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terça-feira, 17 de outubro de 2023

Emagrecimento e saúde: Quantos minutos de caminhada são necessários por dia?


Esse entendimento dita o ritmo de treino conforme o objetivo

 

A caminhada figura entre as opções dos esportes “democráticos”, ou seja, acessível, baixo custo e uma pessoa ainda é capaz de organizar os seus treinos junto com auxílio de aplicativos gratuitos. Ainda assim, há quem fique com dúvida na hora de se organizar, por exemplo: quantos minutos de caminhada são necessários por dia?

 

Os minutos de caminhada são baseados na individualidade de cada pessoa

“Claro, que isso pode variar de acordo com a intensidade do treino. Se for 30 minutos de caminhada, vai gastar poucas calorias. Se for uma corrida mais forte, vai gastar mais calorias. Então, depende de fatores individuais e de intensidade”, responde com exclusividade para o Sport Life o personal trainer Caio Signoretti.

 

Portanto, essa colocação do Caio apenas destaca o quão é importante o trabalho de um profissional de educação física para avaliar o peso, altura e demais fatores de um sujeito, que sem dúvida nenhuma “direcionam” os minutos de caminhada.

 

“Depende se é homem ou mulher. Quantos quilos essa pessoa pesa? Qual é o nível de treinamento dessa pessoa? Velocidade do metabolismo? Aí é que está o ponto: se uma pessoa não controlar a dieta, não vai conseguir emagrecer”, complementa Signoretti.

 

Outro auxílio para os minutos de caminhada

Não precisa alterar o treino para um terreno plano ou inclinado tanto para o emagrecimento quanto para o melhor desempenho no condicionamento físico. As variáveis podem ser aplicadas em qualquer superfície.

 

“A pessoa consegue fazer um bom treino em uma superfície plana e pode mexer na velocidade. Quanto mais rápido, mais força terá que imprimir no chão para correr. Mais desafiador fica. Para aquela pessoa que não quer trabalhar com velocidade, oscilações no terreno são interessantes. Isso é irrelevante (É melhor correr em um lugar plano ou com inclinações?)”, afirma.

 

É verdade que a caminhada engrossa as pernas?

“A caminhada não vai trazer esse benefício. A caminhada é um exercício que não exige uma demanda de força muscular. A força que você faz para caminhar é muito baixa. Claro que rara exceção de um idoso, que extremamente debilitado faz uma baita força para caminhar, mas a maioria das pessoas não fazem muitos esforços para caminhar”, encerra Caio Signoretti.

 

Dado

A caminhada está entre os exercícios físicos prediletos dos brasileiros. A equipe de pesquisadores da FCM (Faculdade de Ciências Médicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) citou que a caminhada, futebol e musculação lideram a preferência dos brasileiros, respectivamente.

 

Além disso, essa constatação foi feita por esses estudiosos da Unicamp depois da análise de dados epidemiológicos de 60.202 pessoas com idade acima dos 18 anos. Estudo divulgado em 10 de fevereiro de 2020.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/emagrecimento-e-saude-quantos-minutos-de-caminhada-sao-necessarios-por-dia/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Hebreus 11:1


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Comer uma maçã por dia faz bem ao coração, mostra estudo


A maçã possui flavanóis, composto associado a diversos benefícios para o coração. Conheça outros alimentos que possuem a substância

 

A maçã é uma grande aliada do coração. Isso porque a fruta possui flavan-3-ols (flavanóis), substância que ajuda a melhorar e manter a saúde cardíaca. Uma revisão de mais de 150 estudos concluiu que o composto químico, também encontrado no vinho tinto e no chocolate amargo, pode melhorar a pressão arterial, o colesterol e os níveis de açúcar no sangue.

 

Os benefícios foram comprovados por um grupo internacional de pesquisadores, e o trabalho foi financiado pela Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos. Ao analisarem 157 ensaios clínicos randomizados e 15 estudos de coorte, eles observaram que os flavanóis estavam associados à pressão arterial mais baixa – o que, aliás, reduz o risco de doenças cardíacas, infartos e derrames.

 

Além disso, o composto melhorou os níveis de colesterol, e diminuiu as taxas de colesterol “ruim” (HDL). Em altos níveis, o HDL pode trazer danos à saúde do coração. “Para reduzir o risco de doença cardiovascular, recomendamos consumir 400mg-600mg de flavan-3-ols, por dia. Isso equivale a duas xícaras de chá, algumas frutas vermelhas ou roxas e uma maçã. É muito mais eficaz ingerir sua quantidade diária como alimentos ou bebidas saudáveis ​​do que tomar um suplemento”, afirmou o professor Gunter Kuhnle, especialista em nutrição da Universidade de Reading, ao portal de notícias Daily Mail Online.

 

Alimentos com maior concentração de flavanóis

Chá verde – 320mg de flavan-3-ol em uma xícara (de 240ml)

Chá preto – 280mg em uma xícara (de 240ml)

Amoras – 65mg em 160g

Chocolate amargo – 20mg em 18g

Vinho tinto – 15mg uma taça de 150ml

Maçãs – 15mg por maçã pequena

Mirtilos – 10mg em 150g

 

Uma maçã por dia previne diversas doenças

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional dos Estados Unidos, comer uma porção da fruta diariamente pode prevenir diversas enfermidades. A pesquisa analisou mais de 8 mil pessoas durante um ano. Neste período, 10% dos participantes comeram uma maçã todos os dias. Essas pessoas precisaram tomar menos medicamentos e ficaram doentes com uma frequência menor, quando comparados aos outros 90%.

 

“A maçã é capaz de tirar a dor de estômago e ainda auxilia no combate à gastrite, pois funciona como um gel. Essa fruta aumenta a produção de acetilcolina (neurotransmissor responsável por auxiliar a memória) e, com isso, diminui a chance do indivíduo desencadear o Alzheimer ou derrame cerebral”, afirma a Dra.Valéria Goulart, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/comer-uma-maca-por-dia-faz-bem-ao-coracao-mostra-estudo.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. Efésios 4:32


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Quantos passos diários de caminhada são necessários para viver mais?

Quantidade de passos por dia

 

Uma meta-análise de 15 estudos científicos, envolvendo quase 50.000 pessoas de quatro continentes, trouxe novas informações para identificar a quantidade de passos diários que garantem uma boa saúde e a maior longevidade - e se o número de passos é diferente para pessoas de diferentes idades.

 

O frequentemente repetido mantra de "10.000 passos por dia" surgiu de uma campanha de propaganda feita décadas atrás para um pedômetro japonês, sem nenhuma ciência para respaldar aquele número.

 

Como a propaganda fez efeito e a expressão virou sabedoria popular, inúmeros cientistas se voltaram para a questão, sendo que esta nova análise coroa esses esforços, resumindo o que se concluiu para criar uma mensagem de saúde pública baseada em evidências sobre os benefícios da atividade física.

 

E então, quantos passos?

 

A equipe internacional confirmou que caminhar mais - dar mais passos por dia - de fato ajuda a diminuir o risco de morte prematura.

 

Mais especificamente, para adultos com 60 anos ou mais, o risco de morte prematura se estabilizou em cerca de 6.000 a 8.000 passos por dia, o que significa que mais passos do que isso não proporcionam nenhum benefício adicional para a longevidade.

 

Adultos com menos de 60 anos viram o risco de morte prematura se estabilizar em cerca de 8.000 a 10.000 passos por dia.

 

"Então, o que vimos foi essa redução incremental no risco [de morte] à medida que os passos aumentam, até se estabilizar. E o nivelamento ocorreu em diferentes valores de passo para adultos mais velhos e mais jovens," resumiu a professora Amanda Paluch, da Universidade de Massachusetts (EUA).

 

Caminhe sem pressa

 

Curiosamente, a pesquisa não encontrou uma associação definitiva entre a longevidade e a velocidade da caminhada - só com a distância percorrida por dia.

 

Ou seja, dar os seus passos - independentemente do ritmo com que você os percorreu - foi o único indicador para um menor risco de morte.

 

"A principal lição a se levar para casa é que há muitas evidências sugerindo que se movimentar um pouco mais é benéfico, principalmente para aqueles que estão fazendo muito pouca atividade. Mais passos por dia são melhores para sua saúde.

 

"E o benefício em termos de risco de mortalidade fica em torno de 6.000 a 8.000 para adultos mais velhos e 8.000 a 10.000 para adultos mais jovens," reforçou Paluch.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Daily steps and all-cause mortality: a meta-analysis of 15 international cohorts

Autores: Amanda E.Paluch, Shivangi Bajpai, David R.Bassett, Mercedes R.Carnethon, Ulf Ekelund, Kelly R.Evenson, Deborah A.Galuska, Barbara J.Jefferis, William E.Kraus, I-Min Lee, Charles E.Matthews, John D.Omura, Alpa V.Patel, Carl F.Pieper, Erika Rees-Punia, Dhayana Dallmeier, Jochen Klenk, Peter H.Whincup, Erin E.Dooley, Kelley Pettee Gabriel, Priya Palta, Lisa A.Pompeii, Ariel Chernofsky, Martin G.Larson, Ramachandran S.Vasan, Nicole Spartano, Marcel Ballin, Peter Nordström, Anna Nordström, Sigmund A.Anderssen, Bjorge H. Hansen, Jennifer A.Cochrane, Terence Dwyer, Jing Wang, Luigi Ferrucci, Fangyu Liu, Jennifer Schrack, Jacek Urbanek, Pedro F.Saint-Maurice, Naofumi Yamamoto, Yutaka Yoshitake, Robert L.Newton, Shengping Yang, Eric J.Shiroma, Janet E. Fulton

Publicação: The Lancet Public Health

DOI: 10.1016/S2468-2667(21)00302-9

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quantos-passos-diarios-caminhada-necessarios-melhorar-longevidade&id=15222 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Daniel Reche/Pixabay

 

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Este é o número de cafés que deve beber por dia para viver mais anos


Há muito tempo que os especialistas afirmam que o café pode de fato aumentar a longevidade - mas que é necessário ter em atenção a quantidade diária ingerida.

 

Uma equipe de investigadores decidiu analisar os hábitos dos consumidores de café no Reino Unido.

 

Os cientistas estudaram pessoas que não bebiam café, bebedores moderados que consumiam aproximadamente três xícaras por dia, e pessoas que ingeriam mais de três xícaras diariamente.

 

Durante o estudo, que decorreu por um período de 11 anos, os pesquisadores apuraram que aqueles que bebiam três xícaras de café moído por dia tinham um risco 12% menor de morrerem prematuramente - com essa quantidade sendo associada a melhores resultados para a saúde.

 

Além desses indivíduos estarem menos propensos a morrerem mais cedo no geral, os especialistas também descobriram que estavam entre 17 e 21% menos propensos a morrer de doença cardíaca ou vítimas de um acidente vascular cerebral (AVC).

 

Ao longo do estudo, conduzido por médicos da Universidade Semmelweis em Budapeste, na Hungria, e da Universidade Queen Mary em Londres, no Reino Unido, 3,4% dos bebedores de café moderados morreram.

 

Valor que se compara a 3,7% dos que se abstiveram de tomar café e a 4% dos que bebiam mais de três xícaras por dia.

 

No entanto, os especialistas afirmaram que esses resultados incidiam apenas em pessoas que bebiam café moído e não o café instantâneo que se compra no supermercado.

 

De acordo com os investigadores, podem ocorrer resultados distintos com diferentes tipos de café, devido à forma como são processados e os vários produtos químicos que podem ser adicionados durante a cadeia de produção.

 

Por outro lado, pode ainda optar por café descafeinado. Os investigadores apontaram que pessoas que bebem esse tipo de café têm um menor risco de morte em comparação com aqueles que não ingerem café de todo.

 

Tendo em conta os dados apurados relativamente ao consumo de café descafeinado, os especialistas creem que os benefícios para a saúde associados à bebida sejam provavelmente antioxidantes, e não provenientes da cafeína.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1883704/este-o-nmero-de-cafs-que-deve-beber-por-dia-para-viver-mais-anos - © Shutterstock


Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Hebreus 4:16


quarta-feira, 14 de julho de 2021

Tomar de duas a três xícaras de café por dia melhora o sexo, diz estudo


O café também estimula a produção de óxido nítrico, que torna as zonas erógenas mais lubrificadas

 

O café é popularmente conhecido por suas propriedades estimulantes sobre o sistema nervoso. Entretanto, um estudo realizado pela Universidade Texas Healthy Centre, em Houston, afirma que além de nos manter acordados, a cafeína também potencializa nossa vida sexual, tendo efeitos semelhantes a drogas como o Viagra.

 

Segundo os pesquisadores, o café age nas áreas genitais, tornando as artérias nas zonas erógenas mais relaxadas, o que permite uma circulação livre e ininterrupta de sangue no pênis e vagina. Com isso, a tensão na musculatura é reduzida, proporcionando mais prazer.

 

Além disso, o estudo também descobriu que homens com mais de 20 anos que bebem de duas a três xícaras de café por dia, têm chances 42% menores de desenvolver disfunção erétil.

 

Expresso é o mais indicado antes do sexo

Os cientistas afirmam que o café expresso aumenta a libido feminina, porque estimula o fluxo sanguíneo na vagina. Outras bebidas que contenham cafeína não são recomendadas, porque possuem açúcar entre seus componentes, o que reduz seus benefícios.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/34273-tomar-de-duas-a-tres-xicaras-de-cafe-por-dia-melhora-o-sexo-diz-estudo -   Escrito por Redação Minha Vida

domingo, 16 de outubro de 2016

Castanha-do-Pará: basta uma por dia

É essa a quantidade necessária para manter a saúde tinindo

Parece pouco? Ora, uma unidade dessa oleaginosa concentra nada menos do que 200 a 400 microgramas de selênio. Para ter ideia de quão rica é a castanha nesse sentido, saiba que um adulto precisa de pelo menos 55 microgramas diários do mineral. Portanto, o alimento fornece de quatros a sete vezes mais selênio do que o recomendado. Mas por que esse nutriente é tão cultuado pelos especialistas em nutrição? Bem, trata-se de uma substância extremamente promissora na prevenção de várias doenças, entre elas o Alzheimer, que apaga a memória e outras funções cognitivas.

Entenda: a presença de selênio é essencial para a formação de uma enzima batizada de glutationa peroxidase. Não precisa se arrepiar com o palavrão. Essa enzima é uma das mais poderosas na hora de neutralizar os radicais livres, aquelas moléculas que, se abundam no corpo, causam todo o tipo de encrenca no corpo – inclusive a morte de neurônios e a rede formada por eles. Já se observou, em um estudo brasileiro, que pessoas com comprometimento cognitivo tinham uma deficiência muito maior de selênio. Mais: uma castanha por dia se mostrou suficiente para dar um gás na função cognitiva de voluntários idosos. Castanha esperta, não?  

Além do cérebro, a tireoide funciona melhor quando o selênio está em cena. Tudo porque o mineral contribui para a produção correta dos seus célebres hormônios, o T3 e o T4. Devido à forte ação antioxidante, não é de espantar que o nutriente ainda seja associado à prevenção de doenças cardíacas. E a proteção do peito não tem a ver só com selênio. A castanha acumula gordura insaturada, versão que contribui para a queda dos níveis de colesterol ruim no sangue.

Por causa do conteúdo gorduroso, existe a orientação de comê-la antes das principais refeições. Isso porque esse nutriente costuma demorar mais tempo para ser digerido pelo corpo. Trocando em miúdos: prolonga a sensação de saciedade. Então, ao ficar diante de pratos e travessas, a tendência é pegar mais leve.

Com tantos pontos fortes, dá até vontade de se entupir dessa oleaginosa. Mas segure a onda. A riqueza em selênio é bacana, só que abusar do mineral acarreta prejuízos. Os mais comuns são mau hálito, unhas fracas e quebradiças, alterações na pele e queda de cabelo. O valor considerado excessivo, segundo os experts, é de 800 microgramas – nada impossível de atingir. Claro: ninguém precisa se martirizar se abusar uma vez ou outra. O perigo é fazer isso sempre. Sem falar no risco de se entupir de gordura... Por mais positiva que ela seja, carrega muitas calorias – recado que, diga-se, se estende a outras oleaginosas. Aí a cintura paga o pato.

OUTRAS OLEAGINOSAS QUE VALEM A PENA

Nozes
O fruto da nogueira tem sido muito estudado. Oferece bastante magnésio, mineral essencial para combater a fadiga e proteger os ossos e, entre a família das nuts, é uma das opções mais ricas em gordura poli-insaturada. Como é calórica, nada de abusar.
Castanha-de-caju
É uma das campeãs em gorduras monoinsaturadas – em três unidades, são cerca de 2 gramas. Ela ainda esbanja fósforo, nutriente importante para diminuir o risco de osteoporose, e potássio, que ajuda a espantar a hipertensão.
Amêndoa
Estudos indicam que, devido à associação de gorduras monoinsaturadas e fibras, o fruto da amendoeira ajuda a controlar os picos de glicose e contribui para o emagrecimento. A vitamina E, um tremendo antioxidante, também dá as caras nesse alimento.
Pistache
Depois da amêndoa, é a oleaginosa com menos gordura saturada, problemática para o peito. Ele carrega cálcio, o mineral dos ossos fortes, e tem um teor legal de vitamina B6, nutriente que ajuda na formação de serotonina, por trás da sensação de bem-estar.
Amendoim
Também é aliado da boa forma, por causa das gorduras e fibras. Quando ele entra na rotina, a tendência é ver o colesterol ruim, o LDL, cair, o que reduz a probabilidade de doenças cardíacas. Só fuja das versões salgadas ou coloridas, cheias de sódio.
Avelã
Possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Tem ácido fólico, substância capaz de baixar os níveis de homocisteína, associada a perrengues cardíacos. Mas pegue leve nas versões torradas e abastecidas de açúcar ou que servem de cobertura para doces.
UM CONSELHO
Há algumas estratégias pra aproveitar melhor o conteúdo das oleaginosas. Em primeiro lugar, tem que guardá-las na geladeira e em um pote fechado – isso evita a oxidação das gorduras. Outro cuidado é ficar atento ao fogo. O selênio, por exemplo, some em um forno a mais de 150 graus.


domingo, 4 de maio de 2014

Por que o coração não se cansa nunca de bater?

Entre 60 a 100 vezes por minuto todos os dias, seu coração bate. Ao contrário dos outros músculos do seu corpo, ele quase nunca se cansa, até parar de vez.

Por quê?

O corpo humano é composto por três tipos de músculos: esqueléticos, lisos e cardíacos.

Os músculos esqueléticos são estriados. Anexados aos ossos e tendões, eles controlam praticamente todos os movimentos voluntários e involuntários (como o diafragma, que funciona automaticamente) do corpo.

O movimento voluntário é estimulado por impulsos nervosos, que viajam até os neurônios motores do ramo somático sensorial do sistema nervoso, para fazer com que as fibras musculares esqueléticas em que terminam se contraiam.

O músculo esquelético deriva sua energia a partir de mitocôndrias dentro de suas células, mas não precisa de muitas delas – contém uma média de apenas 1 a 2% mitocôndrias, uma fonte de energia suficiente para tarefas musculares intermitentes, como caminhar ou correr.

Completando suas reservas, o músculo esquelético também pode usar glicogênio (energia armazenada) para produzir ATP, a unidade básica que transporta e libera energia às células.

Já músculo liso é exatamente como descrito: sem estrias. Encontrado em órgãos internos ocos (exceto o coração), os músculos lisos funcionam automaticamente, nos ajudando a fazer coisas como digerir alimento, dilatar as pupilas e fazer xixi.

Por sua vez, tal como o músculo esquelético, o músculo cardíaco é estriado. Excepcionalmente, as células deste tipo de músculo são unidas em junções aderentes que permitem a contração do coração com força, sem rasgar suas fibras.

O estímulo para fazer o coração bombear vem de dentro e passa de fibra a fibra por meio de junções comunicantes entre si. Em uma onda síncrona a partir das aurículas e através dos ventrículos, o sangue viaja por todo o corpo. Qualquer coisa que interfere com essa onda, como um ataque cardíaco, pode fazer com que as fibras do coração batam de forma aleatória – condição chamada de fibrilação atrial.

Embora o coração bombeie sangue por sua própria vontade, os nervos modulam (aumentam ou diminuem) a taxa intrínseca e a força do batimento cardíaco. Mesmo que esses nervos sejam destruídos (como em um transplante cardíaco), o coração continua a bater.

Músculo cardíaco, assim como o músculo esquelético, também é alimentado por mitocôndrias, mas possui muitas mais. O volume total do coração é integrado de 30 a 35% de mitocôndrias. Essa enorme quantidade de geradores de energia significa que o músculo cardíaco, em um estado saudável, nunca precisa de descanso – há sempre um pouco de energia sendo transferida para o músculo, ao mesmo tempo em que mais energia está sendo derivada da ingestão calórica.

No entanto, esta quantidade de mitocôndria significa que o coração tem também uma maior dependência de respiração celular para ATP, tem pouco glicogênio e recebe pouco benefício da glicólise quando o suprimento de oxigênio é limitado.

Assim, qualquer coisa que interrompe o fluxo de sangue oxigenado para o coração leva rapidamente a danos, até mesmo à morte. Isto é o que acontece em ataques cardíacos.

É possível cansar o coração
Em 2001, cientistas estudaram a fadiga cardíaca em atletas de resistência. A cardiologista Euan Ashley montou um laboratório móvel na linha de chegada da corrida de ultra resistência “Adrenaline Rush” na Escócia. A equipe vencedora cruzou a linha depois de 90 horas contínuas de ciclismo, escalada, natação e remo, praticamente sem dormir.

Fazendo exames antes e após os 400 km de corrida, a equipe de Ashley determinou que os corações dos atletas que terminaram a competição bombeavam 10% menos sangue no final da corrida em comparação com a quantidade bombeada no início.

No entanto, mesmo os corações dos atletas que mostraram sinais de cansaço cardíaco voltaram ao normal rapidamente após a corrida, e nenhum dano permanente foi feito.

Mas poderia.

Outras pesquisas indicam que existem perigos de danos permanentes ao coração, como um estudo britânico de 2011, feito com homens que tinham sido parte de uma equipe nacional ou olímpica britânica em corrida de longa distância ou de remo, bem como corredores que tinham completado pelo menos uma centena de maratonas.

12 participantes tinham 50 anos ou mais, e 17 tinham 26 a 40 anos. Eles foram analisados e comparados a um grupo de 20 homens saudáveis com mais de 50 anos, nenhum dos quais eram atletas de resistência.

Os diferentes grupos foram submetidos a um tipo de ressonância magnética de seus corações, que identifica sinais muito precoces de fibrose ou cicatriz dentro do músculo cardíaco, condição que pode contribuir para função cardíaca irregular e, eventualmente, insuficiência cardíaca.

Os resultados foram bastante inquietantes. Nenhum dos atletas mais jovens ou os não atletas mais velhos tinham fibrose em seus corações. Mas metade dos atletas mais velhos tinham cicatrizes no músculo cardíaco. Os homens afetados foram, em cada caso, aqueles que tinham treinado de maneira intensa por mais tempo.

No entanto, até mesmo os cientistas que estudam os efeitos do exercício intenso no músculo cardíaco concordam que “exercício demais” não é um grande problema na sociedade de hoje. A maioria das pessoas só se exercita para ficar em forma, e a evidência científica diz que o exercício de resistência, no geral, faz bem para o coração. [Gizmodo]