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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Em alerta: saiba o que é e os perigos do comfort food


O ato de comer, quando associado a emoções negativas, pode gerar problemas para o organismo como um todo. Entenda de que forma esse fenômeno ocorre e se previna!

O ato de comer é prazeroso. É comprovado cientificamente que, ao consumir um alimento que gostamos, liberamos substâncias químicas positivas em nosso organismo. Entretanto, essa relação com o prato também pode se tornar perigosa. Afinal, o fenômeno da comfort food (comida de conforto, em inglês) tem se tornado cada vez mais popular.

Isto quer dizer que, ao buscar determinados alimentos, o indivíduo pode agir conforme a emoção, não se atentando para os valores nutricionais. Assim, devido a esse “poder” dos nutrientes de oferecer conforto, alegria e prazer, os consumidores acabam recorrendo às substâncias quando algo não vai bem – caso estejam estressadas, desmotivadas ou deprimidas, por exemplo. “É nesse ponto que a relação com a comida afetiva pode deixar de ser saudável”, explica a psicóloga Aline Melo.

Quando o comfort food pode ser prejudicial
Pão com hambúrguer e batata fritas em embalagens. Nutrientes são ricos em gorduras e fazem parte da categoria comfort food

Além dessa associação entre alimentação e emoção ser um fenômeno perigoso, a busca frequente pela sensação do comfort food pode levar a uma compulsão alimentar. Isso ocorre quando a pessoa ingere altas quantidades de comida em um pequeno intervalo de tempo. “Quanto mais o ‘comer emocional’ estiver presente na alimentação, maiores as chances de isso afetar negativamente saúde física e mental da pessoa”, aponta Aline.

Outra condição, muitas vezes, associada ao termo é o consumo de comidas gordurosas, como uma pizza ou lasanha. Afinal, é comum relacionar as comfort foods à fast foods, responsáveis por uma satisfação rápida e imediata. “Muitas pessoas justificam o fast food como um ‘presente’ em meio a um dia desgastante, e essa atitude, quando se torna frequente, pode ser prejudicial, uma vez que lanches rápidos são mais calóricos e possuem baixo valor nutricional”, reforça a nutricionista Ana Paula Gonçalves.

Categorias do comfort food
Uma mulher se alimenta de batatas fritas. Ela as segura, aparentemente sentada. Ao fundo, um piso de madeira com alguns feixes de sol iluminando o chão. O nutriente é um comfort food

Existem diversos motivos para o indivíduo passar a consumir alimentos por meio de elementos emocionais. Entendam quais são eles.

Nostalgia
Sabe aquela comida que só a mãe, o pai ou os avós são capazes de fazer? O sentimento é responsável pela atitude por remeter a um período vivenciado no passado.

Indulgência
Quando a pessoa busca por um alimento específico, geralmente rico em gorduras, como uma forma de recompensar uma situação negativa, por exemplo, problemas no trabalho, uma briga no casamento, etc.

Conveniência
Sabe aqueles alimentos que, em momentos necessidades, tornam-se verdadeiras salvações? Em geral, por serem nutrientes de origem industrial, as substâncias que podem ser consumidas de forma prática e acessível são danosas. “A intenção aqui é obter a satisfação e o prazer de forma rápida e simples, o que pode ser bastante prejudicial para a saúde em médio e longo prazo”, comenta a nutricionista do Grupo São Cristóvão Saúde Ana Paula Gonçalves.

Conforto físico
Alimentos que geram sensações boas devido à ação química comprovada no cérebro. Podem ser alimentos ricos em açúcar e gordura, entre outros.

Fonte: https://sportlife.com.br/perigos-do-comfort-food/ - Matheus Rodrigo - Foto por Pixabay

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Fazer exercícios reduz a vontade por itens gordurosos, diz estudo

Pesquisa inglesa notou que pessoas que praticam atividade física intensa tendem a atacar guloseimas com menos frequência

Você malha para poder comer suas comidas favoritas sem peso na consciência? Aí vai uma notícia: essa tática pode ser uma furada… do bem! Entenda: ao fazer exercícios com frequência e, de preferência, em alta intensidade, a vontade por devorar um cheeseburguer, uma pizza ou um pedaço de cheesecake vai embora.

É o que sugere um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido. Para realizar o trabalho, os experts recrutaram 180 pessoas, que passaram alguns dias no laboratório. Primeiro, foram avaliados a capacidade respiratória delas, a composição corporal e os índices metabólicos. Os participantes foram divididos em três turmas: os que praticavam exercícios em intensidade alta, moderada ou baixa.

Num segundo momento, os cientistas analisaram o apetite dos voluntários, seus gostos e grau de saciedade. Os resultados foram curiosos: a turma mais “fitness” considerou comidas gordurosas menos atraentes em até 15% das vezes, em comparação aos mais sedentários.

“O que nós descobrimos é que existe uma clara relação entre a intensidade da atividade física – aumentando a frequência cardíaca e produzindo suor – e o desejo de comer itens cheios de gordura”, comentou o principal autor do artigo, Graham Finlayson, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph.

No entanto, segundo Finlayson, ainda é cedo para comprovar esse elo, já que o trabalho foi apenas observacional. “Podemos especular que aqueles que já ganham sua recompensa e alegria diárias ao se exercitarem são menos propensos a sucumbir às tentações das junk foods”, avalia o especialista.

Até que cheguem a uma conclusão definitiva, vale apostar no exercício para relaxar do stress do dia a dia. Isso a ciência não precisa mais comprovar: fazer sua atividade favorita traz benefícios a curto e longo prazo para o corpo e a mente. E guloseima nenhuma é capaz de superar esse fato.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/fazer-exercicios-reduz-a-vontade-por-itens-gordurosos-diz-estudo/ - Por Redação Boa Forma - kiboka/Thinkstock/Getty Images