quinta-feira, 29 de março de 2018

8 exercícios diferentes para transformar sua vida

Aulas que envolvem dança, hidroginástica, luta e trampolim são divertidas e ajudam a dar o primeiro passo para uma vida mais ativa

Na segunda-feira, todo mundo se sente um pouco mais animado para pensar em academia e ter uma vida mais saudável. Conforme o dia passa, as desculpas vão se acumulando sobre a mesa do escritório: muito trabalho, pouco tempo, estresse nas alturas, reuniões intermináveis. E, dessa forma, a atividade física vai ficando para depois. Quase não percebemos, mas tantas justificativas só beneficiam o grande vilão dessa história: o sedentarismo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global, além de ser responsável por outras muitas complicações de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes, transtornos como depressão e ansiedade, obesidade e câncer de mama e colorretal, segundo uma pesquisa publicada na revista Lancet. Estar em movimento, portanto, não tem a ver só com a forma física, mas com saúde como um todo, envolvendo qualidade de vida, bem-estar e autoestima.

Virar esse jogo e se tornar mais ativo não é missão impossível. A recomendação da OMS é a de que as pessoas pratiquem pelo menos 150 minutos de atividade física por semana, ou seja, meia hora de exercício por pelo menos cinco dias. Simples, não é mesmo? E esse tempo de dedicação à saúde do corpo e da mente não precisa ser encarado como algo chato, sem motivação. É possível transformar o exercício em hobby ou até mesmo numa grande paixão.

É nisso que o Gympass acredita: todo mundo pode encontrar uma modalidade ou atividade física para amar, como explica Paloma Ishii, diretora de marketing do Gympass Brasil, plataforma que vende planos mensais que dão acesso a mais de 16 mil academias e estúdios no Brasil todo. Além disso,o Gympass está presente em outros 13 países.

Segundo Paloma, a iniciativa surgiu para transpor barreiras funcionais e emocionais da inclusão da atividade física na rotina. "Muitas pessoas deixam de fazer exercícios por conta da questão financeira ou da dificuldade de conciliar a atividade com o trabalho, além daquelas que desanimam com a rotina. E o Gympass veio como uma nova forma de vivenciar a atividade física, com a possibilidade de experimentar e revezar modalidades e locais de prática diferentes, com um valor fixo", explica.

Com uma única mensalidade, você consegue frequentar as academias e os estúdios parceiros do Gympass espalhados pelo País, com acesso a diferentes tipos de exercícios físicos, dos tradicionais aos mais inusitados. Os planos são acessíveis e tem um custo a partir de R$ 69,90 ao mês. Basta escolher o que melhor atende sua necessidade e procurar a academia mais próxima. Dessa forma, dá para treinar em qualquer lugar, a qualquer hora do dia.

Para treinar sozinho ou com colegas de trabalho
Razões para se engajar nessa causa não faltam, mas tem mais um convite especial para usuários individuais que querem encontrar no esporte uma motivação de vida. Durante todo o mês de março, em comemoração ao Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, Gympass vai oferecer 1 milhão de aulas grátis, no valor de até R$ 50, que podem ser feitas em qualquer unidade parceira do programa, com mais de 600 opções de modalidades esportivas. Cada usuário tem direito a uma aula gratuita. Basta se cadastrar no site, resgatar o voucher promocional e verificar quais academias e modalidades estão contempladas no valor oferecido por Gympass.

Além da possibilidade de investir em um plano individual do programa, existe também o Gympass para empresas. Funciona assim: empresas interessadas se tornam parceiras de Gympass e oferecem aos seus funcionários desconto em um determinado plano, como forma de benefício, com o custo reduzido.

"A ideia é incentivar que os colaboradores tenham uma vida mais ativa, com mais saúde física e mental, dentro do programa de qualidade de vida das empresas. Além disso, oferecemos relatórios e dados que permitem que o RH das empresas avalie a adesão dos colaboradores ao benefício", acrescenta Paloma Ishii.

Dá para começar a se mexer e espantar o sedentarismo por conta própria ou na companhia de outras pessoas. O importante é ir de coração aberto e escolher atividades que realmente trazem prazer, o que é fundamental para que prática se torne parte da sua rotina de vida.

Logo abaixo, você encontra algumas sugestões de aulas e atividades oferecidas pela Gympass, entre 600 opções, que melhoram a saúde, definem o corpo e ainda fazem com que as horas passem voando, sem que você perceba. Escolha a sua favorita e boa aula!

Aulas de circo
O circo não serve apenas para darmos boas gargalhadas. Transformado em modalidade fitness, o picadeiro funciona como uma ótima válvula de escape para se exercitar e mandar o estresse para bem longe. Depois do aquecimento e do alongamento, os alunos podem optar por diferentes aparelhos que aprimoram força, equilíbrio e consciência corporal, como monociclo, tecido, lira e trapézio. O espaço também é protegido por colchonetes, o que garante segurança aos praticantes. Além de se divertir, você consegue queimar calorias e fortalecer os músculos dos membros inferiores, superiores e abdômen.

Escalada
Às vezes, tudo o que você precisa é daquele "empurrãozinho" de uma atividade física praticada em dupla ou em grupo. Esse é o caso da escalada, um exercício que pode ser feito na companhia de outros aventureiros e que ajuda a modelar o corpo, trabalhando os músculos de forma equilibrada e completa. Além de ser uma atividade de baixo impacto para as articulações, a escalada pode ser feita por qualquer pessoa e é relativamente simples, podendo substituir a musculação tradicional. Uma hora de aula de escalada consegue queimar até 700 calorias.

Pole dance
Dança ou exercício físico? Podemos dizer que o pole dance é uma mistura divertida e empolgante dos dois. Explicando de um jeito bem simples, a prática consiste em movimentos de força e equilíbrio ao redor de uma barra de metal vertical. O pole dance exige bastante dos músculos superiores e inferiores do corpo, já que todo movimento depende do trabalho de força do praticante. Esse exercício também gasta muitas calorias em uma hora de aula e, de quebra, te deixa com a barriga chapada e os braços mais firmes, além de garantir flexibilidade para o corpo como um todo.

Powerjump
Se você se considera uma pessoa impaciente e agitada, talvez seja a hora de abrir o coração para o powerjump, exercício que combina saltos de baixa a alta intensidade sobre um pequeno trampolim, como se fosse uma brincadeira na cama elástica. O exercício, que é basicamente aeróbico, melhora o sistema cardiorrespiratório e ajuda a queimar muitas calorias, com garantia de disposição extra para aproveitar o dia. Mas não para por aí: o powerjump, além de queimar gordurinhas, ajuda a definir os músculos, é campeão no combate à celulite e ainda protege joelhos e quadris de lesões decorrentes de atividades físicas de alto impacto, como no caso da corrida.

Acro Yoga
Você curte yoga, mas prefere algo um pouco mais intenso? A solução está no Acro Yoga, modalidade que combina acrobacia, yoga e massagem em aulas coletivas. Quem faz essa aula experimenta de tudo um pouco: posturas tradicionais do yoga, técnicas de massagem e meditação tailandesa, movimentos de força e relaxamento e muito mais. Além de alongar e fortalecer a musculatura, melhorando a flexibilidade do corpo, o Acro Yoga também trabalha a mente e as relações humanas, desenvolvendo o espírito de equipe e valores como entrega, confiança, desapego e responsabilidade.

Hidro Bike
Uma alternativa interessante à natação e outras atividades na piscina, a hidro bike (ou hidrocycle) funciona como uma espécie de hidroginástica, mas com a vantagem das bicicletas submersas. O exercício é recomendado para quem busca melhorar a postura e o equilíbrio com segurança, já que a água reduz o peso corporal em até 40%, além de diminuir o impacto sobre as articulações. Essa atividade, além de divertida e refrescante, melhora o condicionamento físico e proporciona pernas bem torneadas, uma vez que os membros inferiores são os mais trabalhados durante a aula. E a brincadeira também ajuda a emagrecer: uma hora de exercício pode queimar até 500 calorias.

Zumba
Outra saída para espantar o sedentarismo é transformar algum hobby atual em exercício físico, com dedicação e prática regular. Se você gosta de dançar, por exemplo, pode investir em aulas de zumba, atividade que combina exercícios aeróbicos intensos com ritmos latinos, como salsa e merengue. E não é moleza, viu? Em uma hora de aula, dá para perder até mil calorias. Mas as vantagens dessa modalidade vão além da perda de peso e fortalecimento dos glúteos. Por ser uma dança carregada de sensualidade, a zumba ainda melhora a autoestima e promove a interação social entre os alunos, detalhes que fazem toda a diferença para a sensação de bem-estar após a prática do exercício.

Boxe
Para quem busca uma opção mais intensa e radical para se exercitar, a dica é considerar alguma modalidade de luta, como no caso do boxe, que trabalha o corpo inteiro sem descanso. Nessa atividade, o praticante precisa realizar muitos movimentos distintos, o que melhora a definição de músculos dos braços e das pernas. Mas maiores atrativos do boxe são os resultados do exercício físico na região abdominal, com garantia de barriga sarada e definida e uma cintura mais fina. Além disso, o boxe é um excelente esporte para quem precisa extravasar tensão, estresse e energia acumulada.


quarta-feira, 28 de março de 2018

Como evitar doenças respiratórias no outono

Os casos de doenças respiratórios aumentam em até 40% nessa época do ano

O outono costuma ser uma época com temperaturas mais baixas e também com tempo seco. Por causa disso, as doenças respiratórias, como: sinusite, rinite, gripe, asma, resfriado, amigdalite, entre outras, ficam em maior evidencia.

Eduardo Landini Lutaif Dolci, otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo, dá dicas práticas para evitar as doenças respiratórias no outono, confira! 

Beba bastante água para evitar a desidratação e o ressecamento das vias respiratórias;

Aproveite os dias de sol e abra as janelas para o ar circular no ambiente;

Evite permanecer por muito tempo em locais fechados e com excesso de pessoas;

Lave as narinas com água ou soro fisiológico várias vezes ao dia;

Use umidificadores de ambientes ou bacias de água em escritórios e quartos de dormir;

Lave as roupas de inverno de toda a família que estão guardadas: pijamas, moletons, casacos e edredons.


terça-feira, 27 de março de 2018

Benefícios do chocolate para a saúde

Nem sempre o chocolate é o vilão da nossa saúde, especialistas mostram seus benefícios

A Páscoa está chegando e a dúvida que sempre permanece é se o chocolate faz ou não faz bem para a saúde.  Jéssica Paz, nutricionista do Hospital Rios D’Or, garante que os benefícios do chocolate são diversos! “A indicação é para a opção dos que apresentam em sua composição maior quantidade de cacau, por terem componentes que evitam algumas doenças, inclusive câncer”.

Porém, a nutricionista lembra que o chocolate mais consumido pela população é o ao leite, que, se consumido em exagero, traz prejuízos para a sua saúde. Veja abaixo os benefícios do chocolate:

- Os chocolates 75% cacau são ricos em flavonoides, antioxidantes que auxiliam na prevenção de vários tipos de câncer, protegem os vasos sanguíneos, promovem o bem-estar cardíaco e contrariam a hipertensão moderada;

- Um dos benefícios do chocolate é a sensação de saciedade. Segundo a nutricionista, acredita-se que existe no chocolate um composto químico, designado triptofano, que é usado pelo cérebro para produzir serotonina, um neurotransmissor que induz sensações de prazer;   

- De acordo com Claudia Marçal, dermatologista, os chocolates 70% cacau podem ser ricos em vitamina C, vitamina E, cálcio, fósforo, ferro, potássio e sódio. “De forma geral, o chocolate amargo tende a ser uma boa opção - com menos quantidade de carboidratos e açúcar, pois ele ajuda a combater doenças cardiovasculares, tem ação antioxidante e anti-inflamatória. Além disso, as versões deste chocolate com oleaginosas trazem mais benefícios e nutrientes, principalmente para pacientes com pele seca”, diz. Mas atenção à dose: 30g ao dia é o recomendado – portanto um ovo de chocolate pode ser consumido, em média, em uma semana.


segunda-feira, 26 de março de 2018

Dentro ou fora: onde é melhor fazer exercício físico

No duelo entre as atividades indoor e outdoor, mapeamos o que você precisa saber para descobrir qual se encaixa mais em seu perfil

Os dois ambientes apresentam vantagens - e você pode, inclusive, aliar práticas indoor às outdoor!

Sim, fazer exercício físico dentro ou fora de uma academia é também uma questão de gosto. Mas não para por aí. Da queima de calorias ao alívio do estresse, há benefícios a considerar quando você for escolher em que ambiente vai suar a camisa. A seguir, listamos as principais:

Queima de calorias
Indoor (dentro): se você curte correr na esteira, mas sempre ouve que as passadas na rua gastam mais energia, saiba que o esforço ao ar livre pode ser compensado indoor. A sacada vem de uma pesquisa da Universidade de Exeter, na Inglaterra. “Basta colocar a esteira numa inclinação de 1% para obter um gasto de energia equivalente”, revela o professor Andrew Jones.
Outdoor (fora): na rua ou no parque, a principal razão para o maior consumo de calorias é a resistência do vento. Aliado a um solo menos homogêneo, ele faz com que a gente se esforce mais e torre energia extra – tudo, claro, vai depender também do seu ritmo. O senão é que você tende a parar mais vezes por causa da circulação de pessoas e carros.

Corpo forte
Indoor: A academia não tem popularidade à toa. Ao reunir diversos aparelhos, halteres e acessórios, facilita um treino apto a trabalhar vários grupos musculares. Saiba, aliás, que a massa óssea também tira proveito das sessões. “Exercícios de força ajudam o cálcio a ser absorvido e mantido pelos ossos”, explica o ortopedista Michal Kossobudzki, do Hospital de Brasília.
Outdoor: Grama, areia ou asfalto. A variedade dos ambientes abertos estimula a prática de esportes (inclusive coletivos) e pode ativar um número maior de músculos, assim como fortalecer os ligamentos. “Essas mudanças de terreno também melhoram o equilíbrio e a consciência corporal”, nota o ortopedista André Pedrinelli, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Risco de lesões
Indoor: o bom senso vale tanto para exercícios dentro como para aqueles fora da academia. Na musculação, o exagero nos pesos é um dos grandes gatilhos de lesão. A regra é respeitar os limites e maneirar na empolgação – no supino, no leg press… “As cargas devem ser ajustadas individualmente e aumentadas gradualmente”, orienta Pedrinelli.
Outdoor: fique esperto porque, apesar de suas vantagens, a diversidade de terrenos ao ar livre está por trás de distensões ou torções. “Correr na rua pode levar a locais acidentados, o que aumenta o impacto sobre as articulações“, avisa Kossobudzki. “Pessoas que já têm problema no joelho ou quadril devem evitar esse tipo de treino”, completa.

Exposição ao sol
Indoor: aqui, esses treinos perdem de lavada. E não só em termos de vitamina D. “Ambientes fechados, com baixo teto, são um dos motivos para o abandono dos exercícios”, observa o educador físico Bruno Gion, do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Em compensação, dá pra malhar a qualquer hora sem se preocupar com a temperatura.
Outdoor: o bacana do exercício aberto é que os raios solares induzem a produção da aclamada vitamina D, bem-vinda aos ossos e à imunidade. No entanto, vale evitar horários entre 10 e 15h devido à alta radiação. “Também é importante usar chapéu, óculos escuros e filtro solar“, lembra o médico Pedro Dantas, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Apoio do professor
Indoor: a presença de uma equipe de profissionais em academias costuma ser um trunfo das modalidades indoor. “Nesses ambientes, você tem mais recursos para prescrever e acompanhar o treino do indivíduo de modo a garantir eficiência e segurança”, avalia o educador físico Eduardo Netto, do Conselho Federal de Educação Física.
Outdoor: ninguém está sozinho nas ruas. Hoje existem assessorias esportivas que auxiliam quem gosta de treinar ao ar livre ou participar de grupos de corrida e caminhada. “O problema é quando a pessoa se exercita por conta, seguindo só os treinos de internet ou de conhecidos”, contraindica Netto. Não raro, esse hábito acaba em lesão.

Alívio do estresse
Indoor: se a ideia é contrapor a tensão diária, a vantagem dos ambientes fechados é não ter de se preocupar com as mudanças climáticas, fezes de cachorros ou automóveis. Nas grandes cidades, o medo de roubos e assaltos também pesa nessa escolha. Só não dá para ficar na academia se o ambiente em si vira motivo de estresse para você.
Outdoor: em compensação, um estudo de diversas instituições britânicas aponta que exercícios ao ar livre estão relacionados a uma queda nos níveis de ansiedade. Assim, caminhar, correr ou andar de bicicleta por aí melhora o bem-estar emocional. Uma das explicações estaria no contato com a natureza, que estimula inclusive a adesão ao treino.

Busca de prazer
Indoor: a questão é de foro individual, claro. Tem gente que prefere as salas de ginástica justamente para socializar e fazer novos amigos. A turma do crossfit, por exemplo, encontra motivação a cada novo WOD, o treino do dia, por mais difícil que pareça cumpri-lo. Ver os resultados da dedicação à malhação também vira fonte de prazer.
Outdoor: mas há pessoas que se sentem peixe fora d’água nas academias e boxes de crossfit e priorizam a liberdade e a individualidade do ar livre. “Na hora de escolher onde e como malhar, as preferências pessoais contam muito. Quando você faz algo de que gosta, há mais chances de manter o exercício ao longo do tempo”, resume o professor Jones.

Resumo da ópera

Faça exercício indoor se…
Gosta de socializar entre um exercício e outro
Quer fugir do frio, do calor ou da chuva
Busca zelar pela segurança própria e teme a violência urbana
Consegue manter o foco e a adesão quando estabelece um lugar fixo para malhar

Faça exercício outdoor se…
A grana está curta e precisa economizar
Adora o contato com a natureza
Não curte rotina e quer variar o cenário da malhação
Deseja pegar um bronzeado e recarregar os níveis de vitamina D

Uma última sugestão: exercícios indoor e outdoor não precisam brigar. Você também pode alterná-los no dia a dia.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/dentro-ou-fora-onde-e-melhor-fazer-exercicio-fisico/ - Por Fernando Barros - Foto: Omar Paixão/SAÚDE é Vital

domingo, 25 de março de 2018

O que é mal súbito e quais as suas causas

O produtor musical Miranda morreu após ter esse problema. Entenda o que é essa condição e quais os motivos por trás dela

A morte do produtor musical Carlos Eduardo Miranda aos 56 anos pegou todos de surpresa. Ele estava com a família quando teve um mal súbito. Mas o que é isso e por que pode ser tão grave?

“Na verdade, o mal súbito não é uma doença, e sim um sintoma de diversos problemas”, ensina o cardiologista Helio Castello, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. “Em resumo, trata-se de uma perda repentina de consciência”, completa.

Às vezes, não é mais do que um desmaio provocado por desidratação ou queda de pressão. Aliás, como anexo, o desmaio é uma síncope transitória e rápida que ocorre por falta de fluxo sanguíneo no cérebro.

Porém, essa perda de consciência pode ser a manifestação de quadros sérios, como o AVC, infarto, arritmias cardíacas ou aneurismas. Não raro, o mal súbito também dá as caras após o consumo excessivo de drogas ou álcool.

No caso de Miranda, ainda não se sabe o que motivou o problema. Ele teria sofrido fortes dores de cabeça antes do prolapso, o que sugeriria um derrame. No entanto, é impossível cravar qualquer coisa no momento.

Embora essa encrenca não necessariamente apresente sintomas prévios, talvez a pessoa sofra, momentos antes, incômodo no peito, batimentos cardíacos acelerados, mal-estar, enjoo, dor de cabeça, falta de ar…

Só não confunda mal súbito com morte súbita, que é quando de fato a pessoa falece repentinamente. “Problemas cardiovasculares são a principal causa de morte súbita”, revela Castello.

Dá para evitar o mal súbito?
Nem sempre, mas manter a saúde em dia, evitar o estresse e tomar bastante água pode evitar síncopes de maneira geral. Além disso, ao afastar a hipertensão, o diabetes, a obesidade e outros males que provocam ataques cardíacos e AVC, indiretamente você está combatendo o mal súbito.

Como socorrer alguém que perde a consciência
Via de regra, o atendimento precisa ser rápido. Se a pessoa não recobra a consciência em poucos segundos, contate os serviços de emergência e reportar os diferentes sinais para que o atendente ofereça um melhor suporte. O indivíduo parou de respirar? Seu coração está batendo?


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/carlos-eduardo-miranda-o-que-e-mal-subito-e-quais-as-suas-causas/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Valéria Mendonça/SAÚDE é Vital