sábado, 17 de julho de 2021

Como ficar de bem com a vida? Veja o que funciona


Como ficar de bem com a vida

 

Pesquisadores australianos realizaram a maior meta-análise de estudos de bem-estar em todo o mundo para responder à pergunta: Qual é a melhor maneira de construir o bem-estar pessoal?

 

A análise incluiu mais de 400 ensaios clínicos envolvendo mais de 50.000 participantes.

 

Os pesquisadores dividiram as pessoas em três grupos principais: Aquelas com boa saúde em geral, aquelas com doenças físicas e aquelas com problemas de saúde mental, como depressão ou ansiedade.

 

Eles descobriram que é possível construir o bem-estar de todos os indivíduos - mas não existe uma solução única para todos.

 

"Durante períodos estressantes e incertos em nossas vidas, trabalhar proativamente em nossa saúde mental é crucial para ajudar a mitigar o risco de doenças mentais e físicas. Nossa pesquisa sugere que existem inúmeras abordagens psicológicas que as pessoas devem experimentar para determinar o que funciona para elas," disse o professor Joep van Agteren, da Universidade Flinders.

 

Ciência do bem-estar

 

Os pesquisadores constataram que a ciência do bem-estar, conforme documentada nos ensaios clínicos analisados, dá embasamento às seguintes práticas:

 

Praticar a atenção plena, usando técnicas como meditação e respiração consciente, mostrou-se eficaz para aumentar o bem-estar nos três grupos.

Intervenções da Psicologia Positiva, incluindo trabalhar no que a pessoa sente como seu propósito de vida, realizar pequenos atos de gentileza e manter um diário de gratidão mostraram-se eficazes, mas apenas quando feitas em combinação - fazer só uma dessas coisas não teve o efeito esperado.

A Terapia Cognitivo-Comportamental provou ser benéfica para um significativo número de pacientes com condições mentais, enquanto a Terapia de Aceitação e Compromisso foi mais útil para aqueles com boa saúde em geral.

Contudo, qualquer que seja abordagem escolhida, a pessoa precisa ter perseverança para alcançar o resultado desejado de aumento do bem-estar geral.

 

"Apenas tentar algo uma ou duas vezes não é suficiente para ter um impacto mensurável. Independentemente do método que as pessoas estão experimentando, elas precisam persistir por semanas e meses para que tenha um efeito real," alertou o pesquisador Matthew Iasiello.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: A systematic review and meta-analysis of psychological interventions to improve mental wellbeing

Autores: Joep van Agteren, Matthew Iasiello, Laura Lo, Jonathan Bartholomaeus, Zoe Kopsaftis, Marissa Carey, Michael Kyrios

Publicação: Nature Human Behaviour

DOI: 10.1038/s41562-021-01093-w

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=como-ficar-bem-vida-veja-funciona&id=14703 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Chenspec/Pixabay

sexta-feira, 16 de julho de 2021

15 alimentos ricos em zinco para você incluir nas suas refeições


Os alimentos ricos em zinco são essenciais para o bom funcionamento do organismo humano. Para se alimentar com uma boa quantidade de zinco em suas refeições, confira, a seguir, as explicações das nutricionistas Gabriella Werneck (CRN 14100560), Tatiane Passarini (CRN 3 31811) e da nutricionista vegana Anna Thaís (CRN 36841) sobre os alimentos que são fontes desse mineral.

 

15 alimentos ricos em zinco que são ótimos para a saúde

O zinco é um importante mineral que desempenha diversos papéis biológicos no organismo: ação catalítica, estrutural e regulatória. Veja a seguir 15 alimentos ricos em zinco para incluir na sua alimentação e garantir um bom desempenho do corpo:

 

Ostras: para aqueles que gostam de frutos do mar, Gabriella afirmou que as ostras “oferecem um ótimo aporte de zinco”. Segundo ela, independente da forma de consumo (crua ou cozida), esses alimentos são ricos em zinco e “também são fonte de ferro e cálcio”.

Caranguejo: o caranguejo também é rico não só em zinco, mas também “em selênio, proteína e vitamina B12”, complementou Gabriella. Ou seja, mais uma opção de fruto do mar que contém zinco.

Lambari: segundo Gabriella, “o lambari é uma grande fonte de zinco e também possui potássio, magnésio e complexo B”. Assim, o peixe pode ser bom petisco para as refeições da semana.

Aveia em flocos: é um alimento simples, prático e que combina com muitas refeições. Gabriella mencionou que, no “cereal, você pode encontrar uma boa quantidade de zinco. Além disso, a aveia também é rica em proteínas, ferro, complexo B, magnésio e fibras”.

Pipoca: “outro cereal que faz parte dos alimentos ricos em zinco é a pipoca”, contou a nutricionista Gabriella. O alimento possui outros nutrientes como vitaminas E, cálcio, ferro e vitaminas do complexo B. Também auxilia “no trânsito intestinal, no controle da glicemia e na saciedade”, complementou a profissional.

Amêndoas: essa oleaginosa contém boas quantidades de zinco. Gabriella recomendou o seu consumo, pois “elas também possuem boas quantidades de vitamina E, vitamina B2, cobre e manganês”.

Semente de gergelim: essa é uma semente tão pequena que nem parece ter muitos benefícios, né? Mas Gabriella afirmou que, além do zinco, “a semente de gergelim possui também boas quantidades de cálcio, ferro, magnésio e fósforo”.

Semente de linhaça: outro alimento do time dos que ninguém dá muito valor, mas que contém boas quantidades de zinco. Segundo Gabriella, “a linhaça também é riquíssima em proteína, fibras, ômega 3, cálcio e magnésio”.

Amendoim: segundo Anna, “o amendoim é uma leguminosa com elevado valor energético, porém elevado teor proteico e de minerais, entre eles o zinco. Cada 100 g contém 1,06 mg de zinco”. Entretanto, a profissional recomendou consumir o alimento com moderação, porque é bem calórico.

Cacau em pó: Anna explicou que “o cacau em pó é um alimento altamente energético, rico em flavonoides e antioxidantes, além de minerais importantes como ferro e o zinco”. O consumo desse alimento pode melhor o humor, prevenir o organismo de anemia e diabetes, além de ajudar no quadro inflamatório e reduzir a pressão arterial. “100 g de cacau em pó contém 6,8 mg de zinco”, contou a nutricionista.

Feijão: segundo Anna, o feijão é “fonte de proteínas, fibras e minerais importantes, como o ferro e o zinco. Em uma concha de feijão (96 g), encontramos cerca de 0,7 mg de zinco”. Essa leguminosa possui diversos benefícios: “auxilia o sistema imunológico, melhora da microbiota intestinal e previne a anemia”.

Grão-de-bico: “ele é rico em fibras, antioxidantes, tem baixo índice glicêmico, além de vitaminas C, E, D, K e minerais importantes como o zinco, ferro, magnésio, potássio, cálcio e fósforo. O consumo regular do grão-de-bico pode proporcionar diversos benefícios, como prevenção de doenças cardiovasculares, melhora do humor etc”, explicou Anna.

Castanha-de-caju: Anna afirmou que “cada 100 g de castanha contém 5,7 mg de zinco. Por ser fonte de gorduras, apesar de boas, deve ser consumido com moderação, já que 100 g contém 50 g de gordura e 613 kcal”. Esse é um ótimo alimento para incluir nos lanchinhos durante o dia.

Sementes de abóbora: esse alimento possui nutrientes que auxiliam o funcionamento do organismo. Conforme a nutricionista vegana Anna, “em cada 100 g de semente de abóbora encontramos 8 mg de zinco. Seu consumo atua na prevenção do câncer, principalmente de próstata, fortalece o sistema imune, previne hipertensão, controla a glicemia etc”.

Sementes de melancia: além das propriedades diuréticas e antioxidantes, esse alimento promove saciedade e é uma fonte de energia. Anna contou que cada 100 g de sementes de melancia contém cerda de 10 g de zinco.

Viu só a variedade de alimentos ricos em zinco que podem fazer toda a diferença na saúde do organismo? Agora que você tem essa lista preciosa em mãos, tente elaborar um cardápio equilibrado para garantir todos os nutrientes necessários.

 

O que causa a falta de zinco?

Segundo Tatiane Passarini, “a deficiência de zinco é considerada uma das deficiências nutricionais de maior importância epidemiológica”. Isso porque o mineral está relacionado ao desenvolvimento do corpo. Ou seja, uma alimentação sem as quantidades necessárias de zinco prejudica o crescimento e outros processos biológicos.

 

Tatiane complementou dizendo que alguns sinais clínicos podem indicar que a pessoa está com deficiência de zinco. São eles: “a alteração de paladar, alopecia, diarreia, intolerância à glicose, disfunções imunológicas e lesões cutâneas”. Por isso é importante sempre manter a saúde em dia e recorrer à ajuda médica especializada.

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-ricos-em-zinco/ - Escrito por Juliana Almeida - ISTOCK

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Como regular o sono com dicas fáceis para acordar revigorada


Algumas pessoas vivem um dia a dia muito agitado ou possuem hábitos que acabam desregulando o sono. Dessa forma, não conseguem descansar o corpo e a mente com um sono de qualidade. Veja a seguir a explicação da Dra. Carolina de Paula Soares (CRM-PR 23488 / RQE 18355) sobre como regular o sono e importância desse hábito.

 

Importância de regular o sono

Segundo a Dra. Carolina Soares, regular e manter uma rotina do sono é importante para conseguir fazer o ciclo circadiano ideal para que o metabolismo possa se recuperar de cada dia. Dormir bem ajuda “tanto na eliminação de toxinas quanto a restauração física, energética e biológica”, explica a médica.

 

Carolina também destacou que o sono ideal não diz respeito a quantidade de horas dormidas, é preciso se aprofundar nos estágios do sono. Quem está com sono desregulado, frequentemente sente que ao acordar que “o corpo não está restaurado e que não foi feita a liberação de todos os hormônios como deveriam”.

 

Para a médica especialista, “poucas horas de sono já são suficientes para aumentar radicais livres e outras substâncias que fazem mal à saúde”, assim o sono desregulado pode favorecer o desenvolvimento de diversas doenças como as arritmias cardíacas, envelhecimento precoce, desenvolvimento de câncer e até mesmo doenças relacionadas ao sono, como a apneia.

 

Por fim, a Dra. Carolina complementou “é tão importante dormir quanto comer. Os hábitos do sono são adquiridos desde a infância, mas nada impede uma mudança gradual”. Então, confira abaixo algumas dicas da médica especialista que podem te ajudar a regular o sono.

 

6 dicas para regular o sono e garantir um bom descanso.

 

1. Crie uma rotina

Segundo a médica, o primeiro passo para regular o sono é manter uma rotina para dormir e acordar. Caroline explicou que durante a pandemia, muitas pessoas adotaram o home office e perderam o sincronizador social, aquele compromisso de acordar diariamente no mesmo horário. Então, a médica recomendou a “voltar a ter uma rotina no horário de deitar e levantar, inclusive nos finais de semana” para conseguir completar o ciclo do sono e vigília.

 

2. Desacelere o corpo e a mente

Antes de dormir, deve-se evitar coisas que excitem o cérebro, pois é necessário um tempo para que o órgão consiga relaxar. Para Caroline, o uso de celulares e computadores na cama mantêm a mente funcionando, porque muitas vezes os conteúdos das redes sociais podem deixar as pessoas mais ansiosas e preocupadas. Além disso, “a luz inibe a melatonina de ser liberada”, atrapalhando no processo de dormir, por isso ela recomendou “escutar um podcast de relaxamento ou mindfulness, porque são comprovadamente eficientes para ajudar a iniciar uma boa rotina do sono”.

 

3. Cuide da iluminação do ambiente

A relação claro e escuro é marcador do ciclo circadiano, então “dormir enquanto está escuro é muito importante para manter um sono ideal”. Durante a rotina do sono, tente criar um ambiente mais aconchegante para ajudar no relaxamento. Assim, a médica aconselhou que “algumas horinhas antes de dormir, tente abaixar as luzes da casa e evite ficar perto das telas que o sono virá mais naturalmente”.

 

4. Mantenha uma alimentação adequada antes de dormir

Os alimentos consumidos a noite e próximo ao horário de dormir merecem um pouco mais de atenção. Isso porque alimentos muito quentes e calóricos conferem mais energia para o corpo, atrapalhando o relaxamento e o sono, por isso devem ser evitados. Segundo Caroline, “o alimento, o banho quente e o exercício físico são muito bem-vindos, mas sempre 2 horas antes de dormir”.

 

5. Evite o consumo de cafeína

Ao longo do dia, também é bom ficar atento ao consumo de alimentos e bebidas com cafeína, pois eles podem fazer o sono desaparecer. Então, Caroline recomendou o consumo de café ou bebidas energéticas até às 16:00 horas, após esse horário, a cafeína diminui “as chances de fazer um dos estágios do sono, o sono REM”.

 

6. Pratique a restrição do tempo de cama

A médica contou que muitas pessoas pensam que ficar uma noite sem dormir ajuda a regular o sono, porém, essa prática, chamada de privação do sono, não é ideal e pode causar um efeito rebote, cansando ainda mais.

 

Para Caroline, “o correto é restringir o tempo que você fica acordada na cama”, ou seja, levantar da cama logo que acordar. Com isso você aumenta a necessidade de dormir, pois, vai se sentir mais cansada durante o dia e assim tende a regular o sono durante os próximos dias.

 

Por fim, a Dra. Caroline ressaltou que esses hábitos devem ajudar a regular o sono, mas caso você ainda acordar se sentindo cansada, sem um sono reparador, pode ser um sinal de que você tenha alguma doença do sono e deve procurar ajuda de um profissional especializado. Continue a leitura sobre o assunto e veja os melhores óleos essenciais para dormir.

 

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/como-regular-o-sono/ - Escrito por Gabriela Naomi - ISTOCK

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Tomar de duas a três xícaras de café por dia melhora o sexo, diz estudo


O café também estimula a produção de óxido nítrico, que torna as zonas erógenas mais lubrificadas

 

O café é popularmente conhecido por suas propriedades estimulantes sobre o sistema nervoso. Entretanto, um estudo realizado pela Universidade Texas Healthy Centre, em Houston, afirma que além de nos manter acordados, a cafeína também potencializa nossa vida sexual, tendo efeitos semelhantes a drogas como o Viagra.

 

Segundo os pesquisadores, o café age nas áreas genitais, tornando as artérias nas zonas erógenas mais relaxadas, o que permite uma circulação livre e ininterrupta de sangue no pênis e vagina. Com isso, a tensão na musculatura é reduzida, proporcionando mais prazer.

 

Além disso, o estudo também descobriu que homens com mais de 20 anos que bebem de duas a três xícaras de café por dia, têm chances 42% menores de desenvolver disfunção erétil.

 

Expresso é o mais indicado antes do sexo

Os cientistas afirmam que o café expresso aumenta a libido feminina, porque estimula o fluxo sanguíneo na vagina. Outras bebidas que contenham cafeína não são recomendadas, porque possuem açúcar entre seus componentes, o que reduz seus benefícios.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/34273-tomar-de-duas-a-tres-xicaras-de-cafe-por-dia-melhora-o-sexo-diz-estudo -   Escrito por Redação Minha Vida

terça-feira, 13 de julho de 2021

Sexo e chocolate: dupla ajuda a emagrecer e mais 4 benefícios


Além de darem prazer, a combinação dos dois hábitos ajuda a viver mais

 

Seja na esfera da publicidade, música e no cinema, é bem verdade que chocolate e sexo sempre foram assuntos associados. A relação entre os dois, na verdade, vem de longa data. De acordo com o Livro do Chocolate, de Joanne Harris e Fran Warde, no período asteca era comum associar o alimento à imagem da deusa da fertilidade, Afrodite. Além disso, os astecas acreditavam que as sementes do cacau eram originadas do paraíso e seriam capazes de abençoar quem as consumisse com sabedoria espiritual e poderes sexuais.

 

Com o advento da ciência, a associação entre sexo e chocolate ganhou novos significados. De acordo com a nutricionista Lizandra Traldi Mendonça Sanches, do Hospital Samaritano, o chocolate ajuda a aumentar os níveis de serotonina, hormônio relacionado à sensação de prazer e bem estar, ajudando a melhorar o humor, proporcionando uma sensação de relaxamento que pode melhorar a performance sexual.

 

Independente do contexto em que sexo e chocolate são associados é fato que, cada um à sua maneira, é capaz de proporcionar prazer e satisfação. A seguir você encontra uma lista com outros benefícios que sexo e chocolate podem trazer para a sua vida:

 

Ajudar a emagrecer

Parece paradoxal associar o consumo de chocolate ao emagrecimento. No entanto, segundo a nutróloga Sylvana Braga, bem dosado e de um tipo saudável, o chocolate pode até contribuir para o emagrecimento. "O melhor é o amargo, que tem maiores quantidades de cacau e, por isso, mais benefícios", explica. A quantidade não deve ultrapassar 30 gramas por dia - o equivalente a uma barra pequena ou dois bombons.

Assim como comer chocolate, o sexo também pode ser bom para emagrecer. Um estudo realizado pela Universidade de Quebéc, no Canadá, estudou quantas calorias é possível queimar em uma relação sexual. A pesquisa concluiu que os homens são capazes de queimar em torno de 101 calorias enquanto as mulheres podem queimar cerca de 69 calorias durante uma relação sexual. De acordo com os especialistas a quantidade de calorias gastas seria equivalente a de um exercício de intensidade moderada.

 

Melhora a saúde do coração

Um estudo publicado no periódico científico Journal of a Sexual Medicine aponta que as relações sexuais podem trazer benefícios para a saúde cardíaca dos homens. De acordo com os pesquisadores, o sexo pode melhorar a circulação sanguínea. Isso porque para que o homem alcance a ereção, é necessário que haja fluxo sanguíneo no pênis. Sendo assim, sempre que o organismo é estimulado para alcançar a excitação os vasos sanguíneos são irrigados e isso ajuda a prevenir o acúmulo da homocisteína química.

Da mesma forma, o consumo do chocolate também pode contribuir para uma boa saúde do coração. De acordo com o endocrinologista Frederico G. Marchisotti, o chocolate amargo contém flavonoides, substância que ajuda a reduzir a aglutinação das plaquetas no sangue, fator potencial para ataques cardíacos e angina. Por sua ação antioxidante, os flavonoides combatem radicais livres e reduzem a inflamação no corpo, o que também contribui na prevenção de problemas do coração.

 

Reduz a ansiedade

"Os flavonoides presentes no chocolate também contribuem para a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar, melhora do humor e redução da ansiedade", explica a especialista em nutrição clínica e gastronomia, Rosana Farah. O recomendado são 30 gramas de chocolate por dia. E de preferência ao chocolate amargo, bem menos calórico e mais rico em flavonoides.

O sexo também tem potencial de amenizar os efeitos da ansiedade. Um estudo publicado no periódico Plos one descobriu que ratos sexualmente ativos apresentavam menos comportamentos ansiosos do que os que não faziam sexo. No caso dos humanos, a atividade sexual também contribui para a liberação de serotonina, proporcionando sensação de relaxamento e redução da ansiedade.

 

Melhora o humor

Comer um pedacinho de chocolate pode ser benéfico para melhorar o humor. De acordo com o ginecologista e obstetra Anderson Zei Damasceno, ele é rico em substâncias como triptofano, teobromina e feniletilamina, todas capazes de melhorar o humor e a sensação de bem-estar.

O ginecologista Neucenir Gallani explica que o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

 

Previne o envelhecimento

De acordo com a nutricionista Raquel Maranhão, os antioxidantes e as vitaminas A e do complexo B presentes no chocolate ajudam a neutralizar os radicais livres do organismo que, quando elevados, podem provocar danos celulares relacionados ao processo de envelhecimento. É por isso que o doce também é usado em cosméticos com efeito regenerador, antirrugas e antienvelhecimento.

Se você está em busca de técnicas antienvelhecimento, se dedicar a sua vida sexual também pode trazer benefícios. Cientistas do Departamento da Terceira Idade do Hospital Royal Edinburgh, do Reino Unido, descobriram que quatro orgasmos por semana podem te deixar entre cinco e sete anos mais jovem.

 

O autor do estudo, David Weeks, se dedicou 10 anos a pesquisa e descobriu que o benefício tem efeito tanto em mulheres, quanto em homens. A justificativa é a de que as relações sexuais liberam o hormônio GH, relacionado ao crescimento humano, o que torna a pele mais elástica, entre outras reações biológicas que contribuem para a redução do envelhecimento.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/33195-sexo-e-chocolate-dupla-ajuda-a-emagrecer-e-mais-4-beneficios - Escrito por Cinthya Dávila