quinta-feira, 14 de abril de 2011

Atividade física melhora a autoestima das crianças e protege contra depressão

Um estudo americano mostrou que 20 a 40 minutos de exercícios diários podem contribuir para a diminuição das chances de desenvolver depressão e aumentar consideravelmente a autoestima.
Um estudo que acompanhou mais de 200 crianças com sobrepeso e sedentárias, com idades entre 7 e 11 anos, mostrou que 20 a 40 minutos de exercícios diários podem contribuir para a diminuição das chances de desenvolver depressão e aumentar consideravelmente a autoestima.

Os pesquisadores da Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia, EUA, afirmam que o estudo – que acompanhou essas crianças durante 13 semanas consecutivas – é o primeiro a demonstrar os benefícios que uma dose mínima de exercícios traz para combater os sintomas da depressão e desenvolvimento de uma autoavaliação positiva de crianças. Mas os pesquisadores enfatizam: quanto mais tempo de exercício diário, melhor.

“Simplesmente levantar-se e fazer alguma atividade aeróbica mudou a relação que essas crianças sentiam sobre si mesmas”, diz Karen Petty, principal autora do estudo. “E o mais impressionante é que as crianças envolvidas no estudo chegaram às mesmas percepções.”

Jogos, brincadeiras e esportes coletivos

A pesquisa focou atividades que fossem divertidas e que aumentassem a frequência cardíaca, como jogos envolvendo corrida, pular corda, basquete e futebol, e que normalmente combinam pequenos momentos de alta intensidade de exercício e períodos de leve descanso, sem interromper totalmente a atividade.

Os participantes avaliavam positivamente seus sentimentos sobre si próprios após cada sessão de exercícios. “Se você se sente melhor sobre você mesmo, é provável que isso se reflita no rendimento escolar e talvez essas crianças possam até mesmo prestar mais atenção na aula”, diz Petty que, com sua equipe, analisou os dados.

Catherine Davis, outra pesquisadora envolvida no estudo, também comprovou que as atividades físicas não só melhoram o condicionamento físico e diminuem a gordura no corpo, mas também reduzem o risco de diabetes dessas crianças, melhoram a cognição e as deixam menos agressivas. “Nosso bem-estar mental e físico estão interligados”, diz Davis. “O estudo mostra os benefícios de exercícios em qualquer idade.”

Os pesquisadores agora acompanham outro grupo de crianças, que deverão ser observadas por, no mínimo, oito meses. Eles procuram confirmar os dados da primeira pesquisa e controlar fatores que corroborem que foi o exercício, e não a atenção extra durante as sessões, que fez a diferença. Uma hipótese provável é que a combinação de ambos os fatores, além da interação social, são importantes para uma melhor imagem que essas crianças têm de si próprias.

Fonte: O que eu tenho?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

5 Mitos sobre o estresse

Apesar de ele estar na boca — e na mente — do povo, controlá-lo não é uma tarefa tranquila. SAÚDE! vai além do senso comum e, baseada na ciência, aponta as medidas que acalmam pra valer.

Morar no último andar de um prédio garante uma bela vista. Por outro lado, implica longas viagens de elevador ou de escada. Em outras palavras, dependendo de como se encara a situação, a cobertura vira um sonho ou um aborrecimento. "Com o estresse, ocorre algo semelhante: o fato em si importa menos do que a maneira como é assimilado", avalia a psicóloga Valquíria Trícoli, vice-presidente da Associação Brasileira de Stress. A confusão, entretanto, começa na hora de decidir o que fazer para lidar com o nervosismo. Certas práticas que aparentemente esfriam a cabeça podem, na verdade, acabar esquentando os ânimos. "Estamos mais preparados para gerenciar o estresse. Só que, por falta de informação, as pessoas cometem erros que as prejudicam ainda mais", reforça o psicólogo Esdras Vasconcellos, da Universidade de São Paulo. Chega o momento de introduzir as atitudes que causam uma tempestade na massa cinzenta e as correções que asseguram a bonança cerebral. Vamos aos mitos:

1 - NÃO SE PROGRAME
A língua portuguesa é ambígua em alguns casos. No dicionário Houaiss, por exemplo, a palavra relaxado caracteriza tanto os indivíduos descontraídos como aqueles negligentes. E até por causa desse encontro de significados muita gente crê piamente que a displicência é sinônimo de calmaria. Todavia, isso não poderia estar mais longe da realidade. "Priorizar certos assuntos, organizar-se e manter uma agenda dos eventos são passos importantes para manter a serenidade", revela Ana Maria Rossi, psicóloga da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Afinal, aí estão enumerados jeitos simples de se preparar para enfrentar o que vem ao longo do dia e, então, evitar surpresas desagradáveis ou instantes embaraçosos, dois fatores capazes de alavancar os níveis de adrenalina no organismo. Mas que fique claro: a disciplina precisa ser acompanhada de flexibilidade. "Ficar engessado também atrapalha, porque qualquer imprevisto pode desencadear nervosismo", esclarece Ana Maria.

2 - MEDITE!
A tal arte milenar oriental, assim como a ioga ou até o tai chi chuan, é preconizada como um dos alívios mais eficazes para a tensão excessiva. Ela realmente tem seu valor, porém somente para quem a aprecia. Forçar alguém reconhecidamente elétrico a ficar imóvel enquanto se concentra em seu próprio corpo, além de não adiantar nada, contribui para o surgimento de uma sensação precursora do estresse: a ansiedade. "Determinados pacientes relaxam mais com exercícios físicos, outros com a leitura, e há quem aposte nas músicas", elenca a psicóloga Selma Bordin, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A regra, portanto, é investir no que você gosta. Mas para toda norma há uma exceção. "Um jogo de cartas, se ficar muito competitivo, torna-se igualmente estressante", exemplifica Esdras Vasconcellos. "É importante valorizar a diversão nesses momentos em vez de se concentrar somente na vitória ou na derrota", acrescenta.
3 - FALE ATÉ FICAR ROUCO!
Discutir a perda de um emprego ou a de um ente querido auxilia a superar o trauma. Entre outras coisas, o próprio ato de falar exige uma organização prévia do pensamento — premissa essencial para passar por cima das pedras que atravessam o seu caminho. Acontece que, em contrapartida, a insistência no assunto quase sempre culmina em nervos exaltados. "A mente não trabalha com tempos diferentes. Um evento passado, se relembrado, vem para o presente", explica a psicóloga Ana Maria Rossi. Isso quer dizer que remoer tópicos desagradáveis de tempos atrás com os amigos costuma terminar em irritação. O pior é que isso não ocorre só porque a questão continua a rondar as conversas do sujeito. Na verdade, as próprias palavras dos companheiros às vezes causam desconforto por se oporem ao raciocínio do estressado do momento. Por isso, os especialistas aconselham buscar parceiros de papo que sejam bons ouvintes e que busquem apenas aprofundar o debate. "Ajuda mais quem não emite opiniões. Caso contrário, aquele processo de estruturação das ideias é inibido", relata Selma Bordin.

4 - NUNCA DURMA NERVOSO
Em um mundo ideal, as preocupações ficariam restritas ao período em que o sol dá as caras. Mas, na realidade, cada vez mais elementos interferem no equilíbrio do dia — e muitos deles não têm medo do escuro da noite. Por isso, sejamos sinceros: aquela velha máxima de não levar problemas para a cama é difícil de ser aplicada ao pé da letra. E, mais do que isso, se trocamos horas de sono para resolver pendências, o risco de o estresse despertar junto com você aumenta. "Há estudos que relacionam um sono inadequado à secreção de hormônios como o cortisol, ligado ao estresse", aponta Rafael Freire, psiquiatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Uma estratégia que traz bons resultados é, em vez de resolver o que o atormenta na calada da madrugada, traçar um planejamento do que realizar ao amanhecer para solucionar a situação. Essa luz no fim do túnel serve como calmante e, de quebra, agiliza a resolução de fatores enervantes.

5 - SEMPRE RECORRA AOS FAMILIARES
As pessoas da sua família, até pela intimidade, servem como válvula de escape em muitas ocasiões. E a ciência realmente comprova que uma boa estrutura em casa reduz a inquietação excessiva. Agora, há momentos e momentos para apelar à mãe, ao pai... Na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pesquisadores observaram que, durante uma atividade aflitiva, voluntários colocados ao lado do seu animal de estimação apresentavam a frequência cardíaca e a pressão sanguínea mais controladas do que os participantes que ficavam junto do marido ou da mulher. Isto é, se um irmão ou mesmo um primo podem até servir como um bom ouvido, aquele companheiro peludo e de quatro patas funciona melhor para atenuar os efeitos do estresse. "O bicho é afetivo, não cobra nada e ainda tira o foco do tormento", declara a psicóloga Valquíria Trícoli. Sem contar que a proximidade entre indivíduos com o mesmo sobrenome gera, em certos temas, exigências que só intensificam o desassossego.

RESPIRE FUNDO!
Pôr oxigênio para dentro e gás carbônico para fora não é tão fácil quanto parece. Ao longo da vida — e inclusive por causa de traumas ou acontecimentos emocionalmente marcantes —, a respiração vai ficando apressada. Isso, por sua vez, não contribui em nada quando os circuitos cerebrais já estão funcionando sob alta tensão. É por essas e por outras que os especialistas são unânimes: usar e abusar do diafragma, o músculo responsável por encher e esvaziar os pulmões, ajuda demais a manter a paciência. "Na hora de lidar com um desafio estressor, respirar profundamente oxigena as células cerebrais e serve como elemento tranquilizador", afirma a psicóloga Marilda Lipp, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no interior paulista.

Fonte: Revista Saúde

terça-feira, 12 de abril de 2011

Livros podem proteger adolescentes contra a depressão


Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Pittsburgh analisou a relação que adolescentes deprimidos têm com as diversas mídias e descobriu que a leitura está fortemente associada à depressão. Entre os adolescentes que participaram do estudo, os que passavam mais tempo lendo tinham 90% menos chances de não estarem deprimidos.

Os cientistas não sabem explicar essa relação, mas desenvolveram duas hipóteses. “Nós pensamos entre nós mesmos que quando você tem depressão o seu cérebro não está funcionando de forma apropriada. Então é muito mais difícil se sentar com um livro e ter que usar uma grande parte do lóbulo frontal do seu cérebro para criar a história e os personagens na sua cabeça”, explica o pesquisador Brian A. Primack. Outra possibilidade é a de que a leitura seja de alguma forma protetora, afastando os jovens da depressão.

A doença muitas vezes se manifesta de formas diferentes em adultos e jovens. Por isso é preciso que pais e educadores estejam atentos a qualquer sinal ou comportamento incomum do adolescente, buscando ajuda profissional se necessário.

Fonte: Blog Boa Saúde

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Hora do recreio é essencial para aprendizado escolar, sugere estudo


Uma pesquisa foi feita com alunos da terceira série nos EUA. Dentre 11 mil jovens, os que tinham recreio iam melhor na escola.

Crianças que se comportam mal na escola são muitas vezes punidas, sendo mantidas dentro da sala de aula durante o recreio. Porém, uma nova pesquisa mostra que o tempo livre ajuda a solucionar problemas comportamentais de dentro da classe.

Pesquisadores da Escola de Medicina Albert Einstein revisaram dados sobre aproximadamente 11 mil alunos da terceira série, coletados em 2002, como parte de um grande estudo, financiado pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos, para determinar como a estrutura familiar, escola, comunidade e fatores individuais afetavam o desempenho escolar.

O estudo, publicado na semana passada no periódico médico "Pediatrics", descobriu que cerca de uma em cada três crianças tinha menos de 15 minutos de recreio diariamente – ou nem isso. Em comparação com crianças que participavam regularmente dos horários livres, as que ficavam presas tendiam a ser negras, vir de famílias de baixa renda e de menos instrução e a viver em grandes cidades.

As crianças com pelo menos 15 minutos de recesso tinham melhores notas que as outras nas avaliações comportamentais dos professores. Romina M. Barros, pediatra e professora-assistente da Albert Einstein, diz que os dados foram importantes, pois muitas escolas novas estavam sendo construídas sem os espaços livres adequados para estudantes.

"Temos que entender que as crianças precisam de uma pausa", diz Barros. "Nossos cérebros podem se concentrar e prestar atenção durante 45 a 60 minutos, e com crianças esse tempo é ainda menor. Para que elas consigam adquirir todas as habilidades acadêmicas que queremos que aprendam, elas precisam de uma pausa para sair, liberar energia, brincar e ser sociais."

Fonte: Portal da Educação Física

domingo, 10 de abril de 2011

Qual é a maior palavra da língua portuguesa?


Com certeza algumas pessoas pensaram em palavras do tipo: paralelepípedo, anconstitucionalissimamente, otorrinolaringologista. Mas erraram! A maior palavra da língua portuguesa possui 46 letras e ganhou registro definitivo em 2001, quando apareceu no dicionário Houaiss. Estamos falando de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Antes, o título pertencia ao advérbio “anticonstitucionalissimamente”, que tem 29 letras e descreve algo que é feito contra a constituição. O vice era “oftalmotorrinolaringologista”, com 28 letras, que se refere ao especialista nas doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta.

O Houaiss é o campeão de palavras na língua portuguesa, mas não traz, por exemplo, palavras da química que têm dezenas de sílabas, usadas para definir compostos. Uma delas é “tetrabromometacresolsulfonoftaleína”, que tem 35 letras e indica um corante usado em reações. “Palavras como essa são muito específicas e só aparecem em glossários de terminologia química”, diz o filólogo Mauro Villar, do Instituto Antônio Houaiss.

Agora já que sabemos qual é a maior palavra da língua portuguesa, o mais correto é conhecer o seu significado. Então vamos lá:

Entenda cada parte desse vocábulo de 46 letras

Pnmeumoultramicroscópico
Pneumo – Pulmão
Ultra – Fora de
Microscópico – Muito pequeno
Silicovulcanoconiótico
Sílico – Vem de silício, um elemento químico presente no magma vulcânico
Vulcano – Vindo de um vulcão
Coniótico – Vem de coniose, doença causada por inalação de pós em suspensão no ar

Tudo isso junto…
Pessoa que sofre de uma doença pulmonar, a pneumoconiose, causada pela aspiração de cinzas vulcânicas!

Fonte: Só Português

sábado, 9 de abril de 2011

Os matemáticos mais importantes da história


O campo mais abstrato da ciência contou com a genialidade destes caras para quantificar e interpretar logicamente o mundo que nos cerca


10- RENÉ DESCARTES
NACIONALIDADE Francês
GRANDE FEITO Criou a geometria analítica no século 17
Responsável por representar os números naquele gráfico com eixos x e y, batizado de cartesiano em sua homenagem. A geometria analítica revolucionou a matemática, tornando mais fácil “enxergar” relações entre números e compreender conceitos abstratos. Descartes morreu de pneumonia no castelo da rainha Cristina da Suécia, que o contratou como professor de filosofia.

9- HENRI POINCARÉ
NACIONALIDADE Francês
GRANDE FEITO Inventou a topologia algébrica no século 19
A partir dele, passou-se a classificar sólidos imaginários como cubos, esferas e cones por meio de teoremas. Com a topologia algébrica, é possível demonstrar, por exemplo, como uma caneca é a deformação da metade de um aro - seja lá o que isso quer dizer... A conjectura (hipótese não comprovada) que ele propôs em 1904 só foi resolvida em 2006.

8- EUCLIDES
NACIONALIDADE Grego
GRANDE FEITO Fundamentou a geometria no século 3 a.C.
Seu livro Elementos, com os fundamentos da geometria clássica, ainda é leitura obrigatória entre os matemáticos. Na obra de 23 séculos atrás estão compilados seus axiomas – verdades lógicas que valem até hoje. Um exemplo de axioma é “pode-se traçar uma única reta ligando quaisquer dois pontos”. A obra- prima de Euclides é o segundo livro mais traduzido da história, atrás apenas da Bíblia.

7- AL-KHWARIZMI
NACIONALIDADE Persa
GRANDE FEITO Criou bases teóricas para a álgebra moderna no século 8
Ele fundamentou a matemática ocidental. Sua obra descreve métodos para resolver equações lineares e quadráticas, como ensinam na escola até hoje. O italiano Fibonacci levou os ensinamentos de Khwarizmi para a Europa, propagando o uso de numerais arábicos e dos algarismos de 0 a 9 para representá-los.

6- ARQUIMEDES
NACIONALIDADE Grego
GRANDE FEITO Aplicou a geometria na prática no século 3 a.C.
O principal matemático da Antiguidade uniu o mundo abstrato dos números com o mundo real. É considerado pai da mecânica por estudar forças, alavancas e densidade de materiais. Foi o primeiro
a notar a relação constante entre o diâmetro e o raio de qualquer circunferência: o número π (pi). Arquimedes também era inventor. Entre seus trabalhos estão o parafuso de Arquimedes, usado para tirar água de dentro de navios, e o aperfeiçoamento da catapulta.

5- ISAAC NEWTON
NACIONALIDADE Inglês
GRANDE FEITO Criou o cálculo no século 17
Responsável por avanços científicos que mudaram a humanidade, como a lei da gravitação universal, Newton também era um matemático notável, considerado um dos inventores do cálculo - disciplina avançada da matemática, ensinada em cursos superiores específicos. Sem o cálculo seria impossível medir precisamente o volume de objetos curvos ou calcular a velocidade de objetos em aceleração.

4- GOTTFRIED LEIBNIZ
NACIONALIDADE Alemão
GRANDE FEITO Criou o cálculo no século 17
Não era popular como Newton, mas quem o conheceu compara seu gênio ao de Da Vinci. Leibniz aprofundou o conceito de grandezas infinitesimais, ou seja, infinitamente pequenas - que pelo nome podem até não parecer, mas são muito relevantes na matemática. Newton acusou Leibniz de plágio, mas ficou comprovado que ambos desenvolveram estudos sobre o cálculo ao mesmo tempo, chegando às mesmas conclusões

3- ÉVARISTE GALOIS
NACIONALIDADE Francês
GRANDE FEITO Criou as estruturas algébricas no século 19
Rebelde e genial, é o único grande matemático cuja obra não tem erros, talvez por ser muito curta. Seu principal trabalho foi em polinômios e estruturas algébricas, o que o levou a solucionar problemas matemáticos em aberto desde a Antiguidade. Especialistas acreditam que se não tivesse morrido aos 21 anos - em um duelo -, seria o número um da nossa lista.

2- CARL GAUSS
NACIONALIDADE Alemão
GRANDE FEITO Mais completo matemático da primeira metade do século 19
O “príncipe dos matemáticos” publicou, aos 21 anos, sua obra-prima sobre teoria dos números. Morreu aos 77 anos como o maior generalista da matemática, contribuindo em áreas como estatística, análise, geometria diferencial e geodésia, para citar poucas. A extinta nota de dez marcos alemã trazia um retrato do matemático com uma de suas “invenções”: a curva de Gauss, que sempre aparece em gráficos estatísticos.

1- LEONHARD EULER
NACIONALIDADE Suíço
GRANDE FEITO Revolucionou quase toda a matemática no século 18
Seus quase 800 livros fundamentaram campos que seriam estudados futuramente, como topologia, e revolucionou quase todos os que já estavam em voga, como cálculo e funções. Ao solucionar um problema que envolvia sete pontes que ligavam duas ilhas na cidade de Königsberg, antiga Prússia, fundou a teoria dos grafos, que possibilitou o surgimento da topologia e é usada hoje, por exemplo, para
montar as tabelas do Campeonato Brasileiro! Euler ficou cego aos 50 anos e passou a ditar seus textos ao filho. Muitos matemáticos avaliam que seu trabalho ficou mais rico após perder a visão.

- O matemático francês François Arago declarou que Euler calculava sem esforço, “como os homens respiram e as águias mantêm-se no ar”

CONSULTORIA Sérgio Roberto Nobre, professor e coordenador do Grupo de Pesquisa da História da Matemática do departamento de Matemática da Unesp (Rio Claro) FONTES www.math-atlas.org; www.shsu.edu; www.guardian.co.uk; www.sci.hkbu.edu.hk

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Bruno Lazaretti

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Brasil tem dez anos para se preparar para envelhecimento da população


Bônus demográfico

O Brasil tem dez anos para se preparar para os efeitos do envelhecimento de sua população, segundo estimativa do Banco Mundial.

Relatório divulgado pela instituição financeira internacional mostra que a população brasileira está envelhecendo rapidamente.

Contudo, o estudo afirma que o país viverá, até 2020, um período chamado de bônus demográfico, quando a proporção entre o número de dependentes (crianças e idosos) e o número de pessoas em idade ativa alcança seu menor patamar.

País de vovôs

Segundo o Banco Mundial, a expectativa é que, a partir de 2020, a proporção entre dependentes e pessoas em idade ativa volte crescer, com o aumento da proporção de idosos na população geral.

Estima-se que a população com 65 anos ou mais, que hoje soma 20 milhões, chegue a 65 milhões.

Para o coordenador do estudo, Michele Gragnolati, esse é um momento único, em que é preciso aproveitar a grande disponibilidade de mão-de-obra para promover o crescimento econômico. É também a hora de se pensar numa forma de reestruturar o sistema previdenciário do país.

"A sociedade tem que achar maneiras para financiar o número de aposentados de maneira eficiente, sustentável, com incentivos que permitam poupança, investimento, crescimento e sustentabilidade", disse.

Trabalho e confiança

De acordo com o Banco Mundial, para aproveitar o momento, é necessário, por exemplo, criar oportunidades de trabalho suficientes para a população em idade ativa e ter um mercado financeiro que transmita confiança às pessoas que queiram poupar para o futuro.

Fonte: Diário da Saúde - Agência Brasil

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dez crenças que você precisa abandonar para ter sucesso profissional


Muitos conceitos do mercado envelheceram. Livre-se deles para evoluir profissionalmente

Que na era da Internet as empresas estão se modernizando a uma velocidade impressionante, não é novidade. Toda mudança, porém, exige uma quebra de determinados padrões de comportamento. Alguns conceitos ficam tão arraigados que é difícil modificar a atitude sem sentir uma pontinha de receio. Para te ajudar, conversamos com vários especialistas em carreira. Eles elaboraram uma lista com dez máximas que estão antiquadas. Sabendo disso, será muito mais fácil você se dar bem.

1. Quem estende o expediente é visto como competente e esforçado

Há algum tempo, as pessoas que cumpriam o horário à risca eram malvistas. Isso está em franca decadência, pois quem quer fazer trabalho extra pode, perfeitamente, se dedicar a isso fora do escritório e depois apresentar resultados. “Ficar até mais tarde costuma ser desnecessário e improdutivo. O que interessa para as empresas é o resultado”, avisa Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas, negociação e vendas. O administrador de empresas e palestrante Anderson Cavalcante é radical: “Quem sempre fica até mais tarde é incompetente e desorganizado. Um bom profissional sabe que existe vida após o trabalho. Anderson diz que muitas pessoas enrolam o dia todo e depois extrapolam o horário. Os líderes modernos estão de olho nisso.

2. Rede social é brincadeira de quem não tem o que fazer

Cada vez mais profissionais estão se especializando para atuarem nas redes sociais. Dependendo do ramo, elas são tão importantes quanto o trabalho convencional. “Quem não faz parte de alguma rede social é muito mais do que um analfabeto digital: está fora do mundo”, opina Anderson Cavalcante. Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade e fundador da multinacional de consultoria Triad PS, reforça que as redes sociais podem ser muito úteis para captar novos clientes, recrutar profissionais e até desenvolver novos projetos em parceria com outros internautas. “Além disso, algumas pesquisas dizem que as redes sociais, quando bem utilizadas, melhoram a produtividade". Mas ele avisa: "Acessar para pesquisas e ter novas ideias, sim. Perder tempo, não”.

3. Cursos de extensão ajudam a subir na carreira

“Quem para de estudar e de praticar fica desatualizado e não acompanha as necessidades de sua áreal”, avisa Paulo Kretly, presidente da FranklinCovey Brasil e autor do recém-lançado “Deixe um Legado” (Ed. Campus). Cursos e pós-graduações são quase uma obrigação, mas há um porém. “Aquilo que muita gente possui deixa de ser um diferencial. Estudar bastante é importante, mas o que leva uma pessoa ao sucesso é a soma dos resultados que ela entrega”, avisa Eduardo Ferraz. Assim, nenhum currículo repleto de cursos é capaz de sustentar um desempenho fraco no dia a dia.

4. Devo ouvir críticas em silêncio

De jeito nenhum. Essa atitude pode soar como desinteresse, medo e até covardia. Se a crítica for pertinente, ouça e peça sugestões. Do contrário, peça mais detalhes a respeito do assunto, até que fique claro se a crítica é justa ou não. Segundo Anderson Cavalcante, que escreveu o livro “O Que Realmente Importa?” (Ed. Gente), o segredo é não agir com a emoção. Mantenha a razão e questione. Muitas vezes ouvimos uma crítica por algo que nem percebemos que fizemos. E lembre-se sempre: você pode falar o que quiser, para quem quiser, desde que com cuidado.

5. Pessoas ambiciosas são perigosas

Para o consultor Eduardo Ferraz, autor do livro “Por Que a Gente É do Jeito que a Gente É?” (Ed. Gente), pessoas ambiciosas normalmente são mais invejadas do que malvistas, pois são claras a respeito de seus objetivos. Mas atenção: ambição é diferente de ganância. Christian Barbosa diz que ser ambicioso é bom, fará com que você persista em buscar o sucesso. “Porém, se todas as suas tarefas estiverem relacionadas à ambição, você poderá ser malvisto”, destaca o consultor. Luciano Alves Meira, consultor da FranklinCovey Brasil, enfatiza que a ambição precisa ser compartilhada e orientada por valores. "Assim, sem dúvida, é um traço do trabalhador da era do conhecimento, a que vivemos”, diz.

6. Cumprir prazos é mais importante do que ser criativo

Depende da função e do cargo ocupados. Se os outros dependem de sua pontualidade para trabalhar, cumprir prazos é mais importante. “Se a criação de novas soluções não exige pressa, a criatividade é mais relevante”, argumenta Eduardo Ferraz. Para Anderson Cavalcante, porém, a criatividade nunca foi amiga do prazo. “Ela parece ter vida própria, pois surge quando a gente menos espera e, dependendo da intensidade, é capaz de colocar abaixo todos os cronogramas criados”, defende.

7. Os bajuladores sempre se dão bem

Cresce na carreira quem é competente. Por essa lógica, os bajuladores às vezes se dão bem no curto prazo, mas, futuramente, quebram a cara. “Quem gosta de puxa-sacos? Claro, todos gostamos de elogios, faz bem para o ego... Mas tudo que é demais, enjoa”, diz Christian Barbosa.“Pessoas maduras não são bajuladoras, mas nem por isso precisam ser agressivas. Elas sabem tratar todos com respeito, sem deixar de dizer o que realmente pensam e de negociar sempre que necessário. Essa é a essência da maturidade”, completa Paulo Kretly.

8. Um currículo sempre deve ser curto e objetivo

Embora alguns especialistas sustentem que o recrutador do RH deve se encantar por um currículo em cinco segundos de leitura, o importante é o conteúdo. “Já entrevistei pessoas cujos currículos eram imensos e nem me dei conta de que tinha quatro páginas, tamanho interesse que me despertaram”, diz Anderson Cavalcante. “O problema não é o tamanho do currículo, mas a qualidade de tudo aquilo que você coloca nele”, explica.

9. A vida profissional não pode nem deve interferir na vida pessoal

Segundo Paulo Kretly, tudo está ligado. “O indivíduo é, como a palavra indica, indivisível. Ele carrega para onde vai aquilo que ele é. Caráter e competência são dissociáveis, pois a competência conduz ao topo e o caráter o manterá lá. Por isso, também, é muito importante equilibrar vida pessoal e profissional e cuidar bem da qualidade dos relacionamentos, em ambos os ambientes”, explica.

10. Opinião quem tem é chefe

Você acha que os colaboradores não devem dar opiniões aos seus líderes quando percebem que algo precisa melhorar? De acordo com Paulo Krelty, líderes que não recebem retorno das equipes ficam cada vez menos cientes do que precisa ser feito para alcançar o sucesso. “É essencial que os líderes se abram para receber um retorno e até o peçam”, opina. Segundo Luciano Alves Meira, também da FranklinCovey, as empresas que aprenderam esse conceito construíram culturas vitoriosas.

Fonte: UOL – por Heloisa Noronha

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Lei do piso do professor vale em todo o país, decide STF


O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (6), por 7 votos a 2, a validade da Lei do Piso Nacional do Magistério. Após adiar por duas vezes o julgamento do mérito da matéria, o Supremo rejeitou a Adin (Ação Direta de Constitucionalidade) que havia sido impetrada por cinco Estados, em que era alegada a inconstitucionalidade da lei.

A lei do piso foi sancionada em 2008 e determinava, dentre outros pontos, o piso de R$ 950 (atualmente, está em R$ 1.187,14) a professores da educação básica da rede pública com carga horária de 40 horas semanais.

Por meio da ação impetrada no mesmo ano da sanção da lei, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará também questionavam pontos específicos, tais como a regra de que um terço da carga horária do professor deveria ser reservada para atividades extraclasse, como planejamento de aula e atualização. Esse dispositivo foi suspenso pelos ministros à época da aprovação da lei, e voltou a ser discutido hoje, mas a decisão sobre essa questão não foi deferida ainda. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, essa matéria pode voltar à pauta amanhã.

Fonte: UOL – por Ana Okada, com informações da Agência Brasil

De onde vêm os termos "fulano", "beltrano" e "sicrano"?


Cada um tem uma origem diferente! "Fulano" vem do árabe fulân, que significa "tal". Com o domínio árabe sobre a península Ibérica durante a Idade Média, a língua influenciou os vocabulários espanhol e português. Por volta do século 13, os espanhóis usavam "fulano" como pronome: fulana casa (tal casa), fulano sujeito (tal sujeito). No português, "fulano" virou substantivo, e até derivou para a forma "fuão" em Portugal. "Beltrano" vem do nome próprio Beltrão, ou Beltrand, de origem francesa, que se popularizou graças às novelas de cavalaria da era medieval. O nome acabou levando a terminação "ano" influenciada pelo "fulano", que a essa época já estava na boca do povo. A origem de "sicrano" é mais difícil de precisar. O termo surgiu quando fulano e beltrano já estavam consolidados na língua portuguesa. Há três hipóteses para a origem: "sicra" pode tanto se tratar de um derivado da palavra securu, do latim, do desfiguramento de um nome próprio ou ainda de uma mistura de zutano e citano - equivalentes a "fulano" e "beltrano" em espanhol.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Bruno Lazaretti