Mostrando postagens classificadas por data para a consulta 7 hábitos que fazem mal ao seu coração. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta 7 hábitos que fazem mal ao seu coração. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

7 hábitos que fazem mal ao seu coração


Seu estilo de vida pode estar, silenciosamente, afetando a saúde do seu coração. Pequenas mudanças evitam problemas sérios

Como anda a saúde do seu coração? A maioria de nós, mulheres, se preocupa muito com outras doenças e acaba descuidando dos problemas cardíacos. Sem muitos sintomas, as cardiopatias são a terceira maior causa de mortes de pessoas entre 30 e 50 anos no Brasil.

Já está provado que alguns fatores de risco para o desenvolvimento de doenças que afetam o seu coração estão relacionados ao estilo de vida. Maus hábitos que dia após dia acabam provocando problemas sérios – mas que poderiam ser evitados com um pouco de atenção e cuidado.

Veja abaixo os 7 hábitos que você deve evitar para cuidar melhor do seu amigo do peito.

1. Fumar
Que o cigarro contém centenas de substâncias tóxicas e extremamente nocivas para a saúde, você já sabe. Mas talvez ainda não saiba que ele é responsável por aproximadamente 30% das mortes relacionadas à doença cardíaca, além de ser um alto fator de risco para certos tipos de câncer.
Por isso, se você quer bem ao seu coração mantenha-se longe do cigarro.

2. Descuidar do peso
Não é só uma questão estética. O excesso de peso sobrecarrega não somente o coração, mas todo o sistema circulatório (o que acaba aumentando a pressão arterial). De acordo com o doutor Fernando Costa, palestrante da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a circunferência abdominal é um fator importante para a doença cardíaca, pois o tecido gorduroso que se acumula na barriga provoca o aumento do colesterol.
Uma alimentação rica em frutas e vegetais é uma forte aliada no combate a doenças cardiovasculares, mesmo quando existe uma tendência genética.

3. Exagerar no sal
O sal é importante para o organismo, mas o consumo exagerado tem feito os especialistas o considerarem como vilão na lista dos temperos prejudiciais à saúde. O motivo é simples: o excesso de sal causa hipertensão, aumentando a possibilidade de um ataque cardíaco ou de um acidente vascular cerebral.
A recomendação é evitar alimentos industrializados (ricos em sódio) e pensar duas vezes antes de adicionar mais algumas pitadinhas de sal à batata frita ou pipoca.

4. Não praticar exercícios
Acredite: o sedentarismo também é classificado como uma doença e atinge cada vez mais pessoas. Fuja deste inimigo do coração saudável e pratique exercícios!
E é importante lembrar que quando falamos de exercícios físicos, eles não estão relacionados necessariamente apenas à prática de esportes. As atividades físicas podem fazer parte do seu dia a dia de forma simples – caminhadas até o trabalho, trocar o elevador pela escada, pedalar… As possibilidades são inúmeras.

5. Consumir bebidas alcoólicas (exageradamente)
Tomar uma bebida de vez em quando não fará mal ao seu coração, especialmente se você consumir vinho (cujos benefícios para a saúde são reconhecidos pelos médicos).
Mas se você consome bebida alcoólica regularmente, seu coração pode sentir as consequências em longo prazo. Além de afetar o fígado, o excesso de álcool no organismo eleva o risco de hipertensão e doenças cardíacas.
Por isso, não exagere na dose!

6. Dormir mal
A falta de sono prejudica a saúde do nosso coração sem apresentar sintomas. Casos crônicos de insônia são capazes de aumentar a pressão arterial porque é como se o coração nunca entrasse em repouso. E, lembrando, hipertensão é fator de risco para AVC ou insuficiência cardíaca.
Para manter seu coração saudável, não se prive de uma boa noite de sono. Caso sinta insônia com frequência, procure ajude médica.

7. Descuidar das emoções
Não é segredo que as emoções negativas afetam a saúde do coração. Ansiedade, estresse e depressão podem impactar menos sua saúde se você souber administrar as emoções.
Pessoas muito agitadas ou que trabalham demais estão suscetíveis aos infartos. O melhor remédio para o coração é divertir-se. “Tenha uma vida gostosa de viver. Sorria, faças as coisas que você gosta, brinque. Isto é importante para o seu coração.”, recomenda o médico Fernando Costa.

E você? O que tem feito para cuidar do seu coração?


quinta-feira, 17 de agosto de 2017

11 hábitos comuns entre pessoas que raramente ficam doentes

Quem é que não quer uma vida saudável e sem muitas idas ao médico? A boa notícia é que alguns hábitos simples podem dar essa garantia a você

De vez em quando, o corpo humano é acometido por algum tipo de doença, mal-estar ou condição que o faça trabalhar de forma diferente. Em alguns casos, precisamos de remédios e tratamentos médicos específicos, para dar aquela acelerada no processo de cura.

Algumas pessoas, no entanto, ficam doentes com uma frequência muito menor, e você possivelmente consegue pensar em alguém do seu convívio que raramente fica gripado ou pega algum tipo de infecção, certo?

A questão é: por que isso acontece? Por que tem tanta gente por aí que parece driblar os problemas de saúde frequentemente enquanto algumas pessoas vivem com um kit de remédios a tiracolo?

Em muitos casos, pré-disposições genéticas ou doenças crônicas entram em questão, é claro, e aí não se tem muito o que fazer. Em outros, o que contribui bastante para o aparecimento ou não de algumas doenças é, sem dúvida, o estilo de vida de cada um.

Enquanto alguns hábitos nos dão mais sensação de bem-estar, disposição e mais resistência, outros acabam provocando fadiga, comprometendo o funcionamento do nosso sistema imunológico e, claro, deixando a porta aberta para o desenvolvimento de algumas doenças. Se você tem interesse em melhorar sua qualidade de vida de um modo geral, confira alguns hábitos a seguir, que estão entre os que fazem com que as pessoas raramente adoeçam:

1. Tornar o sono uma prioridade
Tudo bem, a gente sabe que é difícil manter trabalho, casa, estudos, amizades, relacionamentos, academia e todas as suas atividades em dia, sem que isso signifique você tenha que dormir menos. Ainda assim, é preciso cuidar da sua rotina de sono com cautela, para que seu sistema imunológico não pague o preço.
Quando dormimos pouco, acabamos tendo mais chances de pegar resfriados, sabia? Dormir pelo menos seis horas vai fazer com que seus hormônios fiquem equilibrados e com que seu corpo funcione sem sofrimento.

2. Praticar atividades físicas
Quando colocamos o corpo em movimento, nosso sistema imunológico começa a funcionar melhor, e isso afasta diversas doenças. Além do mais, atividades físicas melhoram o funcionamento dos pulmões e de nossas vias aéreas, eliminando bactérias que possam estar presas e incentivando os anticorpos a circularem pelo corpo. Praticar exercícios também diminui a produção de cortisol, que é o hormônio do estrese.

3. Não passar grandes intervalos de tempo sem comer
Comer de tempos em tempos e garantir que os alimentos ingeridos sejam ricos em vitaminas e minerais é fundamental para que o corpo funcione bem. Uma dieta muito restrita deixa nosso corpo suscetível à gripe e nos faz demorar ainda mais para se livrar do vírus.

4. Evitar açúcar
O excesso de doces na dieta, que é o que acontece quando comemos muito açúcar e carboidrato, acaba fazendo com que nossos vasos sanguíneos fiquem mais propensos à inflamação. O ideal é evitar consumir mais de 100 gramas de açúcar por dia.

5. Fazer yoga
A prática desse tipo de atividade física melhora o funcionamento do sistema imunológico e, por consequência, manda embora algumas doenças. A yoga nos ajuda a tomar melhores decisões e a pensar em nosso corpo e em nossa saúde com mais cuidado, o que é sempre uma boa coisa.

6. Consumir pouca bebida alcoólica
De vez em quando é normal consumir algum tipo de bebida alcoólica, mas é preciso moderar, até mesmo porque o excesso de álcool no organismo é algo que compromete nossa imunidade.

7. Fazer sexo
Manter relações sexuais com frequência (e usando camisinha, é claro!) é algo que reduz as chances de o seu corpo contrair resfriados, sabia? Isso acontece porque a atividade sexual regular aumenta os níveis da imunoglobulina A, um anticorpo que nos mantém livres de resfriados.

8. Andar e pegar sol
Dar umas voltas pelo seu bairro ou pelas redondezas do escritório na hora do almoço é uma ótima ideia, até mesmo porque isso contribui para o aumento dos níveis de vitamina D, que é um nutriente essencial para o funcionamento do seu sistema imune. Além do mais, o contato com a natureza e com os cheiros que ela tem é algo que tem efeito relaxante e nos ajuda e diminuir os níveis de estresse.

9. Passar mais tempo com os amigos
Encontrar os amigos, conversar, dar risada e se divertir com eles é também uma maneira de cuidar da sua saúde, de melhorar a imunidade e de evitar que o resfriado se aproxime, sabia? Então talvez esteja na hora de marcar aquela reunião da galera, hein!

10. Pensar positivamente
Pessoas saudáveis tendem a ver o lado bom das coisas e a aprender com os empecilhos da vida. Ter uma atitude mais otimista diminui sua pressão arterial, melhora a saúde do coração, protege seu corpo de alguns vírus e melhora sua saúde mental. Por que não mudar a forma como você enxerga as coisas da vida, então?

11. Beber chá
Chás fazem bem ao corpo e nos ajudam a evitar alguns tipos de infeção, melhorando a atuação do sistema imune e atacando bactérias, vírus e fungos que ousem se aproximar. Além do mais, tomar chá é uma forma de manter o corpo hidratado e funcionando normalmente.

Se você perceber bem, todos esses hábitos são relativamente fáceis de se implantar em sua rotina. Não significa que você deve começar a tê-los a partir de agora, mas sim que pode pensar neles com carinho e tentar inserir cada um em sua rotina, aos poucos. Com certeza sua saúde agradecerá!


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

25 dicas para viver mais

Hábitos simples como passar fio dental podem aumentar a expectativa de vida. Conheça outras coisas que podem fazê-lo viver mais e melhor

1. Coma uma banana

Sim, a fruta pode ajudar a reduzir a pressão e os riscos de doenças cardíacas. A banana é rica em potássio, mineral que ajuda a contrabalançar os efeitos negativos do excesso de sal na dieta. A maioria do potássio encontrado no corpo está presente dentro das células, enquanto o sódio (que compõe o tempero) fica fora das células. Essa diferença de concentração é chamada de potencial de membrana. Isso significa que um mineral é capaz de alterar os níveis do outro. Como a maioria das pessoas come sal em excesso, aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio fará com que as células liberem sódio, que será eliminado pela urina. A dose recomendada de potássio é de 3,5 g. Se a ideia é baixar a pressão, você precisa de 4,7 g, algo em torno de uma banana.

2. Acelere o passo
A velocidade que você consegue imprimir na corrida quando tem 40 anos ou mais é um excelente indicativo das chances de você ter doenças cardíacas 30 anos mais tarde. “O exercício que você faz aos 40 é altamente relevante para os riscos de você sofrer do coração quando chegar aos 80”, diz Jarett Berry, cardiologista da Southwestern Medical School (EUA). Segundo ele, a cadência com que uma pessoa corre uma milha (1,6 km) é uma ótima e fácil medida de índice de condicionamento físico. Se mal e mal você consegue percorrer essa distância em 10 min, se for homem, ou 12 min, se mulher, seu risco de ter doenças cardíacas é 30% maior do que o do restante da população. Para os homens, 8 min ou menos indica um alto condicionamento. Para as mulheres, fazer uma milha em 9 min é excelente. “A principal conclusão disso tudo é que os riscos de você ter alguma doença do coração aumenta significativamente a cada minuto a mais que você leva para completar uma milha.” Se você ainda não corre, não é para sair desembestado pela rua. Comece caminhando num ritmo mais vigoroso. Quando estiver fácil,alterne um trote leve e curto com caminhada e, aos poucos, aumente o tempo do trote, até que consiga apenas trotar.

3. Mantenha as frutas fora da geladeira 
Sim, estocá-las à temperatura ambiente, e não na geladeira, turbina a quantidade de substâncias contidas nelas e que fazem bem à saúde. Estudo do Departamento de Agricultura dos EUA mostrou que, fora do refrigerador, o melão chega a ter de 11% a 40% mais carotenoides, poderosos antioxidantes. Já frutas vermelhas, caso do tomate e da melancia, contêm o dobro de betacaroteno, que o corpo metaboliza em vitamina B, se comparado à fruta gelada.

4. Não se esqueça do fio dental 
Você certamente está cansado de ouvir que deve usar fio dental diariamente. O que talvez não saiba é que preservar esse hábito pode estender a expectativa de vida. Além de o fio evitar doenças da gengiva, previne de males cardíacos, o que pode somar mais alguns anos à sua vida. O fio dental evita que as gengivas fiquem inflamadas, ou seja, que você se exponha a uma infecção bacteriana crônica na boca, que pode danificar as artérias. Quando as bactérias se instalam nos vasos sanguíneos, contribuem para a formação de placas e a resposta do corpo leva ao estreitamento das artérias. Mais finas, o coração tem mais trabalho para bombear sangue, o que pode levar a doenças do coração. Embora ainda haja algum debate em torno disso, estima-se que não ter o hábito de passar fio dental possa tirar até 6,4 anos de vida. Se você tem dificuldade para se lembrar de usá-lo, deixe-o ao lado da pasta de dente.

5. Vá de chá
Mais um item para a lista de boas coisas que a bebida pode proporcionar: beber bastante chá (algo como 14 xícaras por semana) aumenta em 28% as chances de sobrevivência pós-ataque cardíaco, segundo estudo publicado na revista Journal of the American Heart Association. Chá contém flavonoides, antioxidantes que têm, entre seus efeitos, ser anticoagulante, o que significa menos chances de um coágulo sanguíneo entupir um vaso sanguíneo, além de relaxar os vasos.

6. Transe duas vezes por semana (no mínimo) 
Está mais do que provado que sexo faz bem à alma, mas saiba que transar também deixa a sua saúde em dia. Uma vida sexual saudável, quer dizer, transar ao menos duas vezes por semana, faz o corpo produzir mais imunoglobulina A, anticorpo que ajuda o organismo a lutar contra infecções. Outro estudo revelou que homens que tinham orgasmos ao menos duas vezes por semana apresentavam 50% menos risco de morte prematura. Além de ele estimular a circulação, também reduz o estresse, é um antidepressivo natural, faz o corpo liberar DHEA, tijolo construtor da testosterona, que, entre outras coisas, ajuda a reparar os tecidos e reduz, nos homens, as chances de um tumor na próstata. Especialistas chegam a estimar que sexo pelo menos três vezes por semana aumenta em dois anos a expectativa de vida e, todo dia, pode somar até oito anos a sua vida.

7. Vá para a cama mais cedo
Pesquisadores da Universidade Harvard (EUA) descobriram que uma hora a mais de sono foi capaz de restabelecer os níveis normais de pressão em pessoas que mostravam sinais precoces de aumento de pressão. E o melhor: em apenas seis semanas. Com a pressão arterial mais baixa, caem os riscos de ataque cardíaco e de derrame.

8. Invista nas tacadas 
Segundo Anders Ahlbom, do Instituto Karolinska (Suécia), que fez um estudo envolvendo 600 mil suecos, uma partida de golfe significa ficar ao ar livre por horas e caminhar em um ritmo que já se provou benéfico à saúde (entre 6 km/h e 7 km/h).

9. Livre-se dos pneuzinhos 
Não é tanto o peso, mas a quantidade de gordura acumulada na barriga que joga contra a sua saúde. Tanto é assim que o Índice de Massa Corporal, o IMC, é um dos melhores indicadores de doenças cardíacas, pois ele aponta para a gordura visceral, que se empilha ao redor dos órgãos. Para uma checagem rápida, deite-se de costas no chão. Se sua barriga achatar, a gordura é principalmente subcutânea. Agora, se você tem uma pança de (não) dar inveja, é indicativo de que você acumula gordura visceral, que pode encurtar a sua vida.

10. Não abuse do álcool 
Tente ficar em uma taça de vinho tinto apenas. Estudos mostraram que uma dose da bebida fornece flavonoides e resveratrol, substâncias capazes de reduzir o risco de doenças cardíacas e certos tipos de câncer. Três doses de vinho, por outro lado, podem aumentar as probabilidades de tumores na boca, garganta, esôfago e outros.

11. Exercite-se 
Não é preciso passar horas e horas na academia. Basta incluir meia hora de atividade física moderada por dia ou 150 min semanais para a sua expectativa de vida aumentar consideravelmente. “Essa é uma mensagem fácil de as pessoas entenderem. Se elas se exercitarem, tornarem-se ativas, poderão viver 2,5 anos a mais”, garante Ian Janssen, da Universidade Queen´s (Canadá). Você não deve deixar de incluir no seu dia a dia outras atividades, chamadas de não convencionais, como simplesmente ficar de pé em vez de só estar com o bumbum colado à cadeira, fazer pequenas pausas no trabalho e caminhar um pouquinho. Mais importante do que apenas se exercitar, é manter o corpo em movimento.

12. Prudência nunca é demais 
Já ouviu aquela frase: prudência não faz mal a ninguém? Pois é bom dar mais atenção a ela. Estudo que acompanhou 1 500 pessoas dos seus 20 anos até elas morrerem constatou que as que eram mais prudentes viveram mais. Ser mais ajuizado ajuda a evitar riscos e aumenta as chances de a pessoa entrar em um relacionamento estável, fator que turbina a saúde, a felicidade e, claro, a longevidade.

13. Veja o lado bom da vida 
Pessimistas, mostrou uma pesquisa da Clínica Mayo (EUA), vivem cerca de 12 anos menos do que otimistas. Quem sempre espera pelo pior tem mais chances de ser infectado por um vírus e ter gripe, além de não se preocupar, por exemplo, em fazer autoexames que podem detectar precocemente um câncer de mama e de pele.

14. Aposte no vermelho 
Frutas e legumes vermelhos estão entre as melhores opções de consumo. A beterraba, por exemplo, contém nitratos, que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos. Já o pimentão fornece mais vitamina C que uma laranja, enquanto o tomate está repleto de licopeno, poderoso antioxidante que ajuda a proteger contra o câncer e doenças do coração. A uva, por outro lado, é rica em reveratrol, que tem propriedades anti-inflamatórias, além de ajudar a baixar os níveis de colesterol.

15. Reduza o sal 
Você curte misto-quente? Sim? Pois saiba que ele, sozinho, contém 806 mg de sódio, quase a metade das 2 000 mg diárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. O mineral é o principal componente do sal de cozinha, tempero que tem estado além da conta na mesa do brasileiro. Pior do que isso: o sódio é item essencial de uma infinidade de alimentos industrializados, de molhos a uma inocente sopinha de pacote, pois ele ajuda na conservação e no controle de micróbios. O consumo exagerado de sal faz o corpo reter mais líquidos, podendo fazer a pressão subir e causar hipertensão, que leva ao infarto e ao AVC.

16. Tenha um animal de estimação
Ter um amigão em casa pode significar alguns anos de vida a mais. Desde os anos 1980, vários estudos já mostraram que não apenas as taxas de sobrevivência de pacientes que haviam tido um infarto eram 28% maiores entre aqueles com um animal de estimação, mas também que a interação com um bichinho reduz os níveis do cortisol, o hormônio do estresse, além de os donos sentirem-se mais compelidos a se exercitar, ou seja, serem mais saudáveis e terem mais qualidade de vida do que os que não são muito ligados em animais.

17. Leia uma revista de ponta cabeça
Claro, é uma brincadeira. O importante é que você saia da sua zona de conforto todos os dias. Um exemplo: tentar escrever com a mão não dominante ou discutir com alguém sobre um ponto de vista contrário ao seu. Com isso, o seu cérebro é colocado em um nível leve de estresse, o que danifica as células. Segundo o especialista americano em envelhecimento Marios Kyriazis, ao tentar reparar o “problema”, o corpo acaba por reparar também os danos causados pelo envelhecimento.

18. Ria
Uma boa gargalhada é quase como fazer uma sessão mais curta de treino. Entre 100 e 200 risadas são quase equivalentes a 10 min de trote, além de baixar os níveis dos hormônios do estresse, fortalecer o sistema de defesa do corpo e aumentar o fluxo sanguíneo em 20%. Que tal começar agora?

19. Deixe o protetor solar de lado
Na hora certa, claro. A capacidade de o corpo sintetizar vitamina D a partir da luz solar cai com a idade, e a redução dos níveis desse nutriente pode afetar ossos e a imunidade. Depois dos 60 anos, fique pelo menos 20 minutinhos exposto ao sol, sem protetor solar, mas nos horários seguros, quer dizer, antes das 10h ou depois das 16h.

20. Musculação, já!
Investir num treino com cargas, como é a musculação, é uma excelente opção antienvelhecimento. Estudo com mulheres na pós-menopausa que faziam musculação duas vezes por semana por 30 min mostrou que, depois de um ano, elas haviam recuperado a densidade óssea, em vez de perdê-la, e também a musculatura, como visto em pessoas 15 anos mais novas.

21. Procure um trabalho desafiador 
Esqueça essa história de que trabalho bom é trabalho tranquilo e sem estresse. Estudo que acompanhou 1 500 pessoas por um período de 80 anos constatou que trabalho duro e desafiador é um forte indicador de vida longa.

22. Lavante-se da cadeira 
Estudos são taxatórios: ficar sentado diminui a expectativa de vida. Não importa se você malha. São os longos períodos de inatividade que cobram do corpo a sua parte. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (EUA), depois dos 25 anos de idade, cada hora que se passa na frente da TV, sentadão no sofá, pode ceifar 22 min da sua expectativa de vida. Com a musculatura sem ser usada apropriadamente e açúcar e gordura sem serem processados adequadamente, crescem as chances de doenças e de morte precoce.

23. Coma chocolate 
Estudo holandês revelou que homens que comeram 4 g de chocolate por dia, algo que certamente não vai atrapalhar nenhuma dieta, tiveram metade das chances de morrer de doenças cardíacas do que aqueles que não ingeriram a delícia. Então, não precisa ficar com peso na consciência.

24. Tome café! 
Um cafezinho puro de manhã pode fazer mais por você do que deixá-lo ligado, apontou estudo da Universidade Harvard (EUA) feito com mais de 400 000 pessoas. Pesquisadores descobriram haver uma forte associação entre o consumo da bebida e menores riscos de se morrer de diabetes, doenças do coração e respiratórias. Beber duas ou mais xícaras por dia reduziu em 10% as mortes por qualquer causa em homens e 15% em mulheres.

25. Faça agachamentos 
O agachamento, acredite, é um dos exercícios de fortalecimento muscular mais eficientes que há. É importantíssimo investir no fortalecimento da pernas, pois, com o envelhecimento, a tendência é que não se consiga, por exemplo, levantar da cadeira. Exercício funcional, o agachamento garante que você ainda será suficientemente ágil para fazer isso sozinho.

sábado, 8 de março de 2014

10 hábitos comuns que fazem muito mal a você

Algumas coisas são tão comuns em nosso dia a dia que nunca paramos para pensar se elas realmente deveriam estar ali. Aposto que pelo menos 9 dos 10 hábitos da lista se encaixam nesse quadro. Veja:

10. Acordar com despertador
Tudo bem. Esse todo mundo sempre desconfiou. Afinal, uma coisa que faz você perder o final de um sonho épico não pode fazer bem a ninguém mesmo. Mas o fato é que existem evidências científicas de que tanto colocar o despertador para acordar durante a semana quanto compensar o sono perdido durante o fim de semana podem ser hábitos terríveis para você. Essa discrepância entre a quantidade de sono faz com que o metabolismo trabalhe mais devagar do que deveria e, consequentemente, aumenta o risco de obesidade.
E não para por aí!
Um estudo feito no Japão mostrou que o simples fato de acordar abruptamente, no susto, com o barulho do despertador, faz mal para o coração. A equipe que trabalhou nesse estudo reportou que esse susto matinal aumenta a pressão sanguínea e coloca o seu corpo em situação de alerta, o que não faz bem.
Mas e se eu preciso acordar cedo e não consigo ir dormir mais cedo?
Acontece com todo mundo. Seja por ansiedade, falta de sono, ou muitas coisas para fazer, às vezes apenas não é possível fazer com que o corpo pratique oito horas de sono por noite. Nesse caso, os pesquisadores japoneses aconselham: a melhor forma de acordar é usando métodos que façam você despertar gradualmente.

9. Cortar a grama
Quem diria que cortar a grama, uma atividade ao ar puro e livre, poderia dar as caras por aqui. Mas o problema não está exatamente em cortar a grama. Está no cortador de grama. Se você tem um lindo gramado em casa e corta sua grama regularmente com uma tesoura de jardim, bom… Isso provavelmente não fará muito bem a você por conta das bolhas que vão ficar em suas mãos. E se o dia estiver muito ensolarado, não fará bem também porque você provavelmente vai ficar horas e horas embaixo do sol. E se você cortar a grama com um cortador de grama, aí sim ficará em mais lençóis.
Isso porque os cortadores de grama são grandes poluidores de ar. Quão grandes? Mais que um carro.
Um estudo feito na Suécia mostrou que um carro teria que percorrer uma distância de aproximadamente 160 km para produzir a poluição que um cortador de grama produz em 1 hora. E como eles não contém catalisadores de ar, você fica ali inalando toda aquela poluição pelo tempo que estiver usando o equipamento.

8. Usar chinelos
Bonitinhos para os olhos, mas ordinários para os pés. Pesquisadores descobriram que o uso intensivo de chinelos muda a nossa maneira de andar e isso pode levar a severos problemas nas solas dos pés, tornozelos e calcanhares.

7. Ficar a maior parte do tempo sentado
Um estudo recente descobriu que homens que ficam mais de 23 horas por semana sentados têm muito mais chance de desenvolver algum tipo de doença cardíaca. Outras pesquisas também mostraram que não é só o fato de ficar sentado que aumenta esse risco, mas sim todo tipo de comportamento sedentário. É fundamental ter isso em mente: todas as partes do corpo precisam ser usadas constantemente para manterem uma boa forma. Quanto mais você se manter inativo, pior para o seu coração.
Se você obrigatoriamente trabalha sentado o dia todo, a dica é levantar, sacudir a poeira e fazer alguns alongamentos de tempos em tempos. Esticar as pernas e os braços é sempre bom.

6. Tomar muitos banhos
Sim, tomar banho é importante. Mas tomar MUITOS banhos pode não ser uma boa ideia. Pesquisas recentes mostraram que se lavar constantemente com água e sabão elimina as bactérias ruins, claro, mas também leva embora uma série de bactérias boas e óleos naturais que o corpo precisa. Inclusive, a desidratação causada por banhos constantes pode levar a doenças de pelo como eczema.

5. Usar mochila nas costas
Esse é um hábito típico de crianças em idade escolar, que precisam carregar livros e outros materiais que acabam pesando, e muito. E o problema que sai daí são dores nas costas, quando não problemas crônicos mais sérios. Anualmente, milhares de lesões são relatadas e a solução mais simples seria apenas não carregar tanto peso. Mas, como em muitos casos essa opção é impossível, a dica para amenizar dores é usar a mochila na posição correta. Seja em você, ou em crianças da família, fique atento: a posição ideal da mochila é a dois centímetros acima da cintura e todas as tiras devem ser devidamente apertadas.

4. Segurar espirro
Segundo o professor de otorrinolaringologia da Universidade Saint Louis, nos Estados Unidos, segurar o espirro não faz nada bem a saúde. De acordo com o Dr. Drauzio Varella, o ar expelido pelo espirro por chiar a até 160 km/h, e segurar esse impulso pode:
Machucar o diafragma;
Romper um vaso de sangue na córnea, machucando seus olhos;
Romper seu tímpano, perdendo a audição ou, em casos menos graves, ficar com tontura;
Enfraquecer um vaso sanguíneo do cérebro, fazendo com que ele se rompa posteriormente, quando a pressão sanguínea sofrer alguma elevação.
Viu só? Da próxima vez que você tiver vontade de espirrar, já sabe: o melhor a fazer é deixar acontecer naturalmente.

3. Deixar velas acesas
Durante muito tempo, as velas eram populares porque eram praticamente a única maneira de iluminar as coisas quando o sol não estava por perto. No entanto, desde a invenção da lâmpada, elas continuaram fazendo sucesso por conta de seus aromas agradáveis e efeito romântico. Infelizmente, elas não são só maravilhas. Velas podem facilmente causar um incêndio em casa e são responsáveis ​​por centenas de milhões em danos materiais a cada ano. E como se isso não bastasse, uma pesquisa recente descobriu que muitas velas à base de parafina estão realmente emitindo gases tóxicos, como benzeno.
Claro que uma vela perfumada de vez em quando não vai matar ninguém, mas os pesquisadores sugerem uso de ventilação adequada quando acendê-las.

2. Comer arroz
O arroz é um dos alimentos mais consumidos no mundo. No Brasil então, nem se fala. Por isso a ideia de que uma das bases da nossa alimentação faz mal para a gente pode soar um tanto absurda. Mas a verdade é que não é o arroz em si que nos faz mal, e sim os pesticidas e fertilizantes que são usados durante seu cultivo.
Alguns anos atrás, a Consumer Reports fez um estudo para verificar se havia arsênico nesse grão e descobriram que os produtos de arroz continham altos níveis de arsênico inorgânico, que é a variedade mais tóxica, assim como o arsênico orgânico. E para você que preza por uma alimentação mais saudável, os resultados são ainda mais preocupantes. Acontece que o arroz integral armazena mais arsênico do que o arroz branco.
Para piorar a situação, um estudo feito pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Rio Grande do Sul, detectou o uso de agrotóxicos não autorizados em lavouras de arroz no estado.
Para ficar longe desse mal, os pesquisadores que realizaram o estudo sugerem ​​limitar a ingestão de arroz para apenas cerca de uma xícara de arroz cozido por semana.

1. Ficar em gravidade zero
Isso pode não fazer parte do nosso dia a dia, mas fica a dica para se um dia você for convocado para uma missão espacial ou queira comprar um passeio pelo espaço, já que voos espaciais são uma tendência para o futuro. Além dos riscos óbvios, é importante saber que ficar em gravidade zero pode trazer algumas complicações para saúde que a ciência está apenas começando a entender.
Alguns astronautas voltam para casa com queixas de serem incapazes de se concentrar corretamente, e para alguns deles o problema nunca vai embora. Os médicos acreditam que a gravidade zero faz com que o sangue flua de forma inadequada, o que eleva a pressão na cabeça e pode acabar danificando permanentemente a visão.
E isso é só o começo dos potenciais problemas. Por isso, a melhor opção nesse caso é manter os pés no chão. [List VerseDrauzio VarellaG1]

sábado, 10 de outubro de 2009

Proteja o seu Coração

Além dos vilões já conhecidos, as complicações cardiovasculares podem estar relacionadas com outros inimigos ocultos, dos quais pouco se fala. Conheça 9 fatores de risco para o ataque cardíaco e aprenda como é possível se prevenir

Estresse, poluição, instabilidades emocionais e até problemas de pele podem estar relacionados às doenças cardiovasculares, consideradas hoje a maior causa de mortalidade no país, juntamente com outras patologias do aparelho circulatório. "Perdemos aproximadamente 300 mil vidas em razão de complicações desta natureza, o que representa 38% a 40% dos óbitos na população brasileira. A segunda grande causa de mortalidade - que reúne todos os tipos de câncer - representa praticamente a metade, atingindo 20% a 24% da população", alerta o cardiologista Antonio Mendes Neto, presidente da regional de Santos da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).
Os eventos popularmente conhecidos como ataques cardíacos nada mais são do que uma interrupção, temporária ou não, no funcionamento do coração. "São causados principalmente por isquemias - quando há uma interrupção súbita do fluxo sanguíneo - ou arritmias - descompassos nos batimentos cardíacos, que não necessariamente precisam estar acelerados", esclarece Mendes Neto.

ATENÇÃO AOS RISCOS
Em razão de sua magnitude, os problemas cardiovasculares têm despertado a atenção dos especialistas e os estudos na área não param de trazer novas evidências a respeito de suas causas. E, nesse ponto, as conclusões dos levantamentos internacionais e nacionais apontam para um consenso em relação aos principais fatores de risco. Tanto a avaliação Interheart (2004), aplicada a mais de 30 mil pessoas em 35 países dos cinco continentes - incluindo o Brasil -, quanto o estudo Afirmar (2003), realizado em 104 hospitais de 51 cidades do país, advertem para o perigo.representado pela associação de maus hábitos à mesa e sedentarismo, além de alertarem para o risco representado pelo cigarro. Segundo os especialistas, mais de 90% dos ataques cardíacos seriam prevenidos se estes e outros descuidos fossem observados e contornados com mudanças de atitude. "Embora a predisposição genética seja um fator importante, temos muitos outros elementos que chamamos de modificáveis e que interferem de maneira decisiva nesse processo", afirma o cardiologista Miguel Antonio Moretti, do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Mas o que as pesquisas recentes têm mostrado é que, além desses fatores já conhecidos, outros perigos também ameaçam a saúde do coração. Ficar atento a todos esses vilões é uma maneira certeira de garantir a longevidade e a qualidade de vida. E mais: as orientações valem mesmo para aqueles que nunca apresentaram nenhum tipo de distúrbio. "O peso da carga genética deve ser considerado. Mas, de certa forma, a exposição contínua e prolongada a fatores de risco deixa qualquer pessoa vulnerável", completa Moretti. Conheça, a seguir, alguns dos principais inimigos da boa saúde do coração e saiba como preveni-los.

1 - Estresse
É um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de doenças coronárias. "Causa uma elevação da frequência cardíaca, provocada principalmente pela descarga de substâncias derivadas da adrenalina, as catecolaminas, no sangue. Com isso, há um aumento significativo do consumo de oxigênio pelo músculo do coração, o que pode levar a um espasmo da artéria - uma diminuição temporária no diâmetro do calibre do vaso sanguíneo -, interrompendo parcialmente o fluxo de sangue", explica Ricardo Pavanello, supervisor do setor de Cardiologia Clínica do Hospital do Coração (HCor). O alívio das tensões pode vir por meio da prática de atividades físicas e de lazer. Rever a rotina, buscando modificar ou neutralizar as fontes de desgaste mental excessivo, também é uma excelente pedida. Um exemplo prático de como mudar: se você vive constantemente aflito por chegar atrasado ao trabalho, em razão do trânsito, acostume-se a acordar mais cedo, para fazer o mesmo trajeto com tempo de sobra.

2 - Contraceptivos orais e terapias de reposição hormonal (TRH)
Mulheres que usam hormônios constantemente e por períodos prolongados estão mais propensas a desenvolver problemas cardiovasculares, especialmente em decorrência das tromboses venosas profundas. Entretanto, os medicamentos mais modernos, com baixíssimas dosagens hormonais, têm efeitos colaterais menores. "Diversos estudos mostram que essa parcela da população está mais suscetível à formação de coágulos nas veias, principalmente nas pernas. O problema é desencadeado pela diminuição no fluxo do sangue e pelo aumento de sua viscosidade. Mais ou menos seis milhões de tromboses desse tipo são detectadas por ano, a maioria delas sem sintomas", adverte Pavanello. O cigarro, quando combinado a um contraceptivo oral, é capaz de potencializar esses efeitos. "O uso de contraceptivo oral pode aumentar de duas a quatro vezes a incidência de trombose venosa profunda", completa Marcos Knobel, coordenador da Unidade Coronária do Hospital Albert Einstein. Pacientes que fazem uso de anticoncepcionais e das terapias de reposição - em razão de uma menopausa extremamente sintomática - devem continuar o tratamento. Porém, como prevenção, é importante que façam um controle rigoroso das funções cardiovasculares, por meio de exames periódicos.

3 - Uso de cortisona
O medicamento anti-inflamatório chega a oferecer um efeito protetor à saúde do coração, pois sabe-se que a desestabilização das placas de gordura nos vasos também está intimamente relacionada a fenômenos inflamatórios. Por outro lado, o uso frequente de remédios à base desse ativo deixa a pessoa exposta a efeitos colaterais muito mais importantes, capazes de neutralizar completamente os benefícios. "Sabemos que a cortisona ajuda a aumentar os níveis de pressão arterial e de açúcar circulante no sangue, dois fatores diretamente relacionados aos riscos de problemas coronários. Por essa razão, não se recomenda o uso desse tipo de remédio para pacientes com complicações cardiovasculares", indica Ricardo Pavanello. Pacientes que não apresentam disfunções coronárias, venção, mas que fazem uso constante da cortisona, devem se submeter a exames regulares, para avaliação do perfil cardiológico.
Quanto mais baixa a taxa de HDL no sangue, maior é o risco para a saúde do seu coração

4 - HDL baixo
Conhecido como o bom colesterol, o HDL penetra pouco nas artérias coronárias e ajuda a limpar a gordura que se concentra na superfície dos vasos, diminuindo o risco de ataques do coração. "Quanto mais alto o HDL, melhor. Quanto mais baixo, maior o risco de sofrer com problemas cardiovasculares", garante Pavanello. De qualquer forma, a análise desse índice precisa ser combinada ao estudo das taxas de colesterol total, para que se chegue a um diagnóstico preciso. "O peso da taxa de HDL depende da observação abrangente do paciente dentro de um contexto. Então, é fundamental submeter-se a um check-up pelo menos a cada dois anos", complementa o especialista.

5 - Infecções e inflamações
Pessoas que já têm algum nível de aterosclerose - processo de formação de placas de gordura nas artérias que pode ocasionar interrupção do fluxo sanguíneo - estarão mais sujeitas a ataques cardíacos quando apresentarem qualquer tipo de processo inflamatório ou infeccioso grave. "Um evento infeccioso, seja por contaminação bacteriana ou viral, ou inflamatório crônico, como a artrite reumatoide, é capaz de multiplicar por três vezes o risco cardiovascular. Essas doenças acabam contribuindo para acelerar o quadro inflamatório já diagnosticado", diz o cardiologista Antonio Mendes Neto. Infecções e inflamações agudas podem levar a uma diminuição do diâmetro das artérias, dificultando a passagem do sangue. "O processo está intimamente ligado à queda na liberação de óxido nítrico, que é uma substância vasodilatadora", completa o cardiologista Ricardo Pavanello. Segundo Mendes Neto, mesmo uma periodontite - inflamação da gengiva - em grau adiantado pode ser a gota d'água para ataques do coração em indivíduos predispostos. As evidências apenas reforçam a necessidade de, ao se notar qualquer processo infeccioso ou inflamatório, buscar tratamento o mais rápido possível.

6 - Sono irregular
Já está mais do que provado que as pessoas que apresentam apneia do sono estão mais propensas a desenvolver problemas de hipertensão, bem como complicações cardiovasculares. Mas até aqueles que, sem ter a doença, acabam dormindo menos do que precisam - especialmente em razão das exigências da vida moderna - poderão sentir na pele os mesmos efeitos desagradáveis. "Se o indivíduo não entra na fase REM do sono, que é um descanso profundo e que efetivamente recarrega as baterias, a saúde do coração fica comprometida. Sabemos que o órgão necessita desse repouso à noite para voltar a funcionar de forma equilibrada ao longo do dia", alerta o cardiologista Antonio Mendes Neto. Por isso, mesmo se não for possível descansar por mais tempo à noite, invista na qualidade das horas que passa na cama. Para tanto, basta adotar bons hábitos: evite refeições pesadas antes de se deitar, bem como bebidas e medicamentos que contenham cafeína. E tente programar seus exercícios para terminarem até quatro horas antes do momento de ir dormir.

7 - Problemas renais
Uma das principais consequências da insuficiência renal é a elevação da pressão sanguínea. A hipertensão atinge diretamente o coração e aumenta a prevalência de infartos em 25%. "Com as complicações renais, diminui-se a produção de uma substância chamada eritropoetina, que é matéria-prima para a formação das células vermelhas, as hemácias. Com o tempo, o quadro pode evoluir para a anemia, levando a uma piora no rendimento cardiovascular", explica Pavanello. "Algumas drogas utilizadas antes e depois do transplante de rim podem agravar a aterosclerose", lembra Marcos Knobel. Os cuidados com a saúde do coração, portanto, implicam em um acompanhamento frequente das funções renais.

8 - Poluição
Além do mal-estar provocado pelo contato com substâncias poluentes, os efeitos do monóxido de carbono na circulação são diretos. "O ar poluído faz com que, ao longo do tempo, o sangue fique mais espesso e os vasos se estreitem. Essa combinação prejudica a dinâmica circulatória, trazendo efeitos diretos para o coração", explica Miguel Antonio Moretti. Até mesmo a poluição sonora e a visual trazem prejuízos cardiovasculares, por conta do estresse que provocam. Na falta de oportunidade de sair das grandes metrópoles, o jeito é tentar minimizar os efeitos da poluição. Aposte em uma rotina de exercícios regular, tenha uma boa alimentação e controle indicadores como pressão arterial, açúcar no sangue e colesterol.

9 - Abrir mão do tratamento com AAS
O ácido acetilsalicílico (AAS) é normalmente indicado para pessoas que apresentam um quadro de aterosclerose estabelecido, que sofreram complicações ou cirurgias cardiovasculares anteriores. E realmente funciona. "O medicamento, em doses adequadas, prescritas pelo médico, previne em 37% a ocorrência de um novo infarto e em 29% a ocorrência de derrame. Para entender sua ação, basta pensarmos no mecanismo da trombose que responde por boa parte dos ataques do coração. O evento é caracterizado pela formação de plaquetas - células do sangue que começam a se unir -, formando uma espécie de tampão que atrapalha a circulação em determinado local. O AAS tem justamente a função de diminuir a capacidade de aderência dessas plaquetas. Assim, não há entupimento dos vasos", explica Moretti. Prescindir do tratamento é, portanto, renunciar à proteção que ele proporciona. Mas atenção: "Nos pacientes que não possuem nenhuma doença estabelecida, os benefícios são inferiores a 15%. Os efeitos colaterais não compensam o uso continuado, como medida de prevenção", lembra o cardiologista.

Mudança de hábitos

Aposte em atitudes que vão fazer muito bem ao coração:
-Invista em check-ups: qualquer pessoa acima de 18 anos precisa fazer o acompanhamento das suas taxas de colesterol, dos níveis de pressão arterial e das funções cardiovasculares pelo menos a cada dois anos. Esses exames ajudam a identificar precocemente os riscos para a saúde, possibilitando um tratamento mais eficiente e minimizando riscos de complicações.

-Acerte na dieta: você já ouviu falar em gorduras boas e ruins, certo? Neste último grupo estão as saturadas, presentes nas carnes vermelhas, no leite e em certos óleos vegetais, como o de palma, coco e dendê. A gordura trans, que compõe boa parte dos produtos industrializados, é outra que deve ser evitada. No time das boas gorduras estão as monoinsaturadas - nozes, abacate e azeite extravirgem - e as poli-insaturadas, que podem ser encontradas nos óleos vegetais de milho e girassol e no salmão.

-Pratique exercícios regularmente: durante a atividade física, o corpo precisa de mais oxigênio e, para que o sangue circule depressa, há uma dilatação natural dos vasos. Assim, o coração é capaz de ganhar novas fibras e artérias para irrigá-lo quando estimulado a trabalhar mais. Uma simples caminhada de meia hora por dia ajuda a diminuir a gordura abdominal, acabando com os triglicérides acumulados e permitindo que o HDL suba.

-Mantenha o colesterol e a pressão sob controle: como sabemos, o colesterol em excesso se deposita na parede das artérias formando placas de gordura e causando obstruções ao fluxo sanguíneo. A pressão alta agrava ainda mais esse problema, já que o sangue atingirá a parede dos vasos de maneira mais violenta, levando-as a um desgaste progressivo.

-Deixe de fumar: quem inala as substâncias tóxicas do cigarro fica suscetível à formação de coágulos, tem as paredes dos vasos mais frágeis e expostas aos riscos de uma inflamação. As substâncias presentes no cigarro também levam as glândulas suprarrenais a liberar mais hormônios que provocam a contração dos vasos sanguíneos.

Fonte: Revista Viva Saúde