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terça-feira, 15 de junho de 2021

Dormir mais cedo pode reduzir o risco de desenvolver depressão


Estudo revela que mudanças significativas nos hábitos de sono podem diminuir complicações na saúde mental em até 40%; confira

 

Uma pesquisa comandada pela Universidade do Colorado, em parceria com a Universidade de Harvard e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), analisou como o tempo de sono e os hábitos na hora de dormir podem impactar o humor.

 

Por meio de bancos de dados estadunidenses e britânicos, os cientistas estudaram a rotina de mais de 850.000 pessoas, além de obterem acesso às informações dadas por empresas que realizam testes genéticos nos dois países.

 

Entre os indivíduos analisados, cerca de 33% se identificaram como pessoas que acordam cedo. Já 9% relataram passar a maior parte da noite acordados, dormindo apenas durante a madrugada. Os demais participantes apresentaram horários de sono variados.

 

Os pesquisadores avaliaram o efeito genético que tais padrões de sono causam nos participantes e apresentaram dados que revelaram uma possível relação entre o sono e a saúde mental: acordar mais cedo pode ajudar a diminuir em até 23% o risco de desenvolver depressão.

 

Sono x Depressão

Segundo a pesquisa, a diminuição nas chances de ter depressão são mais relevantes em indivíduos que realizarem uma mudança na escala de sono. Aqueles que costumam dormir à 1h da manhã, por exemplo, podem ter 40% menos chances de desenvolver a condição ao irem para cama às 11h da noite.

 

Dessa forma, os cientistas não conseguiram identificar efeitos considerados significativos em pessoas que já acordam cedo. Logo, diminuir o tempo de sono para acordar uma hora antes do horário habitual, não possui o mesmo impacto positivo na saúde mental.

Ainda de acordo com os pesquisadores, esses dados podem ser justificados pela estrutura construída na sociedade moderna, em que a maior parte dos horários de trabalho e compromissos são desenvolvidos para pessoas que acordam cedo. Assim, pessoas que costumam dormir até mais tarde acabam se sentindo deslocadas - fator que aumenta o risco de desenvolver condições emocionais e psicológicas.

 

Causas da depressão

A depressão envolve uma ampla família de doenças, por isso é denominada como síndrome e, então, classificada como doença psiquiátrica crônica.

 

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.

 

Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão, considerada por muitos como o "Mal do Século".

 

Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/37642-dormir-mais-cedo-pode-reduzir-o-risco-de-desenvolver-depressao - Escrito por Redação Minha Vida

segunda-feira, 9 de março de 2020

Dicas científicas para desenvolver confiança e autoestima


Baixa autoestima e falta de confiança são sentimentos que podem atrapalhar muito a vida das pessoas.

Indivíduos que se sentem frequentemente inúteis também podem se sentir pouco amados, pouco queridos e incompetentes.

Além disso, baixa autoestima já foi diretamente ligada a agressão, distúrbios de humor como ansiedade e depressão, distúrbios de alimentação, comportamento criminoso e baixa qualidade de vida.

Por fim, de acordo com pesquisas realizadas por Morris Rosenberg e Timothy J. Owens, pessoas com baixa autoestima tendem a ser hipersensíveis ao mundo ao redor delas, o que pode engatilhar uma depressão profunda a partir de eventos únicos que não desencadeariam a mesma resposta em outros indivíduos.

Como descobrir se você possui baixa autoestima?

Será que você possui baixa autoestima? Abaixo, confira uma lista de “sintomas” e veja se você se identifica com eles:
Ser incapaz de confiar em sua própria opinião, sempre pensando que a opinião dos outros é melhor;
Nunca dar sua opinião ou se sentir confiante o suficiente para compartilhar suas ideias;
Ter medo de aceitar desafios por pensar que não é capaz de superá-los;
Pensar que irá falhar ou ser um fracasso caso não complete algum objetivo, mesmo que irrealista;
Ser muito duro consigo mesmo, mas brando com os outros, mesmo em situações similares à sua;
Ter ansiedade ou ataques de pânico, ou sentir-se emocionalmente desgastado;
Ir a extremos (seja esforçar-se absurdamente e fazer muito mais do que o necessário quanto nunca se esforçar e sempre fazer menos do que o necessário);
Se jogar no trabalho para evitar a tensão e o medo que vêm com situações mais sociais, como relacionamentos e amizades.

Como melhorar sua autoestima
Os resultados dos estudos sobre autoestima indicam que esse sentimento é muito importante e pode prever o sucesso de uma pessoa na educação e no trabalho, seu estilo de vida e sua saúde em geral.
Talvez você precise de ajuda profissional e, se este for o caso, deve buscar o apoio de psicólogos ou psiquiatras.
No entanto, também pode aproveitar algumas dicas científicas para tentar desenvolver mais confiança e níveis maiores de autovalorização. Por exemplo:

Vista-bem e passe perfume
Estudos indicam a forma como você se veste, bem como o seu cheiro, podem fazer a diferença na sua autoestima.
Uma pesquisa de 2015, por exemplo, analisou quais cores estariam ligadas à confiança e concluiu que o preto era a mais votada no que diz respeito à atratividade, Inteligência e confiança.
Já uma pesquisa de 2014 com 128 homens divididos em três grupos (um vestido com terno, um vestido de forma casual e um vestido com um conjunto de moletom) pediu que eles participassem de uma negociação simulada na qual pediam um aumento de salário.
Os resultados indicaram que os homens de terno pontuaram mais alto em termos de dominância, performance e confiança, o que os levou a melhores habilidades de negociação na cena simulada.
Por fim, um estudo de 2009 da Universidade de Liverpool (Reino Unido) concluiu que nosso cheiro pode ter um impacto na nossa autoestima, além de afetar a forma como outras pessoas nos veem e nos tratam.
Em resumo: vista-se para o sucesso, e use perfume.

Escute música com muito baixo

Uma pesquisa de 2014 realizada pela Universidade Northern (EUA) descobriu que o tipo de música que ouvimos pode afetar nossa confiança em um nível subconsciente.
Por exemplo, canções com mais sons graves e bastante baixo podem fazer você se sentir mais poderoso, dominante, determinado e motivado.

Tire mais fotos, principalmente de si mesmo
Um estudo da Universidade da Califórnia em Irvine (EUA) descobriu que tirar fotos de si mesmo ou se olhar no espelho pode aumentar a autoestima.
Um grupo de 41 estudantes tirou três tipos de fotos todos os dias: uma selfie, uma foto de algo que tornou seu dia feliz e uma foto de algo que eles pensavam que faria outra pessoa feliz.
Todas tiveram efeitos positivos na autoestima dos participantes, mas as selfies foram as mais associadas com maiores níveis de autoestima.

Converse com si mesmo em terceira pessoa

Um estudo de 2014 publicado na revista científica European Journal of Social Psychology descobriu que conversar consigo mesmo de maneira positiva ajuda na autoestima.
No experimento, metade das pessoas conversaram consigo mesmas em primeira pessoa, e metade em terceira pessoa (usando frases como “você consegue!”).
As pessoas que falaram consigo mesmas em terceira pessoa relataram os maiores níveis de motivação e confiança.
Os pesquisadores creem que isso ocorre porque o uso de “você” lembra as pessoas de uma situação na qual estão recebendo conselho, elogios e encorajamento a partir de outros além de si mesmas. Às vezes, a forma como você espera que os outros te vejam importa para seus níveis de confiança.

Preste atenção em si mesmo e faça afirmações positivas

Vale observar que autoconsciência e afirmações positivas em primeira pessoa também ajudam.
A confiança pode vir de ser honesto consigo mesmo, o que é difícil de alcançar quando estamos nos sentindo inúteis ou falhando em ver qualidades em nós mesmos.
Um estudo que analisou os cérebros de pessoas praticando autoafirmações positivas descobriu que áreas de autoprocessamento e avaliação são ativadas, como o córtex pré-frontal medial, o córtex posterior, o estriado ventral e o córtex pré-frontal medial ventral.
Esses resultados destacam os processos neurais positivos que acontecem quando falamos de maneira positiva com nós mesmos (como “eu consigo”, “eu posso”, “eu sou” etc). [BigThink]


sexta-feira, 8 de março de 2019

Em forma: dicas para desenvolver o condicionamento físico


Por mais que seja considerado um desafio e tanto para iniciantes, adotar uma vida saudável, com a realização de exercícios, pode ser uma missão mais tranquila do que parece. Conheça algumas atitudes para começar a se mexer desde já!

Por meio de uma caminhada básica, um longo trajeto pode ser percorrido sem dificuldade. Afinal, como diz o ditado popular “devagar se vai ao longe”. Assim, com pequenas mudanças de mentalidade, um iniciante pode superar seus objetivos e aprimorar seu corpo com facilidade. Confira dicas para ficar em forma sem estresse!

Vale ressaltar que é importante seguir o conselho de especialistas e adotar alguns exercícios práticos!

Exercícios e dicas para ficar em forma
Para começar uma rotina saudável, é essencial sair da zona de conforto. Levantar do cama e, se necessário, tomar cuidado com o consumo de alimentos pesados são atitudes, muitas vezes, valiosas para os que buscam um corpo mais equilibrado.

Adote alguma atividade física em sua rotina: contar com exercícios diários ou semanais para aprimorar seu corpo pode ser determinante para ter uma maior disposição no dia a dia. Mesclar alta e baixa intensidade força o corpo a queimar bastante gordura para ter ainda mais energia.

Não deixe o corpo cair na zona de conforto: mude seu programa de treinamento a cada quatro ou seis semanas. Isso exigirá esforço do corpo e, por consequência, mais calorias serão gastas e maior será a sensação de bem-estar.

Inove: se faltou tempo para ir ao treino, experimente resolver isso em casa mesmo. Mora no décimo andar? Suba correndo dois lances de escada, ande por um, corra mais dois… Um dos segredos para ficar em forma é colocar a cabeça para funcionar.

Não se exercite sem comer: uma fatia de pão integral ou uma banana são boas alternativas para manter em alta a energia que seu corpo precisa para se sair bem no treino.

Cardápio saudável: procure substituições para produtos industrializados. Quanto mais simples o nome, menor a chance de ele ser recheado com ingredientes como cremes e queijos, que só acrescentam gordura. Também vale procurar por palavras-chaves como grelhado, assado, sautée, roasted.

Fonte: https://sportlife.com.br/dicas-para-ficar-em-forma/ - Matheus Rodrigo - Foto: Istock.com

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Saúde em risco: 5 doenças relacionadas à obesidade

Junto com o excesso de peso, surgem outros problemas de saúde tão sérios quanto a própria obesidade. Conheça as principais enfermidades relacionadas

A obesidade é uma doença que desencadeia vários outros problemas de saúde. Entre as pessoas com excesso de peso o risco de desenvolver hipertensão, por exemplo, é 2,5 vezes maior do que em pessoas de peso ideal.

Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade no Brasil cresceu 60% nos últimos 10 anos. Entre as condições mais frequentes associadas ao acúmulo de gordura no corpo estão o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, problemas de fígado e nas articulações.

Por outro lado, segundo Sorrentino, quando a pessoa emagrece e passa a ter uma rotina saudável, se mantendo dentro do peso normal para sua estatura, o risco de agravamento das doenças diminui ou desaparece. Confira as principais enfermidades relacionadas à obesidade:

Doenças cardiovasculares
As doenças do coração estão entre as que mais afetam os obesos. O excesso de tecido adiposo branco elimina toxinas inflamatórias em grande quantidade, afetando o tecido cardiovascular. Tal reação do organismo pode provocar hipertrofia, que é o aumento do coração para dar conta do esforço, além de evoluir para insuficiência cardíaca e outras alterações, aumentando o risco do desenvolvimento de alterações vasculares, infarto, morte súbita e de AVC.

Diabetes
O diabetes em obesos costuma ser ocasionado pelo alto consumo de carboidratos, levando o pâncreas à exaustão para produzir insulina, hormônio responsável pela metabolização dos açúcares no organismo. O corpo, por sua vez, cria resistência à substância, que precisa ser produzida em maior quantidade. Um sinal de alerta é o acúmulo de gordura na região abdominal, além de sede excessiva, excesso de vontade de urinar, sinais cutâneos e fome constante.

Hipertensão
A pressão alta é um problema de origem metabólica, que aumenta a tensão nos vasos sanguíneos e dificulta a passagem do sangue por essas vias. Esse congestionamento faz com que o coração trabalhe mais para compensar o desfalque. O problema é que a pressão alta aumenta a chances de um AVC e de outras complicações no organismo, como alterações no funcionamento dos rins.

Doenças hepáticas
O fígado é o responsável pela metabolização dos nutrientes que ingerimos por meio dos alimentos. Porém, quando é exigido em excesso, o órgão não consegue trabalhar direito. O excesso de estímulo para a hipertrofia e aumento dos adipócitos (células de gordura) provoca uma distribuição tão complicada destas células pelo corpo, que seu estocamento passa a ocorrer também no próprio fígado, gerando a chamada esteatose hepática não alcoólica, que favorece o surgimento de hipertensão, diabetes, fibrose e cirrose hepática não alcoólica.

Problemas nas articulações
O excesso de peso exige mais das articulações que, no longo prazo, gera desgastes nas cartilagens. O atrito entre os ossos pela falta de densidade nas cartilagens provoca dores, rigidez e inchaço, sinais evidentes de inflamação, e acaba prejudicando a mobilidade do obeso. O problema mais comum que afeta as articulações é a artrose, mas outros bastante conhecidos são "bicos de papagaio" e "esporão de galo", nomes populares do osteófíto, uma pequena saliência óssea que cresce ao redor das articulações. Quadril, joelhos, tornozelos e pés são os membros mais afetados.


Fonte: https://sportlife.com.br/5-problemas-saude-obesidade/ - Brenda Prestes - Getty Images

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Bebida açucarada está por trás do câncer de próstata


Consumo diário de refrigerantes e sucos industrializados aumenta o risco de desenvolver a doença

O elo foi apontado depois que pesquisadores, também da Universidade de Lund, avaliaram dados de aproximadamente 8 mil homens com idade entre 43 e 75 anos. 

Eles notaram que o consumo diário de bebidas adocicadas, a exemplo dos refrigerantes e sucos industrializados, aumentou em 40% o risco de desenvolvimento de câncer na próstata. "A pesquisa é importante porque evidencia uma relação direta entre a qualidade dos alimentos e a doença", afirma Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer de São Paulo. "Agora, os cientistas devem aprofundar os estudos laboratoriais com o objetivo de identificar o motivo desse achado", acredita o médico.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0360/nutricao/bebida-acucar-cancer-prostata-731297.shtml - por Thaís Manarini e Juliane Silveira - produção Andréa Silva