sábado, 20 de abril de 2024

8 alimentos ricos em colágeno para estimular a saúde da pele


Veja como eles podem ajudar a retardar os sinais do envelhecimento

 

O colágeno é uma proteína essencial para a estrutura e elasticidade da pele, cabelo, unhas e ossos. No entanto, com o processo de envelhecimento, a produção natural do componente diminui, causando flacidez e rugas.

 

A boa notícia é que com uma alimentação saudável é possível reduzir esses efeitos indesejados. Isso porque, segundo a Dra. Ana Maria Pellegrini, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, “dietas menos inflamatórias diminuem a degradação do colágeno, que mantém nossa pele mais firme”.

 

Por isso, confira 8 alimentos ricos em colágeno que você precisa incluir na dieta para manter a saúde da pele!

 

1. Laranja

A laranja é uma fruta rica em vitamina C que desempenha um papel importante na síntese de colágeno, ajudando a fortalecer a pele e os tecidos conjuntivos. “[A vitamina C] é uma substância antioxidante, ou seja, um ativo que inibe a oxidação das células, diminuindo a ação de radicais livres locais, e pode oferecer resultados excelentes para todos os tipos de pele”, explica a dermatologista Tereza Eliza Panizzi.

 

2. Cenoura

A cenoura é um tubérculo repleto de betacaroteno, responsável pela cor alaranjada do alimento. Quando consumida regularmente, ela ajuda a proteger a pele dos raios UVA e UVB, evitando a degradação do colágeno. Além disso, o legume é fonte de antioxidantes que combatem os danos causados pelos radicais livres, reduzindo os sinais de envelhecimento na pele.

 

3. Ovo

Os ovos são uma boa fonte de proteína, aminoácidos e vitaminas do complexo B, que auxiliam na manutenção da integridade das membranas celulares e são essenciais para a produção de colágeno, promovendo uma pele mais firme e saudável. Porém, a nutricionista Gabriela Marcelino alerta que é necessário consumi-los com cautela.

“De uma forma geral, adultos saudáveis podem consumir de 3 a 4 unidades na semana, intercalando com o consumo de outras proteínas, como aves, carnes e peixes. Para quem faz controle de colesterol, deve apenas ficar atento para não exceder o total de colesterol do dia”, recomenda.

 

4. Oleaginosas

As oleaginosas, como nozes, amêndoas e castanhas, são verdadeiros tesouros quando se trata da saúde da pele. Esses alimentos são ricos em ácidos graxos essenciais, como ômega 3 e 6, além de vitaminas, minerais e antioxidantes, como vitamina E, zinco e selênio, que auxiliam na produção de colágeno e protegem a pele dos radicais livres. Segundo a nutricionista Daniela Medeiro, o recomendado é sempre optar pelas versões naturais, evitando as opções com sal, cascas crocantes ou coberturas doces.

 

5. Peixe

Os ácidos graxos ômega 3 presentes nos peixes, como salmão, sardinha e atum, são essenciais para produção de colágeno no corpo e mantêm a hidratação da pele, reduzindo a secura e a descamação. “Os ácidos graxos do tipo ômega 3 são importantes para manter equilíbrio de perfil inflamatório da pele e prevenir doenças inflamatórias como as dermatites, psoríase e acne”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

6. Gelatina

A gelatina é extraída dos ossos, pele e cartilagens de animais, e consumi-la pode fornecer os aminoácidos necessários para a produção de colágeno no corpo. Mas é preciso optar pelas opções sem aromatizantes ou corantes.

 

7. Aveia

A aveia contém nutrientes como cisteína, zinco e cobre que desempenham papéis importantes na síntese de colágeno. “O cereal também é fonte de silício, que protege a integridade das fibras de elastina e colágeno, preservando a elasticidade e flexibilidade dos tecidos da pele”, completa a nutricionista Daniela Medeiros. Além disso, o alimento é rico em antioxidantes, que protegem a proteína dos danos causados pelos radicais livres.

 

8. Brócolis

O brócolis é um alimento incrivelmente nutritivo, repleto de vitaminas e minerais que beneficiam a saúde da pele. A vitamina A, por exemplo, promove a renovação celular e ajuda a manter o tecido saudável, enquanto a vitamina C atua na produção de colágeno, retardando o envelhecimento.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-17/8-alimentos-ricos-em-colageno-para-estimular-a-saude-da-pele.html - Imagem: Yulia Furman | Shutterstock


Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

2 Coríntios 9:7


sexta-feira, 19 de abril de 2024

10 perguntas e respostas sobre pressão alta


Médico explica sobre os perigos dessa doença e orienta sobre como a manter sob controle

 

A hipertensão arterial sistêmica, conhecida popularmente como pressão alta, é uma condição de saúde que afeta cerca de 45% da população brasileira, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), representando uma das principais causas de óbito no país. Esta doença, que ataca vasos sanguíneos, coração, cérebro e olhos, pode levar à paralisação dos rins e outros problemas graves se não for devidamente controlada.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a hipertensão é responsável pela morte de mais de mil pessoas a cada hora, muitas das quais poderiam ser evitadas com medidas simples de prevenção e conscientização. Embora não tenha cura, pode ser controlada quando diagnosticada precocemente, tornando os exames de rotina e a informação sobre a doença essenciais para salvar vidas.

 

Para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o assunto, o Dr. Marcelo Pinho, cardiologista do AmorSaúde, responde às 10 perguntas mais frequentes sobre hipertensão neste artigo. Confira!

 

1. Como a hipertensão arterial afeta os diferentes sistemas do corpo?

Antes de tudo, é importante lembrar que hipertensão arterial sistêmica é o nome da doença. Como ela é sistêmica, ocorre a vasoconstrição de maneira indesejada de diversos aportes de sangue nas veias e artérias que nutrem os nossos órgãos. Portanto, o malefício pode ocorrer na visão, nos rins, no coração e em diversos outros órgãos, como o cérebro, em que causa AVC (acidente vascular cerebral).

 

2. Existem fatores específicos que torna as pessoas mais propensas a desenvolver hipertensão?

Existem, sim. Entre os fatores de risco para desenvolver hipertensão estão tabagismo, alcoolismo e sedentarismo. Além disso, temos o fator da idade que afeta mulheres acima de 60 anos e homens acima de 65 anos, mas cabe destacar que as mulheres são mais propensas a desenvolver a doença.

 

3. Quais são os impactos da hipertensão?

A hipertensão é muito silenciosa, raramente diagnosticada por sintomas. Normalmente, quando o paciente descobre, há algum tempo ele já vem desenvolvendo essa doença. Dependendo da época em que o paciente procurar o atendimento, a hipertensão pode estar muito avançada para dar início à fase de controle — porque ela não tem cura —, e isso pode levar o paciente a ter outras doenças, como insuficiência cardíaca, insuficiência renal, piorar o seu diabetes e outras coisas que vai atrapalhar o convívio dele na sociedade.

 

4. Quais são as implicações da hipertensão durante a gravidez?

Na gravidez, após a vigésima semana, é natural que a mulher tenha um leve aumento da pressão arterial devido à gestação. No entanto, quando há aumento fora dos limites, não toleráveis para esse período, a hipertensão pode causar vários impactos, como AVC, infarto e insuficiência renal na mãe, além de efeitos sobre a gestação, como o descolamento prematuro de placenta, malformação do feto e outras alterações significativas.

 

5. Quais são as consequências da hipertensão não tratada?

A hipertensão, quando não tratada, fatalmente vai caminhar para a falência de alguns órgãos de forma aguda ou crônica, como:

 

O infarto agudo do miocárdio, um evento que pode causar óbito ou com arritmias cardíacas;

O acidente vascular cerebral, que pode ser temporário ou fixo, causando sequelas;

A insuficiência renal aguda ou a insuficiência renal crônica;

Além da perda de visão e outros inúmeros fatores.

 

6. Como a genética desempenha um papel na predisposição à hipertensão?

O avanço mais significativo que tivemos nos últimos tempos é a descoberta do gene da hipertensão, o STK39. O que a gente pode falar de forma prática é que se você tem ou um pai, ou uma mãe com hipertensão, você tem 25% de chance de ter a doença. Se você tem o pai e a mãe hipertensos, você passa a ter 50% de desenvolver hipertensão só pela genética, descontando seus hábitos de vida.

 

7. Qual é a relação entre hipertensão e outras condições de saúde?

Quando a hipertensão não é a causa que acarreta, ela praticamente anda de mãos dadas com a diabetes e é agravada por fatores externos como a dislipidemia, que é o aumento de colesterol e triglicérides. Toda essa turma junto vai causar complicações graves, podendo levar a consequências como o AVC e o infarto. Vale destacar que a hipertensão está intimamente relacionada com o diabetes, formando uma dupla em que uma doença acarreta a outra e causa complicações sobre ela.

 

8. Além da pressão arterial, quais são os marcadores adicionais para avaliar o risco cardiovascular de um paciente hipertenso?

Os profissionais de saúde utilizam como marcadores adicionais fatores como o diabetes, a dislipidemia, o sedentarismo, o tabagismo, o alcoolismo, a genética e o nível de estresse. Com isso, avaliamos todo o contexto de exposição e temos um quadro cardiovascular global do paciente, podendo calcular o risco de desenvolvimento para doenças relacionadas ao coração e ao cérebro.

 

9. Quais são as estratégias mais eficazes para prever a progressão da hipertensão?

Se você tem na família alguém com hipertensão, ou o pai, ou a mãe, ou ambos, você deve ir ao médico regularmente e ter o hábito de aferir sua pressão, pelo menos a cada semestre. A dica é não passar mais de um ano sem aferir sua pressão e, a partir do momento que ela não se enquadrar mais até 130 por 80 — que é o valor máximo —, saber que você se tornou pré-hipertenso e deverá ir a seu cardiologista para fazer melhor esse diagnóstico. Além do diagnóstico, o profissional vai te propor a melhoria dos hábitos de vida saudáveis e te indicar a ter o hábito de aferir a sua pressão e, a qualquer momento que ela esteja alterada, procurar ajuda.

 

10. A hipertensão é uma condição que pode ser curada?

Infelizmente, a hipertensão é apenas controlada em grande parte dos casos. Mas cabe destacar que a cura pode ocorrer nos estágios de pré-hipertensão, quando o aumento da pressão arterial está relacionado a um aumento de peso. Nesse caso, quando o paciente emagrece, a condição volta ao normal.

 

Existe também a possibilidade da alteração que causa hipertensão ser chamada secundária, ou seja, alguma outra doença está causando o aumento de pressão. Enquadra-se doença dos rins, uso de corticoides e até mesmo a ansiedade, que está sendo um fator muito comum de crises de pressão alta. Nesses cenários, ao tratar a doença, tratamos a condição de aumento de pressão.

 

No entanto, quando a causa da hipertensão é primária, diagnosticada por fatores genéticos e outros já citados, ela só é controlada por medicação, práticas saudáveis e não vai reverter com uma cura espontânea.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-16/10-perguntas-e-respostas-sobre-pressao-alta.html - Por Milena Almeida - Imagem: Prostock-studio | Shutterstock


Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos.

Provérbios 16:3


quinta-feira, 18 de abril de 2024

7 atividades físicas para ajudar a combater o estresse e a ansiedade


Veja como colocar o corpo em movimento pode contribuir para o bem-estar da saúde mental

 

Vivemos em um mundo acelerado e, muitas vezes, enfrentamos desafios diários que podem levar ao acúmulo de estresse e ansiedade. A boa notícia é que a prática regular de atividades físicas pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar a gerenciar emoções e sentimentos. Isso porque o exercício físico não só beneficia o corpo, promovendo saúde cardiovascular, flexibilidade e força muscular, mas também tem um impacto significativo no bem-estar da mente.

 

Por isso, confira 7 atividades físicas que são especialmente eficazes para combater o estresse e a ansiedade, ajudando você a encontrar maneiras saudáveis e prazerosas de cuidar da sua saúde mental.

 

1. Yoga

O yoga combina posturas físicas, técnicas de respiração e meditação para promover o equilíbrio entre corpo e mente. “O verdadeiro objetivo do Yogy é samadhi, palavra em sânscrito que denota o estado pleno de bem-aventurança e união do Ser individual com o Ser transcendental”, explica Romulo Carrer, musicoterapeuta e instrutor de yoga.

 

2. Caminhada

A prática de caminhada promove a liberação de endorfinas, que são neurotransmissores associados à sensação de bem-estar. Assim, essa atividade contribui para diminuir o estresse, a ansiedade e, de forma geral, melhora o humor. “Esses efeitos são significativos, já que naturalmente buscamos repetir comportamentos e hábitos que nos proporcionam prazer e bem-estar”, esclarece a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita.

 

3. Pilates

O pilates é um método de exercício que se concentra no fortalecimento do core, melhorando a postura e a flexibilidade. Além de seus benefícios físicos, também pode ajudar a aliviar o estresse e a ansiedade. “Com técnicas de respiração profunda e concentração, essa modalidade de exercício é uma ótima maneira de relaxar”, explica Josi Araujo, fisioterapeuta e professora de Pilates.

 

4. Natação

A natação é um exercício de baixo impacto que pode ser muito eficaz para reduzir o estresse e a ansiedade. A sensação de flutuar na água e a concentração na respiração podem ajudar a acalmar a mente e relaxar o corpo, proporcionando um alívio imediato do estresse.

 

5. Dança

Dançar é uma forma divertida e energizante de se exercitar que também pode ser terapeuticamente benéfica. “A dança pode ajudar no combate ao estresse e a depressão leve ou moderada. Quem dança fica mais próximo dos outros, o que ajuda neste tipo de doença. É um momento para recarregar as baterias, mudar o foco. Você esquece todos os problemas. Eles não sumiram. Quando você termina a atividade estão lá, mas você está com as baterias recarregadas, com outra energia para enfrentá-los”, explica o professor de dança Rogério Luiz Pereira.

 

6. Corrida

A corrida é uma excelente maneira de liberar tensões e clarear a mente. Além de melhorar a saúde cardiovascular e aumentar a resistência física, correr libera endorfinas que podem ajudar a aliviar o estresse, a ansiedade e melhorar o humor.

“Tanto a caminhada quanto a corrida são boas para a saúde e alguns benefícios são comuns em ambas as modalidades, como o controle da hipertensão, da diabetes e do colesterol, a melhora da circulação e a liberação de endorfinas, hormônios que relaxam o corpo, geram sensação de bem-estar e melhoram a qualidade do sono”, explica a Dra. Aline Lamaita

 

7. Beach tennis

Jogar beach tennis oferece uma experiência gratificante que promove a socialização e o bem-estar emocional. “A combinação de exercício ao ar livre e relaxamento torna esse esporte uma terapia natural para o estresse. Vale destacar que existem também as quadras de areia nas cidades, que são verdadeiros refúgios em meio aos prédios”, diz Alan Berlin, especialista e fundador da Total Beach Tennis.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-15/7-atividades-fisicas-para-ajudar-a-combater-o-estresse-e-a-ansiedade.html - Imagem: shurkin_son | Shutterstock


O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

1 Coríntios 13:4


quarta-feira, 17 de abril de 2024

5 fatores que afetam a saúde do seu coração


Médico explica como alguns hábitos no dia a dia podem prejudicar o funcionamento deste órgão

 

O coração é um órgão vital e central no funcionamento do corpo humano, desempenhando um papel fundamental na circulação sanguínea e no fornecimento de oxigênio e nutrientes para todas as células e tecidos. Assim, qualquer disfunção cardíaca pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares graves.

 

Nesse sentido, o estilo de vida pode impactar diretamente o coração, podendo prevenir ou estimular problemas cardíacos no futuro. “Muitas pessoas acabam subestimando os impactos dos seus hábitos na saúde do coração, negligenciando cuidados preventivos, ou os tendo apenas quando surge algum problema; mas, nessas horas, eles não têm mais tanto efeito quanto teriam antecipadamente”, alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

Segundo o médico, isso acontece porque muitos hábitos prejudiciais e tidos como banais, com o passar do tempo, podem afetar e prejudicar o funcionamento adequado do coração. Por isso, é essencial estar atento aos fatores que podem implicar na saúde desse órgão. Confira!

 

1. Saúde mental

Transtornos de saúde mental como ansiedade, depressão e estresse crônico podem afetar negativamente a saúde cardiovascular, elevando as chances de doenças cardíacas e problemas associados. Além disso, comportamentos como solidão e isolamento social também influenciam na saúde do coração.

 

2. Sono de má qualidade

A insônia, a constante falta de sono ou um repouso de baixa qualidade influenciam negativamente a saúde cardíaca, aumentando o risco de infarto e AVC (acidente cerebral vascular). Ademais, podem desencadear ansiedade e estresse, estabelecendo um ciclo perigoso para o coração.

 

3. Ficar sentado em excesso

Pesquisas mostram que passar muitas horas sentado ao longo do dia afeta a circulação sanguínea e, por consequência, a saúde do coração. Para prevenir esses problemas, é essencial fazer pausas frequentes e realizar exercícios físicos leves para estimular a circulação.

 

4. Alimentos ultraprocessados

Alimentos ultraprocessados contêm altos níveis de açúcares, gorduras, sódio, adoçantes, corantes e emulsificantes artificiais. Em excesso, eles elevam o risco de problemas cardiovasculares.

 

5. Consulta médica apenas quando surgem sintomas

Na maioria das doenças cardiovasculares, os primeiros sintomas aparecem quando a condição já está avançada, reduzindo as chances de recuperação. Portanto, é fundamental fazer exames de rotina regularmente, mesmo na ausência de sintomas, para detectar precocemente qualquer problema e tratá-lo de maneira mais eficiente.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-16/5-fatores-que-afetam-a-saude-do-seu-coracao.html - Por Adriana Quintairos - Imagem: Poh Smith | Shutterstock


Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.

Hebreus 11:6


terça-feira, 16 de abril de 2024

10 alimentos que ajudam a fortalecer a imunidade


Veja como eles podem ajudar a prevenir resfriados, gripes e outras infecções respiratórias típicas desta época do ano

 

No outono, o corpo tende a ficar mais suscetível a doenças respiratórias devido a uma série de fatores sazonais e ambientais. As mudanças de temperatura, a umidade relativa do ar e a presença de vírus sazonais são apenas alguns dos elementos que contribuem para esse aumento na incidência de resfriados, gripes e outras infecções respiratórias. Por isso, nesta época do ano, é crucial fortalecer o sistema imunológico para ajudar o corpo a enfrentar esses desafios.

 

Conforme a farmacêutica Paula Molari Abdo, o sistema imunológico é composto por uma série de células que mantêm a defesa do corpo, protegendo o organismo contra doenças e infecções causadas por agentes externos como bactérias, vírus e parasitas. Quando a imunidade está baixa, o corpo encontra dificuldade para se proteger, deixando o organismo mais exposto às chamadas doenças oportunistas.

 

O cuidado com a alimentação se trata de uma das maneiras de ajudar a fortalecer a imunidade e preparar o organismo para enfrentar os desafios desta época do ano. Por isso, a seguir, confira 10 alimentos para adicionar ao cardápio e melhorar o seu sistema imunológico!

 

1. Frutas cítricas (laranja, limão, tangerina)

Ricas em vitamina C , as frutas cítricas auxiliam na produção de glóbulos brancos, fundamentais para combater infecções e manter um sistema imunológico saudável. “A vitamina C atua diretamente nas nossas células de defesa e ajuda a combater os microrganismos causadores de doenças, fortalecendo nossos anticorpos”, afirma a farmacêutica Luciana Rocha.

 

2. Alho

O alho contém compostos de enxofre que estimulam o sistema imunológico, auxiliando na prevenção de resfriados e gripes, além de possuir propriedades antibacterianas e antivirais. Ainda, segundo o nutrólogo Sandro Ferraz, esse é um alimento que ajuda o fígado a ativar enzimas que podem eliminar toxinas.

 

3. Iogurte natural

O consumo de iogurte ajuda a recompor as bactérias benéficas da flora intestinal, chamadas probióticas. “Esses micro-organismos contribuem para fortalecer a imunidade. O intestino saudável é capaz de separar o que não faz bem e absorver os principais micronutrientes, como as vitaminas”, esclarece a nutricionista Daniela de Araújo Medeiros.

 

4. Vegetais verde-escuros (espinafre e couve)

Rica fonte de antioxidantes, como a vitamina E, os vegetais verde-escuros ajudam a combater os radicais livres e fortalecem o sistema imunológico. Mariana Catta-Preta, nutricionista e doutora em Ciências, o espinafre, por exemplo, é uma rica fonte de antioxidantes e bioflavonoides. Indicado para ajudar a combater a anemia, devido ao alto teor de ferro, também possui muitas fibras e alto valor nutritivo.

 

5. Gengibre

O gengibre possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que auxiliam na redução da inflamação no corpo, além de possuir propriedades antivirais que podem ajudar na prevenção de infecções.

“Vários estudos científicos descreveram os compostos bioativos do gengibre; entre eles, o mais importante é o gingerol, cujas propriedades medicinais já foram comprovadas”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

6. Cenoura

Rica em betacaroteno, convertido em vitamina A no organismo, a cenoura fortalece as mucosas e as barreiras do corpo contra patógenos invasores. Além disso, a vitamina A é anti-inflamatória e possui a função de modular a imunidade.

 

7. Oleaginosas (amêndoas, nozes e castanhas)

Conforme Mariana Catta-Preta, as oleaginosas são ricas fontes em fibra, cálcio, ferro, potássio, zinco, vitamina E, selênio e ácido fólico. Entre seus benefícios, estão o fortalecimento do sistema imunológico e a ação cicatrizante e antioxidante. Além disso, esses alimentos também ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL), controlar a pressão arterial e aliviar os sintomas da TPM.

 

8. Carnes magras (frango e peixe)

Essas carnes são excelentes fontes de proteínas de alta qualidade, essenciais para a produção de anticorpos e para o funcionamento adequado das células do sistema imunológico. Ainda, as carnes magras são ricas em nutrientes como zinco, ferro e vitaminas do complexo B, que desempenham papéis cruciais na manutenção da imunidade.

 

9. Chá verde

Rico em antioxidantes, como catequinas, o chá verde auxilia na prevenção de danos celulares causados pelos radicais livres, fortalecendo assim o sistema imunológico.

“Um dos processos que pode aumentar a velocidade de envelhecimento é a oxidação das moléculas do organismo. A bebida [chá verde] atua justamente nesse aspecto, protegendo contra os radicais livres”, explica Alex Botsaris, clínico-geral e especialista em doenças infecciosas e membro do Programa Estadual de Plantas Medicinais da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ).

 

10. Cogumelos (shitake e cogumelo do sol)

Os cogumelos desempenham um papel crucial na promoção da imunidade devido à sua riqueza em nutrientes e compostos bioativos. Eles contêm beta-glucanos, um tipo de fibra solúvel que tem demonstrado fortalecer o sistema imunológico, estimulando a produção de células imunes no corpo.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-11/10-alimentos-que-ajudam-a-fortalecer-a-imunidade.html - Imagem: Foxys Forest Manufacture | Shutterstock


Senhor, tem misericórdia de nós; temos saudades de ti. Seja a nossa força todas as manhãs, a nossa salvação na hora da angústia. (Isaías 33: 2)