domingo, 2 de fevereiro de 2020

6 hábitos para adotar em 2020 se você quer emagrecer com saúde


Algumas estratégias podem não estar funcionando para você. Veja o que fazer

Quais são as suas metas para 2020? Muita gente tem como objetivo perder alguns quilinhos. E não tem problema nenhum nisso, a questão é que, às vezes, a tarefa se torna mais complicada do que parece.

Você provavelmente também já passou pelo problema: começa a fazer academia (ou aumenta os treinos) e come menos. Contudo, parece que a conta não bate. Por mais que você siga à risca a dieta, a balança nunca muda. Ou até muda, mas logo volta para o estágio inicial. Quer emagrecer com saúde este ano? Consultamos um especialista que nos deu 6 dicas de hábitos que você pode adotar em 2020 e nunca mais sofrer para perder peso. Confira:

1 – Entenda quando você realmente precisa comer
Atualmente, a gente escuta muito sobre o jejum intermitente. O hábito de jantar um pouquinho mais cedo e conseguir adiar o café da manhã pode ajudar sim algumas pessoas. E a ciência concorda com isso. Um estudo da Universidade da Califórnia, por exemplo, comprovou que reduzir as calorias habituais nesse período pode enxugar, em média, até 1,5 kg por mês.
Acontece que cada corpo é único. E não adianta seguir a recomendação de passar horas sem comer (ou então comer a cada duas ou três horas) se a estratégia não funciona para você. “Precisamos escutar mais o nosso corpo e nos alimentar de acordo com as necessidades dele. Às vezes, a pessoa não precisa de lanches intermediários entre as refeições. Já outras ficam com muita fome se fazem grandes intervalos e exageram no prato”, explica o endocrinologista Renato Zilli, do Hospital Sírio Libanês.
Os estudos também embasam essa ideia. Já foi descoberto que ficar muito tempo sem colocar nada na boca pode deixar o metabolismo mais lento, tirar a concentração, te deixar de mau humor e ainda contribuir para escolhas nada saudáveis nas próximas refeições. O segredo então? Tentativa e erro. Preste atenção nos horários que você mais sente fome, e aqueles momentos em que você só come por hábito ou até mesmo gula. E adapte a sua rotina de lanches!

2 – Organize a vida — e as marmitas!
Tirar um tempinho no fim de semana para preparar as marmitas é uma ótima para quem não consegue manter o controle nos restaurantes por quilo. “Quando o cérebro se vê diante de inúmeras opções, tem uma tendência a escolher as mais saborosas e exagerar. Portanto, preparar marmitas serve para evitar as calorias desnecessárias e nos ajudar a manter a linha”, diz o médico.
Não gosta de comida requentada? Use alguns truques para deixar seus almoços mais saborosos. Dê preferência aos pratos frios como saladas, tortas ou legumes grelhados. Contudo, se você não quer abrir mão da comida quentinha, é melhor que ela tenha molho. Como o microondas aquece por meio da agitação de partículas de água, os alimentos com molho esquentarão de forma eficiente e uniforme, sem aquele ressecamento.
Na hora de preparar a sua salada, opte por potes de vidro e comece sempre pelo tempero molhado (ou deixe-o separado). Assim, ele fica no fundo do recipiente e não entra em contato com as folhas — isso evita que elas murchem. Lembre-se sempre de adicionar alguma fonte de proteína (como frango desfiado ou tofu) para equilibrar os macronutrientes.

3 – Não jante tão tarde
“Estudos mostram que quando comemos tarde da noite, desregulamos nosso metabolismo — isso dificulta o emagrecimento”, diz Renato Zilli. E os lanchinhos da madrugada são os mais prejudiciais: um estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, apontou que quando os alimentos são consumidos depois do jantar, o corpo fica pré-disposto a armazenar essas calorias como gordura, ao invés de queimá-las como energia. Isso leva não só ao ganho de peso, como também aumenta os níveis de açúcar no sangue e, consequentemente, o risco de doença crônica.
Além disso, vale prestar atenção no tipo de comida que você ingere em cada horário do dia. A carne, por exemplo, deve ser reservada para o almoço e evitada no jantar. Ela leva, em média, 5 horas para ser digerida. Então, comer antes de dormir pode prejudicar seu sistema digestivo. A mesma coisa serve para os carboidratos simples: eles geralmente são muito calóricos.

4 – Pratique o mindful eating
O endocrinologista explica que apesar de o mindful eating não alterar diretamente no ganho ou na perda de peso, ele pode contribuir para diminuir a ansiedade e os distúrbios alimentares que estão intimamente ligados a ela. “Uma técnica que adoto em consultório é pedir para os pacientes mastigarem mais e sentirem os sabores. Hoje em dia, estamos muito desconectados do que comemos. As comidas processadas e industrializadas possuem gostos fortes demais (são muito salgadas, açucaradas ou gordurosas). Isso acaba inibindo a percepção do paladar, olfato e até textura do alimento.”
E aí já viu: quanto menos percebemos o que colocamos na boca, mais comemos. Quando for ao restaurante, antes de fazer o pedido ou encarar o bufê, avalie o tamanho da sua fome. Você precisa de um prato leve ou reforçado? Está de TPM e quer uma sobremesa, então ok ir de salada como prato principal? A partir das respostas, escolha o prato sem culpa.

5 – Conte menos calorias!
Parece nada intuitivo, mas contar as calorias do dia pode não ser uma boa estratégia para você. Ficar controlando e fazendo as contas de todas as refeições e snacks dá um certo desânimo e leva à falta de motivação em algumas pessoas.
Além disso, basear-se somente nos números pode levar escolhas erradas. Uma refeição pequena em um fast-food pode até conter aproximadamente a mesma quantidade de calorias que uma refeição em casa, por exemplo. Mas as duas são completamente diferentes com relação aos nutrientes, vitaminas e minerais que carregam — a segunda é bem melhor para o corpo.
“Cada um adota o que for melhor: vale bater foto de todos os pratos para analisar no fim do dia, preparar a marmita ou até fazer acordos em casa. Eu sempre digo que a melhor estratégia de emagrecimento é aquela que você consegue fazer sem grandes sofrimentos”, diz o endocrinologista.
Mas se você ainda acha que contar as calorias é a melhor opção para você, tenha em mente do quanto você gasta por dia. Esse número leva em conta duas coisas: a taxa metabólica basal — características fisiológicas como idade, peso, altura, sexo e estatura; e as atividades que realizamos diariamente (se trabalhamos em pé, ou se praticamos esportes). Peça ajuda a um profissional especializado para que você não faça a conta errada!

6 – Elimine o dia do lixo
Atire a primeira pedra quem nunca fez o dia do lixo. Durante a semana, você não sai da dieta por nada. Aí, não vê a hora de chegar o domingo para se jogar em todo tipo de besteira que tem vontade. Os especialistas desaprovam a estratégia. “Você estimula um comportamento nada saudável. Quando você adota o dia do lixo, entende que sofreu a semana toda e agora pode comer”, afirma o médico.
As refeições trash costumam ser pobres em nutrientes e ricas em calorias vindas do açúcar e da gordura. É melhor aderir a um cardápio mais flexível no dia a dia. Não se sinta culpada em comer um pedaço de bolo ou cometer um ou outro deslize, desde que a exceção não vire regra e a maior parte do tempo sua alimentação esteja equilibrada. E vem cá: seu corpo jamais deve ser comparado a uma lata de lixo, né!?
O ato de comer tem que ser prazeroso todos os dias. “Não é que a gente não pode comer nada que saia da dieta. Mas a gente esquece que a função da alimentação é nutrir o corpo, e não somente dar prazer”, explica Renato.


sábado, 1 de fevereiro de 2020

Coronavírus: quem está mais suscetível a ele e aos sintomas graves


Segundo um estudo, o vírus vindo da China afeta mais alguns subgrupos, como pessoas mais velhas ou com doenças crônicas. Conheça quais e as complicações

O coronavírus e seus sintomas mais graves surgem especialmente em pessoas mais velhas e que tenham alguma doença crônica. Essa é uma das conclusões de um novo estudo publicado no The Lancet por pesquisadores da China.

No trabalho, os cientistas avaliaram todos os casos confirmados dessa infecção respiratória que deram entrada entre 1º e 20 de janeiro de 2020 em um hospital de Wuhan, o provável epicentro do surto. Foram 99 indivíduos ao todo.

Entre eles, 55% possuíam algum problema crônico. Diabetes, doenças cardiovasculares, males digestivos ou respiratórios e câncer estavam entre eles. Além disso, a média de idade dos pacientes era de 55 anos — 37% estavam acima dos 60 anos.

Segundo o trabalho chinês, isso ocorreria porque o envelhecimento e essas enfermidades tendem a diminuir a imunidade contra infecções em geral.

Aliás, os pesquisadores também notaram que mais homens foram parar nesse hospital por causa do coronavírus. Dos 99 enfermos, 67 eram do sexo masculino (68%). “A reduzida suscetibilidade das mulheres a infecções virais pode ser atribuída à proteção do cromossomo X e aos hormônios sexuais, que exercem um papel no sistema imunológico”, escrevem os autores, no artigo.

Os sintomas mais comuns entre esse grupo hospitalizado pelo coronavírus foram febre, tosse e falta de ar. Dores musculares e de cabeça, bem como confusão mental, irritação na garganta e desconforto no peito também foram observados.

Além disso, 75% dos 99 participantes do estudo apresentaram uma pneumonia que afetou os dois pulmões. Até o momento, 11% de todos os participantes morreram.

Mas atenção! Isso não significa que a letalidade do novo coronavírus é de 11%. Primeiro porque o número de casos avaliados nesse experimento, embora seja o maior até o momento, é pequeno. Segundo que os pesquisadores se concentraram em pessoas hospitalizadas.

Ou seja, é possível que o vírus tenha causado sintomas mais brandos em outros sujeitos, que nem viram necessidade de ir até um pronto-socorro. Se for o caso, ao incluir essa turma em outro estudo, a letalidade certamente cairia. Devemos esperar mais estudos.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-sintomas-graves/ - Por Theo Ruprecht - Ilustração: Erika Onodera/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

9 formas naturais de aliviar os sintomas de alergias


Lavar o nariz, usar tecidos naturais e turbinar a dieta são dicas valiosas

Quem sofre com alergias sabe que o tempo frio ou as mudanças bruscas de temperatura são um prelúdio para sintomas como tosse seca, olhos e nariz irritados, dificuldade para respirar e espirros. Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI) indicam que 30% dos brasileiros sofrem com algum tipo de reação alérgica, sendo que rinite, bronquite e asma são predominantes.

Por sorte, existem diversas medidas que podem ser tomadas para evitar ou mesmo aliviar esses sintomas. "Devemos lembrar que os tratamentos naturais não eliminam o uso de medicamentos, e que cada caso deve ser avaliado por um médico", diz o alergista Gustavo Falbo Wandalsen, diretor da ASBAI.

Ele também afirma que evitar o contato com os causadores da alergia, como poeira e animais, é o primeiro passo para evitar as crises, mas que alguns cuidados são mais do que bem-vindos. No Dia Nacional de Prevenção à Alergia e no Dia Mundial da Asma, comemorados no dia 7 de maio, confira os conselhos dos especialistas para evitar crises alérgicas:

1. Evite produtos com cheiro forte
De acordo com Gustavo Falbo Wandalsen, produtos com odores muito acentuados, como perfumes, cremes e produtos de limpeza, não são necessariamente as causas de uma alergia, mas podem provocar irritações e agravar os sintomas.
"Dessa forma, é importante que a pessoa evite ficar em constante contato com esse tipo de produto, principalmente nas épocas em que as crises são mais frequentes", explica. Portanto, prefira sabonetes neutros ou cosméticos que tenham odores mais suaves, dando uma folga para o seu nariz.

2. Turbine a dieta com quercetina
Presente principalmente na maçã, na cebola e no brócolis, a quercetina é um antioxidante capaz de diminuir a produção de histamina no corpo. "Essa substância, por sua vez, é a responsável por aumentar a dilatação dos nossos vasos sanguíneos e iniciar um processo alérgico", diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia.
Ele afirma que o consumo diário desse nutriente pode ajudar, inclusive, a diminuir as chances de uma crise. "É possível obter a quercetina na forma de cápsula, sob receita médica, conforme o andamento do quadro alérgico", acrescenta o especialista.

3. Não se esqueça da limpeza nasal
"Essa é uma das formas indicadas pelos médicos para evitar irritações causadas principalmente pela rinite alérgica", diz o alergista Gustavo. Para fazer a limpeza nasal, que deve ser feita duas vezes por dia, você coloca soro fisiológico em seringas ou conta gotas e pinga o líquido diretamente no nariz.
Existem também produtos comerciais em spray, por exemplo, que são específicos para essa função. "Tudo o que a gente respira fica grudado na mucosa do nariz, e quando você faz a limpeza, retira esses corpos estranhos e diminui também as crostas de secreção nasal que a rinite produz, facilitando inclusive a respiração", diz o especialista.

4. Aumente a umidade do ar
Quando a umidade do ar está entre 20% e 30%, surge o estado de atenção; entre 12% e 20%, estado de alerta; e abaixo de 12%, surge o estado de emergência. Esse cenário deixa as vias aéreas ressecadas, comprometendo a secreção líquida que funciona como proteção natural do nariz. "Com isso, as vias nasais ficam livres para a entrada de vírus, bactérias e agentes alergênicos", explica a pneumologista Valéria Martins, diretora da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.
Além disso, o tempo seco dificulta a dispersão da poluição e da poeira, que ficam suspensas no ar e passíveis de inalação. "Dessa forma, umidificadores, bacias com água, toalhas e panos molhados e até mesmo algumas plantas cultivadas no ambiente podem ajudar a equilibrar os níveis de umidade durante as estações mais secas e ajudar nas crises alérgicas", complementa.

5. Lave os olhos com soro fisiológico
Um dos sintomas de alergia é a irritação nos olhos, que podem coçar e lacrimejar. Pessoas que sofrem desse problema com mais frequência podem roubar a dica do nariz e fazer uma lavagem diária dos olhos com soro fisiológico. "Essa limpeza é eficaz não só para prevenir os sintomas, mas também para aliviar uma irritação já instalada", afirma o alergista Gustavo.
De acordo com o médico, é importante ressaltar que, durante uma crise, é essencial evitar sabonetes e outros produtos com potencial irritante para lavar os olhos, pois só irá agravar o problema.

6. Fique de olho na vitamina D baixa
De acordo com a nutricionista Hellen Fernandes, consultora da farmácia de manipulação Galgani, a falta de vitamina D no organismo pode contribuir para o aumento da massa muscular nos brônquios, fazendo com que eles se contraiam mais, tornando a respiração mais difícil.
"Outro problema é a deficiência do nutriente em pessoas com asma, pois o uso de corticoides para o tratamento da doença pode diminuir os níveis de vitamina D, sendo necessária a suplementação", completa. Ela afirma ainda que a vitamina D só deve ser suplementada em asmáticos com deficiência confirmada por exame de laboratório e a dose ideal de reposição será receitada pelo médico.
Mas se você quer acrescentar mais doses de vitamina D ao organismo para melhorar a respiração, boas fontes do nutriente são gema de ovo, fígado, manteiga e alguns tipos de peixes, como cavala, salmão e arenque. "Além disso, tomar sol de 15 a 20 minutos por dia, em horários de baixa exposição, é a melhor maneira de sintetizar o nutriente", afirma a especialista.

7. Use tecidos naturais
Já notou como a poeira parece sempre ficar grudada na tela da TV? Isso se dá porque o aparelho acumula uma carga elétrica que atrai as pequenas partículas que flutuam pelo ar. Com as roupas de materiais sintéticos, a lógica não é muito diferente.
Quando esses materiais se atritam uns com os outros, constroem uma carga elétrica que atrai a poeira para si - transformando você em uma espécie de agente irritante. Isso é o que afirmam pesquisadores da Philadelphia's Jefferson Medical College Hospital, que analisaram a relação entre alergias a pólen e o uso de tecidos como nylon e poliéster.
Sendo assim, o melhor é optar por tecidos naturais, como algodão, principalmente quando o tempo está mais seco - e a poeira mais concentrada.

8. Mantenha-se hidratado
"A mucosa tanto do pulmão quanto da via aérea superior funciona melhor quando você está hidratado", afirma o alergista Gustavo. Ele ressalta, no entanto, que essa é uma recomendação mais genérica, mais de prevenção do de que tratamento para uma crise instalada.
"Perdemos água na respiração e na transpiração", explica a pneumologista Valéria Martins. "Por isso, precisamos beber água o dia inteiro, além de lavar as vias respiratórias com soro fisiológico", acrescenta.

Consuma ômega 3
"A ingestão de ômega 3 irá inibir a produção de prostaglandina, uma substância broncoconstritora associada a alergias respiratórias", diz a nutricionista Hellen. Por conta disso, esse nutriente combate as inflamações e melhora a função respiratória.

Boas fontes de ômega 3 são as oleaginosas, como nozes e castanhas, e peixes de água fria, como salmão, arenque, atum e sardinha.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

O que acontece quando você não lava os lençóis

Existem dois tipos de pessoas neste mundo: aqueles que lavam os lençóis religiosamente e aqueles que não lavam com tanta frequência assim. Se você está no primeiro grupo, nós o aplaudimos. Se você está no grupo que tende a lavar os lençóis de acordo com o ciclo lunar, bem, você pode estar dividindo eles com seres indesejáveis.

Toda semana você passa de 49 a 63 horas entre os lençóis, o que dá tempo de suor, óleo, sujeira, pele morta, germes e bactérias de se acumular.

Se você ainda precisar de mais motivação para jogar esses lençóis na lava roupas, continue lendo por motivos pelos quais lavar a roupa com frequência é essencial para uma boa saúde.

Ácaros
Você pode não perceber, mas está constantemente perdendo células mortas da pele – o dia inteiro. Quando você está rolando em sua cama à noite, está despejando milhares dessas minúsculas células que se acumulam em seus lençóis

Os ácaros, pequenos organismos que são quase invisíveis a olho nu, adoram se alimentar dessas células, bem como da umidade e a poeira de seus cobertores. Eles podem causar alergias, desencadear asma e até causar eczema.

Se você não lavar seus lençóis de forma consistente, esses pequenos organismos continuarão a se acumular até você acordar com coceira.

Pelos de animais
Se você gosta de dormir com seu cão, precisará ser mais vigilante. O cabelo extra deixado pelo seu cão ou gato torna seus lençóis um ambiente ainda mais atraente para os ácaros. Além disso, os animais de estimação podem transmitir outros irritantes indesejados, como os ácaros que se escondem sob a pele ou uma infecção fúngica chamada micose do couro cabeludo.

Bactérias e vírus
Lembra de todas aquelas células mortas da pele, suor e saliva de que falamos anteriormente? Bem, não apenas a baba de um dia na sua fronha é ruim por si só, mas tudo isso faz da sua cama um ambiente perfeito para o crescimento de bactérias
Um estudo descobriu que, após apenas uma semana, os lençóis não lavados continham entre três e cinco milhões de UFC (unidades formadoras de colônias) por polegada quadrada. Após quatro semanas, esse número aumentava para doze milhões. As fronhas após uma semana tinham mais de dezessete mil vezes o número de bactérias que em um banheiro! Se você ou seu parceiro estiver doente, é ainda mais importante que essas roupas sejam lavadas. Os vírus da gripe geralmente duram cerca de quinze minutos em uma superfície macia, mas alguns insetos podem permanecer por até quatro horas.

Acne
Se você notar que sua pele está começando a parecer pior, talvez seja hora de trocar sua fronha. Células mortas da pele, bactérias e sujeira podem acumular-se nessa superfície e entupir os poros, levando a acne. Se você tem uma pele particularmente propensa a acne, convém trocar sua fronha várias vezes por semana.

Percevejos
Percevejos são insetos sugadores de sangue que mordem facilmente seres humanos. Os percevejos não são atraídos pelos seus lençóis, mas por você, tornando-os um problema mais difícil de resolver. Eles podem chegar em sua casa a partir de outros lugares, como quartos de hotel e dormitórios, e você saberá que os possui se estiver acordando com marcas de mordidas coçadas.
Lavar seus lençóis com água quente é uma maneira eficaz de eliminá-los se eles acabarem na sua cama.

Como manter seus lençóis limpos
Aqui estão algumas maneiras de manter sua cama limpa e sem insetos, para que você possa ficar tranquilo todas as noites:

1. Lave seus travesseiros. Embora lavar a fronha com freqüência seja muito importante, também é uma boa ideia lavar as almofadas de verdade. Uma boa regra é lavar o travesseiro pelo menos duas vezes por ano – apenas siga as instruções na etiqueta. O mesmo vale para edredons e outros revestimentos que você possa ter em sua cama.

2. Troque seus lençóis com mais frequência se: Você dorme despido, dorme com seus filhos ou um animal de estimação, sua muito à noite ou come na cama.

3. Não arrume sua cama imediatamente. Isso pode ir contra o que sua mãe sempre lhe disse, mas se você fechar as cobertas e deixar secar a umidade acumulada durante a noite por alguns minutos, sua cama será um refúgio menos atraente para bactérias e vírus

Lave os lençóis pelo menos uma vez por semana com a água mais quente permitida no rótulo – a água quente é melhor para desinfetar os lençóis.

Edredons e travesseiros devem ser lavados a cada três a seis meses, e é uma boa idéia aspirar seu colchão pelo menos duas vezes por ano

Pode parecer uma tarefa difícil acompanhar toda essa lavagem, mas se você deseja que sua cama seja um lugar aconchegante para descansar, em vez de um refúgio seguro para bactérias, seria prudente seguir essas orientações.

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/o-que-acontece-quando-voce-nao-lava-os-lencois/ - Por Revista Saber é Saúde - Adaptado de theheartysoul

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Quais tratamentos dermatológicos a gente pode (e deve!) fazer no verão


Calor e sol não se trata apenas de usar protetor solar, viu?

A história é conhecida: no inverno, você aproveita o período em que normalmente não frequenta praias ou piscinas para fazer alguns tratamentos de pele mais invasivos, como os que utilizam laser ou substâncias que pedem distância do sol. E, no verão, você esquece tudo isso e mergulha no bronzeamento, muitas vezes, negligenciando os cuidados com a pele.

Agindo dessa forma, você deixa de lado um período importante para continuar tratando do rosto e evitar manchas e o envelhecimento precoce. Mas não se engane. “O ano todo é propício para cuidar da pele. Inclusive no verão, quando a exposição ao sol costuma ser maior. Basta fazer os tratamentos certos. Assim, você prolonga ainda mais a juventude do rosto”, diz a dermatologista Luciane Scattone, de São Paulo, que tem alguns famosos entre seus pacientes, como a atriz Débora Nascimento. Veja o que você pode (e deve) fazer no verão:

Ácidos, sim
É verdade, existem substâncias que reagem com o sol, podendo sensibilizar e manchar a pele, como o ácido retinóico. Mas existem aquelas que podem ser usadas, mesmo que você vá à praia no dia seguinte. É o caso dos ácidos salicílico e glicólico. Eles podem ser passados à noite, de acordo com orientação médica. Na manhã seguinte, você aplica o bloqueador solar, com a pele limpa, para não ter problema.

Mais vitamina C
No verão é importante, ainda, acrescentar mais vitamina C na pele. Trata-se de um potente antioxidante, com propriedades clareadoras, que não interagem com os raios ultravioletas. Essa substância previne e ajuda a tirar as manchas de verão. “E não há qualquer motivo para se preocupar com o bronzeamento, pois a vitamina C não vai interferir nele”, diz a doutora Luciane. E, claro, use também protetores solares mais potentes, com Fator de Protetor Solar (FPS) acima de 30, incluindo proteção contra os raios UVA e luz visível.

Limpeza de pele sempre
Além de retirar as impurezas do rosto e eliminar cravos e espinhas, a limpeza do rosto também é uma ocasião para oferecer substâncias rejuvenescedoras à pele, como as máscaras a base de ácido hialurônico, argila e carvão ativado. Essa limpeza deve ser feita mensalmente ou conforme orientação médica. Nesse caso, também não precisa ficar com receio de perder o bronzeado durante o processo. Basta a sua esteticista usar os produtos certos e que não reagem com o sol”.

Hidratação, a estrela da temporada
Talvez, esse seja o tratamento mais importante no período de sol. Pode ser feito por meio do uso de substâncias como peptídeos e ceramidas, além do ácido hialurônico ou vitamina C, uma a duas vezes ao dia — sempre depois que o rosto for lavado com um sabonete específico para o seu tipo de pele.

“Para garantir a hidratação duradoura, é importante também beber bastante água e optar por alimentos ricos no líquido, como alface, melancia e carambola”, afirma a médica. Outra opção: hidratação injetável, realizado em consultório médico. Nesse tipo de procedimento, são feitas, por exemplo, aplicações de uma solução de ácido hialurônico, que ajudam a combater as rugas finas, principalmente ao redor dos olhos, boca, pescoço e colo. Para ter resultado satisfatório, você deve fazer pelo menos três sessões. Uma por mês.

Peeling
Os mais superficiais, para tirar as células mortas, que utilizam tecnologias como ultrassom (macro e micro-focado) e radiofrequência, podem ser feitos em qualquer época do ano. Assim como a hidratação injetável, o peeling pede três sessões (uma por mês).

Mas, antes de tudo, mantenha a visita ao dermatologista
Não deixe para procurar esse profissional só no inverno. Principalmente se você tem a pele mais clara. Se observar algo diferente, como o aparecimento de uma nova pinta, não hesite em fazer uma consulta.