA e como eles podem ser influenciados por fatores ambientais e metabólicos.

 

Para proteger o DNA dos efeitos nocivos dos aldeídos, estratégias como evitar a exposição a poluentes, não fumar e adotar uma dieta saudável podem ser eficazes.

 

Além disso, entender esses mecanismos pode abrir caminho para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas que ajudem a prevenir ou retardar o envelhecimento precoce e as doenças relacionadas a ele.

 

O estudo foi publicado na revista científica Nature em 2016.

 

Perigos das bebidas alcoólicas

O consumo de bebidas alcoólicas apresenta diversos riscos para a saúde física e mental. Entre os principais perigos estão a dependência, que pode levar a sintomas severos de abstinência, e uma série de problemas de saúde a longo prazo, como doenças hepáticas (esteatose, hepatite e cirrose), cardiovasculares (hipertensão e doenças cardíacas), e um risco aumentado de vários tipos de câncer (boca, esôfago, fígado, cólon e mama).

 

Além disso, o álcool pode causar danos ao sistema nervoso, resultando em problemas de memória e coordenação.

 

A saúde mental também é afetada, com o álcool exacerbando condições como depressão e ansiedade, e incentivando comportamentos impulsivos e arriscados. Socialmente, o alcoolismo pode prejudicar relacionamentos, aumentar o risco de acidentes de trânsito e violência.

 

Problemas agudos como intoxicação alcoólica e pancreatite também são preocupantes. Durante a gravidez, o álcool pode causar a síndrome alcoólica fetal, resultando em danos permanentes ao feto.

 

Portanto, é fundamental consumir álcool com moderação e buscar ajuda profissional quando necessário.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-06-23/estudo-relaciona-envelhecimento-precoce-aos-efeitos-do-alcool.html?Foto1 - Slava Dumchev | Shutterstock - Por Naian Lucas Lopes - Slava Dumchev | Shutterstock

 

O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; Eu (Jesus) vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." (João 10:10)


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Carnaval e álcool: como amenizar o impacto da bebida


Cada detalhe vale a pena para comemorar sem preocupação

 

O carnaval é a festa que reúne povos de diferentes origens e raça, ou seja, a celebração que pode ser feita sem dó. No entanto, algumas orientações são necessárias para que alguém curta sem preocupação. Nesse sentido, como faz para conciliar a bebida com carnaval?

 

Resposta

“Com o estômago cheio, a absorção de etanol fica mais lenta, dando mais tempo ao fígado para metabolizar a bebida alcoólica que ali chega. Por isso, a intoxicação por etanol é mais intensa quando as bebidas são ingeridas com o estomago vazio”, orienta o farmacêutico Jamar Tejada.

 

Essa explicação do Jamar denota que é necessário comer antes da folia do que se beber de estômago vazio. Mesmo ciente dessas informações, mas sobrecarregou o seu fígado, Tejada reforça que para tratar a ressaca vale a pena água e água, pois há sódio e potássio para regularizarem as reações químicas do organismo.

 

Detalhes

Outro acréscimo é de que absorção do álcool pelos intestinos é rápida do que a capacidade do fígado de metabolizá-lo. Então, só consegue metabolizar 8,5g de álcool por hora. Quantidade que variando de pessoa para pessoa e é o menos que 300 ml de cerveja ou mesmo 25 ml de whisky, vodka e cachaça.

 

Portanto, a ingestão de três taças de vinho demorar em média três horas para eliminar o volume. “Isso significa que após um consumo exagerado de álcool, por várias horas, o organismo vai ter que lidar com duas substâncias altamente tóxicas circulando no sangue: álcool e acetaldeído e o acetaldeído é uma substância que causa câncer e pode levar à lesão do fígado se a exposição for frequente”, explica.

 

O farmacêutico ainda conclui que o processo de metabolização hepática desperta curiosidade quando falamos de ingestão alcoólica. “Como o fígado não produz uma enzima que neutralize diretamente a presença do álcool ali, ele primeiro o transforma em uma substância chamada acetaldeído e só depois em ácido acético, que é um metabólito não tóxico. O problema é que o acetaldeído é uma substância ainda mais tóxica que o próprio álcool, por isso o consumo requer alguns cuidados”, termina.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/carnaval-e-alcool-como-amenizar-o-impacto-da-bebida/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.

Gálatas 6:9


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

O álcool pode melhorar ou atrapalhar o desempenho sexual?


Entenda como a bebida alcoólica age no organismo de homens e mulheres e se ela pode influenciar na relação sexual

 

A combinação de álcool e sexo é um assunto que costuma despertar curiosidade. No imaginário de muitas pessoas, tomar algumas doses de bebida alcoólica tem uma função importante nas preliminares, quase como se fosse uma espécie de afrodisíaco. Mas, afinal, a substância pode aumentar a libido ou melhorar o desempenho sexual?

 

Para responder essa pergunta, precisamos entender como o álcool age no organismo e seus impactos na hora do sexo para homens e mulheres. Em termos gerais, a substância é um depressor do sistema nervoso central, o que significa que uma ou duas doses, inicialmente, podem provocar uma sensação de bem-estar e relaxamento.

 

Neste contexto, a pessoa, geralmente, fica mais desinibida e autoconfiante, dando a impressão de que o efeito do álcool torna mais fácil conquistar um parceiro ou ficar mais à vontade na cama. Porém, à medida que o número de doses aumenta, a concentração de álcool no sangue sobe e, com isso, também cresce o risco de o desempenho sexual não ser satisfatório.

 

Assim, a bebida alcoólica em excesso diminui a libido e, o que antes parecia ser uma boa combinação, acaba sendo desastroso. Para os homens, pode ficar mais difícil alcançar e manter a ereção, além de retardar o orgasmo, até mesmo ao ponto de inibi-lo. No caso das mulheres, também pode ocorrer a dificuldade de alcançar o orgasmo e algumas relatam diminuição da lubrificação vaginal.

 

Expectativa x Realidade

Além dos aspectos físicos, é importante destacar as expectativas em relação à atuação do álcool no sexo. Um estudo apontou que, quando consumido em baixas quantidades, o álcool está associado a maior excitação sexual autorrelatada, ou seja, as pessoas têm a percepção de que ele aumenta a excitação e melhora o desempenho sexual. No entanto, a realidade é diferente e, fisiologicamente, isso não é constatado.

 

Outros estudos ainda indicam que as pessoas que associam o beber a um melhor desempenho sexual tendem a consumir mais álcool nas ocasiões em que o sexo é uma possibilidade. Entretanto, essas pessoas não relataram experiências sexuais mais positivas em relação às que tiveram quando estavam sóbrias.

 

Disfunção sexual e riscos

Para quem sofre de dependência alcoólica, a relação álcool e sexo é ainda mais problemática. Um estudo mostrou que 37% dos pacientes dependentes apresentaram alguma dificuldade sexual, sendo a disfunção erétil a mais comum entre os homens (representando 25% dos casos).

 

É preciso alertar também sobre outro efeito, ainda mais custoso à saúde: o abuso do álcool diminui a percepção de riscos e dificulta a tomada de decisões. Assim, uma das principais consequências negativas é ter relações sexuais sem proteção, o que aumenta as chances de de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e de uma gravidez indesejada.

 

Em casos mais extremos, o excesso pode levar a um "blecaute alcoólico", ou seja, a pessoa corre o risco de não se lembrar de partes ou períodos inteiros enquanto estava acordada e bebendo. São períodos de amnésia durante os quais a pessoa realiza ações, como ter uma relação sexual, e o cérebro é incapaz de formar memórias de tais eventos.

 

Por isso, é importante ter consciência dos riscos que o consumo abusivo de álcool nos expõe e dos mitos que nos cercam quando o assunto é álcool e sexo: bebida alcoólica em excesso não é sua aliada. E vale lembrar que é essencial respeitar os próprios limites ao decidir beber, pois os efeitos do álcool variam bastante de pessoa para pessoa.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/36885-o-alcool-pode-melhorar-ou-atrapalhar-o-desempenho-sexual - Escrito por Arthur Guerra de Andrade

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Quais as vantagens de ficar um mês sem beber álcool? Conheça o Dry January

Da melhora no sono à perda de peso, passar um mês sem consumir bebida alcoólica traz ganhos imediatos, segundo um estudo

Já pensou em ficar um mês sem beber? Na Inglaterra, uma campanha anual mobiliza pessoas a passarem os 31 dias de janeiro sem ingerir bebidas alcoólicas – é o “Dry January”, ou janeiro seco em tradução livre. E uma análise da Universidade de Sussex revelou que melhora do sono, economia de dinheiro e perda de peso estão entre os benefícios dessa empreitada.

O “Dry January” tem como objetivo provar que é possível se divertir, relaxar e socializar sem uma latinha de cerveja na mão. Através de um aplicativo, os participantes acompanham seu desempenho, registrando as mudanças sentidas no processo. Eles também têm acesso ao depoimento de outros usuários, o que funciona como um incentivo.

Pois bem: o estudo da universidade britânica pediu para 816 pessoas que fizeram parte da experiência em 2018 preencherem um formulário online. Com as respostas em mãos, os pesquisadores descobriram que:

88% dos indivíduos economizaram dinheiro
71% passaram a dormir melhor
70% relataram uma melhora geral na saúde
67% se sentiram mais dispostos
58% perderam peso
57% aprimoraram a concentração
54% observaram melhorias para a pele
“Sabemos dos riscos relacionados ao álcool, como câncer, doenças no fígado e problemas de saúde mental. Mas muitas vezes não temos consciência de que beber menos traz consequências imediatas”, afirma Richard Piper, CEO da Alcohol Change UK – ONG que organiza o projeto –, em comunicado à imprensa.

Repercussão a longo prazo no consumo de álcool
Se engana quem acha que deixar de tomar vinho, cerveja e afins por 31 dias faz as pessoas “voltarem com tudo” na sequência. Seis meses após o Dry January, aconteceu exatamente o contrário.

Veja: entre os participantes, as saídas para beber durante a semana caíram de 4,3 para 3,3 vezes. Já a quantidade de copos e garrafas comprados por dia foi de 8,6 para 7,1.

E o número de bebedeiras? Se antes do desafio os voluntários ficavam alcoolizadas, em média, 3,4 vezes por mês, depois dele esse número diminuiu para 2,1.

“Curiosamente, essas mudanças também foram vistas em quem não conseguiu permanecer longe do álcool por um mês inteiro – embora os benefícios sejam um pouco menores. Isso mostra que existem ganhos reais só de tentar realizar o Dry January”, conclui Richard De Visser, psicólogo que liderou a pesquisa da Universidade de Sussex.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/quais-as-vantagens-de-ficar-um-mes-sem-beber-alcool-conheca-o-dry-january/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Dercílio/SAÚDE é Vital

domingo, 15 de outubro de 2017

Por que você não deve ingerir bebida alcoólica logo após fazer exercícios físicos

Além de causar diversos prejuízos à saúde, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas compromete a dieta por serem ricas em calorias, provocarem retenção de líquidos e até mesmo acúmulo de gordura abdominal. E beber logo após fazer exercícios pode ser um hábito ainda mais nocivo.

Bebida alcoólica após treino faz mal

De acordo com a nutricionista funcional Andrea Santa Rosa Garcia, ingerir álcool depois das atividades físicas faz mal à saúde porque, após os exercícios, o organismo fica mais exposto a vírus e bactérias que podem causar infecções. O ideal, segundo a especialista, é entrar em um estágio de recuperação plena por no mínimo 24h a 48h, dependendo do desgaste.

Além disso, um estudo feito pela Universidade do Norte de Texas, EUA, mostrou que consumir bebidas alcoólicas após o treino atrapalha os resultados da malhação, já que elas reduzem os sinais químicos que estimulam o crescimento e reparação muscular.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

11 dicas para evitar ou espantar a ressaca

Saiba como evitar ou aliviar o desconforto depois de exagerar na dose

Depois de exagerar na bebida, é comum sofrer com os desprazeres da indesejada ressaca do dia seguinte. Realmente, quem passa do ponto não está livre deste desconforto. Os sinais são clássicos: a cabeça parece que vai explodir, o enjoo, a tontura, a fraqueza e uma sede de matar fazem você desejar nunca ter esvaziado um copo antes. Não é à toa que seu corpo está debilitado. Funciona assim: o organismo gasta glicose para metabolizar o álcool. Glicose é açúcar, açúcar é energia. Resultado: ficamos enfraquecidos. O excesso de álcool também ataca o sistema nervoso central e provoca sono e irritação; corrompe mecanismos químicos cerebrais, ocasionando dor de cabeça; irrita as mucosas do aparelho digestivo, causando náuseas, vômito e diarreia; e inibe a ação do hormônio antidiurético, levando a sede e boca seca. A zonzeira não para aí.

A ingestão excessiva de álcool pode trazer diversos prejuízos à saúde como o ganho de peso e acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal. "O consumo crônico pode causar lesões cerebrais, diabetes tipo 2, úlceras e inflamações no estômago e intestino, hepatite, depressão, lesão nos rins, na bexiga, próstata e pâncreas, entre outras doenças" , alerta a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci. 

Coma bem
Alimentar-se antes de beber é a regra de ouro contra a ressaca. "Quando bebemos de estômago cheio, os alimentos diminuem a difusão do álcool pelas paredes do estômago e retardam a passagem do álcool para o intestino, onde ele é rapidamente absorvido", explica Fabiana. Dessa forma, o álcool entra gradualmente na corrente sanguínea e demora mais tempo para chegar ao cérebro.

Atenção com o fígado
Procure ingerir alimentos que irão proteger o seu fígado. É ele que fabrica a enzima que digere o álcool e, quando sobrecarregado, produz uma toxina que causa dor de cabeça. Dias antes, encare um suco de beterraba e alho para turbinar o órgão. Inclua na sua refeição alimentos com gordura poli-insaturada, encontrada em peixes e no azeite de oliva extravirgem. Ou então, pegue a sua colher de azeite, despeje-a num prato, adicione sal e mergulhe pedaços de pão na mistura.

Beba moderadamente
A nutricionista Fabiana Honda aconselha intercalar a bebida com quitutes e copos de água. Dessa forma, o álcool não fica sozinho no estômago e, claro, você bebe menos, já que a barriga cheia reduz o espaço para as bebidinhas. "Os petiscos com carboidrato e/ou gordura retardam a absorção do álcool, por exemplo, uma torradinha com patê ou um pedaço de queijo", recomenda. Dê preferência aos queijos, ricos em gordura, e às carnes, fontes de proteína, que facilitam a digestão do álcool. Castanha, amendoim, queijo e, para extrapolar, salaminho são bem-vindos. O sal e a gordura estimulam a secreção de substâncias estomacais que protegem o estômago do álcool. Mas evite petiscos muito salgados, que aumentam a sede a não ser que você opte por água.

Não beba apenas álcool
Outra dica é colocar gelo ou água no drinque para diluí-lo ou intercalar bebidas não-alcoólicas e alcoólicas. Trocar a água por suco ou refrigerante também pode. Essas bebidas são ricas em carboidratos, que ajudam a metabolizar o álcool.

Não piore a situação
Embora a ressaca seja inevitável se você ingerir muito álcool, ela pode ser ainda pior: destilados, como batidas, licores e uísque, geram mais desconforto por causa da concentração e da mistura de substâncias. Álcool e fumo formam uma dupla nefasta para o organismo. Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue e mais rápido se dá o processo de intoxicação.

Hidrate-se
A principal causa da ressaca é a desidratação provocada pelo álcool, um potente diurético que estimula a perda de líquido do corpo. Vá de água antes, durante e, principalmente, depois da bebedeira. Antes de dormir, ingira bastante água. Essa tática ajuda seu organismo a metabolizar o álcool enquanto você descansa. Se acordar para fazer xixi, tome mais água. Além de hidratar seu corpo, ela ajuda a eliminar o álcool e livrar-se das toxinas. Suco de acerola, limão e laranja também ajudam, porque bombeiam antioxidantes protetores e vitamina C no seu corpo. Beba isotônicos, para repor os sais minerais perdidos e abuse da água de coco, rica em potássio.

Longe do café
Evite o famoso cafezinho amargo, muitas vezes recomendado para diminuir a dor de cabeça. A bebida também tem propriedades diuréticas, ou seja, desidrata ainda mais o seu corpo. 

Alimentação leve
Consuma alimentos de fácil digestão para não estressar ainda mais o organismo, já detonado pelo esforço de processar o álcool. "Para amenizar os efeitos da ressaca, deve-se ter uma alimentação leve, pobre em gorduras, rica em frutas, vegetais e líquidos", ensina Fabiana Honda. Inclua no cardápio os carboidratos complexos, como pão e biscoito de água e sal. O álcool aumenta a acidez e irrita a mucosa estomacal. Os alimentos secos e salgados desaceleram a produção de ácido. Essas comidas também dão energia para o fígado na hora de processar as toxinas e o excesso de bebida. Deixe de lado molho branco, queijos amarelos e fritura.

Não exagere nos remédios
Embora alguns medicamentos ajudem a minimizar os estragos produzidos pelo álcool, como aqueles que unem analgésico (contra dor de cabeça), antiácido (contra a queimação no estômago) e antiemético (contra enjoos), nenhum é capaz de resolver tudo de uma só vez.

Descanse no dia seguinte
Por onde passa, o álcool causa baderna. Dentro da cabeça ele age nos neurônios daí a desinibição e a tonteira. Cerca de cinco horas depois da bebedeira as células cerebrais começam a se recuperar, mas ficam ultrassensíveis. É por isso que a luz e o barulho incomodam tanto. No dia seguinte, os danos ainda são sentidos e é praticamente impossível se concentrar. Repouse. Mantenha a luz apagada, cortinas fechadas e fique deitado. Nesse momento o que o corpo mais pede é descanso. 

Invista nos chás
Algumas ervas ajudam a renovar as células hepáticas e, assim, acelerar o processo de purificação das toxinas do álcool que estão no corpo. Chás de salsaparrilha, erva-picão, macela e erva-cidreira são excelentes desintoxicantes. Depois das refeições, o chá verde e o de hortelã facilitam a digestão. E, para uma limpeza mais completa do organismo, selecionamos três receitas de sucos poderosos, elaborados pela consultoria nutricional Patrícia Bertolucci. 

sábado, 28 de abril de 2012

Como curar a ressaca após a bebedeira

Um problema bem comum do day after é a ressaca. Quem já abusou das bebidas alcoólicas conhece as consequências: falta de coordenação motora, enjoo, concentração afetada.

No dia seguinte, dor de cabeça e cansaço. Ah, e não raramente, a terrível ressaca moral. Quando consumido em excesso, o álcool afeta vários órgãos do corpo, causa sensações desagradáveis e prejudica a saúde.

Se você curtiu, dançou, bebeu tudo o que tinha direito e não pensou no dia seguinte, se liga nas dicas abaixo para amenizar a sensação de mal-estar e voltar à rotina com muita empolgação!

Segundo o gastroenterologista Bruno Zilberstein, a sensação de ressaca ocorre devido àdesidratação ocorrida após uma ingestão de grande quantidade de álcool. Portanto, é preciso ingerir muito líquido para se recompor.

Em alguns casos, quando os efeitos são muito intensos, o melhor é procurar um médico para lhe indicar o remédio adequado.

“Medicamentos que ajudam o esvaziamento gástrico e combatem a hiperacidez e a gastrite causada pelo excesso de álcool ajudam a curar a ressaca”, recomenda o gastroenterologista.

No entanto, náuseas e vômitos também podem aparecer. Eles são os resultados do efeito tóxico sobre os órgãos do tubo digestivo. Quando a pessoa vomita, parte do álcool ingerido é eliminado, evitando que a intoxicação seja mais severa. Por isso, depois do vômito, vem uma sensação de alívio.

Receita caseira contra ressaca

Ingredientes:
1 litro de água
2 colheres (sopa) de folhas frescas de boldo-do-chile
Preparo: em uma panela, leve ao fogo a água e as folhas de boldo-do-chile. Ferva durante 10 minutos. Espere amornar, coe e tome 1 xícara (chá) 3 vezes ao dia.

Fique por dentro!

• Quanto maior uma pessoa é (mais alta ou mais pesada), maior é a sua tolerância aos efeitos do álcool.
• As mulheres são mais sensíveis aos efeitos das bebidas alcoólicas, por isso, apresentam reações mais rápidas e com menor quantidade ingerida do que os homens.
• Inicialmente, com a bebida, o cérebro libera hormônios que causam boas sensações, porém, quando o corpo começa a sentir falta do álcool, podem vir à tona sentimentos de depressão.

Consultoria: Bruno Zilberstein, gastroenterologista e diretor do Serviço de Cirurgia Bariátrica do Hospital Bandeirantes, em São Paulo.

Fonte: http://revistalunna.uol.com.br/bem-estar/como-curar-a-ressaca-de-bebidas-alcoolicas/ - por LARISSA FARIA