segunda-feira, 7 de abril de 2025

Emagrecimento: 8 dicas para eliminar gordura corporal


Eliminar gordura é um grande desafio para quem quer perder os quilinhos extras na balança. Veja como facilitar o processo com essas 8 dicas

 

Eliminar gordura corporal é um dos maiores desafios para quem está se propondo a perder peso. No entanto, este é um objetivo que não deve ser abandonado, já que altos índices de gordura no corpo podem aumentar os processos inflamatórios do organismo e favorecer o aparecimento de doenças cardiovasculares, diabetes e até mesmo câncer.

 

Portanto, eliminar gordura deve estar até atingir os níveis adequados deve estar sempre na mente de quem quer perder peso. Além dos exercícios físicos, há alguns truques que podem ajudar nesse processo, conforme aponta a nutricionista Adriana Stavro. Confira:

 

1 - As porções devem ser controladas

Muita atenção na hora de montar o prato de comida. "Uma pessoa deve determinar o tamanho das porções adequadas, de acordo com seus objetivos de perda de peso, níveis de atividade e necessidades individuais", diz a especialista.

 

2 - Coma sem pressa

"Diminuir o ritmo nas refeições e escolher porções menores pode ajudar a evitar excessos, pois dá ao cérebro tempo para dizer ao estômago quando já comeu o suficiente", revela Stavro.

 

3 - Foco na comida

Foco total na hora da refeição. "Desligar a televisão, o computador ou o smartphone durante as refeições também pode ajudar a focar na comida e não exagerar", conta a nutricionista.

 

4 - Beba com moderação

Talvez algumas pessoas não saibam, mas o álcool é calórico e, portanto, pode engordar. "Limitar bebidas alcoólicas ou eliminá-las por completo é um bom começo para diminuir calorias vazias, que são grandes vilãs para quem quer emagrecer com saúde", explica a especialista.

 

5 - Coma menos carne vermelha

Evitar alimentos processados também é fundamental. "Optar por peixes ou aves ajuda na perda de peso e reduz o risco de doenças cardíacas e diabetes", diz Stavro.

 

6 - Evite carboidratos refinados

"Diminua o arroz branco, pão branco, massas, tapioca, cereais matinais açucarados e similares ricos em carboidratos de alto índice glicêmico. Esses alimentos elevam rapidamente o açúcar no sangue e a insulina que, a curto prazo, podem causar um aumento repentino da fome e levar à ingestão excessiva de alimentos", revela a nutricionista.

 

7 - Opte por alimentos integrais

"Aposte no trigo, arroz, cevada, quinoa e chia. Eles são digeridos mais lentamente (baixo índice glicêmico). Dessa maneira, o efeito é mais suave sobre o açúcar e a insulina, o que ajuda a controlar a fome", completa.

 

8 - Aumente o consumo de proteínas

Existem algumas razões pelas quais comer uma quantidade maior de proteínas auxilia a emagrecer com saúde, explica a nutricionista. Mais saciedade é uma delas, já que indivíduos relataram menos fome depois de comer proteínas quando comparado a ingestão de carboidratos. 

"Maior efeito térmico é outra razão, pois é preciso mais energia para metabolizar proteínas que outros macronutrientes. Por fim, o ganho de massa muscular. Afinal, a proteína ajuda no ganho e manutenção da massa magra durante a perda de peso. E isso impulsiona o gasto de energia", finaliza Stavro.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/emagrecimento-8-dicas-para-eliminar-gordura-corporal,12e07a86967e80bca031784c7ad22cbel6jzesqo.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia


domingo, 6 de abril de 2025

Cardiologista recomenda superalimento para um coração saudável


Pesquisas publicadas no American Journal of Clinical Nutrition indicam que o consumo regular de beterraba pode ajudar a reduzir a hipertensão devido à conversão dos nitratos em óxido nítrico, um composto que relaxa os vasos sanguíneos

 

Alimentação

 

A chave para um coração mais saudável pode estar mais próxima do que se imagina. De acordo com o cardiologista Roque Savioli, a beterraba é um alimento poderoso que pode trazer benefícios significativos para a saúde cardiovascular.

 

"Ela melhora a circulação sanguínea, ajuda no controle da pressão arterial e pode até prevenir doenças cardíacas", afirmou o médico em uma publicação no Instagram.

 

Por que a beterraba faz bem para o coração?

 

O cardiologista explica que a beterraba é rica em antioxidantes, fibras e nitratos naturais, substâncias que contribuem para a dilatação dos vasos sanguíneos. "Isso permite que o sangue circule com mais facilidade, reduzindo a pressão arterial e diminuindo o risco de problemas cardiovasculares", acrescenta.

 

Estudos científicos reforçam essa afirmação. Pesquisas publicadas no American Journal of Clinical Nutrition indicam que o consumo regular de beterraba pode ajudar a reduzir a hipertensão devido à conversão dos nitratos em óxido nítrico, um composto que relaxa os vasos sanguíneos.

 

Como incluir a beterraba na alimentação?

O médico recomenda o consumo regular da beterraba em diversas formas:

Saladas – Crua ou cozida, pode ser combinada com outros vegetais para uma refeição nutritiva.

Sopas – Um caldo de beterraba é uma opção rica em nutrientes e fácil de digerir.

Sucos naturais – Misturada com laranja, cenoura ou gengibre, potencializa seus benefícios para a saúde.

 

Além dos benefícios para o coração, a beterraba também melhora o desempenho esportivo, auxilia na digestão e fortalece o sistema imunológico.

 

Atenção ao consumo

Apesar dos benefícios, especialistas alertam que pessoas com tendência a cálculos renais devem consumir beterraba com moderação, pois ela contém oxalato, um composto que pode contribuir para a formação de pedras nos rins.

 

Incluir a beterraba na dieta pode ser um grande aliado para a saúde do coração, mas é sempre recomendável buscar orientação médica para adequar o consumo às necessidades individuais.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2259408/cardiologista-recomenda-superalimento-para-um-coracao-saudavel - © istock

sábado, 5 de abril de 2025

Abril Marrom: a prevenção da cegueira e doenças oculares


Abril Marrom é uma campanha nacional que tem como objetivo reforçar a importância dos cuidados com a saúde ocular

 

Falta de cuidados com a visão já afeta mais de 6,5 milhões de brasileiros. Campanha Abril Marrom visa fortalecer os cuidados com a saúde ocular

 

A campanha Abril Marrom busca conscientizar sobre a prevenção e o tratamento de doenças oculares que podem levar à cegueira. Embora sejam doenças sérias, muitas dessas condições poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce e acompanhamento médico adequado. Como resultado da falta de cuidados, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% dos casos de cegueira são evitáveis com esses cuidados.

 

No Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas vivem com deficiência visual, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo 500 mil cegas e cerca de 6 milhões com baixa visão.

 

A oftalmologista Fabíola Marazato, especialista em córnea do CBV - Hospital de Olhos, alerta para a importância dos cuidados preventivos, ou seja, atenção especial à saúde dos olhos. "Muitas doenças oculares, sobretudo catarata e glaucoma, podem ser evitadas ou tratadas se diagnosticadas precocemente. Entretanto, infelizmente, a falta de acompanhamento oftalmológico regular faz com que muitos pacientes só procurem ajuda quando a doença já está avançada", explica a médica.

 

Abril Marrom e sinais que indicam problemas de visão:

Visão embaçada ou turva;

Dificuldade para enxergar em ambientes com pouca luz;

Dor ou pressão nos olhos;

Olhos vermelhos e lacrimejantes;

Aumento da sensibilidade à luz;

Percepção de manchas ou pontos escuros no campo de visão.

Caso algum desses sintomas seja identificado, é essencial procurar um oftalmologista o quanto antes, com o propósito de evitar problemas mais sérios.

 

Causas de cegueira

Ainda de acordo com a especialista, as principais causas de cegueira no Brasil incluem catarata, glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Entre as crianças, fatores como glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular congênita também estão entre as principais preocupações.

 

"A cegueira não é sempre definitiva para todos os indivíduos, porque, em muitos casos, há alternativas cirúrgicas e terapêuticas para recuperar ou preservar a visão. Ou seja, o importante é que as pessoas compreendam a necessidade de prevenção, evitando a automedicação e realizando exames oftalmológicos regulares", enfatiza Fabíola.

 

Cuidados essenciais:

Evitar coçar os olhos;

Não fazer uso colírios sem prescrição médica;

Reduzir a exposição prolongada a telas e fazer pausas regulares;

Utilizar óculos de sol com proteção UV para evitar danos da radiação solar.

Ao perceber qualquer alteração na visão, a recomendação é procurar um especialista para o acompanhamento oftalmológico adequado. "Por isso, o cuidado com a visão deve iniciar desde a infância, com o teste do olhinho, como também nas outras fases da vida, e as consultas com oftalmologista podem ser anuais ou a cada seis meses, a depender do quadro clínico", conclui a especialista.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/abril-marrom-a-prevencao-da-cegueira-e-doencas-oculares,2db268e09c81678136f3c79e72358a6b3nkk9pgl.html?utm_source=clipboard - Foto: Saúde em Dia

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Dormir pouco aumenta risco de Alzheimer, diz estudo; veja o tempo ideal


Estudo apontou relação entre poucas horas de sono e o surgimento de biomarcadores associados ao Alzheimer

 

Um estudo feito pelo centro de pesquisa Pasqual Maragall Foundation, o Barcelonaβeta Brain Research Center (BBRC), em parceria com pesquisadores da Universidade de Bristol, revelou que poucas horas de sono e um descanso de má qualidade estão associados a uma chance maior de pessoas saudáveis desenvolverem Alzheimer. Ou seja, mesmo sem qualquer comprometimento cognitivo o risco aumenta.

 

A equipe usou dados da maior coorte até o momento, o Estudo de Coorte Longitudinal de Prevenção da Demência de Alzheimer (EPAD LCS). Com isso, os pesquisadores conseguiram validar a hipótese de que a privação do sono está associada a biomarcadores do líquido cefalorraquidiano (LCR). Isso, por sua vez, prevê um aumento nas chances futuras de desenvolver a doença em pessoas que não apresentam sintomas de demência.

 

O estudo

A equipe analisou dados de 1.168 adultos com mais de 50 anos. Análises transversais revelaram que a má qualidade do sono está significativamente associada ao aumento da proteína t-tau no líquido cefalorraquidiano. Entre outros achados, foi demonstrado que uma curta duração do sono, inferior a sete horas por noite, tem relação com valores mais elevados de p-tau e t-tau, biomarcadores fundamentais para medir o risco de Alzheimer na fase pré-clínica da doença.

 

“Nossos resultados fortalecem ainda mais a hipótese de que a interrupção do sono pode representar um fator de risco para a doença de Alzheimer. Por esse motivo, pesquisas futuras são necessárias para testar a eficácia de práticas preventivas. Elas, por sua vez, são projetadas para melhorar o sono nos estágios pré-sintomáticos da doença, a fim de reduzir a patologia da doença de Alzheimer”, afirmou Laura Stankeviciute, pesquisadora de pré-doutorado no BBRC e uma das principais autoras do estudo.

 

As anormalidades do sono são comuns na doença de Alzheimer. A qualidade do sono pode diminuir no início do estágio pré-clínico da doença, mesmo quando não há outros sintomas. Compreender como e quando a privação do sono contribui para a progressão da doença de Alzheimer é importante para a concepção e implementação de futuras terapias. Isso mostra a relevância do estudo.

 

“Os dados epidemiológicos e experimentais disponíveis até o momento já sugeriam que as anormalidades do sono contribuem para o risco da doença de Alzheimer. No entanto, estudos anteriores tinham limitações devido à falta de biomarcadores da doença. Isso porque tinham um desenho não transversal, ou devido ao pequeno tamanho da amostra de participantes”, diz Stankeviciute que completa dizendo que este é o primeiro estudo a incluir todos esses fatores.

 

Importância do sono

De acordo com o neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, o sono sempre foi restaurador para o cérebro humano. “Quanto menos dormimos, mais danos cerebrais poderão acontecer”, afirma. Ele destaca que o risco é ainda maior para os mais jovens, pois um sono não reparador impede a maturação cerebral, que acontece geralmente até os 25 anos de idade. As consequências só surgem na fase avançada da vida.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dormir-7-horas-por-dia-aumenta-risco-de-alzheimer-mostra-estudo.phtml - Foto: Shutterstock

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Dieta para hipertensos: o que é indicado e o que precisa ser evitado


Especialista em nutrição revela como deve ser uma dieta padrão para quem tem a doença

 

Uma dieta para hipertensos precisa ter a capacidade de controlar a doença. Dessa maneira, é importante pensar na alimentação rica em frutas, legumes e alimentos integrais, como sementes, arroz, pão, farinha e macarrão integrais. Além de grãos como aveia, grão-de-bico e feijão.

 

Fora disso, na dieta para hipertensos, é importante optar por pratos com pouca gordura, leite e derivados desnatados, peixes e carnes magras. Vale também investir em gorduras boas, como o azeite para preparar os alimentos ao invés do óleo, por exemplo. As sementes ricas em ômega-3 (linhaça, chia, castanha, nozes e amendoim) são ótimas opções para incluir na dieta. 

 

Por isso, com a ajuda do nutricionista Matheus Motta detalhamos quais alimentos são indicados e o que deve ser evitado na dieta para hipertensos. Confira:

 

O que é indicado

Frutas cítricas

Acerola, laranja, goiaba, limão e outras frutas cítricas são ricas em vitamina C, que ajuda a manter a imunidade em dia e o funcionamento regular do corpo, incluindo a pressão arterial. Mas o nutricionista alerta: a ingestão de vitamina C não blinda o corpo contra infecções. “O nutriente diminui as chances de adoecer, mas não é milagroso. O ideal é manter uma alimentação equilibrada, com alimentos que tenham vitamina C e outros minerais benéficos para o corpo”.

 

Vitamina A

Assim como a vitamina C, a vitamina A e betacarotenos também atuam como antioxidantes e podem ajudar a controlar ou evitar doenças crônicas, como a hipertensão. Essa vitamina também ajuda na melhor circulação do sangue. Manga, melancia, mamão, cenoura, abóbora, couve e espinafre são alguns exemplos.

 

Peixes oleosos

Atum, sardinha e salmão são peixes com alta concentração de ômega-3. Esse nutriente ajuda na resposta inflamatória, que auxilia a imunidade e o funcionamento do copo. O ômega-3 pode ajudar a controlar e evitar quadros como o de diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, entre outros.

 

Nozes, castanhas, abacate e azeite

São fontes de gorduras insaturadas, que atuam como fator de proteção contra doenças cardiovasculares pois ajudam a aumentar os níveis de HDL (colesterol bom). Vale destacar que o consumo excessivo desses alimentos é prejudicial à saúde.

 

É bom se atentar e evitar o sal e substituir por ervas aromáticas que dão sabor à comida, como alho, cebola, salsa, alecrim, orégano e manjericão.

 

O que deve ser evitado na dieta para hipertensos

Ultraprocessados

A maioria é pobre em nutrientes e possui grande potencial inflamatório. “Ultraprocessados têm quantidades muito grandes de sódio, açúcares e gorduras trans. Consumi-los em excesso prejudica todo o funcionamento do corpo.

 

Frituras

As frituras são ricas em gordura saturada e sinônimo do colesterol “ruim”, o LDL – do inglês, low density lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade. Por isso podem causar o entupimento das artérias e, consequentemente, a hipertensão. O recomendado é trocar a frigideira e o óleo pela assadeira ou então utilizar fritadeiras elétricas, mais conhecidas como air fryer.

 

Carne vermelha

Não é proibido para quem possui hipertensão, mas deve ser consumida com cautela. Assim como as frituras, o consumo de carne vermelha em excesso pode entupir as artérias e acarretar graves problemas de hipertensão e doenças cardiovasculares. As carnes magras são mais indicadas para quem tem condições crônicas. “O peito de frango, em comparação com a carne vermelha, tem de 30% a 40% de gordura a menos e 15% menos calorias”, comenta o profissional.

 

Sal

Ao mesmo passo em que o sal é essencial para o equilíbrio dos líquidos no corpo, o consumo excessivo é perigoso para quem sofre de hipertensão. “É essencial que hipertensos procurem nas embalagens aquele alimento com ‘baixo teor de sódio’, ou seja, em torno de 140 mg ou menos”, sugere o nutricionista. O ideal é que o consumo diário de sódio não ultrapasse dois gramas, o que equivale a aproximadamente uma colher de chá de sal de cozinha.

 

Óleo de coco

Ainda existem muitas polêmicas envolvendo os benefícios e prejuízos do óleo de coco para a saúde. Como a gordura dos óleos vegetais pode acumular-se rapidamente no corpo, contribuindo para o ganho de peso ao longo do tempo, é preciso avaliar o risco do consumo exacerbado desse ingrediente. “O óleo de coco é rico em gordura saturada, o que está associado a um risco maior de problemas cardíacos”, explica o nutricionista.

 

Açúcar

Apesar dos alertas em relação ao consumo excessivo de sal, o açúcar também pode contribuir com o agravamento de quadros de hipertensão de forma indireta. “Consumir açúcar o tempo todo contribui para o aumento do peso. O excesso de gordura corporal pode acarretar em hipertensão, diabetes, problemas nas articulações e colesterol alto”, alerta Motta.

 

Fonte: Matheus Motta, nutricionista, formado pela Escola de Nutrição da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tem especialização em Personal Dietitian em Clínica, Esporte e Fitoterapia no Centro Universitário de Barra Mansa (UBM).

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dieta-para-hipertensos-o-que-e-indicado-e-o-que-precisa-ser-evitado.phtml#google_vignette - Foto: Shutterstock