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sábado, 30 de maio de 2020

Veja dicas para dar banho no seu cachorro em casa


Associe o período antes e depois da higiene com outras interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos

Se seu cachorro já está parecendo uma estopa de caminhão pela falta de banho, talvez seja a hora de arregaçar as mangas e descobrir que dar banho no próprio pet não é uma tarefa tão assustadora assim. E pode até mesmo ser bastante divertida.

Uma vez que as restrições de sair à rua podem ganhar ainda mais fôlego, o jeito é adaptar o chuveiro ou o tanque da área de serviço para dar uma geral no cachorro que, vejam só, está cheirando a cachorro.

Lembre que pele e pelos limpos reduzem os ácaros e as doenças de pele que os animais peludos podem começar a desenvolver depois de ficarem muitas semanas sem cuidados higiênicos. Pronta para o desafio? Então vamos lá.

Fique zen
Primeiramente, tenha em mente que você NÃO PODE deixar seu pet sozinho no local do banho, ainda mais se este estiver nas alturas. Antes de partir para o banho em si, prepare o local com todos os acessórios, nada de deixá-lo sozinho por 15 segundos para buscar o xampu.

Local do banho
Cachorro pequeno? Pense no chuveiro, na pia ou até mesmo em uma bacia. O  importante é seu mascote se sentir seguro, sem riscos de tombos e escorregadas. Ainda mais se ele olhar para aquela função toda e sair correndo para se esconder debaixo do sofá.
Se não estivéssemos de quarentena, eu ia sugerir a compra de adesivos de chão, aqueles que a gente usa para crianças não escorregarem no piso. Na falta desse recurso, você pode usar uma toalha grossa ou um pedaço de carpete. Se seu mascote não sentir as pernas firmes, suas pretensões de dar um banho tranquilo vão correr ralo abaixo.

Algodão nos ouvidos
Colocar um tampãozinho de algodão nos ouvidos do seu pet pode ser prudente se você não está habituada a dar banho.

Aparadinhas
Quer dar uma aparadinha nos pelos das patas, do bumbum ou da barbicha do seu pet? Então faça antes do banho. Mas seus movimentos devem ser seguros e firmes. Se não tem esse domínio, melhor deixar para profissionais usarem a tesoura nos pelos de seu mascote depois do período de reclusão.

Temperatura da água
Água morna tem agradado a gregos e troianos, mas com o passar do tempo é possível perceber que alguns pets tendem a se sentir melhor recebendo uma água ligeiramente mais fria do que morna. Aproveite que não entramos no inverno para ainda fazer uso de uma água que não seja tão quente assim. Isso porque água com temperatura mais alta pode ressecar pele e pelos.

Nada de afobação
Você está de quarentena, lembra? Então pressa é algo que deve ter sumido da sua rotina. Nem pense em impor seu antigo ritmo de "anda! anda! anda!" ao seu cachorro - ainda mais se é a primeira vez que você está dando banho nele. Faça tudo com calma. Permita ao seu pet se sentir seguro ao seu toque. Só depois disso ele poderá relaxar e até gostar de receber uma água no lombo.

Movimentos suaves
Primeiramente, comece molhando as pernas do animal. Conforme ele vai relaxando, leve as mãos ao dorso e abuse das massagens. Deixe a cabeça para depois, quando ele estiver mais relaxado e confiante. Durante o banho, nada de puxões. Cuidado com xampu nos olhos e dê preferência para produtos para bebês, justamente por não provocar ardência ou machucar.
 A cabeça é a última parte a ser lavada e deve ser a primeira a ser enxaguada. Quanto ao corpo, passe xampu e enxágue duas vezes. Havendo necessidade, use condicionador, mas pouquinho. Cuidado que excesso de creme deixa o pelo com aspecto muito oleoso.

Toalhas secas e secador
Fechadas as torneiras, igualmente importante é se certificar de que o piso onde você vai secar seu pet também não seja escorregadio. Isso pode ser corrigido previamente com o auxilio de um tapetinho anti-derrapante que você pega emprestado de algum canto da casa.  E vale a pena lembrar: não abandone seu pet sozinho no local do banho para buscar toalhas, elas já devem estar ao alcance da mão.

Nunca deixe de secar seu pet
Não deixe o pelo do seu pet secando naturalmente! Se ficar molhado por muito tempo, podem aparecer micoses. Por conta disso, animais peludos exigem o secador, enquanto animais de pelo baixo podem se contentar com a toalha. Mas é bom dar uma secada com o aparelho mesmo em animais de pelo curto.
Conclua a secagem com o uso do secador em animais com pelagem densa. E cuidado para não deixar muito próximo o vento quente na pele porque machuca. Dessa forma, você causa fobia no animal em relação aos equipamentos acessórios, dificultando seus esforços para deixá-lo bem seco.

Últimas dicas
Modere o uso de talcos e perfumes. Os animais podem espirrar, o que é sinal de alergia.
E não esqueça de, ao final do banho,  remover os protetores de ouvido.
Banho é mais do que um ato de higiene, é o momento em que se verifica a saúde da pele do animal, possíveis ferimentos e presença de pulgas.
Associe o período antes e depois do banho com outras interações agradáveis como mimos, carinhos e petiscos. Vai ficar mais fácil e divertido para todos.


terça-feira, 14 de abril de 2020

Como educar o pet sem traumatizá-lo


Novo estudo revela que brigar com os cães e castigá-los pode prejudicar o bem-estar mental do animal. Veja a forma correta de ensiná-los

Pesquisadores da Universidade do Porto, em Portugal, analisaram 92 cachorros em escolas de adestramento. Enquanto 42 deles eram treinados com o recurso das recompensas, como comida e brincadeiras, os outros 50 faziam parte de programas aversivos, em que as broncas imperavam. Após dois anos, os cientistas constataram sinais de nervosismo e pessimismo e níveis elevados de cortisol (o hormônio do estresse) apenas no segundo grupo.

A veterinária Marcela Barbieri Boro, da franquia Cão Cidadão, em São Paulo, afirma que submeter o pet a gritos e sermões dentro de casa também é capaz de levar a esses resultados.

“O cachorro pode sofrer danos cognitivos, metabólicos e comportamentais”, reforça a especialista.

Veja o que é válido (ou não) para ensinar e corrigir o animal
Petisco saudável: é uma boa forma de incentivo, mas em excesso leva à obesidade. Prefira os naturais.

Deixar de castigo: além de estressá-lo, não é tão útil. “Ele não associa ao mau comportamento”, esclarece a veterinária.

Voz de comando: se o pet fizer algo errado, dá para falar de forma assertiva e bater palma —só para chamar a atenção.

Carinho extra: “O reforço positivo se baseia em recompensas variadas, não apenas em comida”, nota Marcela.

Educador sanitário: “Ensine o lugar certo do xixi antes de recorrer ao repelente. Treinar é mais eficaz”, orienta.

Gasto de energia: ofereça objetos e brinquedos para que a mascote não morda móveis e sapatos.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/educar-animal-sem-trauma/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Annmarie Young Photography/Getty Images

sábado, 11 de abril de 2020

Ter um cão diminui em 24% o risco de morte, afirma estudo


Pesquisa revelou que ter um cachorro traz benefícios à saúde, diminui riscos de morte por doenças cardiovasculares e melhora bem-estar

Uma pesquisa feita com pessoas de vários países revelou que ter um cachorro diminui em 24% as chances de mortalidade humana por diversas causas, quando comparado a quem não possui um pet em casa.

O estudo foi conduzido pela endocrinologista Carolina Kramer e publicado na revista Circulation, da Associação Americana do Coração (AHA, em inglês).

Para chegar ao resultado, a médica coletou dados de quase 4 milhões de pessoas de lugares como Estados Unidos, Canadá, Escandinávia, Nova Zelândia, Austrália e Reino Unido.

Além da redução de mortalidade geral, o estudo também apontou que há uma diminuição de 31% no risco de morte por doenças cardiovasculares - que são a maior causa de óbitos em todo o mundo.


Outra pesquisa, publicada no mesmo jornal com dados coletados na Suécia, ainda apontou que os cãezinhos também podem ajudar a prolongar a vida de quem já passou por algum problema sério de saúde.

Pessoas que já tiveram um infarto e moravam sozinhas com cães tiveram uma diminuição de 33% do risco de morte. Já aqueles que sofreram um AVC e viviam apenas com um cachorro em casa tiveram uma redução do risco em 27%, quando comparado a quem não tinha cães.

Cachorros e bem-estar
O estudo feito por Carolina Kramer ressaltou também que possuir um cachorro contribui beneficamente ao bem-estar, de forma que estimula atividades físicas, diminui o isolamento social, diminui a pressão sanguínea e melhora as taxas de colesterol.

Portanto, o menor risco de morte conectado aos donos de cães, segundo as pesquisas, poderia ser explicado pelo aumento da prática de exercícios físicos na rotina diária e diminuição da depressão e solidão.

Nenhum dos autores das pesquisas, no entanto, afirma que possuir um cachorro impacta diretamente no aumento da expectativa de vida. Eles sugerem tal relação, mas os resultados dependem de outros fatores, como o comportamento do dono, melhor estilo de vida, recursos financeiros, entre outros.

Vale acrescentar que uma pesquisa realizada por psicólogos das universidades de Miami e St. Louis, nos Estados Unidos, reforçou a ideia de que possuir animais de estimação traz benefícios ao bem-estar dos donos.

O grupo estudado, que possuía animais como cachorros e gatos, era menos solitário, tinha melhor autoestima, era mais extrovertido e se aproximava das pessoas com maior facilidade, quando comparado ao grupo sem animais de estimação.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Os maiores aliados contra o sedentarismo são os pets

Nosso colunista mostra os benefícios de se conviver com um bicho para a nossa saúde e como os exercícios são importantes para o corpo humano e o dos animais

Estudo inglês revela que ter um cachorro diminui o risco de ser sedentário.

Cientistas demonstraram recentemente que são os animais que levam seus tutores para passear, e não o contrário! Parece estranho? Mas foi isso mesmo que constatou uma pesquisa inglesa publicada na revista acadêmica Nature.

Alguns estudos prévios já apontavam que os pets ajudam os tutores a superar a depressão, a solidão e a síndrome do ninho vazio, que acontece quando os filhos se mudam da casa dos pais, geralmente na terceira idade.

Outros trabalhos científicos identificaram que a companhia dos bichos auxilia a estabilizar os níveis de estresse do dono, diminuindo a liberação de cortisol e, consequentemente, suas repercussões nocivas para o organismo.

Agora os estudiosos comprovaram que viver com um cão ajuda as pessoas a vencerem o sedentarismo. A teoria foi testada em uma pesquisa realizada em 385 lares de West Cheshire, na Inglaterra. Foram avaliados 191 adultos que tinham cachorros, 455 que não contavam com um mascote do tipo em casa e 45 crianças. Os participantes responderam a questionários detalhados e receberam um equipamento de pulso que registrava a quantidade de atividade física realizada durante os dois meses do estudo.

Após esse período, os cientistas classificaram as pessoas de acordo com a carga de exercícios e tentaram encontrar entre todos os dados coletados aqueles que tinham melhor correlação estatística com o comportamento mais ativo.

Eis a surpresa: nem idade nem sexo tampouco estado civil, renda ou nível educacional influenciaram significativamente. A principal variável associada à maior quantidade de atividade física era ter ou não ter um cachorro.

Ficou demonstrado que os tutores de cães praticavam os 150 minutos de exercícios semanais recomendados para manter a saúde. Nessa conta entram as caminhadas com o pet. Dessa forma, a convivência com um cachorro aumenta a perspectiva de termos uma vida ativa, uma notícia para ser louvada em termos de saúde pública. Hoje se sabe que o sedentarismo está diretamente relacionado a doenças perigosas como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares.

Os bichos precisam e se beneficiam dos exercícios
A caminhada, os trotes e as brincadeiras com o cachorro também são proveitosos para a saúde do nosso amigo. O Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, realizou, em parceria com o Instituto do Coração, o InCor, da Faculdade de Medicina da USP, a primeira pesquisa no mundo sobre os efeitos dos exercícios em cães com problemas cardíacos.

Os resultados nos mostraram que uma caminhada de 20 a 30 minutos, duas vezes por semana e associada ao tratamento medicamentoso, melhora a qualidade de vida dos animais nessas condições. O exercício auxilia na dilatação dos vasos sanguíneos e melhora a pressão arterial dos bichos, assim como impacta positivamente no sono e na qualidade de vida em geral.

A importância do assunto é tamanha que o estudo chamou a atenção de um dos mais renomados periódicos veterinários, o Journal of Veterinary Internal Medicine, que, pela primeira vez, publicou resultados de um experimento brasileiro em cardiologia veterinária — outros dados da pesquisa foram divulgados no Brazilian Journal of Medical and Biological Research.

Portanto, a ciência está assinando embaixo do papel fundamental do exercício físico tanto para a saúde dos humanos como para a dos animais. A relação de amizade entre eles, que estimula tutores e bichos a se exercitarem juntos, é extremamente desejável ao bem-estar físico e mental (de ambos os lados).

Então, se você tiver condições, não pense duas vezes em adotar um pet! Os efeitos positivos dessa atitude incluem alegrias e benefícios para toda a família — a humana e a de quatro patas.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/pet-saudavel/sedentarismo-pets/ - Por Dr. Mario Marcondes - Foto: GI/Getty Images

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Saúde cardíaca: por que o seu cachorro é o melhor amigo do seu coração


De acordo com um novo estudo da República Tcheca, ter um cachorro pode fazer bem para a sua saúde cardiovascular.

Ter um animal de estimação é bom para a saúde?
Metodologia
A pesquisa envolveu mais de 2.000 cidadãos de Brno, na República Tcheca, e examinou associações entre ter um animal de estimação e ter especificamente um cachorro com fatores de risco para doenças cardíacas.

As primeiras avaliações de saúde e informações socioeconômicas foram coletadas entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014. O estudo está programado para durar até 2030, com novas avaliações periódicas em intervalos de cinco anos.

Na avaliação de 2019, 1.769 participantes sem histórico de doenças cardíacas foram avaliados em sete fatores de risco para a saúde: índice de massa corporal, dieta, atividade física, fumo, pressão arterial, nível de glicose no sangue e colesterol.

Os pesquisadores também compararam a saúde de participantes que possuíam um cachorro com participantes que possuíam outros animais de estimação ou que não possuíam nenhum animal de estimação.

Resultados
“Em geral, as pessoas que possuíam qualquer animal de estimação tinham maior probabilidade de relatar mais atividade física, melhor dieta e açúcar no sangue no nível ideal. Os maiores benefícios de se ter um animal de estimação foram vistos naqueles que possuíam um cachorro, independentemente de sua idade, sexo e nível de educação”, resumiu Andrea Maugeri, da St. Anne’s University Hospital (Brno, República Tcheca) e da Universidade de Catania (Catania, Itália).

A Associação Americana do Coração também apoia os benefícios de possuir um cão em termos de atividade física e redução do risco de doença cardiovascular.

Segundo outro pesquisador do estudo, o Dr. Francisco Lopez-Jimenez da Clínica Mayo (Rochester, EUA), possuir animais pode levar as pessoas a terem um estilo de vida mais ativo fisicamente. Os indivíduos podem passar mais tempo ao ar livre, se movimentando e brincando com o seu cachorro, por exemplo.

Crianças sentem-se mais conectadas aos cães de estimação do que aos irmãos

Outros estudos também ligaram a companhia de um cão a melhor saúde mental e menor percepção de isolamento social, ambos conhecidos fatores de risco para ataques cardíacos.

Um artigo sobre o estudo foi publicado na revista científica Mayo Clinic Proceedings: Innovations, Quality & Outcomes. [MedicalXpress]


segunda-feira, 22 de maio de 2017

5 magníficos benefícios de ter um cachorro

Enquanto alguns querem distância de cachorros porque eles dão trabalho e custam dinheiro, outros veem a companhia canina como uma necessidade. Veja alguns benefícios dessa convivência:

5. Cães deixam crianças menos estressadas
Novo estudo publicado na Social Development confirma os benefícios de crianças conviverem com cães de estimação. “Uma das formas com que isso pode acontecer é que os cães ajudam as crianças a lidar com estresse. A forma como aprendemos a lidar com isso quando crianças tem consequências para a vida toda”, diz a pesquisadora principal, Darlene Kertes, do departamento de psicologia da Universidade da Flórida.
No estudo, Kertes e sua equipe da Universidade de Flórida e da Universidade Estadual do Arizona (EUA) testaram se cachorros de estimação acalmam as crianças. Os participantes eram 101 crianças entre 7 e 12 anos de idade, além de seu responsável e seus cachorros.
Para deixar as crianças estressadas, elas tinham que completar uma tarefa que envolvia falar em público e também resolver exercícios de matemática. Essas duas ações são as que mais causam estresse em crianças.
Os participantes foram divididos em vários grupos, passando pela situação sozinhas, com seus cães ou com seus responsáveis. Amostras de saliva foram coletadas antes e depois da atividade para medir os níveis de cortisol das crianças, o hormônio do estresse.
“Nossa pesquisa mostra que ter um cão presente quando a criança está passando por uma situação estressante diminui bastante a sensação de estresse”, diz Kertes. A presença do cão foi até mais impactante que a do cuidador.
“A metade da infância é a fase em que as figuras de apoio das crianças começam a se expandir além dos pais, mas suas capacidades emocionais e biológicas para lidar com o estresse ainda não estão amadurecidas”, aponta ela.

4. Cães nos deixam ativos
Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (EUA) concluíram em pesquisa publicada em 2011 que 60% dos donos de cães os levam para caminhadas regulares e seguiam a quantidade de exercício físico recomendada (30 minutos, 5 vezes por semana).
Os idosos que tinham cães tinham uma rotina de exercícios mais regular de acordo com outra pesquisa de 2010 publicada na revista Journal of Pychosocial Nursing and Mental Health Services.

3. Cães nos deixam mais felizes e com senso de propósito
Uma simples troca de olhares com o cão de estimação é capaz de liberar ocitocina, substância que traz bem-estar e que tem como uma das funções desenvolver o apego e empatia.
Um estudo realizado pela Universidade Azabu (Japão) em 2009 mostrou que donos de cães que faziam contato com seus cães tinham níveis mais altos de ocitocina do que pessoas que evitavam olhar para seus cachorros.

2. Cães podem salvar vidas
Além dos cães treinados para acompanhar pessoas com autismo ou que sofrem de crises de ansiedade, alguns cachorros até são capazes de indicar que uma pessoa está com câncer, através do olfato.
Um dos casos mais impressionantes é o de Daisy, uma labradora treinada para identificar câncer através do cheiro da pele ou da urina que já farejou 6 mil amostras de urina e detectou mais de 500 casos de câncer com taxa de acerto de 93%.
Daisy inclusive alertou sua treinadora e pesquisadora, Claire Guest, da existência de um tumor de mama em 2009. Um dia, quando saíram para passear, a labradora se recusou a descer do carro e ficou dando fortes patadas em sua dona, que sentiu um pequeno calombo na região e procurou um médico.
Daisy e outros cães são treinados com amostras de urina. Quando conseguem apontar amostras de pacientes de câncer, recebem uma recompensa. As primeiras pesquisas sobre o assunto foram publicadas em 2004, na revista British Medical Journal.

1. Crescer com animais de estimação diminui as alergias
Crianças que crescem com cachorros e gatos têm menos chances de desenvolver alergia a eles depois, mas apenas se o animal viver com ela quando ela ainda tiver menos de um ano de vida, diz estudo publicado na revista Journal Clinical & Experimental Allergy.
No estudo, 566 crianças e seus pais foram observados em relação às suas alergias e o contato com animais. Depois de 18 anos, os adolescentes foram novamente examinados, e o resultado foi que crianças que cresceram em casas com gatos tinham 48% menos chance de serem alérgicas aos bichanos quando adolescentes. Já os meninos que cresceram com cães tiveram 50% menos chances de desenvolverem alergias a eles, mas o mesmo resultado não foi observado nas meninas. Este fato intrigou os pesquisadores e exige maiores pesquisas.
Por isso, o pesquisador David Nash, do Hospital Infantil de Pittsburgh (EUA) orienta que pais não se livrem de bichos de estimação apenas por que há um novo integrante da família chegando.
Os pesquisadores acreditam que o contato com os animais fortaleça o sistema imunológico e acostume o corpo aos alérgenos.[Sci News]