Todo tipo de alimento já foi associado a algum benefício. Há várias dietas para prevenir milhares de condições – ou então para melhorar algum atributo – por exemplo, há quem coma peixe para ficar mais inteligente, por causa do ômega-3.
Embora não exista tratamento atual que comprovadamente cure a doença de Alzheimer ou a demência, estudos dizem que existem alimentos que desempenham um papel positivo na saúde mental em geral. Quer experimentar uma dieta para um cérebro saudável? Confira a lista abaixo.
1) AMORAS
Todo mundo sabe que quanto mais velho ficamos, mais difícil fica aprendermos coisas novas. E por quê? Para processar novas informações, as células do nosso cérebro precisam “conversar” umas com as outras. Quanto mais velhas elas ficam, mais inflamam e mais difícil fica para elas se comunicarem. A solução? As maravilhosas amoras possuem potentes antioxidantes conhecidos como polifenóis que diminuem essa inflamação e incentivam a comunicação entre os neurônios, melhorando a nossa capacidade de absorver novas informações.
2) CAFÉ
Alguns pesquisadores acreditam que a cafeína e os antioxidantes do café são protetores. Um estudo finlandês com mais de 1.400 consumidores de café revelou que as pessoas que bebiam entre três e cinco xícaras de café por dia (com idade entre 40 e 50 anos) tinham 65% menos chance de desenvolver mal de Alzheimer em comparação com os que tomam menos de duas xícaras por dia. Vamos fazer um cafezinho?
3) MAÇÃS
As maçãs são a fonte principal de quercetina, um químico de plantas antioxidantes que mantém os fluidos mentais protegendo as células do cérebro. A quercetina também defende as células do cérebro de atentados de radicais livres que podem danificar o revestimento exterior dos neurônios e, eventualmente, levar ao declínio cognitivo. Se quiser aproveitar bem, coma as maçãs com casca, local onde se encontra a maioria da quercetina.
4) CHOCOLATE
Em 2009, um estudo descobriu que comer pouco menos de 10 gramas de chocolate por dia ajuda a proteger contra perda de memória relacionada à idade. O crédito vai para os polifenóis do cacau, que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.
5) CANELA
Um dos sintomas do mal de Alzheimer são as placas beta-amilóides, bem como o “emaranhado” no cérebro causado por proteínas que podem matar células do cérebro. Agora, pesquisas recentes da Universidade da Califórnia revelam que dois compostos da canela – proantocianidinas e cinamaldeído – podem inativar estas proteínas. A pesquisa ainda está no começo, mas se não ajudar, uma pitada de canela também não vai fazer mal nenhum a ninguém.
6) ESPINAFRE
As folhas verdes do espinafre possuem nutrientes como folato, vitamina E e vitamina K, que impedem a demência. Um estudo de 2006 revelou que comer três porções de folhas verdes, vegetais amarelos e/ou crucíferos por dia pode atrasar o declínio cognitivo em 40%. Desses três itens, as folhas verdes são as que mais protegem. Tente regar seu espinafre com um pouco de azeite. Sua gorduras saudáveis aumentam a absorção das vitaminas lipossolúveis E e K.
7) AZEITE EXTRA VIRGEM
Já ouviu falar em ADDLs? Elas são proteínas induzidas pela doença de Alzheimer que são tóxicas para o cérebro. Nos estágios iniciais da doença, elas “grudam” nas células do cérebro, tornando-as incapazes de se comunicarem umas com as outras e, eventualmente, levando à perda de memória. O azeite extra virgem pode ser um inimigo potente contra ADDLs, pois é rico em oleocanthal, um composto que desativa as perigosas proteínas.
8 ) SALMÃO
O salmão é uma grande fonte de DHA, uma gordura ômega-3 predominante no cérebro, que os pesquisadores acreditam que protege contra a doença de Alzheimer. É também a fonte número um na natureza para obter vitamina D, um nutriente que protege contra o declínio cognitivo. Um estudo de 2010 revelou que os idosos que têm deficiência de vitamina D são 40% mais propensos a sofrer de perda de memória relacionada à idade. Melhor comer um salmão, não?
9) CARIL
A cúrcuma, uma prima do gengibre, é uma das principais especiarias do caril (ou curry). A cúrcuma é especialmente rica em curcumina, um composto que inibe a doença de Alzheimer. Ele não só bloqueia a formação de placas de amilóide beta, como também impede a inflamação dos neurônios e reduz o colesterol que entope as artérias (o que poderia reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro).
10) SUCO DE UVA CONCÓRDIA
Os mesmos polifenóis saudáveis para o coração no vinho tinto e no suco de uva, especialmente na variedade feita a partir de uvas vermelhas e roxas do tipo concórdia, podem também proteger seu cérebro. Pesquisadores descobriram que idosos com declínio de memória que beberam suco de uva diariamente melhoraram significativamente sua memória espacial e sua habilidade de aprendizagem verbal. Os pesquisadores acreditam que, como as amoras, os polifenóis do suco de uva melhoram a comunicação entre as células cerebrais. [CNN]
Fonte: http://hypescience.com/10-alimentos-bons-para-a-nossa-saude-mental/ - por Natasha Romanzoti
sábado, 26 de maio de 2012
O beijo na boca pode transmitir doença?
Normalmente não. Mas se a defesa imunológica da pessoa estiver enfraquecida, o corpo pode pegar algumas doenças. "A mais comum é a candidíase, o famoso ‘sapinho’. Ela é causada por um fungo e aparece na forma de vermelhão, ardência e pequenas feridas no canto da boca", diz a dentista Fernanda Franco, dos hospitais Moinhos de Vento e Santa Casa de Porto Alegre (RS). Mais graves são as infecções causadas pelos vírus da família dos herpes."O herpes bucal ataca os lábios e a região ao redor. Mas também podem aparecer feridas dentro da boca ena gengiva", afirma Fernanda. Tem mais: a troca de saliva pode gerar ainda a mononucleose infecciosa, que provoca febre e faringite e se manifesta em pequenas manchas no céu da boca, infecções na gengiva e úlceras parecidas com aftas.
Apesar de raro, até a tuberculose pode ser transmitida pela saliva. Mas sem neuras: esses problemas não são freqüentes. Se a pessoa está saudável, o organismo se defende das centenas de vírus, fungos, protozoários e bactérias, que se alojam principalmente entre a gengiva e os dentes quando a gente beija alguém. Então, uma bela higiene bucal é vital. Vale o básico: escovar bem os dentes e usar fio dental - até para reduzir o risco de você estar com um tremendo bafo e espantar aquela supergata. Quem usa piercings na língua ou no lábio também deve ficar esperto. Beijo na boca só após a cicatrização e a higienização correta. Tomando os devidos cuidados, é só partir pro abraço. Quer dizer, pro beijo.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-beijo-na-boca-pode-transmitir-doenca - por Dante Grecco
Apesar de raro, até a tuberculose pode ser transmitida pela saliva. Mas sem neuras: esses problemas não são freqüentes. Se a pessoa está saudável, o organismo se defende das centenas de vírus, fungos, protozoários e bactérias, que se alojam principalmente entre a gengiva e os dentes quando a gente beija alguém. Então, uma bela higiene bucal é vital. Vale o básico: escovar bem os dentes e usar fio dental - até para reduzir o risco de você estar com um tremendo bafo e espantar aquela supergata. Quem usa piercings na língua ou no lábio também deve ficar esperto. Beijo na boca só após a cicatrização e a higienização correta. Tomando os devidos cuidados, é só partir pro abraço. Quer dizer, pro beijo.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-beijo-na-boca-pode-transmitir-doenca - por Dante Grecco
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Álcool e drogas: quanto mais cedo o vício, menor a escolaridade
Abuso de álcool e drogas na juventude e bom desempenho escolar ou acadêmico são duas coisas que não combinam. Um novo estudo realizado na Escola de Medicina da Universidade de Washington (EUA) aponta que quanto mais cedo alguém começa a abusar das drogas e do álcool, menores são as chances da pessoa avançar na escolaridade e chegar a fazer uma faculdade ou até completar o ensino médio, por exemplo.
No estudo, foram analisados os históricos de mais de seis mil homens gêmeos que prestaram serviço militar aos Estados Unidos na época da Guerra do Vietnã. Os homens que se tornaram dependentes de nicotina, maconha, álcool ou outros tipos de drogas antes dos 14 anos se mostraram menos propensos a se formarem em uma faculdade ou colégio do que as pessoas que começaram a utilizar essas substâncias mais tarde, ou que nunca as usaram.
O uso excessivo de drogas e álcool é comumente ligado a problemas familiares, de relacionamento e trabalho.
Com educação não tem se mostrado diferente – é prejudicial ao desempenho da mesma maneira. Por isso, nada de abusar de drogas e álcool antes de se formar! E nem depois, claro… [LiveScience/The News Tribe/Drug Free]
Fonte: http://hypescience.com/alcool-e-drogas-quanto-mais-cedo-o-vicio-menor-a-escolaridade/ - por Stephanie D’Ornelas
No estudo, foram analisados os históricos de mais de seis mil homens gêmeos que prestaram serviço militar aos Estados Unidos na época da Guerra do Vietnã. Os homens que se tornaram dependentes de nicotina, maconha, álcool ou outros tipos de drogas antes dos 14 anos se mostraram menos propensos a se formarem em uma faculdade ou colégio do que as pessoas que começaram a utilizar essas substâncias mais tarde, ou que nunca as usaram.
O uso excessivo de drogas e álcool é comumente ligado a problemas familiares, de relacionamento e trabalho.
Com educação não tem se mostrado diferente – é prejudicial ao desempenho da mesma maneira. Por isso, nada de abusar de drogas e álcool antes de se formar! E nem depois, claro… [LiveScience/The News Tribe/Drug Free]
Fonte: http://hypescience.com/alcool-e-drogas-quanto-mais-cedo-o-vicio-menor-a-escolaridade/ - por Stephanie D’Ornelas
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Tarde Esportiva do Colégio Dom Bosco
A coordenação e professores de educação física do Colégio Dom Bosco realizarão na próxima quarta-feira, 30 de maio de 2012, a partir das 13h30min, a “Tarde Esportiva” envolvendo os alunos do 1º ao 6º Ano do Ensino Fundamental.
Os alunos participarão de atividades recreativas e esportivas como: basquete, futsal, handebol, natação, queimado e voleibol. Também acontecerá sorteio de brindes com os alunos envolvidos na tarde esportiva.
“A criança pode começar a iniciação esportiva desde cedo, se ela não se transformar em um atleta de alto nível, com certeza vai se transformar em um bom cidadão, pela aquisição de valores que se aprende com o esporte.” Profº José Costa
Professor José Costa
Os alunos participarão de atividades recreativas e esportivas como: basquete, futsal, handebol, natação, queimado e voleibol. Também acontecerá sorteio de brindes com os alunos envolvidos na tarde esportiva.
“A criança pode começar a iniciação esportiva desde cedo, se ela não se transformar em um atleta de alto nível, com certeza vai se transformar em um bom cidadão, pela aquisição de valores que se aprende com o esporte.” Profº José Costa
Professor José Costa
Estresse pode encolher o seu cérebro?
Você leu corretamente. Segundo pesquisa recente da Universidade de Tóquio, no Japão, o estresse pode causar encolhimento do córtex orbito-frontal, região do cérebro responsável pela tomada de decisões e pela regulação das emoções.
Pelo menos, foi o que se observou em 42 sobreviventes do tsunami – causado por um terremoto de magnitude 9 –, que varreu parte do nordeste do Japão no último ano.
Para melhor compreender o transtorno de estresse pós-traumático – uma forma de depressão causada por uma experiência geralmente ruim e traumatizante –, os cientistas japoneses compararam tomografias cerebrais de 42 adolescentes saudáveis, feitas dois anos antes do tsunami, com imageamentos feitos em até quatro meses depois do incidente, com os mesmos jovens.
Como escreveram os cientistas no periódico Molecular Psychiatry, aqueles que desenvolveram estresse pós-traumático tiveram uma diminuição do córtex orbito-frontal.
O médico Atsushi Sekiguchi, principal responsável pelo estudo, afirma que as mudanças de volume na região estão relacionadas ao grau de severidade da doença, mas não são permanentes. O cérebro parece voltar ao normal depois de algum tempo.
Contudo, as implicações dessa descoberta ainda não são claras para os especialistas. Por enquanto, só se sabe que essas mudanças no volume cerebral podem ajudar a diagnosticar mais facilmente o estresse pós-traumático.
“O que causou estresse nesses pacientes não foi apenas o terremoto, mas também os posteriores tremores frequentes, o tsunami, o vazamento radioativo, entre outras razões”, conta Sekiguchi. Cerca de 19 mil pessoas morreram no terremoto de 2011, que atingiu as ilhas japonesas. [MedicalExpress, Telegraph, Foto]
Fonte: http://hypescience.com/estresse-pode-encolher-o-seu-cerebro/ - por Luan Galani em
Pelo menos, foi o que se observou em 42 sobreviventes do tsunami – causado por um terremoto de magnitude 9 –, que varreu parte do nordeste do Japão no último ano.
Para melhor compreender o transtorno de estresse pós-traumático – uma forma de depressão causada por uma experiência geralmente ruim e traumatizante –, os cientistas japoneses compararam tomografias cerebrais de 42 adolescentes saudáveis, feitas dois anos antes do tsunami, com imageamentos feitos em até quatro meses depois do incidente, com os mesmos jovens.
Como escreveram os cientistas no periódico Molecular Psychiatry, aqueles que desenvolveram estresse pós-traumático tiveram uma diminuição do córtex orbito-frontal.
O médico Atsushi Sekiguchi, principal responsável pelo estudo, afirma que as mudanças de volume na região estão relacionadas ao grau de severidade da doença, mas não são permanentes. O cérebro parece voltar ao normal depois de algum tempo.
Contudo, as implicações dessa descoberta ainda não são claras para os especialistas. Por enquanto, só se sabe que essas mudanças no volume cerebral podem ajudar a diagnosticar mais facilmente o estresse pós-traumático.
“O que causou estresse nesses pacientes não foi apenas o terremoto, mas também os posteriores tremores frequentes, o tsunami, o vazamento radioativo, entre outras razões”, conta Sekiguchi. Cerca de 19 mil pessoas morreram no terremoto de 2011, que atingiu as ilhas japonesas. [MedicalExpress, Telegraph, Foto]
Fonte: http://hypescience.com/estresse-pode-encolher-o-seu-cerebro/ - por Luan Galani em
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Atletas toleram mais dor
Sendo o Brasil o país do futebol, muitos de vocês devem se lembrar de um jogo do Campeonato Brasileiro do ano passado, em 20 de julho, entre Botafogo e Corinthians, no qual o goleiro corinthiano Júlio César sofreu uma grave fratura exposta no dedo mínimo da mão esquerda.
O Corinthians já havia feito as três substituições permitidas por jogo. Júlio César então se levanta, põe sua luva, e resolve bravamente permanecer em sua posição, jogando os minutos finais com o dedo quebrado.
Louco? Maluco? Insano? Talvez apenas resistente. Um novo estudo da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, revisou diversas pesquisas feitas nos EUA, Canadá, Austrália e Europa com mais de 500 atletas e 300 não atletas, homens e mulheres, e concluiu que os atletas têm maior tolerância à dor.
Recentemente, cientistas demonstraram que os atletas podem ter desempenho pior em testes, ou seja, sofrer um declínio na aprendizagem, principalmente por causa de lesões na cabeça. Mas como que para salvar o esporte de uma reputação ruim, cada vez mais vemos estudos indicando milhares de benefícios da atividade física.
“Nossa análise revela que a percepção da dor é diferente em atletas em comparação com pessoas normalmente ativas”, disse o Dr. Jonas Tesarz, da Universidade de Heidelberg.
Os atletas são mais resistentes que as pessoas médias, então. Porém, o “nível mínimo” em que a dor é percebida, chamado de “limiar da dor”, é o mesmo para todas as pessoas. Ou seja, atleta também é gente, e também sente dor, só que a tolera mais.
Essa tolerância varia por esporte. Atletas envolvidos em esportes de jogos têm uma maior tolerância à dor do que outros atletas, mas o limite da dor entre eles varia bastante.
Já os atletas de esportes de resistência são mais semelhantes entre si na sua tolerância, ou seja, o limite de dor entre eles não varia muito, sugerindo que esse tipo de atleta tem um perfil físico e psicológico mais parecido, enquanto atletas envolvidos em outros esportes são mais diversificados entre si.
Aplicações
Conhecer a relação exata entre atividade física e modificação na percepção da dor é útil principalmente para pacientes que têm dor crônica.
“Mais pesquisas são necessárias para identificar os fatores psicológicos e processos neurobiológicos envolvidos nessa relação. Porém, a observação de que a percepção da dor é modificável pela atividade física oferece a promessa do uso de métodos não invasivos com poucos efeitos colaterais em pacientes com condições de dor crônica”, disse Tesarz.
Essa não é a primeira vez que a atividade física é ligada a dor. Um estudo já indicou queioga (conjunto de disciplinas físicas e mentais) ou alongamento intenso podem aliviar o desconforto de pessoas que sofrem de dores crônicas nas costas.[LiveScience]
Fonte: http://hypescience.com/atletas-toleram-mais-dor/ - por Natasha Romanzoti em
O Corinthians já havia feito as três substituições permitidas por jogo. Júlio César então se levanta, põe sua luva, e resolve bravamente permanecer em sua posição, jogando os minutos finais com o dedo quebrado.
Louco? Maluco? Insano? Talvez apenas resistente. Um novo estudo da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, revisou diversas pesquisas feitas nos EUA, Canadá, Austrália e Europa com mais de 500 atletas e 300 não atletas, homens e mulheres, e concluiu que os atletas têm maior tolerância à dor.
Recentemente, cientistas demonstraram que os atletas podem ter desempenho pior em testes, ou seja, sofrer um declínio na aprendizagem, principalmente por causa de lesões na cabeça. Mas como que para salvar o esporte de uma reputação ruim, cada vez mais vemos estudos indicando milhares de benefícios da atividade física.
“Nossa análise revela que a percepção da dor é diferente em atletas em comparação com pessoas normalmente ativas”, disse o Dr. Jonas Tesarz, da Universidade de Heidelberg.
Os atletas são mais resistentes que as pessoas médias, então. Porém, o “nível mínimo” em que a dor é percebida, chamado de “limiar da dor”, é o mesmo para todas as pessoas. Ou seja, atleta também é gente, e também sente dor, só que a tolera mais.
Essa tolerância varia por esporte. Atletas envolvidos em esportes de jogos têm uma maior tolerância à dor do que outros atletas, mas o limite da dor entre eles varia bastante.
Já os atletas de esportes de resistência são mais semelhantes entre si na sua tolerância, ou seja, o limite de dor entre eles não varia muito, sugerindo que esse tipo de atleta tem um perfil físico e psicológico mais parecido, enquanto atletas envolvidos em outros esportes são mais diversificados entre si.
Aplicações
Conhecer a relação exata entre atividade física e modificação na percepção da dor é útil principalmente para pacientes que têm dor crônica.
“Mais pesquisas são necessárias para identificar os fatores psicológicos e processos neurobiológicos envolvidos nessa relação. Porém, a observação de que a percepção da dor é modificável pela atividade física oferece a promessa do uso de métodos não invasivos com poucos efeitos colaterais em pacientes com condições de dor crônica”, disse Tesarz.
Essa não é a primeira vez que a atividade física é ligada a dor. Um estudo já indicou queioga (conjunto de disciplinas físicas e mentais) ou alongamento intenso podem aliviar o desconforto de pessoas que sofrem de dores crônicas nas costas.[LiveScience]
Fonte: http://hypescience.com/atletas-toleram-mais-dor/ - por Natasha Romanzoti em
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