sábado, 21 de agosto de 2021

Mesmo depois de vacinado é preciso continuar usando máscara


Apesar do avanço da vacinação, o relaxamento das medidas de proteção contra a pandemia do coronavírus pode levar a um aumento de casos e internações por Covid nas próximas semanas. Isto porque, nas ruas, a sensação de que a pandemia acabou já é notada na diminuição no uso do principal equipamento de proteção individual contra o vírus: as máscaras.

 

Diversos estudos já comprovaram como as máscaras, principalmente aquelas mais ajustadas ao rosto e com melhor filtragem, como as N95 ou PFF2, são eficientes para prevenir a infecção pelo coronavírus. No entanto, a falta de fiscalização e a falsa sensação de segurança após a primeira dose da vacina faz com que muitos brasileiros usem o acessório abaixo do nariz ou da boca, guardem no bolso ou, pior, deixem em casa. Fohapress.

 

Fonte: https://firminocaetano.blogspot.com/p/mesmo-depois-de-vacinado-e-preciso.html

12 coisas para fazer por você mesmo hoje


O autocuidado está nas pequenas ações do dia a dia que demonstram o amor que temos por nós mesmos

 

Em determinadas fases de nossa vida, podemos nos doar tanto aos outros, que esquecemos de dar atenção a nós mesmos. E isto pode se tornar um longo ciclo, onde pouco a pouco, nos habituamos a estar em segundo lugar, o que acarreta na diminuição de nossa saúde e bem estar. É neste momento que o autocuidado torna-se essencial, pois ao voltarmos nossa atenção a nós mesmos, somos capazes de atender as necessidades de nosso corpo e mente. Fazer isto não é complicado, já que simples hábitos, ao se tornarem recorrentes, são capazes de tornar nossa vida mais saudável. Listamos algumas atitudes que você pode adaptar a sua rotina que podem te ajudar a se sentir mais feliz:

 

1. Assista a um filme

Que tal tirar um tempo de seu dia para assistir um filme de seu gênero favorito? Muitas vezes em meio a rotina, focamos tanto em prazos e obrigações, que ficamos continuamente estressados. Ao nos envolvermos em outras histórias, nos distanciamos por um instante dos problemas que vivemos, e isto é essencial para que nos desliguemos da preocupação constante.

 

2. Leia um livro

Os livros oferecem a possibilidade de mergulharmos em outros universos. Além de nos entreter, a sabedoria e expansão gramatical que adquirimos ao reservamos um tempo para ler é grandiosa. E um estudo realizado pela ABCNEWS, mostra que estimular determinadas áreas do cérebro através da leitura pode retardar o progresso de doenças como o Alzheimer e demência.

 

3. Aumente o som

Extravase a energia dentro de você ao cantar e dançar com o volume nas alturas dentro de sua casa ou no carro. Pesquisadores da Universidade do Missouri afirmam que a música tem o poder de aumentar o sem bem estar. Após entrevistar mais de mil voluntários, descobriu-se que canções alegres lhe dão energia no dia a dia e fazem com que você atinja um maior desempenho em suas tarefas.

 

4. Caminhe

Mesmo que por 15 minutos, a caminhada diária traz inúmeros benefícios para a saúde física e emocional. Você pode utilizar o tempo da atividade para refletir sobre a vida, já que muitas vezes não temos tempo para pensarmos sobre o que experienciamos, ou então, é possível focar-se apenas na caminhada, esvaziando a mente de quaisquer preocupações. Segundo um estudo realizado pela Universidade de Harvard, caminhar por curtos períodos de tempo pode reduzir os riscos de contrair câncer de mama, além de aliviar dores musculares e potencializar o sistema imunológico.

 

5. Desapegue de hábitos prejudiciais

Ame a si mesmo e busque evitar hábitos nocivos a sua saúde, como:

Dormir pouco: Segundo estudos da Harvard, dormir poucas horas por dia pode facilitar o ganho de peso, além de contribuir para o surgimento de diabetes, hipertensão e problemas cardíacos

Consumir bebidas alcoólicas: O consumo frequente é capaz de provocar doenças como a cirrose. Além disso, um estudo publicado pela CNBC mostra que, ao consumirmos bebida alcoólica cinco vezes durante a semana, diminuímos drasticamente nossa expectativa de vida

Fumar: Segundo o órgão internacional CDC (Centro de controle e prevenção de doenças), o consumo de cigarros causa mais mortes por ano do que doenças como o HIV. Além disso, o tabagismo contribui para o surgimento de males como o câncer de pulmão, e aumenta em quatro vezes o risco de ataques cardíacos. E estes são apenas alguns dos malefícios que nosso corpo sofre ao fumarmos.

Preocupar-se com seu bem estar físico e mental é colocar-se em primeiro lugar.

 

6. Passeie com o seu cachorro

Estudos recentes publicados pelo periódico Environmental Research and Public Health comprovam o quão benéfico um simples passeio com seu animal de estimação pode ser. Além de fazer bem para o animal, o que verdadeiramente nos motiva a caminhar com nossos cachorros é o bem estar e felicidade que isto nos causa. Fazer outro ser feliz aumenta nosso bem estar.

 

7. Converse com quem você gosta

Não importa se for com amigos ou familiares, a ideia é você compartilhar sua vida com quem você ama. Fale sobre assuntos cotidianos, reflita sobre temas complexos ou apenas dê boas risadas na companhia de alguém especial. Para a psicóloga Mariana Bonsaver, da maternidade Pro Matre Paulista, dividir questões pessoais auxilia no compartilhamento e no alívio de angústias, além de fortalecer a cumplicidade no relacionamento. "Estudos mostram que quando se tem uma conversa de questões pessoais com amigos o cérebro produz substâncias químicas que ajudam a criar e a manter o laço de amizade. Quando isso acontece, é produzido uma grande quantidade de ocitocina, substância que acalma e reduz o estresse". ressalta a especialista.

 

8. Viaje

Viajar é entrar em contato com novas culturas e realidades. Seja sozinho ou acompanhado, desligar-se de sua rotina por alguns dias é essencial para que possamos nos divertir, relaxar e ver o mundo a partir de óticas diferentes. Além disso, um estudo realizado pela Agência de Aviação Norte-Americana, mostrou que mulheres que viajam ao menos duas vezes por semana, reduzem as chances de ter um ataque cardíaco.

 

9. Cozinhe

Separe um tempo para aprender aquela receita que você sempre teve vontade de fazer. Cozinhar pode ter um efeito relaxante, e é gratificante quando conseguimos preparar um prato no qual colocamos esforço para fazer. E um estudo realizado pelo periódico Positive Psychology comprova os benefícios dessa prática, mostrando que ao cozinharmos, nos sentimos mais entusiasmados em alcançar nossos objetivos no dia seguinte.

 

10. Desligue-se dos aparelhos eletrônicos

O celular é uma ferramenta indispensável quando pensamos em comunicação e formas de trabalho. Porém, em excesso, pode nos sufocar, pois a todo momento recebemos notificações que além de trazerem cobranças, nos lembram de nossas obrigações e problemas. Um estudo realizado pela Universidade de Maryland, reuniu jovens dispostos a passar alguns dias longe dos dispositivos de comunicação. O resultado foi um aumento na qualidade de vida, já que ao se desconectarem de seus celulares, direcionaram atenção aos amigos e familiares. E um segundo estudo realizado pela Universidade do Kansas, mostrou que não usar o celular após sair do trabalho nos traz uma sensação maior de descanso. Portanto, é importante desapegar-se dos aparelhos eletrônicos pelo tempo que for necessário, para que você foque em viver o presente, e afaste-se da sensação de urgência que o dia a dia traz.

 

11. Tenha uma planta em casa

As plantas trazem muitos benefícios para o seu bem estar: Segundo um estudo realizado pela Nasa, elas podem purificam o ar, acalmar a mente e deixar o ambiente mais agradável. Além disso, há quem acredite que elas potencializam as energias positivas e protegem o local onde a colocamos.

 

12. Elogie a si mesmo

Não espere que os outros validem sua capacidade. Faça isto você mesmo, reconhecendo suas qualidades. Isto irá aumentar sua autoestima, e você se sentirá mais confortável e seguro em ser quem você é. "Elogiar-se é uma forma importante de construção da autoestima. Muitas pessoas são críticas em relação a si mesmas, olhando somente para seus aspectos negativos. Olhar para suas qualidades, pontos positivos e valorizar seus esforços são questões importantes para uma melhor autoestima e melhora da confiança", explica a psicóloga Mariana Bonsaver da maternidade Pro Matre Paulista

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/33038-12-coisas-para-fazer-por-voce-mesmo-hoje?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9250345 - Escrito por Kalel Adolfo - Redação Minha Vida

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

7 Doenças que causam cansaço excessivo


Não entende de onde vem o seu cansaço? Preste atenção em todos os sintomas que o seu corpo está enviando

 

Sentir-se cansado o tempo todo não é normal. Quando você dorme mal, se sente cansado o dia todo. Quando faz uma atividade que exige muito do seu corpo ou da sua mente, também se sente cansado. Mas, o cansaço excessivo e constante, mesmo depois de uma boa noite de sono, pode ser um sintoma de doença. Veja quais são algumas das doenças que trazem o cansaço excessivo como sintoma.

 

1. Diabetes

A diabetes traz o cansaço como sintoma por causa da falta de energia no corpo, já que a glicose não chega em todas as células para nutri-las com energia. Nessa doença, além do cansaço constante, o paciente também vai sentir vontade de fazer xixi muitas vezes, pode emagrecer sem motivo aparente e ter outros sintomas de diabetes que devem ser levados em consideração para o diagnóstico feito pelo médico endocrinologista.

 

2. Anemia

A anemia, geralmente, acontece pela falta de ferro no sangue. Essa deficiência de ferro resulta na sensação de cansaço constante, desânimo e sonolência. Nas mulheres o sintoma é ainda mais intenso na fase da menstruação, pois o sangue que é liberado faz diminuir ainda mais a reserva de ferro no organismo.

 

3. Apneia do sono

Quando uma pessoa não dorme bem, ela acorda cansada e assim permanece por todo o dia. A apneia do sono faz com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite porque sua garganta fecha com o relaxamento dos músculos e sua respiração fica bloqueada durante alguns segundos. Acontece que, acordando várias vezes, não dá para ter um sono profundo e reparador.

 

4. Fibromialgia

A fibromialgia é uma doença que causa dor intensa e profunda, como se fosse nos ossos e “na carne”. Essa dor constante leva a um cansaço físico e mental, além de outros sintomas como dores de cabeça, insônia, problemas intestinais, dificuldade de se concentrar e memorizar, depressão e sensibilidade ao toque.

 

5. Depressão

A depressão faz com que o paciente se sinta constantemente cansado, física e mentalmente. O desânimo está presente na maior parte do tempo, e apesar de ser uma doença que afeta a mente, acaba refletindo no corpo inteiro.

 

6. Alterações na tireoide

Os hormônios produzidos e liberados pela glândula tireoide são responsáveis, entre outras tarefas, por manter o metabolismo normal. Quando ocorre uma alteração nessa glândula, surgem uma série de sintomas “avisando” que o corpo não está bem. Principalmente no hipotireoidismo o cansaço excessivo é presente, pois o corpo passa a funcionar em um ritmo mais lento.

 

7. Doenças cardíacas

Quando um paciente sofre com insuficiência cardíaca ou arritmia, pode sentir cansaço e tontura com frequência, pois o coração não tem força suficiente para se contrair e enviar o sangue de volta a todas as partes do corpo.

 

As dicas partilhadas não anulam a visita ao seu médico.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/7-doencas-que-causam-cansaco-excessivo/ - por Priscilla Riscarolli

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Veja o que se sabe sobre a 3ª dose e sobre perda de eficácia de vacinas


Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair

As vacinas contra Covid-19 continuam a conferir boa proteção contra a doença grave, hospitalização e morte, mas uma possível queda nos índices de imunidade levou recentemente ao debate sobre a necessidade de uma dose de reforço dos imunizantes.

Alguns estudos têm demonstrado que, alguns meses depois da segunda dose de qualquer vacina, a quantidade de anticorpos tende a cair, mas isso não significa que as pessoas vão ficar vulneráveis à infecção, uma vez que organismo tem outras formas de defesa.

Embora uma dose de reforço seja uma estratégia já bem estabelecida para outros imunizantes, a questão principal hoje é qual seria a necessidade de começar a aplicação dessa injeção extra quando grande parte da população ainda está parcialmente imunizada ou não recebeu ainda nenhuma dose das vacinas, explica o pediatra e diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri.

A maioria dos países da África não vacinou nem 5% da população com a primeira dose. O Haiti, na América Central, só iniciou a campanha de vacinação contra o coronavírus no mês passado.

Além disso, os cientistas ainda estão começando a colher dados de estudos científicos controlados, randomizados e duplo-cegos (o chamado padrão-ouro em ensaios clínicos) sobre a eficácia de uma dose de reforço das vacinas.

Mesmo assim, diversos países já anunciaram ou até mesmo começaram a aplicação de uma terceira dose, contrariando o apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) por não fazê-lo até que a desigualdade da vacinação seja resolvida.


Veja abaixo o que se sabe sobre a dose de reforço e sobre a perda de eficácia das vacinas com duas doses ou dose única.

 

O que se sabe sobre a eficácia de uma terceira dose da vacina contra Covid-19?

Ainda não há estudos científicos demonstrando que a eficácia das vacinas aumenta com uma terceira dose. Algumas evidências, no entanto, já começam a se acumular.

O que se sabe até agora é que uma dose de reforço pode estimular o organismo a produzir mais anticorpos específicos contra o coronavírus Sars-CoV-2 e células do tipo B (produtoras de anticorpos) de memória, o que ajudaria a fornecer uma proteção imunológica mais duradoura.

Recentemente, o laboratório chinês Sinovac, fabricante da vacina Coronavac, divulgou dois estudos controlados, randomizados e duplo-cegos sugerindo que uma terceira dose da vacina de seis a oito meses após o esquema tradicional com duas doses pode aumentar em até sete vezes a taxa de anticorpos neutralizantes capazes de bloquear a entrada do vírus nas células.

Um estudo conduzido por cientistas da Universidade de Oxford mostrou que o intervalo maior entre as duas doses da vacina AstraZeneca, de até 45 semanas, e a aplicação de uma terceira dose do imunizante tiveram sucesso em aumentar até 18 vezes a taxa de anticorpos contra o Sars-CoV-2 no organismo.

E, em Israel, dados do ministério da saúde apontam uma queda para um terço na taxa de casos da doença em pessoas com mais de 60 anos após a dose reforço.A proteção conferida pelas vacinas diminui com o tempo?

Ainda é cedo para saber por quanto tempo a resposta imune gerada pelas vacinas vai durar. Até o momento, dados de acompanhamento dos ensaios de fase 3 apontam para uma duração de pelo menos oito meses da proteção conferida por anticorpos neutralizantes para a maioria das vacinas. Contudo, a proteção dada por essas moléculas é uma, mas não a única, forma de defesa do organismo.

A imunidade conferida por infecção natural, segundo alguns estudos, pode durar anos, mas essa proteção tende a ser ligeiramente menor frente a novas variantes capazes de fugir dos anticorpos específicos contra a forma ancestral do vírus, como é o caso da delta.

Mesmo com uma melhor capacidade de induzir resposta imune do que a infecção natural, é natural que a taxa de anticorpos em circulação no sangue caia após alguns meses até um ano.As vacinas aplicadas no início do ano ainda podem prevenir infecções?

As vacinas contra Covid-19 foram desenvolvidas para proteger especialmente contra a hospitalização e morte, mas não têm o poder de conter totalmente o contágio em si. Assim, mesmo indivíduos vacinados com duas doses ainda podem se infectar e disseminar o vírus, embora em uma proporção menor do que os não vacinados.

Até o momento, estudos de efetividade em todo o mundo comprovaram que as vacinas reduzem novas hospitalizações e mortes, como ocorreu no Chile, que apresentou uma queda de mais de 80% das hospitalizações, 86% das mortes e quase 90% de internações por UTI com cerca de 75% da população vacinada. No entanto, o país enfrentou uma subida de casos recente, muito provavelmente devido a uma falsa sensação de proteção das pessoas após apenas uma dose das vacinas e ao relaxamento das medidas de distanciamento.

No final de julho, a Pfizer divulgou um estudo, ainda em formato de pré-print, indicando que a efetividade de sua vacina seis meses após a conclusão do ensaio clínico é de 91%, mas essa taxa cai para até 86% dependendo das variantes em circulação.

Também no último mês, um estudo conduzido em Israel apontou que há uma queda na efetividade da vacina da Pfizer de 64% para 39% contra infecções causadas pela variante delta. A proteção contra hospitalização e doença grave, no entanto, continua elevada, acima de 90%.

No Reino Unido, a proteção por resposta humoral (de anticorpos) dos imunizantes AstraZeneca ou Pfizer contra a delta caiu de 49% para 30,7%, após uma dose, e, com as duas doses, de 93,7% para 88%, no caso da Pfizer, e de 74,5% para 67% com a AstraZeneca.

Já uma pesquisa feita pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, centro de referência em estudos de medicina, apontou que a chegada da delta no estado de Minnesota reduziu a efetividade da vacina da Pfizer contra infecção de 76%, até julho, para 42% no último mês. Essa queda não foi tão pronunciada assim para a vacina da Moderna, cuja proteção era de 86% contra infecção e, em julho, esse índice chegava a 76%.

No Brasil, dados da pesquisa Vebra Covid-19 com as vacinas AstraZeneca e Coronavac apontam para uma proteção de 77,9% contra casos sintomáticos, no caso da primeira, e 50,7%, para o segundo fármaco em pessoas de 18 a 59 anos. A proteção para casos sintomáticos em indivíduos com idade acima de 60 anos da Coronavac, no entanto, varia de 28% a 62%.

E em relação às hospitalizações e mortes, o que sabemos sobre a proteção das vacinas de seis a oito meses após o seu uso?

No geral, apesar da leve queda de níveis de anticorpos que pode ocorrer alguns meses após a vacina, todas as vacinas contra Covid-19 têm se mostrado bem-sucedidas em proteger contra o agravamento do quadro, hospitalizações e morte.

Isso não significa, no entanto, que a eficácia dos imunizantes é de 100%, pois nenhuma vacina ou medicamento tem esse poder.

Nos países com alta de casos e já com elevada cobertura vacinal, a maioria das internações e mortes por Covid ocorre em indivíduos não vacinados. Nos EUA, 99% das mortes foram nas pessoas que não se vacinaram.

Uma pesquisa do grupo Vebra Covid com mais de 60 mil moradores do estado de São Paulo indicou uma proteção, de janeiro a julho, de 93,6% de duas doses da vacina AstraZeneca contra morte, e 87,6% para internações. A mesma efetividade foi encontrada no estudo feito com a Coronavac no município de Serrana, de 95% de proteção para mortes e 86% contra hospitalização pela doença do coronavírus.

E um levantamento do InfoTracker mostrou que pessoas completamente vacinadas representaram somente 3,68% das mortes por Covid que ocorreram no Brasil entre 28 de fevereiro e 27 de julho.A terceira dose será necessária para todos ou só para grupos específicos, como os mais velhos ou imunossuprimidos?

As vacinas contra Covid apresentam, em geral, uma eficácia mais baixa para pessoas imunossuprimidas, como aquelas com doenças autoimunes ou em tratamento contra câncer, por exemplo.

Esse público não foi inicialmente incluído nos ensaios clínicos, mas com o uso em massa dos imunizantes, dados sobre sua eficácia ou efetividade nesse grupo tendem a aparecer.

Um artigo publicado no dia 23 de julho na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association) mostrou que uma terceira dose da vacina da Moderna em pacientes com transplante de rim induz uma boa proteção em quase metade (49%) daqueles que não tiveram resposta imune após as duas doses.

Até então, apesar de as vacinas de RNA terem apresentado uma alta eficácia nos ensaios clínicos (acima de 95%), uma pesquisa mostrou que nesse grupo uma única dose não conferia proteção em quase 8 em cada 10 pacientes, mas aplicação de uma segunda dose das vacinas eleva a proteção para até 54% dos transplantados.

Já uma pesquisa do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, apontou que a vacinação contra a Covid-19 em pacientes imunossuprimidos é segura e produz boa resposta imune, chegando até 70,4% da chamada soroconversão (presença de anticorpos específicos contra o vírus no sangue) após duas doses da Coronavac.

Na quinta (12), a agência reguladora de medicamentos e vacinas norte-americana, FDA, aprovou uma terceira dose das vacinas de RNA em uso no país (Pfizer e Moderna) para pessoas imunossuprimidas. Essa seria uma necessidade para que essas pessoas sejam completamente imunizadas, e não é equivalente a uma dose reforço em pessoas saudáveis, explica Kfouri, da SBIm.

Em relação aos mais idosos, em geral as vacinas em uso apontam para uma diminuição da taxa de anticorpos induzidos pós-imunização nesse grupo.

A proteção de duas doses da Coronavac em pessoas com 70 a 74 anos é de cerca de 80% contra hospitalizações e 86% contra mortes. No entanto, a proteção cai na população com 80 anos ou mais, sendo de 43,4% contra hospitalizações e 49,9% contra mortes.

Esses valores podem indicar a necessidade de uma dose de reforço nas pessoas com mais de 80 anos.Quais países já começaram a aplicação de uma terceira dose? Em quais situações a recomendação faz sentido?

O governo de Israel passou a oferecer no final de julho uma dose reforço para pessoas com mais de 60 anos já vacinadas com duas doses da Pfizer no país. Recentemente, autoridades de saúde do país decidiram diminuir a faixa etária da terceira dose para aqueles com 50 anos ou mais.

Ja a Indonésia começou a aplicar uma dose reforço nos profissionais da saúde do país que foram vacinados com a Coronavac. A decisão veio após a morte de médicos no país alguns meses após terem recebido as duas doses do imunizante. O país asiático, no entanto, tem 19% da população vacinada com ao menos uma dose e apenas 10% com o esquema completo.

E, na quarta-feira (11), o Chile começou a aplicar uma dose extra da vacina AstraZeneca nos idosos que já receberam as duas doses da Coronavac.

O Uruguai, com 64% da população com esquema completo e 73% com pelo menos uma dose, aprovou uma dose reforço do imunizante da Pfizer para aqueles que já receberam duas injeções da Coronavac.

Outros países, como Inglaterra, França e Alemanha, pretendem começar a vacinação com uma dose reforço a partir de setembro, quando a maioria dos adultos já tiver recebido o esquema normal de imunização.O Brasil já está realizando estudos sobre a terceira dose?

Uma terceira dose da vacina da Pfizer está sendo testada com 1.160 voluntários, segundo a farmacêutica, Metade tomou a vacina, metade tomou placebo. A ideia é mostrar se a eficácia da vacina tomada na dose de reforço é significantemente maior do que naquelas pessoas que só tomaram duas doses.

O mesmo tem acontecido com a Oxford/Astrazeneca, que começou os testes com a terceira dose nas últimas semanas. O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan também já anunciaram estudos de doses de reforço com a Coronavac.

 

O surgimento de novas variantes reforça a necessidade de terceira dose?

Pelo o que se sabe até agora, as novas cepas do coronavírus não conseguiram driblar completamente o efeito das vacinas. Elas até podem diminuir um pouco a eficácia dos atuais imunizantes, mas não chegam a torná-los obsoletos.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1833083/veja-o-que-se-sabe-sobre-a-3-dose-e-sobre-perda-de-eficacia-de-vacinas - ANA BOTTALLO E CLÁUDIA COLLUCCI - © Getty

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Como usar seu travesseiro e evitar dor nas costas


Veja dicas de como posicionar corretamente um ou mais travesseiros na hora de dormir e cuide da sua coluna

 

Você é do time que sofre com dor nas costas? Se sim, saiba que não está sozinho! É fato que, muitas pessoas, pelo menos uma vez na vida acabarão sentindo esse incômodo. As dores nas costas são causadas, muitas vezes, por estresse ou tensão devido a uma postura errada ao trabalhar, uma posição inadequada na hora de dormir ou outros hábitos de vida.

 

Algumas pessoas sentem, inclusive, dificuldade para dormir como resultado de dores ao deitarem na cama, e isso tem muito a ver sobre a posição em que você dorme, como posiciona o seu travesseiro e quantos travesseiros utiliza durante a noite, sabia? Pois é!

 

O posicionamento da almofada é uma estratégia que pode ser diferente de pessoa para pessoa, mas saber como posicionar corretamente o seu travesseiro na cama pode ajudar a reduzir e prevenir dores e preparar o seu corpo para uma noite de sono melhor. Eu te mostro como!

 

Travesseiro com toalha enrolada na base:

Pegue uma toalha grande, enrole-a e coloque-a na base do travesseiro. O rolo proporcionará um ótimo lugar para descansar a curva do pescoço, mantendo a coluna alinhada. Essa tática funcionará se você estiver deitado de costas ou de lado e geralmente vai muito bem para pessoas com dores no pescoço.

 

Travesseiro posicionado de maneira longa:

Às vezes, colocar os travesseiros no caminho mais longo do corpo ajuda a manter você em uma posição menos dolorosa. Para quem tem problemas respiratórios, por exemplo, essa é uma boa maneira de ficar um pouco apoiado. Coloque os travesseiros sob as omoplatas e não apenas sob o pescoço.

 

Travesseiro corporal para dormir semi-caído:

Apostar em travesseiros corporais ou alinhar uma fileira de travesseiros para abraçar é uma ótima solução para muitos tipos de dor. Se você não pode deitar diretamente sobre um ombro, mas gosta de dormir de lado, essa pode ser uma boa estratégia. Ela também funciona bem para quem gosta de deitar de barriga para baixo, mas não consegue no momento.

 

Coloque o travesseiro corporal ao seu lado e deite-se em cima dele, mas apenas na metade do caminho. Depois, ajeite a perna e o braço por cima do travesseiro.

 

Travesseiro entre os joelhos:

Se você dorme de lado, a recomendação é colocar um travesseiro entre os joelhos. Ao deitar de lado, naturalmente ocorre uma inclinação para baixo da lateral do quadril até o joelho, e isso coloca tensão nos quadris, geralmente resultando em dor. Por outro lado, posicionar o travesseiro entre os joelhos ajuda a evitar a tração para baixo no quadril, alinhando o joelho e o tornozelo com o quadril.

 

Colocar a almofada dessa forma também é importante após uma cirurgia de quadril ou joelho.

 

Se você tiver que se virar de um lado para o outro e estiver preocupado com a possibilidade de rolar na cama, coloque travesseiros também atrás de você nesta posição. Assim, quando você tentar rolar, os travesseiros irão pará-lo e lembrá-lo de ficar de lado.

 

Travesseiros colocados sob os joelhos:

Algumas pessoas que têm dor nas costas sentem-se melhor deitadas de barriga pra cima, outras de barriga para baixo, com uma perna dobrada para o lado, e algumas pessoas se sentem melhor de costas, com as pernas elevadas. Colocar travesseiros bem abaixo dos joelhos e tornozelos pode aliviar a coluna vertebral quando estiver deitado de costas, proporcionando um bom alívio da dor.

 

Lembre-se: o relaxamento é a chave. Não importa a posição que você escolher, manter a coluna confortável é a parte mais importante da equação. Você pode notar lacunas entre seu corpo e a cama que tencionam seus músculos e sua coluna. Por isso, use travesseiros para preencher esses espaços.

 

O seu travesseiro deve embalar toda sua cabeça e pescoço e ajudar a apoiar a parte superior da sua coluna. Se você dorme de costas, o travesseiro deve preencher completamente o espaço entre o pescoço e o colchão. Se você dorme de lado, tente usar um travesseiro mais grosso para manter sua cabeça alinhada com o resto do corpo.

 

A criatividade com os travesseiros pode ajudar muito a prevenir e reduzir a dor em várias partes do corpo. Mas se isso não ajudar, não deixe de procurar um especialista para investigar melhor esse incômodo.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/37772-como-usar-seu-travesseiro-e-evitar-dor-nas-costas - Escrito por Bernardo Sampaio