terça-feira, 16 de julho de 2019

8 alimentos que podem piorar a hemorroida


Queijos, pimenta e condimentos: veja os alimentos que precisam de cuidado extra quando consumidos por quem tem hemorroida

Uma alimentação balanceada, sem escassez ou exageros, é responsável pela prevenção de uma série de enfermidades, inclusive do aparecimento ou agravamento das hemorroidas. Aliados a boas práticas, como exercícios físicos e higiene local adequada, alguns alimentos podem facilitar a vida de quem sofre com esse problema. É o caso de uma dieta rica em fibras e água, por exemplo, recomendação número um de coloproctologistas e nutricionistas. Do outro lado, porém, existem os vilões alimentares, que merecem atenção e, acima de tudo, moderação.

Prestar atenção ao prato de todo dia e escapar das ciladas alimentares são atitudes que precisam estar no radar de quem tem hemorroida. Veja os alimentos que pedem moderação no dia a dia:

Queijos e outros alimentos muito gordurosos
De acordo com a coloproctologista Sonia Yusuf, do Hospital Santa Cruz, queijos e outros alimentos gordurosos podem irritar o intestino e a região anal, ainda mais em casos de pacientes com intolerância à lactose.
Os alimentos ricos em gorduras e carboidratos simples, como lanches e fast-food, podem desequilibrar a flora intestinal, causando prisão de ventre ou até mesmo episódios de diarreia. A inflamação nas hemorroidas externas também pode piorar, já que todo movimento do intestino é afetado pela má alimentação, estimulando evacuações traumáticas e com dor.

Pimenta vermelha
Muita gente acredita que a pimenta vermelha é a grande responsável pelo aparecimento das hemorroidas. De acordo com o coloproctologista Marcelo Aniche, da Clínica Fares, não é bem por aí. Ele explica que não há nenhum estudo que comprove a ligação entre a pimenta vermelha e o desenvolvimento da doença hemorroidária, mas o agravamento do problema pode, sim, ocorrer com a ingestão do alimento.
"A capsaicina, principal elemento ativo da pimenta, não é absorvida pelo organismo. Então, a pimenta vermelha pode aumentar o desconforto e a queimação para quem tem fissuras anais, por exemplo, na hora de ir ao banheiro. Se a pessoa tem hemorroida também, vai sofrer um pouco mais. Por isso, recomendamos que os pacientes evitem esse alimento", pondera.

Condimentos
Como no exemplo da pimenta vermelha, que aumenta a sensação de desconforto e queimação, é preciso cuidado redobrado com alimentos muito condimentados, como molhos, caldos concentrados, mostarda e ketchup.
Além de irritar a mucosa da região anal, onde estão presentes as hemorroidas, alimentos com temperos fortes e picantes podem causar um verdadeiro desarranjo na harmonia intestinal, com alteração na consistência das fezes, e dificultar o tratamento adequado da doença hemorroidária.

Bebidas alcoólicas
Se você recebeu o diagnóstico positivo para hemorroidas, é hora de reconsiderar drinks e outras bebidas alcoólicas que fazem parte da rotina. Isso porque o álcool pode aumentar - e muito - o desconforto de quem convive com a dilatação e inflamação das veias hemorroidais, atrasando o tratamento e a recuperação.
"Além de diminuir a movimentação do intestino, o que já gera um desequilíbrio no organismo, o álcool pode piorar a inflamação das hemorroidas e ainda ressecar as fezes, o que causa uma evacuação traumática e forçada", alerta a especialista Sonia Yusuf. Além da dor, o álcool também pode aumentar os sangramentos de hemorroidas internas.

Refrigerantes e bebidas açucaradas
A ingestão de líquidos é muito importante como forma de prevenção e tratamento da dilatação das veias da região anal, mas não no caso de bebidas artificiais.
Marcelo Aniche explica que refrigerantes e sucos de caixinha têm muito açúcar, conservantes e outros elementos químicos que podem atrapalhar o trabalho natural do intestino. Segundo ele, tais ingredientes podem passar por uma fermentação no organismo, levando à constipação. "O ideal é beber água e sucos naturais, apenas", orienta.

Café
Nada em quantidades absurdas ou exageradas faz bem, como você deve imaginar. Com o café, não é diferente. A bebida que nos mantém ativos e despertos pode atrapalhar as funções do intestino quando ingerida em grandes quantidades, como alerta a coloproctologista Sonia Yusuf.
Segundo ela, o cafezinho pode aumentar a desidratação, levando ao ressecamento das fezes armazenadas. O resultado, como sempre, é uma evacuação forçada, com chances de sangramento das hemorroidas.
No lugar do café, ela recomenda chás naturais, como o de camomila e erva-doce. Mas lembre-se: chás laxantes não são indicados.

Chocolate
O docinho também precisa entrar na fila dos alimentos que precisam ser consumidos com cuidado. De uma forma geral, a dica é consumir com bastante moderação ou preferir barras com maior porcentagem de cacau no lugar do tradicional "ao leite".
Chocolates com 70% cacau possuem menos açúcar e leite, dois ingredientes que, em excesso, podem alterar o funcionamento do intestino - para pior. A má influência dos chocolates mais gordurosos altera as fezes e também pode piorar o estado das hemorroidas.

Frituras
Coxinhas, batatas e bolinhos fritos são alimentos com lugar cativo no prato de muita gente. O problema está na qualidade nutritiva de cada um deles. Salgadinhos fritos são ricos em gorduras saturada e trans, como aponta o coloproctologista Marcelo Aniche: "quem se alimenta muito com frituras, certamente não come fibras. Isso é um grande problema para quem tem hemorroida".


segunda-feira, 15 de julho de 2019

Bactérias que aumentam a performance são encontradas em atletas


Talvez tudo que te falta para ser um atleta de alta performance ou um maratonista vencedor é uma simples bactéria: a Veillonella.

Um novo estudo do Joslin Diabetes Center (EUA) descobriu que essa bactéria existe em quantidade mais abundante no microbioma de atletas de elite e destilou o seu papel no metabolismo humano, ou seja, como ela ajuda os indivíduos a ter uma maior habilidade física.

O estudo
O estudo começou em 2015, quando o pesquisador Jonathan Scheiman, na época na Universidade de Harvard (EUA), coletou amostras fecais de atletas que participaram da Maratona de Boston, uma semana antes e depois do evento. Como grupo de controle, ele também coletou amostras de indivíduos sedentários.

Durante a análise dessas amostras, a Veillonella logo se destacou: era muito abundante no organismo dos atletas logo após a maratona, e no geral já existia em maior quantidade nestes indivíduos do que no grupo sedentário.

“Quando analisamos os detalhes da Veillonella, descobrimos que ela é relativamente única no microbioma humano, pois usa lactato ou ácido lático como sua única fonte de carbono”, explicou Scheiman.

Em um experimento com ratos, os pesquisadores confirmaram que a Veillonella era a responsável por melhorar a habilidade física: os animais tiveram um aumento acentuado na sua capacidade de corrida após a suplementação com a bactéria.

Ok, mas como funciona?
A primeira hipótese dos pesquisadores era de que a bactéria ajudava ao “consumir” o ácido lático produzido pelos músculos durante exercícios físicos desgastantes, o que poderia levar à fadiga. No entanto, o papel do acúmulo de ácido lático na fadiga ainda não é completamente aceito pelos cientistas.

Assim, a equipe decidiu realizar uma análise metagenômica no microbioma para determinar quais eventos foram desencadeados pelo metabolismo de ácido láctico da Veillonella.

Eles descobriram uma abundância de enzimas associadas à conversão de ácido láctico em propionato, um ácido graxo de cadeia curta, após o exercício físico. Em outras palavras, talvez a questão não fosse a remoção do ácido láctico, mas a geração de propionato.

Novos experimentos com ratos verificaram essa hipótese: a introdução de propionato nos animais foi suficiente para aumentar sua capacidade de corrida.

Nós e elas, um casamento de sucesso
As colônias de bactérias que vivem no nosso organismo têm um enorme impacto na nossa saúde.

“O microbioma é um mecanismo metabólico muito poderoso”, disse um dos autores do estudo, o Dr. Aleksandar D. Kostic.

Esta é uma das primeiras pesquisas a mostrar diretamente um forte exemplo de simbiose entre micróbios e seu hospedeiro, o ser humano.

“É muito claro. Cria um ciclo de feedback positivo. O hospedeiro está produzindo algo que esse micróbio em particular favorece. Então, em troca, o micróbio está criando algo que beneficia o hospedeiro. É um exemplo muito importante de como o microbioma evoluiu para se tornar essa presença simbiótica no hospedeiro humano”.

Implicações médicas
O próximo passo da pesquisa é investigar como o mecanismo do propionato afeta a capacidade de exercício nas pessoas.

Muitos indivíduos com distúrbios metabólicos não conseguem se exercitar muito bem, mas precisam desse benefício de saúde. Uma suplementação probiótica com Veillonella poderia ser o empurrãozinho necessário.

“Ter maior capacidade de exercício é um forte indicador de saúde geral e proteção contra doenças cardiovasculares, diabetes e longevidade geral. O que nós imaginamos é um suplemento probiótico que as pessoas possam tomar que aumentará sua capacidade de fazer exercícios significativos e, portanto, os protegerá contra doenças crônicas, incluindo diabetes”, resumiu o Dr. Kostic.

Um artigo sobre o estudo foi publicado na revista científica Nature Medicine. [MedicalXpress]


domingo, 14 de julho de 2019

Estudo mostra que caminhar diariamente pode te fazer viver 15 anos a mais!


As caminhadas são umas das maiores aliadas de uma boa saúde, disso todos sabemos. Mas você sabia que reservar um tempo todos os dias para explorar novos lugares a pé pode ajudá-lo a viver mais?

Foi isso que revelou um estudo realizado pela Universidade de Leicester, no Reino Unido.

A pesquisa analisou dados de 474.919 pessoas com idade média de 52 anos no Reino Unido entre 2006 e 2016, os resultados mostraram que as pessoas que costumam andar mais e mais rápido, independentemente do peso, costumam viver melhor e, consequentemente, ter uma expectativa de vida mais longa.

As mulheres que andavam mais e mais rápido tiveram uma expectativa de vida de 86,7 a 87,8 anos. Já aquelas que andavam em um ritmo mais lento tinham a expectativa reduzida a 72,4 anos. Os homens que andavam mais e mais rápido, viviam em média 85,2 anos e aqueles mais lentos tiveram a expectativa reduzida a 64,8 anos, uma diferença muito grande!

Tom Yates, professor e principal autor do estudo da Universidade de Leicester, relatou em um comunicado:

“Nossas descobertas podem ajudar a esclarecer a importância da aptidão física em comparação com o peso corporal na expectativa de vida dos indivíduos.”

Em outras palavras, os resultados sugerem que, talvez, a aptidão física seja um indicador melhor da expectativa de vida do que o índice de massa corporal (IMC), e que encorajar a população a se envolver em caminhadas rápidas pode acrescentar anos às suas vidas.

A pesquisa se baseou em dados do Reino Unido Biobank e foi analisada pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde, Leicester Hospitais e as Universidades de Leicester e Loughborough.

Dr. Francesco Zaccardi, epidemiologista clínico do Leicester Diabetes Center e coautor do estudo, afirmou:

Estudos publicados até agora mostraram o impacto do peso corporal e da aptidão física sobre a mortalidade em termos de risco relativo, por exemplo, um aumento de 20 por cento de risco de morte para cada 5 quilogramas por metro quadrado aumenta, comparado a um valor de referência de um IMC de 25 quilogramas por metro quadrado (o IMC limiar entre o peso normal e o excesso de peso).

No entanto, nem sempre é fácil interpretar um “risco relativo”. O relato em termos de expectativa de vida, por outro lado, é mais fácil de interpretar e dá uma ideia melhor da importância separada e conjunta do índice de massa corporal e da aptidão física.

Se você já tem o hábito de caminhar, ótimo, está no caminho certo, mas se ainda tem muita preguiça, encontre alguma pessoa ou um lugar que o incentive a se mover. Lugares a céu aberto costumam ser muito mais inspiradores!


sábado, 13 de julho de 2019

Programação da Festa de Nossa Senhora do Carmo em Itabaiana


Dia Festivo

14/07 – DOMINGO:

06h: Alvorada festiva

06h30: Oficio da Virgem do Carmo

10h: Missa solene presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom João José Costa. 15h30: Missa presidida pelo Pe. Paulo Moura.

16h30 - Procissão e bênção do Santíssimo Sacramento.

Por Professor José Costa – com informações da Paróquia Nossa Senhora do Carmo

O que é arritmia cardíaca: causas, sintomas e tratamentos


Esse problema – uma desbalanço no ritmo do coração – pode ser causa ou consequência de outras doenças. Veja como evitar, diagnosticar ou tratar a arritmia

A arritmia cardíaca é uma condição caracterizada pela falta de ritmo nos batimentos do coração. Ela pode ser sintoma de algum problema (físico ou psicológico) para o organismo ou fruto de um desequilíbrio do próprio órgão.

Dentro das arritmias, existem as taquicardias (quando o ritmo é acelerado) e as bradicardias (quando a cadência é lenta demais). Ambas podem se agravar e levar ao colapso do coração.

O quadro cobra investigação médica, porque compromete o bombeamento do sangue para o corpo e chega a levar, em casos extremos, à morte súbita. A arritmia cardíaca mais prevalente na população é a fibrilação atrial, marcada por uma falha na condução dos estímulos elétricos que fazem o músculo cardíaco bater.

Aí, em vez de contrair e relaxar, o órgão fibrila, ou seja, fica apenas tremendo.

Sintomas da arritmia cardíaca
Palpitações no coração, que duram de segundos a semanas
Queda de pressão
Fadiga
Falta de ar
Desmaios
Enjoos e vertigem
Fatores de risco
Tabagismo
Sedentarismo
Sobrepeso e obesidade
Apneia do sono
Exageros na ingestão de bebidas alcoólicas
Distúrbios de tireoide
Hipertensão
Diabetes
Estresse
Predisposição genética

A prevenção
Apesar de a genética influenciar a predisposição a arritmias, cortar alguns fatores de risco, caso do cigarro, do abuso de álcool e do ganho de peso, e controlar outros (como diabetes e hipertensão) diminui a probabilidade de o coração ficar com os batimentos desgovernados. O essencial, portanto, é manter uma rotina ativa e equilibrada, sem muitos exageros aos finais de semana.

A alimentação também pode interferir nesse contexto, já que o músculo cardíaco depende de minerais como potássio, magnésio e cálcio para bater na cadência ideal. Portanto, aconselha-se investir em um menu recheado de frutas, verduras, legumes, grãos e cereais, além de laticínios magros.

O diagnóstico
Um coração saudável bate entre 60 e 80 vezes por minuto. Se esse ritmo cai ou se eleva com muita frequência, ou se a pessoa apresenta sintomas significativos como enjoo e tontura, é hora de procurar um médico.

No consultório, o cardiologista investigará a história do paciente, fará o exame físico e poderá recorrer ao eletrocardiograma, exame focado na cadência dos batimentos do coração.

Se houver necessidade, outros exames, como o ecocardiograma (uma espécie de ultrassom do coração) e o teste ergométrico, que avalia o desempenho do órgão em uma prova de esforço físico na esteira, podem ser convocados.

O tratamento
Intervir na origem da arritmia costuma ser o ponto crucial para cessar a falta de ritmo nos batimentos cardíacos e os sintomas que surgem com ela.

Exemplo: se é um distúrbio de tireoide que faz o coração acelerar (ou ficar mais lento), resolver o problema costuma ser suficiente para devolver a cadência certa ao músculo cardíaco.

Em muitos casos, porém, um tratamento específico precisa entrar em cena. O cardiologista poderá receitar medicamentos antiarrítmicos para regular o baticum no peito.

No caso de doenças como a fibrilação atrial, outras drogas costumam ser indicados, como os anticoagulantes, já que essa condição pode fazer com que o sangue estacione em apêndices do coração, gerando coágulos que viajam pela circulação e entupem vasos — o estopim para acidentes vasculares cerebrais (AVCs), por exemplo.

Em algumas situações, cirurgias ou procedimentos mais invasivos como ablação são necessários para ajustar falhas na condução dos estímulos elétricos no músculo cardíaco. Por fim, eliminar fatores de risco como o tabagismo, manter uma rotina de exercícios físicos e adotar uma dieta balanceada compõem o plano terapêutico para evitar complicações da arritmia.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-arritmia-cardiaca-causas-sintomas-e-tratamentos/ - Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro - Ilustrações: Horácio Gama/SAÚDE é Vital