domingo, 11 de outubro de 2020

sábado, 10 de outubro de 2020

Diuréticos emagrecem? Entenda o que eles fazem com o corpo


Remédios, alimentos e chás diuréticos não emagrecem e ainda podem trazer consequências graves para o corpo

 

Muitas pessoas buscam emagrecer, mas às vezes confundem emagrecer com perder peso. Perder peso pode significar subir na balança e o valor numérico reduzir.

 

Para isso, algumas pessoas usam remédios ou alimentos diuréticos, suplementos e às vezes chás caseiros ou industrializados para emagrecer. Mas isso está errado.

 

Qualquer um desses métodos que fazem urinar mais vão fazer o peso diminuir. No entanto, a perda é apenas de líquido. Assim, eles não emagrecem, pois a gordura corporal continua igual.

 

Para emagrecer, é preciso diminuir gordura corporal, enquanto o que você consegue com diurético é apenas desidratar.

 

Riscos dos diuréticos

E o pior: junto com a água, você também perde nutrientes importantes como o cálcio, sódio e potássio, que podem trazer sintomas e doenças como cãibras, queda de pressão, tontura, fraqueza, desmaios e arritmias cardíacas.

 

Seu corpo é basicamente composto por gordura, músculo, ossos, líquido, órgãos e tecidos. O peso dos seus ossos, órgãos e tecidos variam muito pouco no seu dia a dia. O que pode mudar rápido é o líquido.

 

Atualmente você pode avaliar quanto você tem de líquido, gordura e massa magra usando bioimpedância. Esse tipo de balança mostra quanto do seu peso é gordura, músculo e líquido no total.

 

Esses indicadores são divididos entre cada perna, braço e circunferência abdominal, ao promover a passagem de energia elétrica por todo o seu corpo através dos 8 eletrodos (metais) presentes nos suportes dos pés e mãos.

 

Portanto não se engane. Diurético faz você desidratar, o que é diferente de emagrecer, e ainda pode pode por em risco sua saúde e sua vida.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36818-diureticos-emagrecem-entenda-o-que-eles-fazem-com-o-corpo  - Escrito por Reginaldo Rena - Por stocknroll / Getty Images

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Como a vitamina D auxilia a imunidade?


Entenda como ela ajuda a modular o sistema imune e a melhorar nossas defesas contra vírus, bactérias e outros microrganismos patológicos

 

Já dizia a vovó: tomar um pouco de sol diariamente faz um bem danado à saúde. E ela, sem dúvida, estava certa: o sol, além de ajudar a regular o ciclo circadiano e modular alguns hormônios1, também é o grande responsável pela absorção de vitamina D2. E você sabia que essa vitamina tem um papel importantíssimo na imunidade?

 

A vitamina D, na verdade, é reconhecida atualmente como um hormônio esteroide, por conta de seu mecanismo de ação dentro do organismo3.

 

Embora tenha ação conhecida há tempos, a vitamina D ganhou destaque nos últimos anos e tem sido foco de muitos estudos, e estes têm demonstrado a sua ação além do metabolismo de cálcio e da saúde dos ossos. E o papel da vitamina D no sistema imunológico está cada dia mais claro4.

 

E não é surpresa que isso tenha acontecido, afinal, há receptores de vitamina D em muitas partes do corpo, entre elas ossos, rins, paratireoides, intestino, cérebro, coração, a própria pele, mamas, e, claro, nas células imunológicas4.

 

Portanto, a carência de vitamina D é prejudicial ao organismo, já que estudos têm relatado a associação entre níveis inadequados com várias doenças, como5:

 

Depressão

Doenças autoimunes e inflamatórias (doença de Crohn, esclerose múltipla)

Doenças cardiovasculares

Hipertensão arterial

Insuficiência cardíaca

Doença arterial coronariana

Câncer (cólon, mama e próstata)

Imunidade nas alturas

Manter o sistema imunológico competente para lidar com ataques externos, como de vírus e bactérias, é muito importante. A sua força, porém, depende de vários fatores, entre eles os níveis de vitamina D6.

 

Estudos têm sugerido que a vitamina D é capaz de modular o sistema imune inato. E o que seria ele? É a nossa primeira defesa, ou seja, é o exército interno que parte para o ataque imediatamente assim que o nosso corpo é invadido por microrganismos nocivos. Quando ele está em forma, portanto, geralmente consegue combater o invasor sem que ele provoque danos ao organismo6.

 

E é justamente por isso que a carência de vitamina D nos deixa mais suscetíveis a doenças infecciosas. Sabe-se também que a vitamina D tem uma ação antimicrobiana por estimular a produção de um composto chamado catelicidina, que é uma proteína que atua na destruição de agentes patológicos6.

 

Um estudo que analisou mulheres na pós-menopausa, por exemplo, mostrou que aquelas que ingeriram (por orientação médica) uma determinada quantidade de vitamina D diariamente tiveram redução de até 90% nas infecções das vias respiratórias superiores, quando comparadas às mulheres que ingeriram uma quantidade cinco vezes menor6.

 

Além disso, há estudos que demonstram que níveis baixos de vitamina D podem estar associadas à sepse, também conhecida popularmente por infecção generalizada6.

 

É por isso que é importante consultar um médico e fazer um check-up periódico para avaliar como estão os níveis de vitamina D no organismo, já que níveis adequados trazem grandes benefícios ao organismo.

 

Alimentação não é suficiente

Mas como conseguir a quantidade adequada de vitamina D? Somente a alimentação, infelizmente, não consegue suprir essa necessidade. Isso porque os alimentos que contêm vitamina D não apresentam quantidade suficiente para elevar os níveis no organismo7.

 

Para conhecimento, apenas um pequeno número de alimentos carrega vitamina D, como peixe, gema de ovo e vísceras - o fígado, por exemplo7.

 

O melhor meio de absorver vitamina D, portanto, é por meio do sol. Para isso, é necessária uma exposição diária ao sol forte do meio-dia, com a maior parte do corpo exposta, por 15 minutos8.

 

No entanto, quem vive nas grandes cidades e trabalha em locais fechados nem sempre tem disponibilidade de parar por esse período para se expor ao sol. É por isso que nesses casos a suplementação de vitamina D cai como uma luva.

 

Já na forma ativa da vitamina D, a suplementação é frequentemente indicada por especialistas quando os níveis de vitamina D estão baixos, pois ela consegue fazer com que eles sejam ajustados dentro do período estabelecido pelo médico6.

 

A dosagem de manutenção, porém, varia de acordo com a idade, e também com a deficiência que havia previamente. O ideal é que os níveis séricos estejam acima de 30ng/mL. No geral, para manter os níveis ajustados (sem ter de corrigi-los), as doses preconizadas são6:

 

Bebês de até 1 ano: 400 UI/dia.

Bebês e crianças de 1 a 8 anos: 400 UI/dia.

Pré-adolescentes e adolescentes de 9 a 18 anos: 600 UI/dia.

Jovens e adultos de 19 a 70 anos: 600 UI/dia.

Idosos acima de 70 anos: 800 UI/dia.

Gestantes: 600 UI/dia.

Lactantes: 600 UI/dia.

Lembre-se, porém, de suplementar vitamina D somente sob orientação médica.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36791-como-a-vitamina-d-auxilia-a-imunidade?utm_source=news_mv&utm_medium=B&utm_campaign=8740622 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida


Obrigado, Colégio Dom Bosco, por fazer parte da minha vida por 27 anos!

                                   


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

9 cuidados para a pele não sofrer com o uso de máscara


Cuidados diários com a pele podem evitar danos causados pelo uso da máscara

 

As máscaras são essenciais para evitar a proliferação e transmissão do COVID-19 entre as pessoas. Entretanto, o uso prolongado e contínuo delas desencadeou vários problemas de pele, desde irritações, descamações e erupções, até mesmo surtos de espinhas e cravos.

 

Não à toa, já se fala em um problema novo: a "maskne", que seria a acne causada pelo uso de máscaras de proteção. E o que fazer quando isso acontece? Quais cuidados tomar com a pele?

 

A Academia Americana de Dermatologia listou nove maneiras de prevenir o desenvolvimento de problemas de pele decorrentes do uso da máscara facial.

 

1 - Limpe e hidrate a pele diariamente: Ter uma rotina diária de cuidados com a pele pode prevenir diversos problemas na derme. O indicado é sempre usar produtos suaves e sem fragrâncias.

O que passar de acordo com o tipo de pele:

Pele oleosa (ou para climas quentes e úmidos) - gel hidratante

Pele normal ou mista - loção hidratante (é mais líquida que o creme hidratante e é absorvida mais rapidamente pela pele)

Pele seca ou muito seca - creme hidratante (é mais consistente e sua absorção na pele é mais demorada)

Os componentes indicados são: ceramidas, ácido hialurônico e dimeticona.

 

2 - Proteja os lábios: O uso constante da máscara pode causar tanto pele seca quanto lábios rachados. Para manter os lábios hidratados e saudáveis é indicado o uso de vaselina como protetor labial.

O recomendado é usar o produto depois de lavar o rosto, antes de colocar a máscara e antes de dormir.

 

3 - Evite passar maquiagem ao usar a máscara: A possibilidade de obstruir os poros e causar erupções cutâneas na pele é maior ao usar maquiagem e colocar a máscara por cima. Se for necessário o uso de maquiagem, o ideal é usar produtos "não comedogênicos" ou "livre de óleo".

 

4 - Evite produtos ou tratamentos que possam irritar a pele: O uso da máscara - ainda que por um curto período - pode resultar em uma pele mais sensível. Por isso, para não estimular irritações, é importante que se evite o uso de produtos e tratamentos agressivos para a pele, como esfoliantes, peelings químicos ou retinóides.

 

5 - Use menos produtos de skincare caso a pele fique irritada: Ao cobrir o rosto com a máscara, certos produtos podem passar a irritar a pele. Quando isso acontecer, o recomendado é retirar da sua rotina produtos como: ácido salicílico, retinóides e loção pós-barba.

 

6 - Escolha a máscara certa: Pode não parecer, mas escolher qual máscara usar e qual tecido é o mais recomendado é tão importante quanto se proteger do coronavírus. Isso porque, ao mesmo tempo em que você pode estar se protegendo do vírus, você também pode estar causando problemas na sua pele.

Por isso, ao escolher uma máscara, busque as que oferecem as seguintes indicações:

Ajustável e confortável (principalmente na região do nariz, do queixo e nas laterais)

Tecido respirável, natural e macio, como o algodão (especialmente na parte interna da máscara e para quem tem acne ou pele oleosa)

A escolha da máscara certa reduz vários possíveis problemas de pele, e também evita que você fique o tempo todo tendo que ajustá-la no rosto e correr o risco de transferir os germes dela para as mãos.

Tecidos e fibras sintéticas, como nylon, poliéster e rayon, podem causar irritações e erupções na pele.

 

7 - Faça uma pausa da máscara: O recomendado é deixar a pele respirar por cerca de 15 minutos a cada 4 horas. É importante que, antes de retirar a máscara, você se certifique que está em um ambiente seguro e que tome as medidas sanitárias antes de fazê-lo.

Dos lugares considerados seguros para retirar a máscara são:

Ao ar livre (se certificando de que está a pelo menos dois metros de distância das pessoas)

Dentro do carro, quando estiver sozinho

Em casa

 

8 - Lave a máscara: A lavagem da máscara remove tanto as sujeiras e bactérias externas alojadas, quanto a oleosidade e as células da pele que se acumulam dentro dela.

Além disso, diversas organizações de saúde recomendam que as máscaras sejam sempre lavadas após o seu uso, tanto em uma máquina de lavar quanto manualmente.

Para a lavagem é necessário se certificar de:

Lavar a máscara em água quente (a menos que as instruções indiquem o contrário)

Usar sabão ou detergente hipoalergênico e sem fragrância

 

9 - Consulte um médico dermatologista: Para casos persistentes de acnes ou doenças de pele, como rosácea, é muito importante procurar ajuda profissional de um médico dermatologista. Isso porque só ele poderá fazer um diagnóstico preciso sobre a sua condição e criar um plano de tratamento adequado para você.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/beleza/materias/36856-9-cuidados-para-a-pele-nao-sofrer-com-o-uso-de-mascara  - Escrito por Redação Minha Vida