segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

As 10 profissões que mais tiram o sono

Se sente cansado? Poderia ser pior. Você poderia ser um ajudante profissional trabalhando na casa de um paciente ou um advogado.

Isso porque essas duas profissões foram classificadas como as ocupações mais privadas de sono recentemente, com uma média em torno de sete horas de sono por noite – que é uma hora a menos de sono por noite do que os médicos recomendam.

Policiais, médicos e economistas também formam as primeiras cinco carreiras mais privadas de sono.

No outro extremo do espectro, trabalhadores florestais e de exploração madeireira são os mais bem descansados, com uma média de sete horas e vinte minutos de sono por noite.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção e Pesquisa Nacional de Saúde americanos, nenhuma profissão analisada chegou às oito horas de sono recomendadas por noite. 
As informações contidas no estudo são baseadas nas respostas de 27.000 adultos que foram entrevistados sobre hábitos de sono.

Veja a lista completa de profissões mais privadas de sono:

Profissionais de saúde que trabalham em casa
Advogados
Policiais
Médicos
Economistas
Assistentes sociais
Programadores de computador
Analistas financeiros
Operadores de construção
Secretários

As profissões mais descansadas não se saíram muito melhor, com média de apenas alguns minutos preciosos de sono a mais do que as profissões mais privadas de sono. Os mais descansados são os:

Trabalhadores florestais e madeireiros
Cabeleireiros
Representantes de vendas
Barmans
Trabalhadores de construção
Atletas
Paisagistas
Engenheiros
Pilotos de aeronaves
Professores

Os especialistas afirmam que, não importa sua profissão, nível de estresse ou se você trabalha ao ar livre ou em uma mesa, a qualidade do sono pode ter efeitos sobre a força de trabalho. Sendo assim, as pessoas devem fazer um balanço dos seus hábitos de sono e fazer melhorias sempre que possível.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/as-10-profissoes-que-mais-tiram-o-sono/ - Autor: Natasha Romanzoti

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Nove fatores que definem a escolha da academia

Distância, valor e qualidade dos equipamentos devem ser levados em conta

Começar a fazer exercícios é uma ótima decisão na vida de qualquer pessoa, pois traz diversos benefícios tanto para o corpo - prevenção de doenças, fortalecimento dos músculos e combate à obesidade - quanto para a mente - mais autoestima e menos estresse. Entretanto, um dos maiores desafios para o atleta iniciante vem logo cedo: escolher a academia ideal, que não desestimule ou faça a pessoa desistir da atividade física. Para facilitar na escolha, especialistas no assunto listam a seguir os quesitos que devem ser considerados antes de se matricular em uma academia 

Distância

Um dos primeiro fatores a considerar na hora de escolher a melhor academia é a distância que você terá de percorrer até ela. Segundo a personal trainer Giuliana Abulhiss, de São Paulo, a academia não pode estar a mais de 20 ou 25 minutos da sua casa ou local de trabalho. "Quando a academia é muito distante, o mais provável é que a pessoa se desestimule e não vá ao menor sinal de dificuldade, como chuva ou trânsito", explica.

O personal trainer Ricardo Wesley, da Cia Athletica Estádio Morumbi, em São Paulo, conta que a grande vantagem de se morar próximo da academia ou tê-la no prédio é a possibilidade de treinar aos finais de semana para compensar alguma falta. "Já treinar próximo do local de trabalho é uma solução para fugir do trânsito, pois, em vez de sair do trabalho às 18h, por exemplo, a pessoa vai à academia, treina, toma um banho e volta para casa sem se estressar", compara. 

Horário favorável
Estabelecer um horário para treinar aumenta as chances de continuar a frequentar a academia, mas é fundamental conciliar os horários de exercício com os de sua vida pessoal. Caso a sua agenda seja lotada, procure uma academia que fique o maior tempo possível aberta para conseguir encaixar o treino ao tempo livre do dia, seja à noite ou no horário de almoço.

"Se a pessoa não tiver muito tempo livre, é possível começar com pequenas metas, como treinar três vezes por semana por 30 minutos e buscar aumentar gradativamente", conta Richard Bilton, diretor presidente da rede Cia Athletica. 

Atividades variadas
Quem procura uma academia geralmente está a fim de fazer treinos de 
musculação, mas nada impede de fazer outras aulas, como danças, lutas, yoga, hidroginástica e pilates. "Você pode realizar todo seu treinamento na musculação e aproveitar das aulas extras, que são um fator motivacional e deixarão o seu treino mais eficiente", diz o personal trainer Ricardo Wesley.  

Profissionais capacitados
A relação entre professor e aluno é fundamental para o bom andamento do treino, já que fará com que o atleta iniciante fique à vontade para esclarecer dúvidas sobre treinos, horário de aulas e obter os resultados desejados. "É importante verificar se os profissionais são formados em educação física e possuem registro no CREF (Conselho Regional de Educação Física), para saber se você será corretamente orientado", afirma Ricardo. 

Equipamentos de qualidade
Para conferir se os aparelhos da academia são de qualidade, pesquise quais são as melhores marcas e faça uma visita à academia para conferir se os estofados, cabos e roldanas estão em perfeito estado e próprios para uso. "Quanto ao item conforto, o ideal é fazer uma aula teste oferecida pela academia e certificar-se de que os aparelhos têm pinos de ajuste no encosto e no assento para a perfeita execução do movimento", explica o personal trainer Marcelo Ferrinho, de São Paulo.  

Segurança
Nem sempre pensamos nisso, mas é importante certificar-se de que a academia possui estrutura para casos de acidentes. "Verifique se o local possui socorristas para situações de emergência e se existem aparelhos de primeiros socorros, como gazes e um desfibrilador", orienta Richard Bilton.  

Estrutura adequada
A academia ideal também precisa contar com boa estrutura e higiene dos vestiários. "Ele deve estar sempre limpo, com chuveiros em prefeita condição de uso, além de armários disponíveis para todos os matriculados", conta a personal Giuliana Abulhiss. A ventilação e a luz também devem ser levadas em conta, pois interferem no desempenho do treino. 

Valor da mensalidade
Após pesar todos os quesitos para a escolha da academia ideal, é necessário saber se ela cabe no seu bolso. Você pode conseguir descontos ao fazer planos mais longos, além de criar uma fidelidade com a academia. "Além disso, um valor de mensalidade um pouco elevado pode ser compensado por outros fatores, como equipamentos melhores, grades de aula mais completas e mais proximidade de casa ou do trabalho", explica Richard. 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Conheça nove dicas para controlar o colesterol alto

Praticar exercícios, consumir fitoesteróis e chá-mate ajuda a equilibrar taxas

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto, e doenças associadas a esse problema, como infarto e AVC, são apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a primeira causa de morte no mundo. Isso porque, quando está descontrolado, o colesterol se deposita nas artérias ajudando a formar placas de gordura nessas estruturas, provocando o endurecimento dos vasos (aterosclerose). Além disso, o acúmulo cada vez maior de gordura também obstrui as artérias e vasos, levando ao aumento da pressão arterial, o que pode levar a derrames e afetar o funcionamento do coração.

O nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, explica que de 70 e 80% de todo o colesterol que precisamos é produzido pelo nosso corpo, e que apenas o restante dessa porcentagem vem da alimentação. Por isso algumas pessoas que levam uma vida muito saudável ainda sim apresentam altas taxas dessa substância e precisam de acompanhamento profissional. No entanto, muitas pessoas conseguem controlar o colesterol apenas fazendo mudanças em seu estilo de vida. Mas o que é o "colesterol alto" que todos falam?

Existem dois tipos de colesterol: o LDL, que é o colesterol de baixa densidade, cuja função é levar a gordura do fígado para os tecidos; e o HDL, que é o colesterol de alta densidade, cuja função é retirar o excesso de LDL dos tecidos e levá-los ao fígado, evitando que ele se acumule nas paredes das artérias. Para cada três moléculas de colesterol LDL é necessária apenas uma de HDL para transportá-las, e por isso os níveis saudáveis de colesterol funcionam de forma proporcional - para inibir o acúmulo de gordura nas artérias, é necessário evitar altas taxas de LDL e os níveis baixos de HDL. As quantidades recomendadas de colesterol são de 100 mg por decilitro de sangue para o LDL e 40 mg ou mais por decilitro para o HDL, sendo que o colesterol total deve estar abaixo dos 200 mg/dl. Confira aqui o passo a passo campeão para livrar seu organismo desse mal: 

Reduzir a gordura saturada do cardápio
Todos os alimentos que têm gordura saturada possuem colesterol, devendo portando ser consumidos nas proporções adequadas para uma dieta saudável. De acordo com o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, nossa alimentação deve conter no máximo 300 mg de colesterol por dia para mantermos os níveis equilibrados. A gordura saturada está presente em alimentos de origem animal, como carnes, ovos, leite e derivados. "Não existe colesterol em alimentos de origem vegetal, e por isso eles não representam uma ameaça", ressalta o nutrólogo José Ernesto dos Santos, da Associação Brasileira de Nutrologia. Embutidos como salame, mortadela e presunto também são ricos em colesterol. Os peixes e cortes magros de frango, sem pele, são bons substitutos, já que não tem tanta gordura. Opte por comer carne vermelha apenas duas vezes por semana e prefira os cortes mais magros, como patinho, maminha e músculo. Trocar os queijos gordurosos, como provolone e mussarela, por versões mais magras, como cottage, também ajudam na redução do colesterol proveniente da dieta.  

Invista em fitoesteróis
Os fitoesteróis são substâncias antioxidantes encontradas na natureza em fontes vegetais, mas alguns itens da indústria alimentícia já são enriquecidos com este componente. O colesterol e os fitoesteróis tem como semelhança sua estrutura química. As duas substâncias competem uma com a outra para serem absorvidas pelo intestino, e a consequência disso é que menos colesterol será absorvido pelo organismo. "Além disto, o fitoesterol altera a solubilidade do colesterol no intestino, fator que também diminui sua absorção", explica o nutricionista Israel Adolfo. A ingestão de 2,5 a 3 g/dia de fitosterois reduz a colesterolemia (nível de colesterol no sangue) em cerca de 10 a 12%. Boas fontes de fitoesteróis são os óleos vegetais crus, nozes, feijão, legumes, verduras e alimentos enriquecidos, como creme vegetal e iogurtes.  

Consuma mais ômega 3
Os ácidos graxos ômega 3 possuem propriedades anti-inflamatórias, antitrombóticas e antirreumáticas, que atuam reduzindo a concentração dos lipídeos do sangue, favorecendo a vasodilatação. O ômega-3 é capaz de evitar a formação das placas de gordura na parede das artérias e garantir a flexibilidade dos vasos sanguíneos, afastando o risco de doenças como infarto, hipertensão, aterosclerose e derrames. Além disso, esses ácidos graxos modificam a composição química do sangue, provocando o aumento dos níveis do HDL (colesterol bom) e a diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim). Ele também consegue reduzir os níveis de triglicerídeos do sangue. "Além disso, o organismo utiliza o ômega 3 para produzir prostaglandinas, substâncias químicas que têm participação em muitos processos, inclusive no combate às inflamações dos vasos sanguíneos", explica a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci. Boas fontes de ômega 3 são peixes como salmão, truta e atum, e alimentos como linhaça, nozes, óleo de canola, rúcula e milho. Além disso, existem hoje em dia alimentos enriquecidos nesse nutriente, como o creme vegetal.  

Equilibre o consumo de ácidos graxos ômega 3 e 6
O ômega 6 é um ácido graxo poli-insaturado que possui funções específicas no organismo, como no auxilio à cicatrização, diminuição do colesterol LDL e ainda ajuda a aumentar a queima de gordura corporal. Suas principais fontes são as carnes, ovos, leite, oleaginosas e óleos vegetais. No entanto, os ômegas 3 e 6 precisam estar em equilíbrio no organismo para tirarmos melhor proveito deles - isso porque altos níveis de ômega 6 no sangue causam o efeito contrário, levando ao acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e aumento do risco de doenças cardiovasculares. "O que mudou tão drasticamente a proporção entre essas gorduras na alimentação ocidental foi o alto consumo de óleos poli-insaturados, produtos refinados e carne de gado, peixe e frango criados com ração", explica o nutrólogo Wilson Rondó, de São Paulo. Segundo o especialista, as rações ricas em grãos, como a soja, apresentam alto teor de ômega 6. Dessa forma, os animais que são alimentados com esse tipo de ração acabam apresentando uma quantidade maior do nutriente. Uma medida para reduzir o consumo de ômega 6 proveniente das proteínas animais é priorizar o consumo de carnes, aves e peixes orgânicos. A relação ideal entre esses ácidos graxos é de um para um, sendo um limite máximo de um ômega 3 para quatro ômega 6. "Quando em equilíbrio, o ômega 6 previne o aumento de células gordurosas, diminui o colesterol e triglicérides e reduz a resistência à insulina", afirma o nutrólogo. No entanto, o ômega 6 não é um vilão e seu consumo não deve ser cortado da dieta - pelo contrário, deve ser estimulado seu consumo da forma adequada, de preferência acompanhado de uma boa fonte de ômega 3.

Praticar exercícios
Fazer atividades físicas regularmente é a maneira mais eficaz de aumentar a queima de gordura corporal, reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL) - principalmente se forem aeróbicas, com a caminhada e a corrida. Os exercícios funcionam como um importante anti-inflamatório do corpo, impedindo que as moléculas de colesterol bom sofram oxidação. Além disso, o condicionamento físico e cardiorrespiratório gerado pela atividade física faz com que nosso coração fique mais forte, impedindo uma sobrecarga com atividade simples, facilitando o controle de pressão, colesterol e peso.  

Consumir mais fibras
As fibras diminuem a absorção de gorduras pelo organismo, reduzindo o nível de LDL. De acordo com o nutricionista Israel, a fibra se liga ao colesterol e impede sua absorção, por isso ajuda no controle das taxas. "Até certo ponto os níveis de colesterol podem ser administrados com o consumo de fibras, sendo que a recomendação para uma dieta equilibrada é de 400 g de fibra por dia", diz. Entre as fontes de fibras, há um destaque especial para a aveia, que é rica em substâncias chamadas beta-glucanas. Quando comemos o cereal, as beta-glucanas formam um espécie de gel durante o processo de digestão, e o colesterol ficam mais tempo "preso" nesse gel, para depois ser absorvidos. O consumo regular de aveia, especialmente na forma de farelo, pode diminuir em até 10% o colesterol alto. Além da aveia, enriqueça sua dieta com alimentos integrais e consuma frutas com a casca, como a maçã, a pera, a uva, sempre que possível.  

Consumir mais azeite de oliva
Chamado de "ouro líquido" pelos mediterrâneos, o azeite de oliva está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer combater o colesterol descontrolado e, por consequência, zelar pela saúde do coração. Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade de Barcelona e publicada noNew England Journal of Medicine comprovou que a dieta mediterrânea, cuja base é o azeite extravirgem, castanhas, peixes vegetais, é capaz de reduzir em 30% o risco de doenças cardiovasculares. O azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como aumenta o bom colesterol (HDL). "Isso ocorre graças a presença de antioxidantes, gorduras monoinsaturadas e vitamina E no alimento", explica o nutrólogo Wilson Rondó. Além dele, outras fontes de gorduras monoinsaturadas são o óleo de canola e oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas. 

Aceita uma xícara de chá?
A dupla chá verde e chá-mate é uma ótima aliada no controle do colesterol. O chá verde contém flavonoides, antioxidantes que ajudam a prevenir a inflamação dos vasos sanguíneos provocada pelas taxas de colesterol em desequilíbrio. Quanto ao chá mate, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina constatou que consumir três doses diárias de aproximadamente 300 ml (quase 1 litro por dia) da bebida diminui em 13% as taxas de colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL. Segundo os especialistas, isso acontece porque o chá-mate possui alcaloides e glicídios, substâncias capazes de interagir com os ácidos biliares e reduzir a absorção de colesterol.  

Largar o cigarro
As substâncias nocivas presentes no cigarro potencializam a oxidação das partículas de colesterol, desencadeando inflamações nas artérias que podem levar à formação de placas de gordura, entupindo os vasos. No caso de quem já tem o colesterol alto, o tabaco potencializa ainda mais esse processo. Ou seja, os riscos de entupimento de um vaso ficam ainda maiores, aumentando a probabilidade de má circulação e até de um infarto.  

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16669-conheca-nove-dicas-para-controlar-o-colesterol-alto - POR CAROLINA SERPEJANTE

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

5 maneiras assustadoras como a paixão altera sua química

O amor nos afeta. Todo mundo sabe disso: quem já esteve apaixonado, quem já esteve a cerca de 50 metros de alguém apaixonado ou quem já viu algum filme de Hollywood num dia chuvoso e solitário.

Enquanto músicos do mundo todo e romances de banca querem te convencer que aquele seu dedo podre na hora de escolher parceiros, por exemplo, é culpa de um cupido atrapalhado, a ciência tem muito a dizer sobre o assunto. Esse sentimento tão aclamado provoca todos os tipos de estranhas mudanças físicas e químicas dentro de nossos cérebros e corpos. E, a partir do momento que você passa a conhecê-las, as coisas fazem mais sentido.

5. O amor nos deixa (figurativamente) cegos
Todo mundo tem um amigo que namora/já namorou um idiota (talvez você tenha sido esse amigo). Não importa o quão chata, ofensiva ou infiel seja esta pessoa, o seu amigo vai insistir: “Não, ela é muito legal quando estamos em casa” ou “Ah, ela só está brincando, não leve à mal”. Parece até que ele é incapaz de enxergar o quão intragável seu amado é. E é precisamente isto que está acontecendo.
Existe uma região específica no cérebro humano que é responsável pelo modo como julgamos situações e pessoas, e em circunstâncias normais, a luz se acende quando somos apresentados a uma nova situação que requer uma avaliação imediata, como conhecer alguém pela primeira vez ou tentar descobrir se gostamos das alterações no menu do nosso restaurante favorito (e se devemos procurar outro lugar para almoçar). Somos criaturas que julgam por natureza e não perdemos tempo quando queremos criticar algo. No entanto, quando estamos apaixonados por algo ou alguém, essa região específica do nosso cérebro fica completamente apagada, como um bairro sem energia elétrica depois de um temporal na madrugada.
Nós nos tornamos fisicamente incapazes de detectar as falhas nas coisas que amamos. Aparentemente, a biologia humana acredita que é necessário colocar uma venda em nossos sentidos para que a nossa espécie possa sobreviver e se reproduzir.
Há um outro fenômeno relacionado a essa cegueira de amor chamado de “efeito halo” – e surpreendentemente não tem nada a ver com o hit pop da Beyoncé ou com o jogo de videogame. O termo se refere ao nosso hábito de estender uma qualidade positiva que uma pessoa possui para o resto do seu temperamento, basicamente nos dando uma desculpa para gostar dela. Quando o seu amigo ri da piada totalmente sem graça daquela loira bonitona, ele não está fingindo. O seu cérebro é que está lhe dizendo: “Esta pessoa tem o que você procura em um parceiro de acasalamento, por isso a partir de agora, cada coisinha que ela faz é mágica”.

4. Nossos cérebros nos colocam na direção do pior candidato possível
Ao escolher com quem vamos nos relacionar, nós tendemos a procurar por alguém com uma personalidade e conjunto de interesses muito semelhantes aos nossos (por favor, note que “tanquinho maravilhoso” se qualifica como um conjunto de interesses). Ainda que um caso de amor tórrido com o barista daquele café hipster que você frequenta possa parecer extremamente atrativo, esta relação está mais ou menos condenada desde o início porque, no final das contas, você não sabe nada sobre essa pessoa.
A sabedoria convencional diz que é melhor procurar alguém parecido com você, porque dessa forma você e seu parceiro têm menos probabilidade de deixar o outro morto de irritação ou de tédio. No entanto, se o hit amoroso do Legião Urbana nos ensinou alguma coisa, é que certas pessoas só são atraídas para os seus opostos completos. Acontece que Eduardo e Mônica não são fruto apenas de um terrível senso de tomar decisões: há um processo neuroquímico em ação sobre o qual não se pode fazer nada.
Vamos falar sobre hormônios. O fenômeno do “os opostos se atraem” geralmente envolve uma personalidade que tem estrogênio dominante sendo atraída por uma com testosterona dominante e vice-versa. Por exemplo, uma pessoa mais carinhosa pode se sentir atraída por alguém que faça o tipo “macho alfa”, e uma pessoa dominante pode ser irremediavelmente atraída por alguém mais reservado, submisso. De acordo com psicólogos, essas pessoas estão inconscientemente tentando equilibrar as deficiências em suas próprias personalidades e formar uma relação de complementaridade.
Há um outro tipo de atração de opostos que é tão específica que os cientistas a batizaram com um nome especial. O “efeito casal precário” refere-se à união de uma mulher forte, altamente crítica com um homem introvertido, tímido. Como era de se esperar, as relações decorrentes são profundamente insatisfatórias para ambas as partes, então por que diabos essas pessoas se unem?
Bem, porque na fase inicial de um relacionamento, as personalidades totalmente incompatíveis parecem atraentes neste sentido de yin-yang que discutimos à pouco. Por exemplo, um homem que não fala muito gostaria da perspectiva de uma namorada extrovertida, porque a sua presença faria com que ele se sentisse mais confortável em eventos sociais – se ela está lidando com o bate-papo, ele não precisa se manifestar. Por outro lado, uma mulher que gosta de falar seria igualmente atraída por um homem que escuta pacientemente e nunca tenta interromper. É somente quando eles finalmente começam a namorar que percebem o quanto não suportam um ao outro.

3. O amor deixa pessoas esquisitas mais sociáveis
Temos uma pergunta para aqueles que eram socialmente estranhos na adolescência: Depois que você finalmente conseguiu a sua primeira namorada ou namorado, passou a achar muito mais fácil flertar com outros? É como se houvesse este longo período de seca que de repente termina de uma vez.
Finalmente há todos esses estranhos se jogando aos seus pés, mas você está em um relacionamento e não pode ficar com mais ninguém.
A resposta óbvia seria a de que finalmente ter se envolvido com alguém lhe deu confiança, e confiança é sempre atraente. Mas há uma resposta mais profunda, mais científica. É porque quando estamos namorando e estamos felizes, nossos corpos liberam quantidades significativas de ocitocina, o principal hormônio envolvido no processo químico de amor. Uma das coisas que a ocitocina faz é nos tornar mais empáticos em relação aos outros, o que por sua vez nos torna mais propensos a interpretar corretamente até mesmo os mais sutis sinais sociais.
E sim, este é mais um dos paradoxos cruéis do corpo. Você não recebe estes compostos químicos que atraem parceiros até que você já tenha atraído um parceiro.
Na verdade, o efeito da ocitocina é tão poderoso que os cientistas discutem que poderia ser usado ​​para ajudar a tratar distúrbios sociais graves, como o autismo.
No entanto, apenas as pessoas que se saem muito mal em situações sociais são beneficiadas. Se você já era incrível nos quesitos conhecer pessoas e fazer amigos, estar em um relacionamento íntimo saudável não vai deixá-lo ainda mais bem-sucedido em socializar.

2. O amor faz tudo ficar mais doce
Desde tempos imemoriais, o amor tem sido associado com coisas doces. É seguro sugerir que as letras de músicas sobre o amor ser doce como o mel existem porque o amor e a sensação de doçura são duas coisas agradáveis e cantores pop são ruins em composições. Nós também usamos a palavra “docinho” – e variações tão ridículas quanto “docinho de coco” – como um termo carinhoso para alguém.
Doces nos fazem sentir bem. Tão bem, na verdade, que chegamos a escondê-los em gavetas para enfiar punhados em nossas bocas porque sabemos que é uma visão vergonhosa, mas não nos importamos, já que os desejamos tanto. O mesmo pode ser dito do sexo.
Alguns pesquisadores em Cingapura queriam ver se havia alguma ciência por trás dessa associação secular. Eles pediram a um grupo de estudantes universitários para escrever textos. Um grupo foi convidado a escrever sobre uma experiência pessoal com romance, outro foi convidado a escrever sobre inveja e o terceiro grupo foi autorizado a escrever sobre o que quisessem. Depois, eles deram a todos os alunos chocolates agridoces e lhes pediram para avaliar a doçura do alimento. No final, os alunos que escreveram sobre suas próprias histórias de amor classificaram os chocolates como mais doces do que as pessoas nos outros dois grupos, cujos temas atribuídos pareciam não ter efeito na degustação.
Os pesquisadores reuniram, em seguida, um grupo inteiramente novo de estudantes e fizeram a mesma experiência, porém, desta vez, em vez de chocolate, eles pediram que os participantes avaliassem o gosto de uma nova marca de água com sabor. Na verdade, era uma garrafa de água normal, contudo os pesquisadores disseram aos participantes que era misturada com um pouco de adoçante especial e deveriam medir a doçura da bebida. Mais uma vez, as pessoas tomadas por seus textos românticos classificaram a doçura da água como mais elevada do que os outros dois grupos, embora, na realidade, fosse simplesmente água mineral.
Então por que diabos isso acontece? Simples: o cérebro é um órgão incrível capaz de fazer operações muito complexas, mas também é vergonhosamente fácil de se confundir. Pensar em amor e romance ativa as regiões de antecipação e recompensa do cérebro. A mesma região também é ativada quando provamos açúcar.
Quando pensamos sobre o amor, o cérebro envia “sensações de doçura”, independentemente de estarmos comendo alguma coisa ou se o que está em nossas bocas é doce ou não. Consequentemente, acabamos por associar amor e doçura, simplesmente porque eles vivem na mesma vizinhança cerebral.

1. Os corpos de um casal sincronizam de várias formas bizarras
Você já sabe que quando duas pessoas se amam, elas gradualmente começam a ajustar os seus hábitos para acomodar um ao outro, porque senão os dois apenas continuariam seguindo seus próprios interesses e fazendo o que gostam – e seria um caos. Alguns desses ajustes são conscientes, tais como redimensionar a sua ingestão diária de sorvete a fim de preservar tanto o seu casamento quanto o seu nível de açúcar no sangue, e outros são inconscientes. E alguns são honestamente biizarros.
Por exemplo, quando um homem está apaixonado por uma mulher, ele vai andar mais devagar automaticamente quando está com ela para combinar com seu passo mais curto, entretanto não vai fazer o mesmo com uma mulher do qual é somente amigo. “Mas isso é apenas cortesia! Que tipo de idiota faz sua namorada persegui-lo pela rua?”, você pode pensar.

Mas fica mais estranho.

Outro estudo reuniu 32 casais diferentes e fez com que os pombinhos deitassem a alguns metros um do outro, enquanto tinham seu coração e respiração monitorados. O estudo descobriu que as duas pessoas começam a respirar juntas e seus corações batem em sincronia, o que de repente faz com que várias músicas melosas façam muito mais sentido.

As batidas do coração são uma resposta fisiológica que não pode ser controlada conscientemente, muito menos detectada por alguém que está do outro lado de uma sala. Estar apaixonado não só nos dá super sentidos, mas também o poder de retardar o nosso próprio sistema circulatório como um monge Shaolin. E de acordo com os resultados dos pesquisadores, as mulheres são mais hábeis em fazer isso do que os homens.

E tem mais: a biologia humana ainda vai ajustar o nível de hormônios que circulam pelas suas entranhas – especificamente, a quantidade de testosterona – para combinar com seu parceiro. A natureza quer uma coisa: que nós espalhemos o nosso DNA por aí. E a testosterona governa o desenvolvimento sexual e a reprodução. Assim, quando um casal heterossexual está romanticamente envolvido, os níveis de testosterona da mulher vão aumentar, enquanto os do homem vão sutilmente diminuir. O objetivo, essencialmente, é fazer as mulheres mais viris e os homens mais femininos. Isso não chega a fazer com que nasçam barbas de lenhador nos rostos delas, nem transforma os homens no Dr. Rey, mas equilibra os dois parceiros em um terreno comum.

Os níveis de testosterona começam a voltar ao normal conforme o relacionamento evolui. Segundo os teóricos evolutivos, isso ocorre porque as mulheres começam a se concentrar na educação dos filhos que, inevitavelmente, resultaram de um festival de nudez prolongado e, portanto, sua testosterona (e desejo sexual) diminui. Enquanto isso, a testosterona dos homens volta a subir ao seu nível normal, o que significa que eles, na verdade, passam a ter mais desejo sexual. Hum… Muita coisa foi explicada aí. [Cracked]

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Qual a forma mais eficiente para ganhar massa muscular?

A forma mais fácil, porém longe de ser a mais saudável, seria o uso de esteróides anabólicos. Porém, se colocarmos numa balança benefícios vs. malefícios, com certeza os malefícios ganhariam em disparada. Os efeitos colaterais causados por anabolizantes não compensam os resultados positivos obtidos com o uso do mesmo.

Por isso o tema deste artigo é a forma mais eficiente (e não a mais fácil) de ganhar massa muscular - que seria o ajuste do treino, da dieta e do intervalo de descanso.  Muito bem! Mas como deve ser o treino?

O treino clássico de hipertrofia tem algumas características peculiares, que devem ser seguidas à risca para atingir o ganho de massa muscular desejado:

1) Alta intensidade: a carga utilizada deve ser precisa, ou seja, se o objetivo é fazer 10 repetições, faça as 10 repetições sem ter condições de fazer 12 ou 15 – chegue ao seu limite. A décima repetição é a última, feita com dificuldade, quase chegando à falha concêntrica. Não pode sobrar! Faça cada série como se fosse a última do seu treino. Não pense no que virá pela frente, apenas foque individualmente em cada série e repetição.

2) Baixo volume: o número de repetições varia de 8 a no máximo 12 repetições. Não deve ultrapassar 12, pois quanto maior o volume de repetições, menor a intensidade da série - e a série deve ter alta intensidade. Por isso, use baixos volumes de repetições e trabalhe com vontade.

3) Qualidade de execução: mais importante do que a carga que você usa é a qualidade da execução dos seus movimentos. Valorize as amplitudes. De nada adianta colocar 8 anilhas de cada lado no Leg Press, por exemplo, e fazer movimentos curtos, com a metade da amplitude correta. Reduza a carga se necessário, mas trabalhe com a amplitude completa do movimento. Faça a contração e o alongamento completo de seu músculo. Assim, você terá mais força e músculos mais volumosos e bonitos.

4) Intervalo de descanso: o músculo cresce e se fortalece no descanso. Por isso, tão importante quanto o treino, é seu respectivo repouso. Saia do treino exausto! Esgote os músculos trabalhados! Mas depois coloque-os ´de molho´. Toda a reparação tecidual é feita no período de recuperação, portanto respeite e leve a sério o intervalo de descanso entre os treinos.

Aconselho descansar pelo menos 72h para grandes grupos musculares (peito, costas e pernas) e 48h para grupos menores (ombros, bíceps e tríceps). Vale ressaltar que o intervalo de descanso entre um treino e outro irá depender da intensidade do seu treino. Os fisiculturistas, por exemplo, treinam tão intensamente e pesado que precisam de uma semana para recuperar totalmente o músculo trabalhado. Ou seja, se ele treinou peito na segunda-feira, irá treinar o mesmo grupo muscular apenas na outra segunda. Então preste atenção na intensidade de seu treino e ajuste o intervalo adequado para você. Caso contrário você poderá não evoluir mais e pior, entrar em um processo de overtraining (excesso de treino).

Overtraining!
O nome já diz tudo: excesso de treinamento. Este fenômeno está cada vez mais comum nas academias, pois em busca do corpo perfeito ou da alta performance, as pessoas acabam exagerando na quantidade de exercícios.

A dica é simples: não podemos confundir qualidade com quantidade! Um bom programa de exercícios deve, em primeiro lugar, respeitar seus limites, necessidades e objetivos.  A partir do momento em que não há prazer, mas obrigação em treinar, cuidado! Talvez você esteja impondo uma carga de treinamento muito grande e um quadro de overtraining pode se instalar.

Fato: aqueles que acham que passar três horas por dia na academia é a fórmula do sucesso, estão muito enganados! Tudo na vida deve ter equilíbrio e com a atividade física não é diferente. Se treinar pouco não traz resultados eficientes, treinar muito desenvolve alto risco de lesão ou de entrar em estado de overtraining.

É fundamental respeitar o intervalo de recuperação muscular entre as sessões de treinamento. Esta reparação é feita através da supercompensação protéica, quando proteína extra é utilizada para reconstruir as fibras musculares lesionadas pelo treino. Por isso, lembre-se que tão importante quanto o próprio treino, é a recuperação. É nela que tudo acontece, o treino é apenas o estímulo para que, durante o descanso, a proteína saiba para onde deve ir reparar o ´estrago´.

Quer ganhar massa magra? Faça um treino intenso, tenha uma alimentação saudável e balanceada e dê o descanso adequado ao seu corpo. Essa, sim, é a verdadeira fórmula do sucesso!

Fique de atento! Siga à risca a estas dicas de treino e dê atenção especial à alimentação. Você notará uma grande diferença.

Ótimos treinos e até a próxima!