quinta-feira, 31 de maio de 2018

Dança do ventre: muito mais do que uma performance sensual


Segundo especialista, a dança do ventre não é uma mera performance de sensualidade, mas sim um momento de poder de uma mulher que domina seu corpo

A dança do ventre é uma das danças mais antigas da humanidade e também uma das mais conhecidas em todo o mundo. Afinal, além de a expressão artística preservar características milenares e essenciais da natureza da mulher, também desenvolve os pilares do equilíbrio e poder no caminho da felicidade, que está totalmente ligada ao empoderamento feminino. Sendo assim, nada melhor que desmistificar essa dança, que atrai a atenção do público e tem uma legião de praticantes, mas está longe de ser uma mera performance de sensualidade.

Talvez, o maior desafio deste milênio seja a busca do equilíbrio homem-mulher, da fantástica harmonia na diferença entre eles na sociedade, tendo como base o respeito e a humanização. “Hoje em dia, as mulheres vivem numa luta interior, redescobrindo seu próprio alinhamento, sua feminilidade e sua harmonia. Nesta busca, elas encontram vários caminhos, e um deles é a dança, que vem ao encontro do início de sua caminhada no desenvolvimento da comunicação em todas as suas formas, exteriorizando suas emoções, seus pensamentos e sentimentos”, diz Shalimar Mattar, pesquisadora de danças do feminino e autora do livro Círculo Mulher – O Movimento do Feminino ao Longo da Vida.

Segundo a especialista, é através da dança do ventre que muitas mulheres finalmente se conhecem ou se reencontram, e não é exagero afirmar que é um dos mais completos recursos no desenvolvimento da autoestima, valorização pessoal e confiança. “Isso acontece não somente porque a mulher coloca um lindo figurino e dança de forma feminina, mas porque ela efetivamente se torna consciente de quem é e o que busca e não há poder maior do que o autoconhecimento!”, argumenta Shalimar.

Para a especialista, diferente do que muitos ainda pensam, a dança do ventre não é um instrumento que objetiva tornar a mulher mais sedutora, pelo contrário, ela seduz a mulher com a possibilidade de proporcionar todo esse poder. Portanto, é muito importante que o público ao se deparar com uma mulher desenvolvendo a Dança do Ventre, saiba que não se trata de uma mera performance de sensualidade de uma mulher que deseja conquistar.

E quer saber mais? A professora afirma que não existe idade para praticar a dança do ventre – esteja você na casa dos 40, 50 ou 60 ou até mais. Isso porque poucas pessoas sabem que ela também traz muitos benefícios à saúde, pois trabalha todas as partes do corpo, da ponta dos pés ao topo da cabeça, o que exige um bom trabalho postural e equilíbrio.

A dança massageia os órgãos internos e colabora com a coordenação e agilidade. “Atua no desenvolvimento dos sentidos, fortalece a feminilidade, combate o stress e a depressão. Favorece o autoconhecimento, aumentando a autoestima e confiança pessoal. Você pode começar desde que procure um professor gabaritado, que pode ministrar aulas para crianças e até mesmo para a terceira idade”, finaliza.

Fonte: https://sportlife.com.br/danca-do-ventre/ - Bruno Ribeiro - Foto: Shutterstock

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Substância encontrada no chocolate e no vinho pode combater o envelhecimento


Se você está animada com a chegada do frio para curtir uma taça de vinho e um bom chocolate, você tem mais motivos para comemorar, pois uma substância encontrada nesses dois produtos pode ajudar a retardar os sinais da passagem dos anos.

A novidade surgiu a partir de um estudo que mostrou que células mais velhas, que haviam parado de se reproduzir, retomaram o processo de divisão celular ao ser expostas a substâncias parecidas com o resveratrol, um antioxidante encontrado no vinho tinto, no chocolate amargo, na casca das uvas escuras, nos mirtilos e no amendoim.

Em busca da origem do envelhecimento

Com o passar dos anos, um número cada vez maior de células do nosso organismo se torna senescente, ou seja, perde gradualmente a capacidade de se multiplicar devido a uma alteração no material genético conhecido como RNA mensageiro.

Essas células estão vivas, mas elas não crescem e não cumprem direito suas funções. Dessa forma, o acúmulo das células senescentes leva ao envelhecimento e ao surgimento de doenças degenerativas relacionadas a esse processo.

Assim, se encontrássemos uma maneira de reverter essa alteração genética no RNA mensageiro das células, talvez fosse possível combater os efeitos da passagem do tempo – e foi justamente isso que um grupo de pesquisadores do Reino Unido tentou fazer.

De acordo com o artigo publicado no periódico BMC Cell Biology, os pesquisadores desenvolveram um conjunto de moléculas parecidas com o resveratrol – cuja capacidade de interferir positivamente no RNA mensageiro já havia sido sugerida anteriormente – para investigar se elas poderiam “rejuvenescer” as células senescentes.

Com isso em mente, os cientistas colocaram essas células em contato com as substâncias análogas ao resveratrol. O resultado foi que, em questão de horas, elas voltaram a se reproduzir e apresentaram um alongamento nos telômeros, uma estrutura que protege os cromossomos e que fica mais curta com o passar do tempo. Ou seja, as células senescentes parecem ter rejuvenescido.

A partir desse efeito, os pesquisadores esperam desenvolver novas terapias que combatam as doenças degenerativas associadas ao envelhecimento, proporcionando mais saúde e qualidade de vida apesar do avanço da idade.

Posso apostar em vinho e chocolate para combater o envelhecimento?

Mais ou menos. Ao realizar o estudo, os pesquisadores não utilizaram o resveratrol propriamente dito, que realmente é encontrado no vinho tinto e o chocolate amargo, mas sim substâncias produzidas em laboratório análogas a esse componente.

Essa escolha aconteceu porque, embora o resveratrol provavelmente seja benéfico para a divisão celular, ele exerce outros efeitos biológicos que poderiam mascarar a ação exata que os cientistas queriam estudar – no caso, a influência do fator de splicing, um processo que ocorre no RNA mensageiro, no funcionamento das células. Por isso, eles desenvolveram moléculas semelhantes ao resveratrol, mas que não apresentam esses efeitos secundários.

Como o resveratrol e as novas substâncias são muito semelhantes, muitas pessoas deduziram que o consumo do vinho e do chocolate poderia ajudar a retardar os efeitos da passagem do tempo, mas, na verdade, os pesquisadores nem chegaram a mencioná-los no estudo.

Independente disso, pode haver sim uma lógica por trás dessa ideia. Afinal, da mesma forma que seus análogos, o resveratrol também parece ser capaz de fazer as células senescentes se comportarem como células mais jovens – e, desse modo, o vinho e o chocolate poderiam contribuir para o combate ao envelhecimento.

Entretanto, o álcool, a gordura e o açúcar – componentes presentes nesses produtos – são fatores que conhecidamente favorecem o envelhecimento da pele e de todo o organismo, e ainda não se sabe se o efeito do resveratrol poderia superar esse prejuízo.

Portanto, as recomendações para retardar os sinais da passagem do tempo continuam sendo as mesmas: ter uma alimentação pobre em açúcares e gorduras ruins e rica em vitaminas e sais minerais, evitar as bebidas alcoólicas, não fumar, fazer exercícios físicos, usar protetor solar e controlar o estresse. Porém, como a felicidade também nos ajuda a permanecer jovens, você pode sim aproveitar uma tacinha de vinho ou um quadradinho de chocolate – basta ter moderação.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/chocolate-e-vinho-combatem-envelhecimento/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK

terça-feira, 29 de maio de 2018

6 alimentos que você deve comer se quer ter mais energia durante o dia


Incluí-los no cardápio aumenta a disposição para encarar todas as tarefas da sua agenda

1. Salmão
Por ser fonte de proteínas e gorduras boas, a digestão desse peixe é mais demorada. Ou seja: saciedade garantida! Com isso, você garante mais energia durante o dia sem precisar recorrer a lanchinhos calóricos para dar conta das suas atividades. Prefira comer o salmão na hora do almoço.

2. Espinafre
A hortaliça é fonte de ferro, mineral que intensifica a oxigenação do sangue, aumentando a disposição. Para tirar proveito desse benefício, aposte no verdinho no café da manhã (vai superbem com ovo) ou na hora do almoço.

3. Ovo
Assim como o salmão, ele mantém o organismo alimentado por mais tempo graças a proteínas e gorduras. Vá de ovo cozido, mexido ou pochê pela manhã para encarar as responsabilidades com energia de sobra.

4. Manjericão
Seu consumo impulsiona a circulação sanguínea, oxigenando melhor o cérebro. “Além disso, possui magnésio, um mineral que melhora o funcionamento do sistema nervoso como um todo, o que aumenta a concentração e a atenção”, explica Letícia Mendes, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo. Inclua-o em lanches ou sucos do desjejum.

5. Gengibre
Um pedacinho da raiz já é suficiente para garantir pique. “Ela contém ativos que elevam a temperatura corporal, intensificando a atividade celular”, diz Letícia. O resultado é uma oferta de energia maior. Acrescente um pedaço de gengibre ralado ou em pó a bebidas pela manhã ou entre refeições.

6. Manga
A fruta é cheia de fibras, que saciam por mais tempo. Use-a como reforço entre as refeições caso perceba que a disposição está caindo e a fome, aumentando.


Comer um ovo por dia diminui o risco de doença cardíaca


Ovos têm um histórico complicado na mídia. Quem não se lembra de ler e ouvir que comer ovos demais aumenta o colesterol ruim? Esta informação era veiculada por causa da descoberta que os ovos têm alto índice desse tipo de colesterol, mas pesquisas mais recentes apontaram que na verdade eles ajudam a melhorar o colesterol bom (LDH), que é um componente importante das nossas células.

Agora um estudo recém publicado na revista Heart comprova os resultados positivos dos ovos na nossa saúde cardíaca. Um grupo de pesquisadores da China e do Reino Unido quis ver na prática a ligação entre consumo frequente de ovos e desenvolvimento de doenças cardíacas e circulares.

Cientistas “descozinham” um ovo
Para isso, eles usaram dados de um estudo anterior, que incluiu quase meio milhão de adultos com idades entre 30 a 79 anos de 10 regiões diferentes da China.

Cerca de 416 mil participantes com boa saúde e livres de problemas como câncer, doença cardíaca e diabetes foram escolhidos. Eles foram questionados sobre a frequência em que consumiam ovos, e foram acompanhados por quase 9 anos.

Cerca de 13% dos participantes informaram que consumiam ovos todos os dias, enquanto 9% disseram que nunca ou apenas raramente comiam ovos.

Ao final do período de acompanhamento, 83.977 deles desenvolveram doenças cardíacas, sendo que 9.985 morreram. Aconteceram 5.103 grandes eventos coronários como derrames e ataques cardíacos.

Os resultados mostram que pessoas que comiam ovos diariamente tinham menos risco de ter doenças cardíacas em geral.

Quem comia até um ovo por dia teve 26% menos chance de ter derrame, 18% menos chance de morrer de doenças cardiovasculares, além de 12% menos chance de ter doenças cardíacas isquêmicas quando comparado com pessoas que comiam ovos raramente.

Uma dúzia de fatos extraordinários sobre ovos
Ovos são alimentos ricos em proteína, vitamina e fosfolipídios. Um ovo contém 35% da quantidade diária de colina, um nutriente importante para a função cognitiva e que pode proteger contra o mal de Alzheimer. [Science Alert]


segunda-feira, 28 de maio de 2018

Redobre a atenção aos sintomas de infarto nos dias frios


Ficar alerta aos diversos sintomas do infarto é importante porque o ataque cardíaco é uma condição sistêmica, indo muito além do coração.

Infartos mais frequentes no inverno

Seja extremamente vigilante sobre os sintomas de um ataque cardíaco durante os dias mais frios.

Já havia indícios epidemiológicos de que grandes variações de temperatura aumentam a incidências de ataques cardíacos.

Agora, um estudo de grandes proporções feito em Taiwan concluiu que os ataques cardíacos são mais propensos a acontecer quando as temperaturas caem. O alerta é importante porque grande parte da população associa o risco de ataques cardíacos ao calor.

"Nós constatamos que o número de ataques cardíacos (infarto agudo do miocárdio) flutua com as estações do ano, com mais ataques ocorrendo no inverno em comparação com o verão. Os ataques cardíacos aumentaram drasticamente quando a temperatura caiu abaixo de 15 graus Celsius.

"Quando a temperatura cai, as pessoas com alto risco de ataque cardíaco devem ser alertadas para sintomas como dor no peito e falta de ar.

"Os grupos de risco incluem pessoas que tiveram um ataque cardíaco anterior, idosos ou aqueles com fatores de risco, como diabetes, pressão alta, tabagismo, obesidade e estilos de vida sedentários. Ataques cardíacos podem causar a morte repentina, então é essencial procurar urgentemente assistência médica quando ocorrerem os sintomas," resumiu o professor Po-Jui Wu, do Hospital Memorial Kaohsiung Chang Gung, coordenador do estudo.

Aumentos de infarto por grau de temperatura

Quando a temperatura mais baixa do dia ficou entre 15 e 20º C, a incidência relativa de infarto agudo do miocárdio aumentou 0,45% para cada 1º de queda na temperatura.

Quando a temperatura mais baixa do dia estava abaixo de 15º C, cada 1º C de queda na temperatura foi associado a um aumento de 1,6% na incidência relativa de infarto agudo do miocárdio.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=redobre-atencao-sintomas-infarto-inverno&id=12802&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Medical University of Vienna