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segunda-feira, 18 de abril de 2022

10 sintomas da má circulação e dicas de como melhorar o quadro


A má circulação atinge muitas mulheres causando sintomas desconfortáveis que acometem, principalmente, os membros inferiores. O cardiologista Dr. Ausonius Sawczuk (CRM 185763 SP), do Hospital Albert Sabin de SP, explicou o que é, quais os sintomas e indicou o que fazer para melhorar os desconfortos e tratar o problema. Confira!

 

O que é a má circulação

Segundo o cardiologista, a má circulação é quando acontece um distúrbio, tanto na parte arterial quanto na parte venosa e, geralmente, ocorre mais nos membros inferiores. “A má circulação pode se manifestar em qualquer vaso do corpo, ou seja, em vaso arterial (artérias) ou em vaso venoso (veias). Mas, geralmente, quando se fala em má circulação está se falando dos membros inferiores.”

 

O especialista informou que “existem vários sintomas que podem ser associados à má circulação, seja na parte venosa ou arterial”. Entre os principais estão:

 

Dores nos membros inferiores;

Trauma de claudicação (alteração na marcha ao andar);

Diminuição da força;

Redução da movimentação;

Retenção de líquidos;

Edema;

Sensação de formigamento;

Inchaço nos pés e tornozelos;

Sensação de peso nas pernas;

Sensação de dormência nos membros inferiores.

 

Em relação aos sintomas relacionados ao coração, o médico esclareceu que “a insuficiência cardíaca pode trazer inchaço e edema corporal, mas, às vezes, nos membros inferiores causa “má circulação”. Porém, a causa não é por distúrbio intrínseco dos vasos, e sim devido ao problema próprio do coração”.

 

6 causas da má circulação citadas pelo cardiologista

Para o Dr. Ausonius, “basicamente, as causas da má circulação dependem intrinsecamente do motivo da doença”. O profissional destacou as causas mais frequentes:

 

Aterosclerose: o cardiologista apontou que “se for devido a uma doença arterial, a causa da má circulação pode estar relacionada à aterosclerose” – quando ocorre o acúmulo de placas de gordura e outras substâncias nas artérias.

Traumatismos ou cirurgias prévias: “traumatismos ou cirurgias prévias também podem alterar a circulação”, citou o médico.

Doenças crônicas: segundo o Dr. Ausoniu, as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, principalmente quando não tratadas adequadamente, também podem causar o problema.

Estilo de vida: “o tabagismo, a obesidade e a falta de atividade física também podem causar a má circulação”, apontou.

Medicamentos: o cardiologista mencionou que o uso de medicações que provocam a retenção de líquidos também podem alterar a circulação.

Doenças infecciosas: de acordo com o especialista, “às vezes, as doenças infecciosas como a filariose podem alterar o sistema de capacitância venosa, ou seja, trazer má circulação venosa”.

 

Agora que você já sabe quais são as principais causas e os sintomas da má circulação, veja abaixo o que fazer para melhorá-la!

 

O que fazer para melhorar a má circulação

A seguir, o cardiologista citou o que fazer para melhorar os sintomas e tratar o quadro. Confira:

 

1. Consultar um médico

A primeira dica importante passada pelo profissional é “visitar regularmente um médico, seja ele um cardiologista, um cirurgião vascular ou angiologista”. Dessa forma, é possível avaliar as causas, realizar o tratamento adequado e combater os sintomas da má circulação.

 

2. Usar as medicações corretamente

O médico alertou sobre a importância de realizar o tratamento prescrito pelo médico tomando medicamentos orientados por ele. É importante “fazer o uso correto das medicações indicadas pelo médico, isto é, não usar a medicação prescrita para um conhecido só porque funcionou para ele”.

 

3. Elevar as pernas

Após avaliação do angiologista e cardiologista, para pacientes com edema de membro inferior recorrente, pode ser orientado a fazer algumas condutas como elevar as pernas, por exemplo. O médico explicou haver “três tipos básicos de circulação: a circulação arterial, venosa e linfática. A circulação linfática tira um líquido em terceiro espaço que faz o edema”.

”Então quando você põe as pernas para cima você melhora essa drenagem e melhora o retorno venoso, pois é uma conduta gravitacional. Portanto, com as pernas para cima, a água acumulada tende a descer ajudando no escoamento da circulação linfática”, completou.

 

4. Usar meias de compressão

Para amenizar os sintomas da má circulação nas pernas, o médico pode indicar o uso de meias de compressão. “Normalmente, pedimos para o paciente ficar com as pernas para cima de 10 a 15 minutos após acordar e colocar a meia de compressão quando a perna estiver sequinha”, explicou o especialista. Ele enfatiza ser geralmente indicado uma meia de compressão mediana para não causar danos à circulação. Porém, dependendo do caso e da avaliação médica, pode ser indicada uma compressão mais alta.

 

5. Massagem

Segundo o Dr. Ausonius, fazer massagens também pode ajudar a amenizar os sintomas da má circulação. “Como o objetivo é que a água retorne para o corpo, a massagem deve ser feita do pé em direção ao joelho para o quadril. Ou seja, empurrando a água do terceiro espaço de volta para o organismo”. O especialista alertou que para fazer a massagem, “é necessário saber a técnica correta, pois existe o sentido de massagem e uma rede de drenagem linfática que é o sistema linfático de absorção”.

 

6. Tratar doenças crônicas

Como informado pelo profissional, as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, principalmente quando não tratadas adequadamente, podem levar a um quadro de má circulação. Contudo, ele orientou “a fazer o tratamento da diabetes e também tratar a hipertensão” para tratar o problema.

 

7. Hábitos saudáveis

O cardiologista informou ser importante ter uma alimentação saudável e praticar atividade física. “Visto que o exercício físico promove um melhor retorno venoso e distribuição do sangue”. Além disso, o médico orientou a reduzir a ingesta de sal, assim como alertou sobre o tabagismo e o uso de drogas ilícitas que não devem ser utilizadas.

 

É importante ressaltar a importância de consultar um médico, pois só esse profissional poderá avaliar cada paciente e orientar o tratamento adequado. Aproveite e conheça as principais causas das varizes, como prevenir e quais são os tratamentos indicados!

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/ma-circulacao/ - ENVATO


Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24


quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Sintomas de doenças cardíacas em mulheres


Problemas emocionais, estresse e ansiedade nas mulheres também aumentam o risco de certas doenças cardíacas nas mulheres. Às vezes, eles podem ser confundidos com outros estados.

 

Sintomas de doenças cardíacas em mulheres

A doença coronariana é uma das principais causas de morte hoje. É importante saber que as doenças cardíacas nas mulheres podem ocorrer quase sem sintomas óbvios.

 

É por isso que é tão importante aprender mais sobre essas doenças, como identificá-las e identificar seus sintomas, por menores que sejam. Vale a pena lembrar, por isso hoje queremos apresentar esta informação para você de uma forma clara e simple .

 

Recomendamos consultar um especialista se tiver algum sintoma das doenças descritas a seguir. As indicações aqui fornecidas não têm como objetivo substituir o seu médico.

 

As causas da doença isquêmica do coração podem ser muito diferentes entre os sexos. Dependendo de seu estilo de vida, as mulheres às vezes são mais propensas a certas doenças.

 

Às vezes podemos até sentir um pouco de cansaço e supor que se trata de estresse relacionado às tarefas diárias ... Mas esses são sintomas menores que devem ser levados em consideração, principalmente se você for mulher.

 

Doenças cardíacas em mulheres e seus sintomas


1. Angina pectoris, ou doença isquêmica do coração

A angina de peito ocorre quando o coração não recebe sangue rico em oxigênio em quantidade suficiente.

Nos homens, manifesta-se por uma pressão bastante forte no peito, que pode atingir os ombros.

No entanto, é diferente com as mulheres. Tende a se manifestar como uma pressão vaga e ardente, localizada mais no pescoço, mandíbula, garganta, abdômen e até nas costas. Esta doença também é mais comum em mulheres do que em homens.

 

Um fato importante a ter em mente: quando os homens sofrem de angina, eles sentem mais dor durante o exercício, mas ficam aliviados quando estão em repouso. O oposto é verdadeiro para mulheres que sofrem mais de angina durante o sono.

Também há evidências de que problemas emocionais, estresse e ansiedade aumentam o risco desse tipo de doença cardíaca nas mulheres.

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2. Sintomas de ataque cardíaco em mulheres

O sintoma mais comum antes de um ataque cardíaco é a dor no peito. No entanto, de acordo com as estatísticas, apenas metade das mulheres sente desconforto, pressão ou desconforto nesta parte do corpo.

Devemos, portanto, considerar os seguintes dados:

Às vezes, as doenças cardíacas nas mulheres são confundidas com outras condições. Fique atento para dores persistentes nas costas ou no pescoço, indigestão, azia, náuseas, náuseas, cansaço extremo e falta de ar ao subir escadas.

Tontura e tontura também são sintomas muito característicos de um ataque cardíaco em mulheres. Por outro lado, os homens costumam sofrer de suores frios e dores no braço esquerdo.

3. Doença cardíaca em mulheres: insuficiência cardíaca

Estamos falando de insuficiência cardíaca quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para o nosso corpo. Como resultado, ele tem dificuldade em atender às demandas das atividades diárias.

Como isso afeta as mulheres?

Preste atenção nas pernas, tornozelos e veias do pescoço. Se eles estiverem sempre inchados e você se sentir muito cansado, consulte seu médico para fazer um check-up.

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4. "Síndrome do coração partido" ou cardiomiopatia de estresse

A "síndrome do coração partido" ou cardiomiopatia de estresse é uma cardiomiopatia transitória semelhante à síndrome coronariana aguda, embora seja reversível . No geral, tem um bom prognóstico. Acomete mais as mulheres, por isso vale a pena levar isso em consideração.

Essa síndrome é causada por estresse emocional extremo que, em última análise, afeta a funcionalidade de nosso coração. Normalmente, não há indicação de que as artérias estão bloqueadas, mas os sintomas são muito semelhantes aos de um ataque cardíaco.

É uma das doenças cardíacas mais recentemente identificadas e muitos casos são relatados hoje. Também está associado a forte estresse emocional: perda, níveis muito elevados de ansiedade diária, problemas pessoais, etc.

Esse nível de estresse faz com que nosso coração mostre uma protuberância no ápice do ventrículo esquerdo devido à hiperestimulação. Sintomas do chamado A "síndrome do coração partido " inclui falta de ar e fadiga.

Se você está passando por uma situação de vida complicada e sente uma sensação constante de asfixia, consulte seu médico para fazer um check-up. A taxa de mortalidade associada a esta doença é baixa , mas ainda representa uma mudança na forma como o coração funciona.

Esta doença afeta principalmente mulheres. Você tem que levar isso em consideração. Para evitar que isso aconteça, aprenda a controlar suas emoções, pratique técnicas de relaxamento ou faça exercícios leves para aliviar a tensão. É essencial para a sua saúde. Não esqueça!

 

Fonte: https://krokdozdrowia.com/objawy-choroby-serca-u-kobiet/?amp=1&utm_medium=referral&utm_source=upday


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


terça-feira, 26 de outubro de 2021

Cinco alimentos que ajudam a combater a celulite


Livre-se da pele com aspecto 'casca de laranja'.

 

Infelizmente, a celulite é um problema que afeta a grande maioria das mulheres - de todos os tamanhos e formas.

 

Além, das sugestões de tratamentos estéticos que as clínicas disponibilizam, a BodyConcept revelou num comunicado enviado às redações uma lista de ingredientes e substâncias que ajudam a atenuar o problema que afeta a derme.

 

Cinco alimentos que combatem ativamente a celulite, de acordo com a BodyConcept:

 

Centelha asiática

"Também conhecida como gotu kola, é uma planta que melhora a estrutura do tecido conjuntivo, reduzindo os nódulos de celulite e aliviando a retenção de líquidos. Ao mesmo tempo, ajuda a fortalecer as células das paredes dos vasos, promovendo a circulação dos membro inferiores", refere o comunicado da marca de saúde e beleza.

 

Abacaxi

"O talo do abacaxi contém grandes quantidades de bromelaína. Esta, ao dividir as proteínas grandes que envolvem o tecido celulítico, facilita a sua eliminação, podendo digerir mil vezes o seu peso e proteínas. Outra propriedade do abacaxi que ajuda no combate a celulite é a sua função anti-inflamatória".

 

Chá verde

"Ajuda a reduzir os sinais da celulite, já que aumenta de forma eficaz o gasto energético e também a perda de peso", pode ler-se no artigo.

 

Ginkgo biloba

"Planta de origem chinesa que já existia no tempo dos dinossauros. O seu extrato é rico em flavonoides que melhoram a microcirculação, por possuírem substâncias vasoprotetoras, ação vasodilatadora, propriedades anti-inflamatórias, anti-edema e anti-radicais livres, que aumentam a perfusão de oxigênio nos tecidos".

 

Castanha da Índia

"As suas cumarinas e flavonoides apresentam uma ação protetora vascular, possuem propriedades anti-inflamatórias e vasoativas, estimulam a circulação e auxiliam na eliminação das toxinas subcutâneas", conclui a BodyConcept.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1845549/cinco-alimentos-que-ajudam-a-combater-a-celulite - © Shutterstock


Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

João 11:40


segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Tomar sol pode aumentar a libido de homens e mulheres


Segundo estudo, a exposição à luz do sol aumenta a liberação de hormônios sexuais

 

Um estudo descobriu que tomar banho de sol pode aumentar sua libido, pois a exposição à luz solar libera níveis mais elevados de hormônios sexuais.

 

A pesquisa, publicada pela revista científica Cell Reports, descobriu acidentalmente que a mesma proteína nas células da pele que protege o DNA de ser danificado pela luz solar causa mudanças hormonais, fisiológicas e comportamentais que desencadeiam o sexo em animais e, aparentemente, nos humanos também.

 

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, expuseram 32 adultos a diferentes níveis de radiação ultravioleta da luz solar enquanto os questionavam sobre como estavam se sentindo.

 

Quando foram solicitados a evitar a luz do sol por dois dias e depois tomar banho de sol por 25 minutos, voluntários do sexo masculino e feminino ficaram mais excitados sexualmente.

 

Eles também descobriram que a exposição aos raios ultravioleta, além de aumentar os níveis de hormônios sexuais, também aumenta os níveis de testosterona nos homens, tornando-os mais agressivos.

 

Raios ultravioletas e alterações hormonais

O autor do estudo, o professor Carmit Levy, disse que os cientistas sabem há anos que a radiação ultravioleta da luz solar aumenta os níveis de testosterona nos homens e desempenha um papel na regulação comportamental e hormonal da sexualidade em mamíferos.

 

Porém, até então, o mecanismo responsável por isso era desconhecido.

 

Para chegar a melhores conclusões, os pesquisadores removeram uma proteína da pele chamada p53. Uma vez tratados com fototerapia UVB, os participantes da pesquisa, tanto os homens quanto as mulheres, mostraram um aumento na paixão romântica e maior interesse em fazer sexo.

 

Para a equipe de pesquisadores, essa nova descoberta é apenas a ponta do iceberg e pode levar a aplicações práticas, como tratamentos com UVB para distúrbios hormonais sexuais.

 

Contudo, eles alertam para os cuidados com a exposição excessiva ao sol e que os raios ultravioleta podem danificar o DNA, como no caso do câncer de pele.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/37997-tomar-sol-pode-aumentar-a-libido-de-homens-e-mulheres - Escrito por Thaynara Moreira - Redação Minha Vida

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Homens têm mais desejo sexual do que as mulheres? Especialistas explicam


Por eles terem mais excitação visual e serem mais estimulados do ponto de vista cultural, tem quem acredite que gostam mais de sexo do que elas. Será?

 

Você provavelmente já ouviu por aí que os homens gostam mais de sexo do que as mulheres. Talvez, inclusive, acredite nesta afirmação. Mas, afinal, eles sentem mesmo mais tesão? A urologista Karin Jaeger Anzolch, vice-presidente  da Sociedade Brasileira de Urologia - Seção RS, afirma que, embora existam argumentos biológicos (e antropológicos, como veremos nesta reportagem) para se ter criado esse mito, na realidade, a questão não encontra base científica sólida que os justifiquem.

 

Do ponto de vista biológico, desde o período pré-histórico era o homem que precisava  correr atrás de parceiras para manter relações e, assim, garantir a sobrevivência da espécie. Além disso, a testosterona, considerada o principal hormônio ligado ao desejo sexual em ambos os gêneros, é o mais característico hormônio masculino. Já pelo viés cultural, é sabido que o homem é mais cobrado do que a mulher para se mostrar sempre "pronto e apto" para o sexo. Por esses motivos, tanta gente acredita que é natural que eles sintam mais vontade de transar do que elas. Mas, como explicam as especialistas consultadas por Donna, não é bem assim que acontece.

 

— Como urologista, e atendendo a ambos os sexos, com frequência esses temas vêm à tona, e percebemos que, na verdade, o desejo sexual varia muito de pessoa para pessoa — pontua a médica Karin.

 

A ginecologista e sexóloga Sandra Scalco é categórica ao afirmar: sim, é mito a ideia de que o homem gosta de transar todos os dias e a mulher não, por exemplo.

 

— Não é gênero-dependente, depende de cada indivíduo. Agora, é bem incomum que eles realmente tenham vontade todos os dias. Existe um mito em relação a isso. Eu brinco que, se perguntar, eles vão dizer que sim. Mas, se apertar um pouquinho, vão admitir: na verdade, já seria bom uma, duas ou três vezes na semana — argumenta.

 

Estímulo visual

Uma questão importante (e que a indústria pornográfica conhece há bastante tempo) é que grande parte dos homens encontra no estímulo visual o seu fator excitador mais relevante - enquanto, para boa parte das mulheres, a inspiração costuma vir de outros sentidos e percepções menos explícitos. Para elas, por exemplo, experiências prévias e ligações afetivas com o(a) companheiro(a) atual ou com outros parceiros têm papel importante, lembra a urologista.

 

Outro aspecto que precisa ser levado em consideração é que a representação do sexo é diferente para homens e mulheres.

 

— A mulher tem uma estimulação muito mais a nível de pensamento, ela começa a pensar sobre sexo. Se o dia da mulher foi estressante, vai ser um processo um pouco mais longo para que ela esteja com o desejo mais aguçado e tenha vontade de transar — explica a psicóloga e terapeuta de casais Emmanuelle Camarotti.

 

Por isso, pode ser que ela demore mais para entrar no clima - e aí vai precisar da ajuda do parceiro(a), como em uma sessão de preliminares. A psicóloga ainda reforça que o homem pensa no sexo a partir de imagens, enquanto a mulher começa a ter desejo a partir de "sensações, cheiros e toques". Por ser um processo diferente, por vezes se banaliza ao afirmar que "o homem pensa mais em sexo do que a mulher". De certa forma, a afirmação é verdadeira, se considerarmos a sobrecarga mental da mulher em relação às tarefas domésticas, por exemplo.

 

— O espaço para a mulher pensar no sexo, ter pensamento erótico, é muito pequeno, porque está concorrendo com a rotina. Não que para o homem não seja assim, mas a gente sabe que, na prática, a mulher acaba se ocupando muito mais do cuidado com a casa e com os filhos, por exemplo. Isso também faz com que ela se conecte pouco com o seu corpo, com o seu prazer e com a sua própria sexualidade — afirma a psicóloga.

 

Repressão feminina

Outra questão (bem) relevante é que, culturalmente, apesar dos avanços, as mulheres ainda são mais reprimidas sexualmente, muitas vezes aprendendo desde cedo a ocultar e sublimar os seus desejos, deslocando-os para outros focos de atenção. A ginecologista e sexóloga ainda ressalta que algumas mulheres, por questões de gênero, falta de educação sexual ou repressão, não costumam priorizar o sexo em sua vida.

 

— Ou até podem falar que priorizam, mas não executam movimentos proativos nesse sentido — observa.

 

O que pode corroborar com este comportamento é o fato de que muitas mulheres não têm desejo espontâneo, explica Sandra. No caso da ala feminina, elas podem ficar mais excitadas na medida em que se engajam em uma cena sexual e são estimuladas pelo parceiro(a).

 

 — Quando elas atingem um nível de excitação mediano, começam a ter desejo, relaxamento e excitação, tudo associado. É diferente do desejo espontâneo — esclarece.

 

Do ponto de vista hormonal, os homens têm mais testosterona, então potencialmente têm um pouco mais de desejo espontâneo, além de serem mais estimulados do ponto de vista cultural, diz Sandra.

 

— Parece que a configuração de ter que ter desejo espontâneo é a clássica. Então, às vezes, replicamos o modelo masculino na concepção do desejo — compara.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/sexo-e-relacionamento/noticia/2021/09/homens-tem-mais-desejo-sexual-do-que-as-mulheres-especialistas-explicam-ckt1mkdwt004301931mknzs34.html - Nomad_Soul / stock.adobe.com

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

7 maneiras de afinar a cintura


Bambolê, boxe e azeite são grandes aliados da cintura fina

 

É só pensar em fita métrica que o drama já começa. Afinal, que mulher não sonha em ter aquela cintura fininha? Conquistar as curvas pode parecer difícil, mas o personal trainer Juliano Farah, Gerente de Musculação da Cia. Athletica Brasília, afirma que praticamente todos os esportes ajudam. "O importante é sempre conciliar exercícios que estejam de acordo com a condição física do praticante, assim como uma alimentação equilibrada", diz. Confira todos os macetes que podem te ajudar a afinar a cintura sem comprometer a sua saúde:

 

Trabalhe os músculos abdominais


Responsáveis pela rotação do tronco e do quadril, os músculos abdominais oblíquos são a peça chave para uma cintura fina. O personal trainer Juliano Farah explica que os melhores exercícios para trabalhar essa musculatura são os abdominais simples ou o que promovem rotação do tronco. "Na academia, qualquer aparelho que proporcione esse movimento estará contribuindo para afinar a cintura", completa.

 

Combine exercícios com o bambolê


Quem diria que uma brincadeira de criança poderia ajudar a conquistar um corpo violão? "O bambolê é um exercício aeróbico que proporciona o fortalecimento muscular da região da cintura e gera um grande gasto calórico, ajudando no processo de emagrecimento", afirma Juliano Farah.

No entanto, o personal alerta que esse exercício sozinho não é suficiente, já que ele fortalece apenas a região do abdômen. "É necessário combiná-lo com outras atividades para contrabalancear a musculatura trabalhada, além de um controle alimentar". O bambolê pode ser feito todos os dias de forma recreativa, ou conforme a indicação de algum professor.

 

Faça aulas de boxe


Esse esporte proporciona um alto gasto calórico e exige que o abdome fique contraído durante todos os momentos da aula, fortalecendo a musculatura e afinando a cintura. "O boxe também conta com um aquecimento muito puxado que dá um condicionamento físico completo para o praticante", diz o personal Juliano. A frequência pode ser entre três e cinco vezes na semana.

 

Consuma mais azeite


Uma pesquisa realizada pelo Instituto Salud Carlos III, da Espanha, em parceria com a Universidade de Cambridge, da Inglaterra, aponta que a ingestão diária de azeite evita a formação de gorduras na região da cintura. O estudo foi publicado na revista Diabetes Care e afirma que as gorduras monoinsaturadas presentes do azeite previne o acúmulo de gordura na região.

A nutricionista Alice Carvalhais, do Instituto Mineiro de Endocrinologia, explica que o azeite pode ajudar desde que seja utilizado em uma dieta balanceada e em quantidade moderada. "O mais correto seria dizer que o azeite ajuda a manter o peso, ou seja, a não engordar", afirma.

 

Invista nos chás digestivos


Algumas plantas com ações digestivas podem auxiliar no funcionamento do intestino, contribuindo para manter a cintura fininha. A nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional, em São Paulo, explica que o chá de hortelã, o chá verde e o chá mate são ótimas pedidas quando o assunto é afinar a cintura. "Eles ajudam o organismo a digerir gorduras e têm efeito termogênico, contribuindo para o emagrecimento", diz. Outro chá que ajuda a diminuir o inchaço é o de cabelo de milho, que regula as funções dos rins e da bexiga, combatendo o inchaço da região abdominal e das pernas.

 

Gel redutor


A dermato-funcional Rosângela Santana, do Espaço MAXIMA, em São Paulo, explica que o gel redutor contém substâncias que impedem a formação de gorduras, podendo contribuir para uma cintura fininha. "No entanto, a atividade física é primordial para complementar o uso do gel e de qualquer outro tipo de tratamento estético", afirma. O creme pode ser aplicado a qualquer hora do dia, com exceção de alguns que indicam passar antes de praticar atividade física e outros após. "A aplicação deve ser feita de cima para baixo ou em movimentos circulares e é importante esperar que o produto seja absorvido pelo corpo para depois colocar a roupa."

 

Massagem modeladora


A técnica consiste em movimentos rápidos e de forte pressão feitos por um profissional em determinada região do corpo, proporcionando melhor oxigenação local. "Se realizada três vezes por semana na área da barriga e cintura, a massagem modeladora pode ajudar a reduzir medidas", afirma Rosângela Santana.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/beleza/galerias/15079-7-maneiras-de-afinar-a-cintura?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8920162 - Escrito por Carolina Serpejante - Foto Getty Images

domingo, 27 de dezembro de 2020

Estudo sugere que as mulheres têm melhor resposta imune à covid-19


Uma equipe do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) analisou dados de aproximadamente mil pacientes com Covid-19 e indivíduos controles de diferentes países e identificou mecanismos que podem explicar por que a taxa de letalidade da doença é menor em mulheres.

 

Os pesquisadores verificaram que as mulheres apresentam uma resposta imune mais regulada, semelhante à de indivíduos mais jovens. Coordenado pelo pesquisador Otávio Cabral Marques e conduzido pela pós-doutoranda Paula Paccielli Freire, o estudo foi publicado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares, e pode ajudar a elaborar novas estratégias terapêuticas para a doença.

 

Os cientistas analisaram dados de sequenciamento de RNA de amostras de secreções da nasofaringe e de leucócitos de sangue periférico de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2, comparando os padrões de transcrição de genes moduladores de resposta imune de acordo com sexo, idade e carga viral.

 

O perfil de resposta imune das mulheres era parecido com o de indivíduos jovens, enquanto o perfil dos homens foi associado ao dos idosos. “Os dados ajudam a entender por que idosos e homens são mais suscetíveis à morte pela doença”, afirma Marques.

 

Segundo o pesquisador, as mulheres apresentam um melhor controle da ativação de genes pró-inflamatórios, tais como a IL-1β e reguladores (CXCR-1 e CXCR-2) da migração de neutrófilos. “Os neutrófilos são células do sistema imune que aumentam quando há uma infecção e podem causar dano tecidual em casos de exacerbação da reposta imunológica. Contudo, quanto maior a gravidade da doença, o organismo passa a gerar neutrófilos com perfil mais supressor, para evitar danificar os tecidos.

 

As mulheres conseguem fazer isso de modo mais eficiente, pois reduzem mais a ativação de certos genes pró-inflamatórios associados a ativação dos neutrófilos”.

 

O trabalho indica que esses genes pró-inflamatórios com expressão reduzida nas mulheres podem ser alvos terapêuticos para a Covid-19 – ou seja, inibi-los poderia beneficiar a resposta imune. “O IL-1β, por exemplo, que codifica uma citocina pró-inflamatória importante, é um alvo que já tem sido usado com sucesso para reduzir a incidência de morte nos pacientes. Nosso estudo mostra que existem vários outros alvos que podem ser utilizados”, acrescenta o cientista.

 

A partir dessa descoberta, o grupo de Otávio Cabral Marques pretende explorar genes reguladores da resposta imune, como os envolvidos no ritmo circadiano, que ficam desregulados nos pacientes graves conforme apontado por outros estudos coordenados pelo pesquisador.

 

Outro projeto busca entender o que acontece com os genes relacionados ao ciclo celular, já que o SARS-CoV-2 atua desregulando o ciclo celular de vários tipos de leucócitos (células do sistema imune). A expectativa é que os próximos trabalhos também indiquem possíveis alvos para o tratamento da doença.

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/estudo-sugere-que-as-mulheres-tem-melhor-resposta-imune-a-covid-19/ - Por Fabiana Mariz - Jornal da USP

sábado, 5 de dezembro de 2020

Sem tabu: aprenda a cuidar da higiene íntima da melhor forma


Cuidados com a higiene garantem mais conforto ao dia a dia

 

Falar em saúde feminina é algo que abrange muitas discussões diferentes, que vão desde beleza e equilíbrio emocional até problemas cardiovasculares. Uma parte muito importante, porém, costuma ficar de fora dos debates acerca da saúde das mulheres: os cuidados com a região íntima. Por que esse tema ainda assusta tanta gente?

 

Apesar de alguns avanços, a região íntima feminina permanece cercada por tabus e desinformação. Muitas mulheres, por exemplo, ainda desconhecem a própria anatomia genital, por motivos variados. Vergonha, pudor, medo e desgosto são alguns sentimentos que alimentam esses tabus, como se o ato de cuidar da região íntima fosse algo errado.

 

Cuidar da higiene dessa parte do corpo, no entanto, é tão importante quanto cuidar de outras partes. Do mesmo jeito que precisamos nos lembrar de escovar os dentes, investir em uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos, é fundamental adotar uma rotina de higiene íntima correta e regular. Esse hábito favorece o organismo como um todo.

 

Como cuidar da higiene íntima da melhor forma?

Além de adotar hábitos saudáveis, como manter a região ventilada, vestir tecidos de algodão e não compartilhar roupas íntimas, é interessante contar com um sabonete íntimo específico para esta parte do corpo. A lavagem apenas com água não garante que a região íntima seja devidamente higienizada, o que reforça a importância de um produto exclusivo.

 

Na hora do banho, por exemplo, a sugestão é o sabonete líquido Protex Íntimo, que é ginecologicamente testado e pode ser utilizado todos os dias, mesmo durante a gestação ou até no período menstrual. O sabonete pode ainda ser encontrado em outros formatos de embalagem, para que você tenha a liberdade de levá-lo para onde quiser.

 

A lavagem pode ser feita de duas a três vezes ao dia, conforme a necessidade. O ritual é bastante simples: basta despejar uma pequena quantidade na mão, fazer um pouco de espuma e aplicar na parte externa da vagina e entre as coxas. Em seguida, basta enxaguar abundantemente.

 

Essa limpeza diária, por si só, já traz grandes benefícios para a saúde íntima. Para complementar o cuidado, é necessário secar muito bem a região com uma toalha macia após o banho e evitar o uso de protetores diários, que deixam essa parte mais abafada e propensa à proliferação de micro-organismos e odores desagradáveis. Aproveite o frescor do sabonete íntimo e vista roupas arejadas.

 

Higiene íntima: um gesto de autocuidado

Superar os tabus que envolvem região íntima e sexualidade é um passo muito importante para a saúde íntima das mulheres. Isso porque só podemos descobrir que algo não vai bem com a região íntima quando a conhecemos o suficiente, para poder diferenciar o que normal do que não é, como secreções e odores estranhos.

 

Além disso, esse contato profundo com a própria intimidade não deixa de ser um gesto de autocuidado, tão necessário à saúde emocional feminina. Por isso, cuidar da região íntima não é só questão de saúde física, mas também emocional, uma vez que o hábito melhora a autoestima, traz mais segurança e garante bem-estar ao cotidiano.

 

Lembre-se que, além da limpeza com um sabonete líquido específico para a região íntima, como é o caso de Protex Íntimo, outros hábitos ajudam a manter a região íntima em equilíbrio. Evite usar roupas muito apertadas; não deixe a região vaginal abafada, com tecidos sintéticos e protetores diários; não utilize duchas internas; durma sem roupa íntima sempre que possível e, por fim, esteja sempre atenta às modificações da flora vaginal.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/34202-sem-tabu-aprenda-a-cuidar-da-higiene-intima-da-melhor-forma?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=8844818 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Pesquisa revela as qualidades masculinas que as mulheres mais desejam


Pergunte a uma mulher quais as características que ela gostaria de encontrar no parceiro ideal e ela sairá relacionando uma série interminável de qualidades. Algumas, segundo elas, são essenciais e imprescindíveis. Outras, mais subjetivas, ficam no campo do desejável, mas não são consideradas “nota de corte”.

O site de relacionamentos MeuPatrocínio ouviu 314 usuárias para traçar o perfil do homem ideal e descobriu que o ponto mais importante é a estabilidade financeira e emocional, citado por 38,2% das entrevistadas. Talvez em função de experiências malsucedidas, elas passaram a priorizar o equilíbrio entre o romance e o dinheiro, já que a falta dele corrói qualquer relação em pouco tempo.

A estabilidade financeira do parceiro proporciona mais segurança e faz parte das escolhas que elas consideram sensatas. Mesmo priorizando a condição material, elas não abrem mão do romance e o envolvimento emocional também precisa existir.

Em seguida, mencionada por 32,5% das usuárias, vem a inteligência. Característica que, muitas vezes, até poderia adquirir um peso negativo e intimidador. Homens muito inteligentes podem gerar insegurança nas parceiras que não conseguem acompanhar o raciocínio e muito menos manter uma conversa no mesmo nível.

Não é machismo, o mesmo ocorre com mulheres inteligentes e parceiros nem tão capacitados neste quesito. As entrevistadas ressaltaram que a inteligência provoca admiração e não há relacionamento possível sem esse sentimento.

Outro fator importante para 16,4% é o bom humor. Elas procuram alguém que saiba encarar a vida com leveza e que seja capaz de rir de si mesmo. Indivíduos que vivem do passado, rancorosos e infelizes não fazem sucesso e são de difícil convivência.


O bom humor é responsável por tornar a relação mais divertida e a garantia de bons momentos. A simpatia, característica citada por 12,2%, revela a preferência por pessoas amáveis e gentis, não só com a parceira, mas com todos de forma geral.

Por fim, mencionada por somente 0,6% das pesquisadas, está a beleza física. Ela é importante, mas não essencial. Se o “escolhido” tiver estabilidade financeira, for inteligente, de bem com a vida e gentil, a beleza será o último ponto a ser considerado. E, sabemos bem, uma pessoa atraente não é necessariamente bonita.

Mas, afinal, o que torna alguém mais ou menos desejável aos olhos do outro? Tudo vai depender da lista pessoal de características desejáveis, das prioridades estabelecidas e, acima de tudo, das qualidades que farão do outro uma pessoa atraente e irresistível.


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Ficar sem calcinha faz bem? Por que o novo hábito do confinamento pode favorecer sua saúde íntima


De acordo com os profissionais consultados por Donna, a orientação tem como objetivo contribuir com a saúde íntima feminina

Nas redes sociais e em grupos femininos de WhatsApp, muitas mulheres contam que estão aproveitando o período de confinamento para colocar em prática uma recomendação de muitos ginecologistas: usar menos roupa íntima. De acordo com os profissionais consultados por Donna, a orientação tem como objetivo contribuir com a saúde íntima feminina. Por conta do excesso de roupas (usar a calcinha e mais uma calça jeans, por exemplo), pode haver um aumento do calor e da umidade no local, como explica a ginecologista Clarissa Amaral:

— A falta de transpiração faz com que aumente a proliferação de agentes patogênicos como a cândida, que causa as vulvovaginites fúngicas — afirma.

Nos consultórios, muitos médicos costumam indicar que as pacientes não usem calcinha na hora de dormir - mas, segundo a médica, só há benefícios em não vestir a peça durante o dia quando você está em casa.

— A orientação em relação à noite é muito mais por uma questão de conforto e por ser um momento de maior privacidade, mas não deveria ser somente para dormir — afirma.

Respira!
Para o ginecologista Paulo César Giraldo, tão importante quanto deixar a roupa íntima de lado por algumas horas todos dias é estar atenta ao tipo de calcinha que você escolhe. O maior problema, explica o professor titular de Ginecologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é vestir peças apertadas:

— A área genital fica entre as coxas, e isso faz com que fique sob oclusão e fricção. A pele da vulva sofre mais do que a do antebraço ou das costas, por exemplo. Se você usa uma roupa íntima apertada, aumenta essa oclusão — ensina.

Ou seja: de nada adianta seguir à risca a orientação de deixar a calcinha de lado para dormir e, durante o dia, usar aquela lingerie justíssima por muitas horas. Vale ficar atenta também às demais peças "de baixo": calças jeans muito apertadas, por exemplo, também podem ser prejudiciais para sua saúde íntima. O médico conta que já atendeu pacientes que ficaram com a pele manchada por conta da tinta.

— Pela umidade na área genital, a tinta se impregna na vulva. Quando a peça está apertada, a mulher transpira e a tinta sai — explica.

Não quer dizer que você precise aposentar aquela calça mais justa: em seu site, o higienegenitalfeminina.com.br, o médico ensina que o ideal é evitar usar esse tipo de peça por muitas horas seguidas. Se apostou numa roupa mais apertada hoje, o ideal é que amanhã você opte por uma peça mais solta.

E o melhor tecido?
Você já deve ter ouvido falar que o ideal é optar por peças íntimas de algodão, não é? De fato, elas favorecem a oxigenação na área, mas não há problema em usar calcinhas de outros materiais se elas não forem justas demais e deixarem a pele transpirar.

— Muita gente fala para não usar calcinha de lycra, mas é bobeira. Raramente a mulher terá alergia ao tecido. Os incômodos aparecem se a calcinha ocluir a respiração ou se for muito apertada — pondera o médico, que é membro da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Hora do banho
Mas prevenir possíveis infecções genitais também tem a ver com a higiene íntima adequada, recorda a ginecologista Clarissa. Isso não quer dizer lavar a área diversas vezes por dia - o que pode ser, inclusive, prejudicial.

— Higienizar bem não quer dizer demais — pontua Giraldo. — Mas, se a higiene não é feita, a área vulvar vai acumular secreções e detritos orgânicos, e as bactérias se proliferam. Elas produzem substâncias que podem ser nocivas para o tecido e, eventualmente, favorecer infecções.

O ideal é lavar a região de uma a, no máximo, três vezes ao dia em tempos de calor, devido à transpiração excessiva. Na época de frio, uma limpeza diária é o suficiente. Não custa lembrar: não se deve introduzir água dentro da vagina (do hímen para dentro, como explica o médico). Duchas vaginais só devem ser utilizadas com prescrição médica.