quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

É possível mesmo emagrecer sem dieta? Sim! Veja como


Nutrólogo desmistifica necessidade de dieta para perder peso e dá dicas de como fazer

A cada dia surge uma nova dieta. Dieta da Lua, do sol, do abacaxi, da sopa, etc. Mas será que elas funcionam mesmo para emagrecer? Será que servem para todo mundo? Claro que não. Isso porque a dieta precisa ser individualizada para cada paciente e seu contexto de vida.

Prescrever uma dieta precisa levar em consideração aspectos como o sexo, a idade, as doenças existentes, as medicações em uso, os hábitos alimentares, o horário de trabalho, o estado emocional e até mesmo a genética.

Hoje, inclusive, já existem exames genéticos de DNA que podem ajudar a entender quanto cada pessoa queima de gordura, carboidrato e proteína e predisposições à intolerância, como a alergia alimentar, por exemplo.

Por que a dieta não dá certo?
Mas, na verdade, o que notamos na prática e em alguns estudos é que todas as dietas são boas e funcionam se forem feitas de forma adequada. Porém, as pessoas conseguem fazer em média por 3 meses ou menos.

Isso acontece porque temos nossa vida social (aniversário, comemorações de passar de ano, mudar de emprego, tem natal, ano novo, carnaval, páscoa). Já pensou nisso? Sem falar na festa junina e festinhas de crianças.

Então poucos chegam a fazer mesmo a dieta. Mesmo que fosse a melhor dieta para você em geral, elas perdem o efeito após 3 meses ou até menos. Na verdade, o que vemos não é que perde efeito ou para de funcionar. É que existe um abandono da dieta e aí aparece a sensação de derrota e frustração.

12 dicas para emagrecer sem dieta

Escolher melhores alimentos
Realizar atividade física (não precisa virar atleta)
Jejum intermitente ou intercalado
Ingerir água (pelo menos 2 litros)
Comprar alimentos na feira e não no supermercado
Preparar refeições em casa
Mastigar devagar
Começar as refeições com saladas
Evitar tomar suco de frutas em excesso
Evitar certos alimentos (inclusive, bebida alcoólica)
Estabelecer uma meta
Lembrar-se que todo dia conta
Mas e aí, podemos emagrecer sem dieta ou não? A resposta é sim!

1- Escolha alimentos melhores
Para isso, podemos mudar alguns hábitos "engordativos" e criar hábitos "emagrecedores". Não vamos abusar, mas vamos ter equilíbrio, vamos escolher melhores alimentos.

2- Faça atividade física
Claro que devemos lembrar também da importância da atividade física para reduzir e manter o peso, sem exagero. Ninguém precisa virar atleta.

3- Faça jejum intermitente ou intercalado
Podemos fazer jejum intermitente de 14-16 horas e perder peso ou jejum intercalado com duração de 24 horas, para pessoas já adaptadas.

4- Beba água
Também devemos ingerir água para auxiliar no emagrecimento - pelo menos 2 litros ao dia.

5- Compre alimentos na feira
Além disso, devemos escolher nossa comida na feira e não no supermercado.

6- Prepare refeições em casa
Tenha os alimentos já em casa e preparar para levar ao trabalho ou escola. Se puder preparar as refeições da semana toda no final de semana, melhor ainda.

7- Mastigue devagar
Outra dica é mastigar devagar. O seu cérebro precisa de um tempo para receber a informação que você está comendo e enviar mensagem de saciedade (ordem para parar de comer). E é na saliva que já temos início da digestão dos alimentos e a mastigação tritura o alimento para ajudar no processo e aproveitamento dos nutrientes.

8- Comece pela salada
Comece a refeição com saladas, porque elas demoram mais para serem mastigadas. Depois siga para os legumes e uma proteína.

9- Evite suco de frutas em excesso
Evite tomar muito suco de frutas, porque tem muita frutose (açúcar). Mesmo o natural? Sim, porque quando você come a fruta inteira é só uma e com as fibras. Então o açúcar é absorvido mais lentamente, sem pico do hormônio insulina. Já o suco de laranja, por exemplo, vai 2-3 laranjas e, ao espremer, vai só o caldo (frutose), sem fibras. Isso vai te engordar e pode aumentar o risco de gordura no fígado (esteatose).

10- Evite certos alimentos
Escolha a comida e evite pizza, lanches, bolos, docinhos, chocolates, refrigerantes e o mais difícil: o pão e a bebida alcoólica. Mas entenda que não precisa de neurose de dieta, entretanto não pode comer tudo o que é gostoso.
Eu brinco com meus pacientes que a dieta é fácil: olhou e é gostoso (pizza, bolo, chocolate, etc)? Não pode. Olhou e não tem graça (verduras, frutas, peixe, frango, carne)? Então pode comer. Mas a chave mesmo é realmente fazer escolhas saudáveis.

11- Estabeleça uma meta
Entenda que emagrecer é um processo que leva um tempo, não é uma corrida. Então não precisa ser tudo em uma semana ou um mês. Crie uma meta atingível - três meses, seis meses ou até um ano, dependendo de quanto precisa emagrecer.
Você não engordou tudo em uma semana. Então calma, foco e persistência. É possível emagrecer sem o estresse de dietas e cardápios. Só depende de você, pense nisso.

12- Lembre-se: todo dia conta
E lembre-se que todo dia faz diferença. Não adianta ter boas escolhas a semana toda e reduzir até 1 kilo e chegar no fim de semana e pensar "eu mereço"e comer tudo errado.
Tenho alguns pacientes que perdem 1 kilo de segunda a sexta-feira e depois recuperam esse 1 kilo ou mais no sábado e domingo, voltando à estaca zero na segunda-feira. Faça um teste você mesmo em casa: se pese pela manhã, sem roupa após ir ao banheiro em jejum na segunda feira e anote seu peso. Faça isso novamente na sexta e depois na segunda e anote tudo.
O que tem te feito você engordar? A Comida, as emoções, as escolhas erradas, ou falta de tempo para preparar seus alimentos?

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/35891-e-possivel-mesmo-emagrecer-sem-dieta-sim-veja-como - Escrito por Reginaldo Rena - Créditos: Ruslan_127/Shutterstock

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Alunos do Colégio O Saber – Curso Saber + aprovados no ENEM


1- Yuri / ADMINISTRAÇÃO (2º lugar)

2- Crystian / FISIOTERAPIA (16° lugar)

3- Tânia Maria/ LETRAS (4° Lugar)

4- Cândido/ CONTABILIDADE (7º Lugar)

5- Maria Vitória/ LETRAS (9° lugar)

6- Gutemberg/ Engenharia mecânica (2º lugar)

7- Thyfanny/ Ciências da computação (6º lugar)

8-Cleverton/ Matemática (4º lugar)

9-Guilherme/ Matemática (20° lugar)

10-Luiz Eduardo/ Engenharia agrícola(20° lugar)

11-Latiffya/Ciências biológicas

12-Juan Vítor/Geografia(19° lugar)

13-Reinan/ADMINISTRAÇÃO (3° lugar)

14- João Victor / CIÊNCIAS CONTÁBEIS (4° UFPB)

15-Marco Antônio/ Sistema de Informação (4o lugar)

16-Vitória Lima/ Fonoaudiologia

17-Lara Almeida/Engenharia Elétrica (7º lugar)

18-Letícia Caetano/ Engenharia Civil

19- Daniele Andrade/ Odontologia

20- Ewelin Garcia/ Fisioterapia

21- Jonas Albiery/ Licenciatura em Química UFS

22- Camilly / Direito UNIT

23- Allana Cecília/ Engenharia Florestal

Com informações do Colégio O Saber

6 dicas para você curtir um Carnaval mais sustentável


Confete, serpentina, glitter… Será que a gente não encontra opções para todos eles?

A contagem regressiva para a época mais esperada do ano pelos foliões começou! E se você é que nem a gente e não perde uma festinha ou um bloquinho de rua, já deve ter percebido como os locais ficam depois que todo mundo vai embora. É um amontoado de confete, serpentina, glitter e copos descartáveis que não tem fim.

E por que não fazer a sua parte? Com pequenas mudanças, você pode aproveitar o Carnaval de 2020 de uma maneira muito mais sustentável, fazendo boas escolhas para o planeta e sem peso na consciência. Quer saber como? Confira as nossas 6 dicas:

1 – Aposte em uma maquiagem sustentável
O glitter é presença confirmada nas makes carnavalescas. O problema é que a maioria das marcas utilizam microplásticos para fabricar o pózinho brilhante. São pedaços tão pequenos do material que não dá para removê-los nas estações de tratamento de esgoto — e, por isso, eles acabam contaminando rios e lagos.
Para você ter uma ideia, análises de plânctons da década de 60 já apontavam quão prejudicial o glitter é para a fotossíntese desse microorganismos. Sem contar que ele pode ser confundido e ingerido por outros animais marinhos.
Mas não vá pensando que a gente deve abandonar o brilho e o glamour nessa época do ano. Muitas marcas já disponibilizaram versões biodegradáveis do produto, e a preços bem bacanas. É o caso da marca Pantys, que vende um potinho por aproximadamente R$15 cada. Veja aqui.
E já que estamos falando de uma produção mais sustentável, porque não apostar em itens veganos para a sua preparação? Pode ser uma sombra ou pigmento bem coloridos (veja aqui), um batom (veja aqui) ou até um protetor solar (veja aqui)!

2 – Recicle suas fantasias
Já parou para pensar em quantas penas sintéticas e lantejoulas você já usou nas fantasias dos seus Carnavais? Vale, este ano, reciclar alguma coisa que está guardada no armário. Que tal algumas inspirações direto do Pinterest?

3 – Leve seu próprio copo e canudo
Se você vai aproveitar os eventos realizados em lugares abertos, como praças e ruas, vai querer levar o próprio copo e canudo reutilizáveis. Assim, você evita usar os descartáveis, que geram muito mais lixo.
Algumas pessoas já começaram a se preocupar com isso: no ano passado, por exemplo, a produção de resíduos durante o carnaval de São Paulo caiu em 42 toneladas. Isso mesmo! Em 2018, a cidade acumulou 958 toneladas de lixo nas festividades. Em 2019, o número caiu para 916. Que tal contribuir para a quantidade diminuir ainda mais em 2020? Encontre aqui algumas opções.
Mas se mesmo assim você precisar comprar algum líquido, prefira os que vêm em latinhas. O alumínio é mais facilmente reciclado do que outros materiais. E os catadores agradecem!

4 – Confetes e serpentinas, só se forem feitos em casa
Afinal, eles são de papel, e dão mais volume para o monte de lixo produzido. Vários tutoriais ensinam como fazer o seu punhado em casa utilizando jornais velhos, bloquinhos usados e até folhas secas do quintal.

5 – Vá de transporte público
Por dois  motivos: o trânsito nesse período sempre está um caos. E os transportes públicos (ou até bicicletas e patinetes) são alternativas sustentáveis aos carros. Às vezes até vale um aplicativo de carona, viu?!

6 – Escolha o local
Não é só você que tem que se preocupar com o meio ambiente durante o Carnaval. Os organizadores das festas também! O Bloco Sargento Pimenta, de São Paulo, faz parcerias com ONGs de catadores de lixo e reciclagem. Vale procurar quem são os foliões eco-friendly da sua cidade!

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/6-dicas-para-voce-curtir-um-carnaval-mais-sustentavel/ - Por Amanda Panteri - gpointstudio/Thinkstock/Getty Images

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Professor José Costa: ensinando a 3ª geração de uma família itabainense


Já faz alguns anos que ao chegar o início do ano letivo, os alunos falam para mim que seu pai, mãe, tio, tia, irmão ou irmão já foram meus alunos de educação física algum tempo atrás, e a cada ano que iniciava, eu ficava ansioso e esperançoso para que um aluno novato afirmasse que sua avó ou avô foi meu aluno. E para minha surpresa e alegria na primeira semana de aula no Colégio Dom Bosco, o aluno do 4º aluno Francisco Anthony dos Santos me disse que sua avó Lindinalva dos Santos tinha sido minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983. A avó Lindinalva foi ao Dom Bosco e confirmou o que seu neto tinha dito.

Ao completar 40 anos de trabalho como professor de educação física é com enorme satisfação e prazer em ensinar a 3ª geração de uma família. Com gratidão e fé em Deus, espero que Ele me dê saúde e disposição para continuar contribuindo na formação integral de crianças e jovens por muitos e muitos anos, e quem sabe, chegar a ensinar a 4ª geração dessa e outras famílias itabaianenses.

Professor José Costa

Da dieta restritiva aos hábitos saudáveis


As dietas restritivas são saudáveis? Existem outras maneiras de perder peso? Talvez você não saiba, mas uma mudança adequada de hábitos no seu dia a dia poderá ajudá-lo mais do que você pensa.

Você vive na polaridade contínua de estar ou não de dieta? Sente que vive uma meia-vida e não consegue se sentir bem? Você inicia uma dieta restritiva e logo percebe que sentimentos negativos como culpa e frustração o inundam?

Aqui estão algumas ferramentas para entender o que está por trás da cultura da dieta e como distinguir as populares dietas milagrosas dos hábitos de vida saudáveis. Dizer adeus a dietas restritivas e optar por cuidar de si mesmo é o primeiro passo para quebrar esse ciclo interminável.

O que há por trás da cultura da dieta restritiva?
Etimologicamente, o significado da palavra “dieta” vem do grego dayta e pode ser definido como “o conjunto de alimentos que uma pessoa come regularmente”.
Ao longo dos anos, essa palavra foi muito além: tornou-se um conceito não apenas vinculado à nossa alimentação, mas a um modo de viver que, às vezes, nos afasta de uma vida saudável e impacta negativamente tanto a saúde física quanto a mental.
É fácil comprovar como a palavra “dieta” influencia diretamente o nosso estado emocional. Culturalmente, o seu significado foi construído na forma de polaridade: “se estou de dieta, me controlo, se não, como da maneira como me apetece”.
Essa polaridade, embora tenha sido imposta pela mídia e pela cultura da dieta, pode ter um impacto negativo em nossas emoções e qualidade de vida, impedindo-nos de mudar e manter bons hábitos alimentares, bem como um estilo de vida saudável. Mas, por quê?

Cuidar de si mesmo é muito mais do que escolher alimentos saudáveis
Cuidar de si mesmo não é apenas escolher alimentos saudáveis, mas também implica integridade, harmonia e a impossibilidade de separar aspectos físicos e emocionais como elementos independentes, tanto a nível geral quanto na mudança de hábitos alimentares.
Por exemplo, quando uma pessoa está acima do peso e quer emagrecer, instintivamente, a primeira coisa que ela faz é restringir a alimentação, porque acredita que quanto menor a quantidade, mais rápido alcançará o seu objetivo.
No entanto, seguir uma dieta restritiva, além de ser prejudicial à saúde, não leva em consideração aspectos importantes de si mesmo, como as emoções.
Vários estudos atuais mostram que, em casos de perda de peso, resultados melhores são obtidos quando elementos psicológicos são integrados a um padrão alimentar do que quando se trabalha única e exclusivamente com uma dieta restritiva.
Assim, os programas combinados mostram uma melhora não apenas na autoestima, mas também na percepção da imagem corporal e autoeficácia (Villalba, 2016), melhorando também os níveis de motivação e a adesão ao processo de mudança.

Características da mentalidade da dieta
Para acabar com essa crença equivocada que reduz a perda de peso à restrição alimentar, a primeira coisa que precisamos saber é como funciona a cultura da dieta, bem como o conjunto de pensamentos e emoções negativas que ela pode causar, ou seja, quais são as características da mentalidade da dieta. Aqui estão as mais gerais:

Apresenta datas de início e término.
Implica restringir, eliminar ou proibir o consumo de determinados alimentos, o que gera estados de ansiedade e sentimentos negativos, como culpa ou frustração.
Incompatibilidade com eventos sociais: o ser humano é um ser social. Qualquer plano alimentar que não seja compatível com a vida social será apenas temporário e não poderá ser mantido a longo prazo.
Promove uma rápida perda de peso, não equivalente a gordura corporal, mas a outros aspectos corporais, como a massa muscular.
Tem eficácia a curto prazo.
Em muitas ocasiões, a dieta realizada tem um efeito rebote.
O peso corporal é o único indicador de progresso.
Provoca sentimentos negativos e baixa autoeficácia quando não se consegue alcançar o objetivo imposto, geralmente um determinado peso em um curto intervalo de tempo.

Da dieta restritiva aos hábitos saudáveis
O conceito de saúde deixou de ser considerado a ausência de doença e se tornou um estado global de bem-estar, tanto físico quanto psicológico. Seguindo essa linha, podemos definir um hábito saudável como um padrão de comportamento que assumimos como nosso.

Além disso, se repetido ao longo do tempo, produz um efeito positivo em nossa saúde. Assim, as principais características que definem hábitos saudáveis ​​no campo alimentar são as seguintes:

Estão pautados por objetivos reais que ajudam a avaliar as pequenas realizações.
Envolvem mudanças graduais na alimentação e no estilo de vida.
Implicam uma perda progressiva de peso, sendo uma consequência a mais e não o único objetivo.
Não há restrições ou imposições de alimentos, mas é através da própria aprendizagem que, pouco a pouco, aumentam os critérios na escolha dos alimentos.
Permitem alcançar metas benéficas para a saúde que serão mantidas ao longo do tempo.
Os níveis de bem-estar físico e psicológico aumentam.
Os sentimentos de culpa ou frustração não são predominantes.
São compatíveis com a vida social.

Conclusão
Uma vez revisadas as principais diferenças entre as características da cultura da dieta e a mudança de hábitos alimentares, é comum que surjam dúvidas quanto ao tempo e ao imediatismo. É importante ter em mente que mudar hábitos leva tempo.
Por esse motivo, antes que a pressa ganhe força e a pessoa recomece qualquer dieta restritiva, é conveniente refletir sobre quantos anos investimos nesse ciclo de começar, parar e iniciar novamente.
É possível cuidar de nós, concentrando-nos apenas no que vemos, nos punindo com proibições e ciclos infinitos de dietas restritivas que não podem ser mantidas ao longo do tempo e afetam a nossa autoestima? A resposta é clara: não, pelo menos não de maneira saudável.
Agora, que tal mudarmos o foco? E se investirmos em algo diferente, como aprender a cuidar de nós mesmos sem dietas?