segunda-feira, 25 de agosto de 2025

5 hábitos que quem tem pressão alta deve evitar a todo custo


Quem tem pressão lata precisa tomar muito cuidado com certos hábitos; saiba aqui quais são eles para se cuidar melhor

 

A pressão alta, ou hipertensão, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Só no Brasil, a condição atinge 30% de toda a população adulta, indicam dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

 

Geralmente, a pressão alta é resultado de um estilo de vida sedentário e desregrado - e são justamente esses maus hábitos que agravam o quadro. O risco é alto, pois a hipertensão aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC).

 

De acordo com a Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista e professora do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), a pressão alta está relacionada a doenças como diabetes desregulada, colesterol alterado e obesidade. O tabagismo, consumo excessivo de sal, históricos familiares, envelhecimento e estresse também são fatores de risco para desencadear a hipertensão.

 

Por isso, para aqueles que sofrem de pressão alta, é essencial adotar um estilo de vida saudável e evitar certos hábitos que podem agravar a condição, como explica o médico e cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

"A pressão alta é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Só no Brasil 400 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência da hipertensão arterial. Muito disso se deve aos maus hábitos de vida que os brasileiros no geral costumam ter", adverte o médico.

 

Hábitos que quem tem pressão alta deve evitar 

Pensando nisso, destacamos 5 hábitos que o paciente com pressão alta deve evitar a todo custo para impedir o agravamento da condição. Confira:

 

1. Consumo excessivo de sal. "O consumo excessivo de sal é um dos principais fatores que contribuem para a pressão alta. Isso porque o sódio presente no sal, quando em grandes quantidades, faz com que a pessoa retenha mais líquido, aumentando o volume sanguíneo e colocando mais pressão nas paredes das artérias. Portanto, é recomendado limitar o consumo de sal a menos de 5 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá rasa", explica o Dr. Roberto Yano.

 

2. Tabagismo. "Fumar não apenas aumenta temporariamente a pressão arterial, mas também danifica as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais estreitos e rígidos. Além disso, o tabagismo está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares e doenças pulmonares graves. Parar de fumar é essencial para controlar a pressão arterial e melhorar a saúde geral", destaca.

 

3. Consumo excessivo de álcool. "O consumo excessivo de álcool pode levar a um aumento da pressão arterial. Beber em excesso também pode contribuir para a obesidade e o ganho de peso, outro fator de risco para a pressão alta", aponta o cardiologista.

 

4. Estresse crônico. "O estresse crônico eleva a pressão arterial e contribui para o desenvolvimento da hipertensão. Encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como a prática regular de exercícios físicos, meditação, ou hobbies relaxantes, é essencial para controlar a pressão arterial", alerta.

 

5. Sedentarismo. "A falta de atividade física regular está fortemente associada a um maior risco da ocorrência de pressão alta. Sendo assim, a prática de exercícios ajuda a fortalecer o coração e melhora nossos vasos sanguíneos, além de ajudar no controle do peso corporal", aponta o profissional.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/tem-pressao-alta-confira-5-habitos-que-voce-deve-evitar,d64126d7d7e7090b68121958648c9f8cxvkvdg06.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

domingo, 24 de agosto de 2025

Do Flamengo ao Vasco: uma aposta com minha netinha Laisa


Algum tempo atrás, minha netinha Laisa pediu para eu pegar os brinquedos que estavam guardados em um
caixote de madeira para brincar. Como eu sabia que os brinquedos estavam sujos, prometi a ela que iria pedir à secretária para limpá-los na sexta-feira. Então, fizemos uma aposta e ficou acertado que quem perdesse torceria para o time do outro para o resto da vida: a aposta era que se eu esquecesse da limpeza dos brinquedos, torceria para o Vasco, e se eu lembrasse, ela torceria para o Flamengo. Peguei um lápis e marquei várias setas na parede apontando para o caixote e não esquecer.

 

No sábado, eu fui buscá-la, como sempre faço, e ao chegarmos em casa ela foi direto para o local em que estava o caixote e me perguntou onde estavam os brinquedos limpos, e não foi que esqueci? Pois bem, eu perdi a aposta e lhe disse que iria torcer pelo Vasco, já que sou flamenguista de coração. Ela não conformada com o meu reconhecimento pela derrota, pediu ao Pai Júnior que fosse em casa buscar uma camisa do Vasco. Vesti a camisa e tirei uma foto com ela para ficar registrado que, a partir daquele momento, seria eternamente vascaíno também.

 

Por Professor José Costa



Sintomas de testosterona baixa: médico lista os 7 principais


Você sabe quais os sintomas de testosterona baixa? Descubra aqui e entenda se você pode estar com esse problema

 

Saber os sintomas de testosterona baixa é fundamental para resolver condições que atrapalham o bem-estar. Afinal, o hormônio masculino, além de ser responsável pela libido, também pode interferir em diversos outros fatores como, por exemplo, estresse e cansaço.

 

Dessa maneira, com a ajuda do médico endocrinologista, Dr. Igor Barcelos, separamos os 7 principais sinais de que a testosterona está abaixo do normal:

 

7 principais sintomas de testosterona baixa

Queda da libido;

Cansaço excessivo;

Diminuição da força;

Irritabilidade;

Ereções ruins;

Aumento da gordura da barriga;

Piora da memória.

 

Entenda as funções do hormônio

Embora atinja o público masculino e feminino, a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) afirmou que a testosterona baixa afeta de forma leve ou moderada cerca de 25% dos homens.

 

Além disso, o Dr. Barcellos ainda diz que essa redução pode ser ocasionada por diferentes fatores. Que vão desde o envelhecimento, doenças crônicas, sedentarismo, obesidade e uso de medicamentos, ou seja, pode ser multifatorial.

 

"A testosterona é um hormônio importantíssimo e está relacionada a diversas funções. Sendo assim, a queda desse hormônio afeta significativamente sua qualidade de vida, causando frustração, irritabilidade e outros sintomas. E aqui vai a surpresa: a baixa de testosterona não afeta apenas os homens, mas também as mulheres. Isso mesmo, mulheres também podem sofrer com a queda desse hormônio. E apresentar sintomas como diminuição da libido, fadiga e mudanças de humor. Portanto, lembre-se, cuidar da sua saúde é fundamental para ter uma vida plena e feliz", finaliza o Dr. Igor Barcellos.

 

Caso você perceba sintomas de testosterona baixa, busque um profissional.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/sintomas-de-testosterona-baixa-medico-lista-os-7-principais,dca6a75ac762d4949e57ba2fd8432737a90llihb.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

sábado, 23 de agosto de 2025

Dentista revela o que causa e o que soluciona o mau hálito


A halitose, ou mau hálito, é um desconforto que causa grande constrangimento. Mas algumas medidas simples podem solucionar o problema

 

A halitose, também conhecida como mau hálito, causa bastante desconforto e constrangimento. Por isso, encontrar formas de tratar o problema é fundamental.

 

O que causa mau hálito

De acordo com a dentista Dra. Giovanna Zanini Rodrigues, diversos fatores podem causar o mau hálito. Algumas das principais causas incluem:

 

 1. Problemas bucais:

Bactérias orais: o acúmulo de bactérias na boca, principalmente na língua, gengivas e entre os dentes, pode levar à produção de compostos sulfurados voláteis (CSVs), que são responsáveis pelo odor desagradável.

 Doenças gengivais: gengivite e periodontite podem causar mau hálito devido à presença de bactérias nas bolsas periodontais.

 

2. Higiene bucal inadequada:

Escovação e uso inadequado do fio dental: isso porque a má higiene bucal permite a proliferação de bactérias causadoras de odor.

3. Problemas de saúde sistêmicos:

 

Infecções respiratórias: infecções nos seios paranasais, amígdalas ou pulmões podem contribuir para o mau hálito.

Problemas gastrointestinais: refluxo gastroesofágico, úlceras e outras condições gastrointestinais podem causar mau hálito devido à liberação de gases.

Diabetes: pessoas com diabetes podem ter hálito cetônico devido à presença de corpos cetônicos na respiração.

4. Dieta:

 

Alimentos odoríferos: consumo de alimentos como alho, cebola, especiarias fortes e certos tipos de queijos, por exemplo, pode contribuir para o mau hálito.

Jejum prolongado: a falta de alimentação por um período prolongado pode levar à produção de compostos que causam odor.

 

5. Tabagismo e consumo de álcool:

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem contribuir para o mau hálito.

 

6. Medicamentos:

Alguns medicamentos podem causar boca seca (xerostomia), reduzindo a produção de saliva e, assim, favorecendo o crescimento bacteriano.

Se alguém está preocupado com o mau hálito persistente, é aconselhável procurar um dentista ou um profissional de saúde para uma avaliação detalhada, destaca a profissional.

"O tratamento dependerá da causa subjacente. Manter uma boa higiene bucal, beber bastante água, evitar alimentos odoríferos e consultar regularmente um profissional de saúde bucal são medidas preventivas importantes", afirma Giovanna.

 

7 dicas para combater o mau hálito

Para combater o mau cheiro na boca é importante adotar uma abordagem abrangente para lidar com as possíveis causas. A dentista dá algumas dicas que podem ajudar a melhorar o hálito. Confira:

 

1. Mantenha uma boa higiene bucal:

Escove os dentes pelo menos duas vezes ao dia, utilizando uma escova de dentes com cerdas macias;

Use fio dental diariamente para remover a placa bacteriana entre os dentes;

Limpe a língua regularmente com um raspador de língua para remover resíduos e bactérias.

 

2. Hidrate-se:

Beba bastante água ao longo do dia para manter a boca úmida. Isso porque a saliva ajuda a neutralizar ácidos e remover partículas de alimentos.

 

3. Evite alimentos odoríferos:

Evite o consumo excessivo de alimentos como alho, cebola e especiarias fortes, pois podem contribuir para o mau hálito.

 

4. Não pule refeições:

Jejum prolongado pode resultar em mau hálito. Comer regularmente ajuda a manter a produção de saliva.

 

5. Evite tabaco e álcool em excesso:

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem contribuir para o mau hálito. Portanto, considere reduzir ou eliminar esses hábitos.

 

6. Visite o dentista regularmente:

Consulte um dentista pelo menos duas vezes ao ano para exames e limpezas profissionais.

 

7. Trate problemas de saúde subjacentes:

Se o mau hálito persistir, consulte um profissional de saúde para avaliar e tratar problemas de saúde subjacentes, como problemas gengivais, infecções ou condições sistêmicas.

"Lembre-se de que estas são diretrizes gerais, e a abordagem específica pode variar de acordo com a causa do mau hálito. Se o problema persistir, é fundamental procurar a orientação de um profissional de saúde bucal ou médico para uma avaliação mais detalhada e tratamento adequado", enfatiza a dentista.

 

Por que não usar bicarbonato de sódio e limão para tratar a halitose 

Além das medidas descritas acima, é comum pessoas com mau hálito recorrerem a receitas caseiras ou que viram na internet para tratar o problema. Uma dessas fórmulas é o uso de bicarbonato de sódio e limão. 

 

No entanto, é importante estar ciente de que essa abordagem não é recomendada por profissionais de saúde bucal, destaca Giovanna. A dentista explica porque não recomenda essa receita caseira:

 

Bicarbonato de sódio: o bicarbonato de sódio é alcalino e pode ajudar a neutralizar alguns ácidos na boca, mas seu uso frequente pode levar à abrasão do esmalte dentário, causando danos aos dentes. Além disso, ele não é um substituto para a escovação regular, uso de fio dental e outros cuidados bucais essenciais.

 

Limão: o limão é ácido e pode contribuir para a erosão do esmalte dentário. O ácido cítrico presente no limão pode enfraquecer os dentes e causar sensibilidade. E, embora o limão tenha um odor fresco, seu uso não aborda a causa subjacente do mau hálito e pode, de fato, piorar problemas bucais.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/dentista-revela-o-que-causa-e-o-que-soluciona-o-mau-halito,8bc993b760c4ef5f12b4e4491bf53b3208xl4iky.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Problemas de sono têm associação com 172 doenças


Sono ruim, saúde ruim

 

Existem associações significativas entre as características do sono das pessoas e nada menos do que 172 doenças.

 

Esta é a conclusão de uma pesquisa internacional que analisou dados objetivos do sono de 88.461 adultos em vários países.

 

Segundo os pesquisadores, esses resultados destacam que a regularidade do sono - como a consistência na hora de dormir e a estabilidade do ritmo circadiano - é um fator crítico, de uma intensidade muito maior do que estimada até agora, no risco de um número incrivelmente grande de doenças.

 

Os dados, coletados ao longo de uma média de 6,8 anos, foram gerados por actigrafia, um exame não invasivo que utiliza um pequeno aparelho, do tamanho de um relógio de pulso, para monitorar os ciclos de atividade e repouso de uma pessoa por longos períodos - dias ou semanas de cada vez. Esses são dados objetivos, não dependendo da lembrança das pessoas de quanto tempo ou quão bem elas teriam dormido.

 

Sono e doenças

 

Os dados revelaram que 92 doenças tiveram mais de 20% do risco atribuído a maus hábitos de sono. Notavelmente, horários irregulares de dormir (após 00:30) foram associados a um risco 2,57 vezes maior de cirrose hepática, enquanto a baixa estabilidade interdiária aumentou o risco de gangrena em 2,61 vezes. Nenhuma dessas doenças é tipicamente associada a problemas de sono.

 

Além disso, o estudo contesta conclusões de estudos anteriores de que um "sono longo" (9 horas ou mais) seja prejudicial à saúde. Embora relatos subjetivos tenham associado sono longo a derrames e doenças cardíacas, os dados objetivos não confirmaram a larga maioria dessas associações anteriores.Medicamentos inovadores

 

A classificação incorreta pode ser a culpada: 21,67% dos que "dormiam muito" na verdade dormiram menos de 6 horas, sugerindo que o tempo passado na cama é frequentemente confundido com o tempo real de sono.

 

Conexão entre sono e doenças

 

Este estudo não tem dados suficientes para se tentar uma definição da causalidade e nem para avaliar o impacto de intervenções do sono nos desfechos das doenças.

 

Mas a equipe suspeita que vias inflamatórias representem uma possível ligação biológica entre o sono e as doenças.

 

"Nossas descobertas ressaltam a importância negligenciada da regularidade do sono," disse o professor Shengfeng Wang, coordenador do estudo. "É hora de ampliarmos nossa definição de sono de qualidade para além da mera duração."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Phenome-wide Analysis of Diseases in Relation to Objectively Measured Sleep Traits and Comparison with Subjective Sleep Traits

Autores: Yimeng Wang, Qiaorui Wen, Siwen Luo, Lijuan Tang, Siyan Zhan, Jia Cao, Shengfeng Wang, Qing Chen

Publicação: Health Data Science

DOI: 10.34133/hds.0161

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=problemas-sono-associacao-172-doencas&id=16989&nl=nlds#google_vignette - Imagem: Jess Foami/Pixabay